sábado, 11 de maio de 2013

O Trilho da Morte


Ontem, assisti uma reportagem muito interessante. Uma mulher avistou dois garotos amarrando um cachorro na linha do trem. Desesperada, pulou um muro que dá acesso aos trilhos e evitou o pior. Os meninos, rindo, debocharam: “Se a senhora gosta tanto do cachorro, por que não leva ele pra sua casa?” Ainda concluíram: “Nosso pai mandou que a gente o matasse!”
A mulher, com muita pena do animal, seguiu as orientações daqueles garotos. Ela pegou o cachorro numa situação de maus tratos tremenda e o levou para casa. Hoje, o cachorro é muito grato a sua nova dona. Ele não sabe o que fazer para agradecer. Porém, quando sua dona pega a coleira e fala que vai levá-lo para o trilho, o cachorro se esconde.
Na sua cabecinha irracional, guardou um trauma em ouvir a palavra trilho. Ele sabe o que significa bem essas palavras: “Trilho do trem”! 
Cristo, não só nos salvou do trilho, mas também sentiu a dor do trem dilacerando Seu corpo.  Pagou o que o pecado nos reservava: A morte! Porém, na verdade, nenhum de nós foi amarrado, mas, sim, nos amarramos nos trilhos. Simplesmente por conta própria!
Com se fosse uma hipnose, estamos ligados às coisas desse mundo. Os meninos, sentados à beira da linha do trem das suas agonias, caçoam de sua fé. Aos poucos, você mesmo pega uma corda e se amarra completamente.
Nessa hora, você está pecando. As consequências são diversas. O trem lhe atropelando pode ser a pornografia na internet, que seu cônjuge pode descobrir mais cedo ou mais tarde. O trem pode ser a apreciação intensa das coisas materiais, conquistadas a qualquer custo, valendo até a vida do seu próximo. O trem pode ser a sua vida espiritual que você deixou para trás. 
Diferente do cãozinho que foi amarrado e tem consciência do que lhe aconteceria, sempre buscamos resultados diferentes na vida insistindo no mesmo erro (pecado). É como sentar no meio do trilho do trem, na hora de pico de uma grande cidade e uma avalanche de cacetadas atropelantes passarem por sua vida.
Por um lado, os dois garotos rindo e a mulher pronta pra lhe salvarimpedida de fazer algo por respeitar a sua vontade. Cristo lhe salvou do pecado, mas as conseqüências ficam marcadas em nossa carne. Se eu matar alguém, Cristo me perdoará, mas não ficarei livre da minha pena de culpa.
As pessoas ao saírem dos trilhos culpam a Deus. Talvez o golpe desnorteante tenha afetado sua memória e, agora, depois de serem arrasadas, clamam por um socorro que muitas vezes não tem volta. “SENHOR, POR QUE O SENHOR NÃO ME AJUDOU? Oro todas as manhãs e sempre acontecem essas coisas comigo!” Após exclamar isso, a indignação por um Deus incapaz toma conta do seu corpo. Convencidamente, você se deita no trilho e espera muitas vezes o fim...
Essa mensagem é justamente pra você, que abandonou a fé por tão pouco. Amigos! Saiam dos trilhos! Parem de se mutilarem por coisas sem sentido! Parem de buscar pretexto para abandonar a fé! Se até um cachorro sabe o que lhe pode fazer mal, por que um ser racional permanecer no “trilho da destruição”?
Nessas horas, sua cabeça fica tão fraca que você confunde as coisas: Deixa Cristo – que é o Caminho – e pega o “trilho” (o desvio), por um pequeno empurrãozinho de Satanás. É ele [inimigo] que luta contra você. Ele luta diariamente para você se perder. Enquanto Jesus diz “Eu sou o CAMINHO”; Satanás é o trilho da morte. Se o caminho do Cristão é estreito, Satanás oferece o trilho bem largo; mas, na hora que vem o trem, acabou a vida! 
Amigo, se por acaso você se sente amarrado nos trilhos, sem esperança, DEUS pode salvá-lo! É Ele que já lhe salvou e retornará aos trilhos para livrá-lo do pecado, quantas vezes você precisar! Portanto, não tarde sua decisão; pois o trem vem vindo para botar fim a uma vida inteira!
Adventista de berço e amante da música sacra, é pianista de sua Igreja, localizada no barro de Pinheiros - SP
Roberto Passos
Designer Gráfico

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Quando se aponta um dedo, três o denunciam



Após declarar que a maioria dos cantores gospel são endemoninhados, o bispo Edir Macedo voltou a fazer uma declaração polêmica no mesmo teor. O alvo, dessa vez, foram os pastores. Durante um culto da Igreja Universal do Reino de Deus no dia 24 de fevereiro, Edir Macedo afirmou categoricamente que muitos pastores evangélicos precisam ser libertos. No entanto, o líder da IURD não especificou nomes ou denominações. “Eu não tenho a mínima dúvida em dizer que a maioria dos pastores neste mundo inteiro são endemoninhados... Eu não tenho o mínimo medo. Eu tenho certeza do que estou falando. Pelo que eu conheço, pelo que eu já passei, pelo que eu já vi, a maioria deles não é liberta”, afirmou.

O sermão era baseado no Apocalipse, e Macedo pontuou que a libertação espiritual é uma necessidade para todos, e que as pessoas que chegam à IURD oriundas de outras religiões, como espíritas e católicos, adquirem hábitos ao longo da vida que as atrapalham em sua caminhada dentro da Universal.

Confira aqui o trecho da declaração de Edir Macedo sobre pastores endemoninhados.

Em outro sermão, Macedo polemiza ao dizer que a IURD não tem “o rabo preso com ninguém”, referindo-se a ajudas de esferas de governo. O líder da Universal ainda diz aos fiéis que “o maior interessado em que eles prosperem” é a Universal, pois é com as contribuições deles que os empreendimentos da denominação são tocados [como a manutenção de um canal de TV secular “recheado” de conteúdo impróprio e a construção de uma réplica do Templo de Salomão, que custará aos cofres da Universal – e ao bolso dos fieis – a “bagatela” de mais de 200 milhões de reais].

Macedo chega a dizer que ele e os demais bispos e pastores da IURD trabalham com a palavra de Deus, e se os fiéis ofertam, “Deus tem que devolver”. Assista aqui.


Nota: Em outro vídeo, Macedo diz que prefere que Deus o mate se não abençoar financeiramente seus fieis. Será que ele é ateu?

Revista Adventista reflete sobre os 150 anos da IASD


O dia 18 de maio foi escolhido pela sede mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) como a data de celebração, nas congregações locais, dos 150 anos de organização da denominação. Por isso, aRevista Adventista deste mês dedica sua matéria de capa para refletir sobre as descobertas e lições do pequeno grupo visionário que deu origem a um dos maiores empreendimentos missionários da história. O artigo resgata o contexto histórico da formação da Igreja Adventista, mostrando como os adventistas consolidaram sua teologia, ampliaram seu conceito de missão e formaram sua estrutura administrativa. Essa reflexão se mostra cada vez mais necessária para uma denominação com 17 milhões de fiéis espalhados por 209 países. Outros dois artigos da edição servem como desdobramento da matéria principal. Ambos tratam das metáforas usadas pela Bíblia para descrever o papel missionário e social da igreja, especialmente no ambiente urbano. Na entrevista desta edição, sabatinamos o Dr. Reinaldo Siqueira. Com pós-doutorado em cultura judaica pela USP, ele falou sobre a base bíblica e o propósito da guarda do sábado.

Na seção de reportagens, os destaques ficam por conta da cobertura geral da programação de Semana Santa e a mobilização nacional em torno do projeto Impacto Esperança; a celebração dos 60 anos de serviço e tratamento humanizado do Hospital Adventista de Belém; além das ações de evangelismo urbano realizadas no Brasil e Estados Unidos.

Revista Adventista é o órgão geral dos adventistas no Brasil há mais de cem anos e pode ser adquirida em uma das 12 livrarias da Casa Publicadora Brasileira, nas sedes administrativas da Igreja Adventista, pelo telefone 0800-9790606 ou pelo site www.cpb.com.br. E você pode seguir a revista pelo perfil www.twitter.com/rev_adventista e acessar gratuitamente seu acervo histórico no endereço www.revistaadventista.com.br. – Wendel Lima