sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Mel Gibson vai dirigir filme sobre herói adventista


Médico adventista Desmond Doss
Mel Gibson vai dirigir seu primeiro filme em oito anos, o drama da Segunda Guerra Mundial “Hacksaw Ridge”, de acordo com o The Hollywood Reporter. Andrew Garfield (“Homem-Aranha”) parece definido para estrelar o filme baseado na história verídica de um objetor de consciência que foi condenado ao ostracismo por sua recusa em carregar uma arma, mas ganhou uma medalha de honra do Congresso norte-americano por suas ações heroicas no campo de batalha. “Hacksaw Ridge”, que Gibson espera filmar no próximo ano, é baseado na história de vida de Desmond T. Doss, um soldado do exército norte-americano que em 1942 trabalhou como médico no campo do Pacífico. Ele foi condecorado por salvar a vida de 75 homens durante a batalha de Okinawa, depois de enfrentar o fogo inimigo durante a evacuação de soldados feridos perto da linha de frente.

O adventista do sétimo dia foi o primeiro objetor de consciência a receber a medalha de honra, e também foram entregues duas estrelas de bronze e três corações roxos por seu heroísmo. Doss foi ferido por uma granada e baleado por um franco-atirador, enquanto trabalhava no campo de batalha.

O projeto parece se ajustar perfeitamente à mentalidade religiosa de Gibson. O diretor foi premiado com o Oscar 2004 pelo filme “A Paixão de Cristo”, enorme sucesso de bilheteria, tendo arrecadado mais de 600 milhões de dólares em todo o mundo. [...]

domingo, 16 de novembro de 2014

Ellen White dá um “tapa na cara” dos que gostam de criticar a liderança da igreja

Um dissidente chamado Marcelo (veja no blog www.emdefesadoespiritosanto.blogspot.com) está adotando a mesma postura de Pereira ao disseminar suas ideias heréticas no blog: postar vários comentários (repetitivos) em diversas páginas do site para que os leitores sofram uma verdadeira “enxurrada” de ideias antitrinitarianas. Como se isso não bastasse, ele me escreveu em um de seus posts:
“Abra os olhos, senão você vai se perder junto com a liderança corrupta! Veja a arrogância deles que a Sra. White viu na citação anterior… Estes profissionais da obra “por tantos anos” estão lutando contra Deus. Traidores atrevidos, como Paulo diz a Timóteo”
Agora, veja o puxão de orelhas que Ellen White dá nesse fanático:
“Quando homens se levantam, pretendendo ter uma mensagem de Deus, mas em vez de combaterem contra os principados e potestades, e os príncipes das trevas deste mundo, eles formam um falso esquadrão, virando as armas de guerra contra a igreja militante, tende medo deles. Não possuem as credenciais divinas. Deus não lhes deu tal responsabilidade no trabalho. O Senhor não confere a nenhum homem uma mensagem que desanimará e desalentará a igreja (Testemunhos Para Ministros, p. 22, 23.)
Esse trecho de Ellen White mostra claramente que a atitude de Marcelo e outros dissidentes é motivada pelo príncipe das trevas, que se aproveitou dos sentimentos de amargura deles para lançá-los no precipício da crítica e desconfiança para com a liderança da igreja. Ao invés de eles combaterem “os principados e potestades”, combatem “a liderança”. Como diz o ditado: eles agem bem “como o diabo gosta”…
Um costume prejudicial que faz parte da vida dos dissidentes é o “enxergar o cisco no olho dos líderes ao invés de tirar a “trave” que está nos olhos deles. Eles não param para pensar que a Igreja Adventista não crê numa espécie de “infalibilidade papal” que apresenta um líder como sendo “isento de erros”. Por isso, é infantil – e anticristã – a atitude deles de denegrir toda a obra de Deus por causa das falhas pessoais de seres humanos como você e eu.
Esses críticos também demonstram imaturidade espiritual em achar que todos os pastores teem de ser “perfeitos”. Criam padrões sobre humanos para os ministros, como se eles não fossem pecadores como qualquer outra pessoa e carentes da graça diária de Jesus.
Se os dissidentes fossem guiados por Deus, ao invés de criticar a liderança, orariam pelos líderes e se colocariam à disposição deles para aconselhar (mansamente) e apresentar soluções. Teriam a disposição de unir-se num espírito de amor cristão para que a obra cresça e Jesus volte logo. Ellen White adverte:
“Em vez da unidade que devia existir entre os crentes, há desunião; pois a Satanás é permitido entrar e pelos seus enganos e ilusões leva ele, os que de Cristo não estão aprendendo a mansidão e humildade de coração, a seguir um rumo diferente da igreja, e, se possível, a quebrar-lhes a união.” (A Igreja Remanescente, p. 44).
O que Ellen White diz sobre os dissidentes que se alimentam com as críticas? Eles deveriam separar um tempo e ler o capítulo 70 do Mente, Caráter e Personalidade, vol. 2, p.635-640, para que sejam motivados a se arrependerem e a mudarem de atitude antes que seja tarde demais. Intitulado “Crítica”, esse capítulo apresenta sérias advertências, das quais destaco algumas:
“Demorando-se continuamente nos erros e defeitos dos outros, muitos se tornam dispépticos religiosos(p. 635).
“Os que criticam e condenam uns aos outros estão transgredindo os mandamentos de Deus, e são-Lhe uma ofensa (p. 637).
Percebeu? Os críticos dissidentes são uma ofensa para Deus! Como poderem esperar a salvação se continuarem com esse espírito satânico?
Ela continua:
“Irmãos e irmãs, afastemos o entulho da crítica e suspeita e murmuração, e não desgastei os nervos externamente(p. 638).
A profetisa chama as críticas, suspeitas e murmurações de entulho e afirma que esse tipo de comportamento desgasta os nervos. Não é por acaso que muitos dissidentes rancorosos têm sérios problemas consigo mesmos e uma atitude belicosa para com aqueles que pensam diferente deles. Como “a boca deles transborda o entulho que está enchendo o coração deles” (Lc 6:45, adaptado) é de se esperar que aquilo que dizem ou escrevem contra a Igreja e suas doutrina seja digno de ser depositado no lixo. Recomendo que faça isso, leitor.
Ellen White dá um grande “tapa na cara” daqueles que acham estarem “reformando a igreja” através da rebelião contra a liderança. Ela mostra que a maneira de Deus tornar a Igreja ainda melhor não é o tipo de trabalho deles, mas, uma obra bem contrária à que eles fazem! Veja:
“Se todos os cristãos professos usassem suas faculdades investigadoras para ver quais os males que neles mesmos carecem de correção, em vez de falar dos erros alheios, existiria na igreja hoje uma condição mais saudável” (p. 638).
Podem restar dúvidas depois de um parágrafo como esse, querido leitor? Ellen White afirma que a Igreja será mais saudável não através de ataques à liderança, e sim por meio de uma análise pessoal, na qual o indivíduo reconhece seus pontos fracos e, ao lado de Deus, os corrige!
Definitivamente, a “obra” dos dissidentes não é orientada por Deus e não possui a aprovação dos escritos de Ellen White. Por mais bem intencionados que alguns deles possam ser, estão sendo usados pelo diabo para promover desunião e prejudicar a pregação das Três Mensagens Angélicas de Apocalipse 14:6-12.
Por falar nisso, nunca vi um dissidente antitrinitarino ou pós-lapsariano separar tempo para pregar aos de fora… Não param para pensar que estão transgredindo abertamente a ordem de Cristo em Mateus 28:18-20. Isso já é evidência suficiente de que eles não pregam o evangelho, mas, que são usados pelo mal para desviar o foco daquilo que realmente importa.
Portanto, amigo leitor, tudo o que Marcelo e outros dissidentes escreveram contra a doutrina da Trindade e a liderança da Igreja não possui valor algum à luz dos escritos de Ellen White. Por isso, ao ler o que eles postaram neste blog (excluo muitas coisas por que este blog não é um promovedor de heresias), tenham em mente que o que eles dizem com o objetivo de “reformar” a Igreja do modo deles – e atacá-la – não vem do Espírito Santo (e nem poderia vir, pois, não acreditam nEle). As leituras tendenciosas e parciais que eles fazem dos escritos inspirados já depõe contra eles, evidenciando ignorância ou má fé.
Se você é um crítico, escolha fazer parte do trigo que será recolhido no celeiro de Cristo (Mt 13:24-30; 36-43). Não continue sendo o joio, que será queimado definitivamente depois do milênio (Ap 20).
Ao ler este artigo você pode ficar mais rebelde ainda ou pedir a Deus mudança em sua vida. A decisão é sua. Oro para que volte à sensatez e dediquei seu tempo em salvar pecadores ao invés de condenar aqueles que trabalham pela salvação dos outros.
Leandro Quadros 
ATENÇÃO!
ESSA MATÉRIA É PRA VOCÊ TAMBÉM QUE GOSTA DE DISSEMINAR DISCÓRDIA NA IGREJA LOCAL!

sábado, 15 de novembro de 2014

Sábado Num Mundo Esférico

Certa feita disse um cristão que “o Sábado não pode ser guardado num mundo esférico, pois quem viaja ao redor da Terra, ou perde ou ganha um dia.”
Outro foi mais além e garantiu:
“Quando são seis horas da manhã no Sábado aqui no Rio de Janeiro, no Japão são seis horas da tarde; isto significa que, quando os adventistas aqui se levantam para guardá-lo, já os seus irmãos japoneses o acabaram de guardar…”
Por este prisma ilusório, acha-se que se pode transgredir o mandamento do Senhor e tudo fica bem.

É impressionante como se modificam as coisas de Deus. Como se trata levianamente com o Criador. Disse, em síntese, este irmão: “O Sábado não pode ser guardado em um mundo esférico”. Alto lá! Cuidado, você está querendo ser maior que o Rei. Você quer suplantar Quem fez o mundo esférico!
O que se nota é que tudo que exija algum sacrifício em matéria de religião, o mais fácil é transigir, transgredir, modificar, contornar e aplicar-se às conveniências particulares. Isso, porém, não é correto e, sem dúvida, impede os milagres.
Muitos cristãos hoje estão tomando uma posição perigosa, vivendo suas idéias sem confrontá-las com o seguro “Assim diz o Senhor” das Escrituras. Estão, sem o saber, tentando tomar o lugar de Deus. Observe: Deus criou o Sábado para o homem (Mar. 2:27). Deus também criou a Terra. E, ao criá-la, fê-la sabendo que, sendo esférica, seria manhã aqui no Rio de Janeiro, quando fosse tarde no Japão, e no entanto determinou:
“LEMBRA-TE DO SÁBADO PARA O SANTIFICAR” (Êxo. 20:8-11).
Disse estas palavras para o japonês como para o brasileiro, sem distinção.

E agora pergunto: Qual o problema deste fuso horário? Por acaso o Sábado não chega lá no Japão como aqui no Brasil? Também a semana no Japão não é de sete dias e o dia de 24 horas? Como pode o homem dizer que o Sábado não pode ser guardado em razão do fuso horário? Precisamos ter mais reverência para com Deus; afinal, Ele é o Criador, e quem é o homem para questionar Sua ordem, não é? Não se deve arranjar desculpas para solapar um mandamento divino, porque quem o quiser, até para o adultério encontrará justificativa.
“Somente uma pessoa santa pode observar um dia santo. Somente alguém que é totalmente voltado para Deus pode guardar um dia santo.”
Certamente quando aquele irmão afirmou ser impossível guardar o Sábado, em virtude de perder ou ganhar um dia face ao fuso esférico, não pensou ele num simples – tão simples – fato.

Preste atenção, e veja se você concorda com isto.
 

Façamos de conta que dois irmãos gêmeos estão prontos para efetuar um cruzeiro marítimo. Respectivamente com seus navios irão: Um para leste e outro para oeste, e assim circundarão a Terra continuamente em direção oposta. Depois de muito tempo de viagem, um estará tão velho que poderá ser pai do outro! E o pai de ambos, ficando aqui no Rio de Janeiro, deverá ter rejuvenescido, em contraste com um dos filhos. Afora, evidente, o grande espanto dos parentes e amigos.
Esta é a conclusão lógica a que se chega. Mas isso é um pensamento pueril, utópico que jamais ocorrerá, “porque a questão não é de ganho ou perda de tempo, mas de cômputo. São as revoluções da terra que assinalam os dias, e não o número de vezes que se viaja ao redor dela!!!” – Subtilezas do Erro, pág. 155,

Essa perda ou ganho é apenas aparente, e nunca real!
 

Leia com carinho: “A qualquer país que cheguemos em nossas viagens, encontramos todas as pessoas ali: cientistas, leigos, judeus, cristãos e ateus de perfeito acordo quanto aos dias da semana… Perguntai-lhes, individual ou coletivamente, quando chega o sétimo dia da semana, e todos darão a mesma resposta. Não importa se alguém está no Pólo ou no Equador, nem se viaja por mar ou por terra, nem se dirige para o Oriente ou para o Ocidente; o dia é certo espaço de tempo absolutamente fixo em qualquer parte da superfície da Terra.”
– Objeções Refutadas , F.D. Nichol, pág. 31

Sim, irmão, o que a Bíblia ensina, e isso claramente, é que o dia de Sábado deve ser guardado de um pôr-do-Sol a outro pôr-do-Sol (Lev. 23:32). Não importa se aqui no Brasil ele comece hoje às dezoito horas e amanhã no Japão pela manhã. Nós temos que guardar o Sábado quando este chegar, mesmo que os nossos irmãos do outro lado do mundo já o tenham feito ou farão horas antes ou depois. Não importa. O essencial é que o Sábado sempre chega ao final de cada semana, e que você o deve guardar, pois é tempo separado por Deus para provar quem O obedece ou não. Disse Deus: “Lembra-te…” Você está esquecendo?
  • O mandamento do Sábado nada diz acerca de ocorrer a guarda do dia de repouso no mesmo espaço de tempo em todos os lugares da Terra. Simplesmente ordena guardar o ‘sétimo dia’. E este sétimo dia acaso não chega em todas as partes da Terra? Sim!”. (Ibidem). Elementar! Chegou o Sábado, observemo-lo!
  • O sétimo dia foi o único da semana que recebeu nome por parte do Criador. Deus o denominou de: O SÁBADO, e ele chega sempre ao findar a semana, no Rio de Janeiro, como em Hong Kong, na Indonésia, ou na Índia, “pois os ciclos semanais se mantiveram intactos tanto num lugar como noutro.” – (Ibidem).
  • Finalmente irmão, convido-o a presenciar algo extraordinariamente belo e fascinante, que fala profundamente ao coração. Sexta-feira que vem, procure saber, mesmo que por curiosidade, quando o Sol se põe. Pergunte nas emissoras de rádio, no serviço meteorológico ou leia em qualquer jornal. De posse desta informação, procure estar a esta hora próximo a alguma vegetação: árvores, plantas, etc… Você verá maravilhado um grande milagre que, até então, possivelmente, lhe passou despercebido.
  • Você ouvirá o cantar de milhares de animaizinhos, aves, grilos, gafanhotos e centenas de outros insetos fazendo trinar suas vozes, louvando a Deus, o Criador, ao surgir um novo dia, exatamente ao pôr-do-Sol, como assegura a Bíblia Sagrada.
  • Você ficará extasiado e comovido. Verá como são fiéis as criaturinhas de Deus, que sequer serão salvas. Você comprovará como são obedientes e pontuais, pois exatamente àquela hora por alguns minutos toda a criação irracional louva em uníssono ao Seu Criador, enquanto o homem, obra prima da criação, pouco menor que os anjos, cheio de glória e honra, inteligente, auto-suficiente, alvo do grande amor divino, e de eterno sacrifício, deixou de lado as Escrituras Sagradas para aceitar a tradição humana – espera um novo dia, à meia-noite.
  • Sim, irmão, estes animaizinhos, que nunca foram à escola, não sabem ler nem possuem relógio e, no entanto, exatamente à hora do pôr-do-Sol, se unem aos ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA, formando um coro magistral para louvar a Deus, o Criador, e receber o santo Sábado.
Meu irmão, o apóstolo Paulo, como que antevendo a disposição do homem em modificar a vontade divina, escreveu acertadamente:
Romanos 1: 20

“Porque as Suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o Seu eterno poder, como Sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que são criadas, para que eles fiquem inexcusáveis.”
A própria criação irracional de Deus testificará contra os desobedientes.

Desafio-lhe irmão, seja você de qualquer credo religioso, a que faça esta experiência no pôr-do-Sol da próxima sexta-feira, e se tal não acontecer, procure-me e cobre de mim o que quiser. Faça este teste para você comprovar de uma vez para sempre que, se os próprios animaizinhos irracionais não perdem a contagem do dia, como poderá o homem perder? Como recusar sua chegada aqui ou no Japão? Como?
“Quão simples pois, é o mandamento de Deus para se guardar o ‘sétimo dia’! As objeções contra a observância do Sábado provêm, não de viajar longe pela terra afora, mas sim, de se afastar para longe de Deus.” – Objeções Refutadas F.D. Nichol, pág. 31. “O Sábado pode ser considerado a bandeira de Deus. Ele a hasteou sobre a Terra como símbolo de Sua soberania, como sinal de Seu governo. Para Seu povo, o Sábado é a insígnia da cidadania em Seu reino.” – Lição nº 9 da Escola Sabatina, pág. 122 – Set/1984.
O Sábado era conhecido e observado pelos hebreus antes do Sinai. O Sábado foi instituído no Éden, como memorial. No Egito, perderam-no de vista, como também negligenciaram outros aspectos da Verdade e do culto a Deus. Daí que, o propósito divino, em suas vagueações pelo deserto, era também reeducá-los nas verdades negligenciadas e esquecidas.

EU GUARDO O SÁBADO PORQUE:
• Deus o criou, abençoou e santificou – (Gên. 2:2-3).
• Jesus nele descansou – (Luc. 4:16).
• As discípulas o guardaram – (Luc. 23:54-56).
• A mãe de Jesus o observou – (Luc. 23:56).
• É sinal entre Deus e Seus filhos – (Eze. 20:20).
• É o Dia do Senhor – (Êxo. 20:8-11; Mar. 2:28).

Texto: Lourenço Gonzales

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Fundador da igreja mórmon teve cerca de 40 esposas

Usou a religião para manter um harém
 
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias admitiu que seu fundador, Joseph Smith, casou-se com cerca de 40 mulheres, incluindo uma de 14 anos e outras que já eram esposas de seus seguidores, depois de insistir durante 200 anos que ele era monógamo. A igreja mórmon tem tentado esclarecer certos aspectos de sua história, incluindo a poligamia praticada por Smith e Brigham Young, que ajudou a fundar a cidade de Salt Lake City, no Estado norte-americano de Utah, a sede da igreja mórmon. “Joseph teve várias esposas adicionais e autorizou outros santos dos últimos dias a praticar o casamento plural”, afirmou um documento da igreja intitulado “Casamento Plural em Kirtland e Nauvoo”, enfatizando que “estimativas cuidadosas colocam o número entre 30 e 40”.

A igreja foi amplamente criticada pela maneira como tratava mulheres, negros “que não podiam ocupar altos cargos em sua hierarquia até 1978” e gays, banidos de seus templos se fossem sexualmente ativos.

As esposas de Smith eram, sobretudo, mulheres entre os 20 e os 40 anos, mas Helen Mar Kimball, filha de amigos próximos, foi separada para ele meses antes de completar 15 anos. “O casamento plural era difícil para todos os envolvidos. Para Emma, esposa de Joseph Smith, era uma provação abominável”, afirma o texto, parte de uma coleção publicada ao longo do ano passado.

A igreja, fundada em 1830, proibiu a poligamia em 1890, quando o governo dos Estados Unidos ameaçou destituir Utah da condição de Estado. [Bringham Young foi o primeiro governador do Estado do Utah.]


Nota: Em viagem recente aos EUA, tive a oportunidade de conhecer o Centro de Visitação da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, em Palmyra, no estado de Nova York. Segundo os mórmons, foi ali que Joseph Smith teria recebido do “anjo” Moroni as placas de ouro que teriam originado o Livro de Mórmon (placas que depois foram convenientemente levadas de volta pelo anjo). Aproveitei a oportunidade para confirmar algumas suspeitas. Perguntei ao guia (um senhor na casa dos 60 anos, de terno e gravata e falante do inglês e do alemão) se Moroni havia sido um anjo ou um ser humano. Ele me disse que Moroni foi um ser humano que, depois de morto, apareceu a Smith como espírito. Confirmação número 1: os mórmons são espíritas. Depois perguntei que livro é mais importante para eles, a Bíblia ou o Livro de Mórmon. Ele me disse que a Bíblia contém “contradições” e que o Livro de Mórmon veio para explicar e esclarecer esses “problemas”. Confirmação número 2: os mórmons colocam seu livro acima das Escrituras Sagradas. E ainda o chamam de “Um Outro Testemunho de Jesus Cristo”, sendo que em Gálatas 1:8 Paulo adverte: “Ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.



Quanto à poligamia dos primeiros líderes da denominação, o site oficial deles traz a seguinte explicação: “Em certas épocas e para Seus propósitos específicos, Deus, por meio de Seus profetas, ordenou a prática do casamento plural (às vezes chamado de poligamia), que significa um homem ter mais de uma esposa viva ao mesmo tempo. Obedecendo a um mandamento de Deus, os santos dos últimos dias seguiram essa prática por cerca de 50 anos, no século XIX.”

Isso é o que dá seguir um livro ou (1) inventado por alguém ou (2) dado por um “espírito”. A Bíblia é muito clara em informar que Deus criou o casamento monogâmico heterossexual (Adão e Eva), e que o primeiro polígamo da história foi Lameque, um dos filhos do ímpio Caim. Deus até tolerou a poligamia de alguns patriarcas e reis, mas nunca a aprovou nem ordenou que fosse praticada. Aliás, os que a praticaram, imitando as nações pagãs, sempre colheram sofrimentos.

Estátua do "anjo" Moroni, folheada a ouro
No livro mórmon Doutrina e Convênios (132), há esta declaração absurda: “62-63: E se dez virgens lhe forem dadas [a Joseph Smith] por essa lei, ele não estará cometendo adultério, porque elas lhe pertencem e lhe foram dadas; portanto ele está justificado. Mas se uma ou qualquer das dez virgens, depois de desposada, estiver com outro homem, terá cometido adultério e será destruída; porque elas lhe são dadas para multiplicar e encher a Terra, de acordo com meu mandamento, e para cumprir a promessa feita por meu Pai antes da fundação do mundo e para sua exaltação nos mundos eternos, a fim de gerar as almas dos homens; pois nisso se perpetua a obra de meu Pai, para que ele seja glorificado.”

Colocam Deus e Jesus na história para justificar uma atitude injustificável!

E o governador Young disse também: “Esta é a razão por que a doutrina da pluralidade de esposas foi revelada: para que os nobres espíritos que estão esperando por tabernáculos possam nascer” (Discursos de Brigham Young, p. 197). O que confirma a visão espírita da igreja.

Esses casamentos múltiplos eram chamados de “selamento” ou “casamento eterno”, com a desculpa de que quem se casasse assim estaria selado para a eternidade e manteria esse relacionamento para sempre. Com isso, Smith convenceu cerca de 40 mulheres de que elas fariam parte de seu harém celestial. No mínimo, conseguiu manter o harém por aqui mesmo, antes de ser morto por linchamento em 1844, aos 39 anos, numa cadeia em Cartago, Illinois.
[MB]

domingo, 9 de novembro de 2014

Neurose. O que é isso?


Acho a palavra “neurose” antipática. Mas é científica. Ela foi criada em 1787 por William Cullen, químico e psiquiatra britânico, e vem do grego “neuron” (nervo) e “osis” (condição doente ou anormal). Sinônimos para neurose são “psiconeurose” e “distúrbio neurótico”, que são transtornos mentais que não interferem com o pensamento racional ou com a capacidade da pessoa funcionar na sociedade, como trabalhar, casar, estudar, etc. Atualmente se utiliza o termo “transtorno neurótico” e não “neurose”.
A origem do transtorno neurótico é emocional, psicológica ou psíquica, ou seja, não se encontra alterações físicas cerebrais para ele, e a causa tem que ver com tensões internas, conflitos mal resolvidos, traumas psicológicos inconscientizados, dificuldade ou incapacidade da pessoa resolver conflitos pessoais de modo satisfatório.
Tensões emocionais ou psicológicas podem mesmo afetar o físico, sendo as chamadas doenças psicossomáticas, que afetam o corpo mas que têm origem na mente. Estas tensões atingem a pessoa no chamado “órgão de choque” dela, que para cada indivíduo pode ser um órgão diferente. Uns podem ter manifestações emocionais descarregadas no estômago, outras na pele, ou no sistema imune dando doenças autoimunes (o corpo ataca a si mesmo), etc.
Neurose é um exagero da resposta emocional diante de conflitos. Por exemplo: a fobia é um transtorno da esfera neurótica. Fobia é o deslocamento da ansiedade para um ponto em que a pessoa consegue algum controle sobre sua dor emocional (medo, tristeza, ansiedade, culpa, vergonha, etc.). A pessoa com algum tipo de fobia tem conflitos mal resolvidos em seu psiquismo (mente) os quais podem estar inconscientes. Estes conflitos podem ser muito difíceis de serem conscientizados, porque podem causar muita dor, tristeza, ansiedade, então a mente dela “decide” jogar a(s) causa(s) real deles, para debaixo do tapete da consciência. Só que o problema existe e não foi resolvido. Daí surge a fobia. Num exemplo de uma pessoa com fobia de altura, é como se seu inconsciente dissesse: “Eu prefiro lidar com este medo (fobia) de altura, do que encarar o conflito doloroso dentro de mim!”
A neurose é um encolhimento do ser para preservar uma parte do ser. Ou seja, a pessoa se sente acuada dentro de si mesma, talvez desde a infância, diante de conflitos que para ela foram pesados, e foi perdendo a capacidade de ser mais plena. Não há ninguém que seja cem por cento normal mentalmente. Todos nós temos necessidade de ajustes em nossa maneira de ser. Os mais impulsivos, precisariam aprender a ter autocontrole. Os mais passivos, precisariam a aprender a agir. Mas cada um tende a ficar na zona de conforto pessoal, porque não é fácil mudar.
Podemos canalizar nossos conflitos neuróticos para ações até úteis na sociedade, como para a arte, a música, a literatura, dons comerciais e empresariais, talentos domésticos, etc. Mas quando o transtorno neurótico é mais grave, ele é mais limitante para o indivíduo, que viverá uma vida mais vazia de sentido, mais egocêntrica, mais medrosa, mais recolhido, mais defensivo, menos altruísta.
Quanto mais saudáveis mentalmente, mais seremos úteis para ajudar as pessoas com um espírito voluntário, teremos atitudes de ajuda ao próximo, teremos mente aberta, sentindo que temos uma contribuição a dar para ajudar a aliviar o sofrimento das pessoas, qualquer pessoa, e produzir justiça e misericórdia.

Sabedoria da Bíblia:
-E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes. Marcos 12:31
– Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. 1 Pedro 5:7

– Esforçai-vos, e animai-vos; não temais, nem vos espanteis diante deles; porque o Senhor teu Deus é o que vai contigo; não te deixará nem te desamparará. Deuteronômio 31:6
Dr.Cesar Vasconcellos
Leia Mais: http://www.portalnatural.com.br/saude-mental/saude-da-mente/neurotico-eu/#ixzz3FNYqm3lu

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A Alma é imortal?


De acordo com a Bíblia, a “alma” só existe enquanto o ser humano está vivo. Isso mesmo: “alma” não é uma entidade consciente que pode ser separada do corpo, mas o próprio corpo vivo. Para entendermos o conceito de “alma”, não deveríamos recorrer à filosofia grega[1], mas à origem de vida como foi descrita por Deus em Gênesis 2:7: “Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.”
Perceba que Deus reuniu duas coisas: pó da terra e fôlego de vida (que vem de Deus). Com Seu poder cria­dor, ordenou que da mistura dessas duas coisas aparecesse o homem vivo, uma alma vivente. Gênesis 2:7 não diz que o ser humano tem, mas que ele é uma alma. Homem vivo e alma vivente é a mesma coisa.
Quando o pó da terra e o fôlego de vida se separam, desaparece a “alma” – a pessoa que era viva passa a se decompor.
Em Eclesiastes 3:19 e 20 lemos que, na morte, tanto os seres humanos quanto os animais vão  para o mesmo lugar, indicando que ninguém, na atualidade, antes do juízo final (Apocalipse 20) vai para “um lugar intermediário”, “Céu” ou inferno: “Porque o que sucede aos filhos dos homens, sucede aos animais; o mesmo lhes sucede. Como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego de vida, e nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais; todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó, e ao pó tornarão.”
No Novo Testamento, Jesus Cristo comparou a morte ao sono, indicando assim que os queridos que estão na sepultura estão dormindo: “Isto dizia, e depois lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo. Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. Jesus, porém, falara com respeito à morte de Lázaro; mas eles supunham que tivesse falado do repouso do sono. Então Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu.” João 11:11-14.
No sono, a pessoa perde a noção do tempo e da existência e não sabe nada do que acontece ao seu redor. O mesmo ocorre na morte, segundo a Bíblia: “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem de coisa nenhuma… Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol… no além para onde tu vais, não há obra, em projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.” Eclesiastes 9:5, 6 e 10.
Há esperança!
            Mesmo não havendo consciência depois da morte, ela não é o fim de tudo! A Bíblia ensina que na volta gloriosa de Jesus (1 Coríntios 15:23; Apocalipse 1:7) Ele irá ressuscitar os mortos (1 Tessalonicenses 4:13-18) e trazê-los à vida novamente. Essa é a doutrina da ressurreição, a solução de Deus para a morte: “Os vossos mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho de vida, e a terra dará à luz os seus mortos.” Isaías 26:19.
“Eu, porém, na justiça contemplarei a tua face; quando acordar, eu me satisfarei com a tua semelhança.” Salmo 17:15.
 Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? 1 Coríntios 15:51-55.
Apegue-se a essa promessa e, se um dia perdeu um ente querido, conforte-se com a doutrina da volta de Jesus e da ressurreição dos mortos, como orienta 1 Tessalonicenses 4:18: “Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.”
Considerações finais
A morte é um sono, um estado de inconsciência total até a volta de Jesus. Quando o homem morre, diz Jó 14:21: “Os seus filhos recebem honras, e ele o não sabe; são humilhados, e ele o não percebe.” Não existem “almas” vagando por aí[2], em algum lugar do espaço. Quando o homem morre, a alma morre, pois o homem e alma são a mesma coisa. O corpo vai para a sepultura e aí fica aguardando, em inconsciência total, a ressurreição, quando for chamado por Deus.
É bom que seja assim, pois quando o homem ressuscitar, ao chamado de Deus, não saberá quanto tempo ficou na sepultura e terá a impressão de que acabou de morrer e já está vendo o Senhor Jesus Cristo. E, no entanto, pode ter ficado na sepultura um dia, um ano, um século ou milênios.
A idéia de que a alma não morre é ensino de Satanás e foi a primeira mentira pregada pelo diabo: “Então a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis.” Gênesis 3:4. A verdade é aquela que Deus disse, em Gênesis 2:17: “No dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Jesus disse que o diabo é mentiro­so e Pai da mentira (João 8:44). A mentira do diabo é a base do espiritismo e de todo ensino que diz que a alma é imortal sem primeiro a pessoa ser ressuscitada!
Se um dia perdeu um ente querido, apegue-se à promessa de Deus e conforte-se com a doutrina da volta de Jesus e da ressurreição dos mortos, como orienta 1 Tessalonicenses 4:18: “Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.”

[1] A crença popular de que a “alma” sai do corpo quando o homem morre e vai para o céu, purgatório ou inferno não tem o apoio da Bíblia. É uma idéia pagã, trazida do Egito e da Babilônia, e introduzida no Ocidente por Platão, o grande filósofo grego. Foi comprada pela Igreja Católica e é ensinada até hoje por quase todas as igrejas cristãs. [2] As que “parecem ser” são demônios personificados, que imitam as pessoas que morreram para iludir os queridos vivos e que estão sensíveis com a perda. Deus condena qualquer prática espírita por isso. Ver Deuteronômio 18:10-14.

domingo, 2 de novembro de 2014

Viva com Esperança

Vivemos em mundo onde as coisas são muito antagônicas, onde a teoria fala mais alto que a prática, onde a aparência é mais importante que a essência e as coisas são mais valiosas que as pessoas. Estamos vendo a luta dos médicos, cientistas e profissionais da saúde para encontrar o antídoto contra o terrível vírus ebola, que está devastando muitas pessoas e deixando o mundo em pânico.
As guerras, os rumores de guerras, as crises internacionais, os conflitos políticos, a corrupção, o medo, a insegurança, a violência, as enfermidades, a dor da separação, as doenças psicossomáticas, os suicídios crescentes, a infidelidade, o relativismo e a incredulidade, nos levam a fazer algumas perguntas.
  1. Existe esperança para este mundo?
  2. Como será o futuro da humanidade?
  3. É possível ser feliz?
  4. O que nos aguarda o futuro?
Este mundo clama por liberdade, por um salvador, por uma solução! Assim como depois de uma tempestade vem calmaria, depois da chuva, vem o sol, depois do frio, vem calor, podemos ter esperança de que em breve tudo isso vai mudar.
Assim como a água, o vento, o fogo, o sol, a lua, as estrelas, as árvores e os animais revelam a existência do Deus criador, podemos estar seguros que oSenhor do céu e da terra não nos abandonou, existe sim uma esperança! Queremos convidá-lo, juntamente com sua família, para Viver Com Esperança.
Viva Com Esperança, é um iniciativa da Igreja Adventista, para que todas as pessoas conheçam o segredo para ter uma vida feliz, compaz no coração. Participe com sua família de uma semana de mensagens sobre saúde física e espiritual.

De 16 a 22 de novembro, às 22h na Tv Novo Tempo.  novotempo.com 
De 22 a 29 de novembro, às 20h. Totalmente grátis, em uma Igreja Adventista mais perto de você! encontreumaigreja.com.br

sábado, 1 de novembro de 2014

Está pensando em divorciar? Leia isso

Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: “Tenho algo importante para te dizer”. Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.
De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.
Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: “Por quê?”
Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou “você não é homem!” Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouvi-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta
satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.
Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me
senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.
No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.
Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.
Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso
filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.
Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca, mas aceitei sua proposta para não tornar
meus próximos dias ainda mais intoleráveis.
Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. “Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio” – disse Jane em tom de gozação.
Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então, quando eu a carreguei para fora da casa, no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo “O papai está carregando a mamãe no colo!” Suas palavras me causaram
constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho “Não conte para o nosso filho sobre o divórcio” Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da
casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.
No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto,
seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.
No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.
No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.
Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles, mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse “Todos os meus vestidos estão grandes para mim”. Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.
A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso… ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração….. Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.
Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse “Pai, está na hora de você carregar a mamãe”. Para ele, ver seu pai carregando sua mãe todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos
segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o
meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.
Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: “Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo”.
Eu não consegui dirigir para o trabalho… fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia… Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela “Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar”.
Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa “Você está com febre?” Eu tirei sua mão da minha testa e repeti.” Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta
de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe”.
A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouvi-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.
Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: “Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe”.
Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama – morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio – e prolongou a nossa vida juntos
proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.
Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, do seu marido, façam pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!
Um casamento centrado em Cristo é um casamento que dura uma vida toda.

(Recebi o texto acima, por e-mail. Não sei quem escreveu. Acho, também, que pouco importa se é um relato real ou fictício. Por isso resolvi publicar aqui. Se salvar do divórcio um casamento fragilizado, terá valido a pena).