terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Como Escapar das Heresias e Enganos Finais

Não me venha com contos de uma visão noturna ou alguma "palavra de conhecimento" em um sonho. Não fale comigo sobre uma voz, especialmente aquela que você ouviu no meio da noite enquanto estava na cozinha (é mais provável que isso seja um caso de indigestão). 

Não quero ser leviano quanto a questões espirituais sérias, mas esse tipo de revelação extrabíblica não é apenas espúria, mas claramente perigosa. Ela invariavelmente o afasta da verdade de Deus. Sua curiosidade e fascinação vão assumir o controle, eclipsando a autoridade das Escrituras.

Descobri que aqueles que têm uma profunda visão da revelação bíblica são os que menos se envolvem com revelações extrabíblicas. Deus pode agir assim? É claro que pode. Ele é Deus e é capaz de fazer o que desejar. Deus age assim? Em todos os meus anos de ministério, nunca encontrei um incidente confiável de tal tipo de revelação. Por outro lado, tenho visto pessoas sinceras se metendo em enormes problemas e confusões porque confiaram em revelações extrabíblicas em vez de crerem na Palavra de Deus. 

Até Líderes Experientes Caem Nessas "Arapucas" 

Vários anos atrás testemunhei isso na vida de um bom pastor e sua esposa. No início de seu ministério, esse jovem bem-dotado estava comprometido com a exposição clara e prática da Palavra. A igreja que ele pastoreava cresceu, não apenas em número, mas também em harmonia, à medida que os membros se relacionavam uns com os outros em amor. Era um corpo forte e sadio. 

Então, por meio de uma intrigante cadeia de eventos, o pastor e sua esposa começaram a confiar em sonhos e visões na busca de direção, deixando de lado a verdade das Escrituras. 
A congregação dividiu-se no momento em que uma parte do rebanho começou a buscar a vontade de Deus por meio de vários fenômenos extrabíblicos, enquanto outros resistiam a esse ensinamento. Por fim, a pequena fenda destruiu a comunhão. O pastor saiu e deu início a outra igreja a alguns quilômetros de distância, juntamente com seus seguidores fiéis, enquanto outros ficaram para recolher os pedaços.

O que restou foram sentimentos de tristeza e relacionamentos rompidos. A confusão substituiu a harmonia. A autoridade final daquele pastor não era mais baseada na Palavra de Deus mas, cada vez mais, e, sonhos, visões, estranhas interpretações da Bíblia e ensinamentos distorcidos que enalteciam a experiência. 

Nossa Única Segurança

A Palavra de Deus nos fornece toda a luz necessária para nossa jornada nesta vida. Ela é "lâmpada para os meus pés" e "luz para os meus caminhos" (Sl 119:105). Ela leva luz às mentes obscurecidas. Ela nos ajuda a pensar teologicamente.

Por mais estranha e misteriosa que sua orientação possa nos parecer, nunca estaremos perdidos se derivarmos nossa compreensão de uma investigação séria da Palavra escrita de Deus. Assim, permaneceremos em pé sobre a firme rocha da verdade da Palavra de Deus. 

Todos os outros terrenos são areia movediça. - Extraído de Charles Swindoll, "O Mistério da Vontade de Deus", pgs. 51-52. 

domingo, 29 de janeiro de 2012

Você acredita nas profecias?


 Hoje desejo apresentar fortes evidências da veracidade da Bíblia, e mostrar profecias nela contidas e que foram comprovadas pela História Universal, demonstrando assim que Deus O Conhecedor do Futuro – foi quem revelou as verdades preciosas contidas nas Sagradas Escrituras.

Está cada vez mais comum nos dias de hoje, as pessoas se apegarem no que dizem os adivinhos, médiuns, astrólogos, prognosticadores, e futurólogos. Consultam búzios, necromantes, a bola de cristal, as cartas, o tarô, etc. Mas todos estes “meios” de conhecer o futuro são humanos, falhos e na maioria dos casos oriundos de “misteriosas forças ocultas” (a saber, satânicas!)
Recentemente foi feita uma pesquisa, pegando vários jornais diferentes, e nas folhas onde se encontram os horóscopos pode se ver que cada horóscopo trás uma mensagem diferente de um jornal para o outro.
A astrologia e os horóscopos movimentam somente no Brasil uma soma superior a 100 milhões de reais anualmente, e nos Estados Unidos o valor passa de 200 milhões de dólares.
Nossa única fonte de verdade é a Bíblia, pois ela teve sua origem em Deus, que é o Deus da verdade, o único que conhece o futuro. Ele mesmo declara:
“Eu sou o Senhor, a minha glória, não darei a outrem. Eis que as primeiras predições – já se cumpriram e novas coisas eu vos anuncio, e, antes que sucedam, eu vo-las farei ouvir.” Isa. 42:8 e 9. Nestes versículos mencionados, Deus reserva para Si próprio, exclusivamente, o conhecimento e a revelação de fatos futuros.
Através das profecias bíblicas referentes à Cristo temos forte e convincente evidência, de que sem dúvida nenhuma a Bíblia foi inspirada por Deus.
As profecias são bem numerosas, e o seu cumprimento é cabal e completo.
  • A primeira profecia sobre Cristo foi dada a Adão e Eva, ainda no Jardim do Éden: o descendente da mulher esmagaria a cabeça da serpente. Gên.3:15. Em Gálatas 3:16 encontramos o cumprimento em Cristo.
  • Jacó antes de expirar profetizou que da descendência de Judá viria Siló, o princípe da Paz. Gên. 49:10. Esta profecia teve o seu cumprimento nAquele que – só Ele – podia dizer ” Deixo-vos a paz…” João 14:27.
  • No salmo 22, Davi apresenta a profecia que fala dos sofrimentos do Messias ( e, lembremos bem, esta profecia foi escrita por Davi, inspirado por Deus, cerca de 1000 anos A.C.). Nela encontramos fatos estupendos como os seguintes:
  • Os sofrimentos do Messias seriam extremos (V.14); suas mãos e pés seriam traspassados (V.16); seria despido, suas vestes seriam repartidas e sua túnica sorteada (Vs 17 e 18); as pessoas presentes zombariam dEle(V.7); sua angústia seria culminada por terrível sede (V.15); e o Seu grito, “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (V.1) também foi predito.
  • O nascimento virginal de Cristo foi anunciado sete séculos antes de ocorrer, pelo profeta Isaías. (Mat. 1:22, 23) e (Isaías 7:14)
  • A profecia indicou também que Aquele menino que nasceria em favor do mundo seria o próprio Deus – Emanuel, que quer dizer Deus conosco! (S. Mat.1:23)
  • O profeta Isaías, no capítulo 53 apresenta uma das mais formidáveis profecias sobre o ministério de Cristo: o de morrer pelo pecador e a expiação dos nossos pecados.
  • Miquéias anunciou o local do seu nascimento. Miquéias 5:2. A matança dos inocentes, levada a efeito por Herodes, conforme Mateus 2:16-18 também foi profetizada com exatidão por Jeremias, no capítulo 31:15.
  • O profeta Isaías declarou ainda qual seria o conteúdo principal do ministério de Cristo. Pregar boas novas aos quebrantados, curar os enfermos, oferecer liberdade aos cativos do inimigo, consolar os aflitos, oferecer alegria e paz aos que estariam tristes e inconsoláveis.
    Cristo, cumprindo esta profecia de Isaías 61:1-3, era o Único que podia dizer “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei,… e achareis descanso para vossas almas:” (S.Mateus 11.28-30).
  • A profecia também indicava que a morte não poderia retê-lo na sua prisão. Disse o salmista, “pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.” A ressurreição de Cristo, pelo Seu próprio poder (S. João 10:17,18) demonstrou a veracidade das Escrituras.
Desta maneira nós vimos que as profecias do Antigo Testamento oferecem detalhes minuciosos – por antecipação – da vida, ensinos, e obra de Jesus Cristo. Sua genealogia, Seu nascimento, Sua divindade, Seu poder de operar milagres.
A salvação que Ele nos oferece, Seu sacrifício expiatório, o modo como foi traído, pregado, morto, enterrado e até mesmo a ressurreição e ascensão, tudo foi antecipadamente comunicado para que pudéssemos crer em Deus e em Seu Filho Jesus Cristo.
Estas profecias messiânicas – que se cumpriram em Jesus Cristo comprovam que Deus conhece o fim desde o princípio; só Ele conhece e sabe o que irá acontecer em breve.
Você gostaria de entregar sua vida nas mãos de um Deus que conhece todas as coisas? Quando tudo aqui terminar você não gostaria de estar ao lado de alguém que sabe tudo que vai acontecer?
Então venha e procure uma igreja Adventista do Sétimo Dia mais próxima de sua casa, comece agora mesmo um estudo das profecias bíblicas e tenha um encontro com a vida!

sábado, 28 de janeiro de 2012

Sábado: dia de contato com a razão da esperança verdadeira



Na modernidade, o cristianismo estava ameaçado de extinção. Se o homem era capaz de alcançar realização através do conhecimento, a religião se tornava dispensável. Aliás, como confiar naquilo que parecia um conjunto de fábulas pertencentes a uma era pré-científica? O racionalismo desbancou a fé. Entretanto, a modernidade falhou. O clima otimista inaugurado pela modernidade perdeu seu ímpeto depois das I e II guerras mundiais (1914-1918 e 1939-1945, respectivamente). A busca por um conhecimento integrado passou a ser vista com desconfiança. A própria credibilidade da ciência ficou abalada. Em contraponto à era Moderna, surgiu outra mentalidade, conhecida como Pós-Modernidade.
Em comum com a Modernidade, entende-se que vivemos em um mundo físico sem possibilidade de qualquer intervenção sobrenatural; mas, ao contrário da confiança irrestrita na Ciência, a mente pós-moderna assume a impossibilidade de conhecermos algo de forma absoluta, seja por meios científicos ou através de alguma outra atividade humana. O conhecimento é encarado como mera convenção, usada por estruturas dominantes da sociedade ou como uma ficção útil, na esfera da comunidade. Logo, a verdade é apenas a que sirva à comunidade, sem se levar em conta se ela é lógica, ou corresponde à realidade. Em outras palavras: a verdade não precisa ser verdadeira!
É claro que a Pós-Modernidade possui inúmeras contradições internas, sendo uma delas o nivelamento de todos os sistemas religiosos, como se fossem equivalentes. A História (que os pós-modernos rejeitam como forma de conhecimento objetiva) já provou que mentalidades diferentes produzem experiências humanas diferentes (isso, ninguém pode contestar). Muitas das conquistas do Ocidente se devem à mentalidade cristã, que, entre outras coisas, produziu profunda valorização do ser humano, como alguém feito à imagem e semelhança de Deus. No centro da perspectiva moral cristã, se acham os dez mandamentos.
No século XXI, o maior desafio para quem queira seguir os 10 mandamentos (Êxodo 20) é colocá-los na perspectiva que a própria Bíblia lhes dá – eles não são verdadeiros tanto quanto qualquer código moral que se ache em outras literaturas religiosas, como o Livro dos Vedas, o Corão ou os escritos do Dalai Lama. A Bíblia é um livro exclusivista. Deus é, em Pessoa, a Verdade (Êxodo 34:6; Jeremias 10:10). Jesus Se declarou como sendo “o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6). E os Seus mandamentos também são a verdade (Salmo 119:142).
Ao pensarmos no sábado, o quarto mandamento da Lei de Deus (Ex 20:8-11), temos de encará-lo não como um dia de serviço religioso. Ele é mais do que isso. É o tempo real ordenado por um Deus que existe e Se comunica conosco dentro desse tempo.
O Pós-modernismo, com suas contradições e incertezas, falha em dar base para as esperanças humanas. Nesse ponto, se torna ainda mais necessária a obediência ao quarto mandamento, que estabelece um vínculo entre a realidade humana, temporal, com o Deus eterno, autor da Esperança (1ª Pedro 1:3). A cada sábado, estamos em contato com Deus de forma especial, usufruindo dAquele que é a Verdade – e a Verdade Verdadeira.
Douglas Reis – formado em teologia, mantenedor do blog http://questaodeconfianca.blogspot.com e escritor.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Tóquio pode ter superterremoto nos próximos 4 anos



Segundo cientistas, um terremoto de grandes proporções tem muito maior probabilidade de atingir a capital japonesa, Tóquio, nos próximos anos do que o governo tem anunciado. A equipe, da Universidade de Tóquio, afirma haver uma probabilidade de 75% de que um terremoto de magnitude 7 atinja a região nos próximos quatro anos. O governo tem anunciado que as chances de um evento como esse são de 70% nos próximos 30 anos. O grupo de cientistas que faz as previsões para o governo ainda não se manifestou sobre os novos dados estudados pela equipe. A última vez que Tóquio foi atingida por um grande terremoto foi em 1923, quando um terremoto de magnitude 7,9 matou mais de 100 mil pessoas.

Os pesquisadores da Universidade de Tóquio basearam-se em dados que mostram um crescente aumento no número de tremores na capital desde oterremoto de 11 de março de 2011. O alerta vem menos de um ano depois que um terremoto seguido de tsunami devastou a costa nordeste do Japão. Eles afirmam que, em comparação com anos normais, tem havido cinco vezes mais tremores na área metropolitana de Tóquio desde o desastre do ano passado. [...]

(Inovação Tecnológica)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Sinais de orgulho e de inteligência emocional


Escrito por Dr. Cesar Vasconcellos de Souza
O orgulho pode viciar e perturbar o relacionamento social. Ao contrário, a humildade facilita o contato humano.

O orgulho é uma droga. Vicia e produz problemas no relacionamento entre as pessoas. Ele pode se transformar em vaidade, ostentação, arrogância. Pessoas orgulhosas no sentido negativo, geralmente superestimam suas capacidades, crendo ser melhor ou mais importante que as outras pessoas.

O indivíduo orgulhoso tem, no fundo, uma sensação de fraqueza, embora externamente se posicione como poderoso. Sua arrogância é um disfarce para sentimentos profundos de desvalor e problemas com autoestima.

É verdade que pessoas com aparência de orgulho são, na verdade, tímidas e com dificuldades de conexão social. Por serem tímidas e inseguras socialmente, elas se protegem de uma maneira que dá a impressão de serem orgulhosas, quando, na verdade, não o são. Quando você se aproxima delas, podem descobrir que são boas pessoas, e que aquela aparência de orgulho não corresponde ao que elas revelam no contato mais de perto.

Segundo Dr. Neil Nedley, médico norte-americano, características do orgulho podem ser:

1)Tentar ser notado.

2)Ansiar por atenção.

3)Fazer tudo para receber elogios.

4)Detestar a ideia de ser subordinado.

5)Defender seus direitos pessoais de maneira exagerada.

6)O orgulhoso critica as pessoas que fazem observações em relação a ele. Ou seja, o orgulhoso não aceita nenhuma crítica.

7)Excesso de sensibilidade.

8)Crença de ter qualidades que não possui.

9)Tendência de controlar outras pessoas.

10)Sentimento de querer ser importante no grupo.

Não necessariamente, mas frequentemente o uso de jóias, tatuagens, piercings, roupas provocativas podem ser sinais também de orgulho. Podem indicar o desejo da pessoa chamar a atenção sobre si mesma.

O contrário de orgulho pode ser a humildade. Humildade não é sinônimo de pobreza. Há pessoas ricas materialmente que são humildes. E há pessoas pobres materialmente que são orgulhosas.

A humildade abre o caminho para a luz entrar na pessoa e iluminar sua mente na direção da verdade, da paz, da serenidade e da produtividade, facilitando o relacionamento social.

A humildade é simplicidade prática, e isto não é mediocridade. Para ser realmente uma pessoa humilde, você precisa ser grande. E para ser grande de verdade, você precisa ser humilde. Isto equivale dizer que se uma pessoa faz os outros segui-la por temor, ela é chefe. Se faz os outros segui-la por admiração e amor, ela é líder. O líder pode se tornar orgulhoso, mas quando isto ocorre, as pessoas sábias e humildes verão que ele tem perdido a humildade e, com isso, o bom modelo a ser seguido.

A felicidade está na simplicidade, na humildade, e isto depende bastante da (1)consciência de si mesmo, (2)do aprendizado da administração das próprias emoções, (3)do reconhecimento das emoções nas outras pessoas, (4)da administração dos relacionamentos com os outros e (5)da capacidade de automotivação para atingir os objetivos e alvos pessoais. Sendo estes cinco pontos caracterizados com o que chamamos de “inteligência emocional”.

Não deixe o orgulho tomar conta de você. Escolha agir com humildade. É mais leve e melhor para a saúde mental, viver em comunidade e paz interior.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Deus e a existência do mal


“A existência do mal é para muitos a maior dificuldade em se aceitar a existência de Deus. Mas o que é o mal? Não quero exemplos, quero uma definição. Mal é o contrário do bem. É a sensação de que algo deveria ser diferente. Ora, se há o bem, tem que haver uma regra que mostre o que é um e outro. Caso contrário, ninguém se sentiria desconfortável com o mal, pois só existiria ele. Assim, se há uma regra que mostre que o mal e o bem existem, essa regra inteligível demanda uma inteligência pessoal e superior que a estabeleceu. A essa inteligência chamo Deus. Mas se Deus não existe... não há regra; se não há regra, não há mal nem bem; se não há mal nem bem, como o mal pode ser argumento para se negar a existência de Deus?” 


(Dr. Rodrigo Silva)

domingo, 22 de janeiro de 2012

Declaração dos bispos da Comece defende o domingo



Em sua declaração sobre a economia social de mercado, publicada em 12 de janeiro, os bispos da Comece clamam pela proteção dos domingos sem trabalho na União Europeia: "Hoje, nossa tarefa é proteger-nos de um cenário onde o mercado e sua lógica interna conseguem invadir todas as áreas da vida e as mantêm cativas. Existem necessidades comuns e qualitativas que não podem ser satisfeitas pelo mercado, particularmente em relação à a família. É por isso que é a tarefa do governo fornecer a garantia de tempo livre de comércio e espaços de convivência onde as pessoas podem buscar formas para atender a essas necessidades. É necessário que a atividade do mercado seja restrita em feriados oficiais e domingos, porque nesses dias, por razões nacionais, culturais ou religiosas, paz, tranquilidade e tempo para recolher os pensamentos têm precedência sobre as atividades econômicas."

(European Sunday Alliance)

Nota do blog Diário da Profecia: "A igreja de Roma iniciou o ano focada nas prioridades de Bento XVI anunciadas no início de seu pontificado, quais sejam, o domingo e o ecumenismo. Movimentações na Europa e nos EUA neste sentido demonstram que o ano promete ser recheado de novidades nesses temas."

sábado, 21 de janeiro de 2012

O poder da música

A música tem realmente o poder que alguns lhe atribuem? O rock e estilos assemelhados podem ser usados como música sacra? A bateria é um instrumento musical apropriado para o louvor a Deus? O que dizer do exagero nos melismas? Quais os conselhos divinos para o louvor mais apropriado?

Quando era adolescente, no fim dos anos 1980 e começo dos anos 1990, eu apreciava o chamado rock progressivo, estilo de rock que surgiu no fim da década de 1960, na Inglaterra. Mas minha preferência musical era, de fato, o rock brasileiro dos anos 1980. Minhas bandas prediletas eram Legião Urbana, Engenheiros do Hawaii, Paralamas do Sucesso, Capital Inicial, entre outras. Vivia de rádio ligado (os CDs ainda não estavam popularizados) à espera de canções que diziam coisas como estas: [Continue lendo.]

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Cristãos entre leões

O Cristianismo cresce quase tão rápido quando a própria humanidade, mas os seus 2,2 bilhões de seguidores não podem contar com segurança baseada apenas em números. Em parte, porque a localização da maior religião do mundo está começando a se deslocar para regiões mais quentes (em vários sentidos) do mundo. De acordo com um relatório publicado pelo Pew Forum em dezembro, a parte cristã da população da África subsaariana disparou ao longo do último século, de 9% para 63%. Ao mesmo tempo, a proporção de cristãos entre os europeus e entre os povos das Américas caiu, respectivamente, de 95% para 76% e de 96% para 86%.

Mas esse deslocamento, do norte para o dinâmico sul, não é presságio de um futuro fácil. Na Nigéria vários cristãos foram mortos em atentados islâmicos a bomba, com alvo em celebrações de Natal. No Irã e no Paquistão há cristãos no corredor da morte, por “apostasia” – deixar o islamismo – ou blasfêmia. Dezenas de igrejas na Indonésia foram atacadas ou fechadas. Dois terços da população cristã pré-guerra no Iraque fugiu do país. No Egito e na Síria, onde déspotas seculares deram ao cristianismo certa proteção, agitação política e o zelo dos muçulmanos ameaçam antigos grupos cristãos. 

Mas nem todos os problemas dos cristãos se devem aos muçulmanos. A religião também enfrenta perseguição nos países oficialmente comunistas, China e Vietnã. Na Índia, nacionalistas hindus querem penalizar cristãos que fazem convertidos. Na Terra Santa, igrejas locais se encontram em uma encruzilhada entre a invasão israelense em sua propriedade e tentativas de islamitas de monopolizar a vida na Palestina. Seguidores de Jesus podem acabar se tornando uma raridade em sua terra natal. [...]

(Opinião e Notícia)

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Os pais agradecem a Deus pelo sucesso da cirurgia da pequena Anne Rebeca.
Graças a Deus ocorreu tudo bem. Rebeca continua em Recife na casa de parentes e retorna a Passira na próxima sexta-feira dia 20.
Obrigado a todos que oraram e especialmente a papai do céu!



O Poder da Oração

"A convicção de minha alma afirma ser a oração o maior poder de todo o Universo. Ela tem uma força mais onipotente do que a eletricidade, o magnetismo, a gravidade ou qualquer outra dessas forças secretas às quais os homens nomearam sem, contudo, entender". - Charles H. Spurgeon.


Em 1787, a Convenção Constitucional dos Estados Unidos da América estava à beira do fracasso total. A questão debatida era se os Estados menores da união deveriam ter a mesma representatividade que os Estados maiores.


Com base na sabedoria acumulada em seus oitenta e um anos, Benjamim Franklin lembrou-se da passagem bíblica que afirma: "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam" (Salmo 127.1).


Portanto, tendo em vista a sua crença em Deus e no poder da oração, naquela situação de impasse, ele ofereceu uma valiosa sugestão. Disse Franklin:


- Cavalheiros, tenho vivido muitos anos, e estou convencido de que Deus governa as atividades dos homens. Se um pardal não pode cair no solo sem que Ele o note, então será provável que um império possa ser edificado sem a Sua ajuda? Proponho que todas as manhãs, antes de começarmos a sessão do dia, oremos implorando a ajuda celeste!


Deus ouviu as orações dos congressistas, e o conflito não demorou a ser resolvido. Até hoje, todas as sessões legislativas, na nação norte-americana, continuam a ser abertas mediante uma prece, implorando as bênçãos divinas.




Refúgio Em Meio ao Desespero


Robert Bruce, o famoso emancipador da Escócia, estava fugindo de seus inimigos quando buscou refúgio em uma caverna - onde orou a Deus, pedindo que lhe concedesse uma forma de escapar dos seus inimigos.


Suas pegadas ainda estavam frescas e seus inimigos puderam alcançar o seu esconderijo, onde viram que uma pequena aranha tinha construído uma teia bem na entrada da caverna.


Seus perseguidores concluíram que ele não poderia ter entrado ali, sem primeiro destruir a teia. Portanto, voltaram e continuaram a busca.


Bruce orou: - Oh, Deus, eu Lhe agradeço porque no minúsculo interior de uma aranha o Senhor construiu um abrigo para mim, enviando a aranha na hora certa para ser a minha proteção.


Hoje, em meio às lutas e aos problemas deste dia, não se esqueça de que Deus colocou à sua inteira disposição a mais poderosa arma de todo o Universo: a oração. 


"A oração nos une fortemente ao Eterno, ao Onipotente, ao Infinito; por isso, ela é o nosso recurso principal. Resolvam servir ao Senhor e ser fiéis à Sua causa, e então podem apelar ousadamente a Ele, pedindo Seu socorro. Assegurem-se de que estão com Deus, e poderão ter a certeza de que Ele está com vocês" afirma Charles H. Spurgeon.


Referências
1. - Bill Bright, Promessas, Dia 142.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A Liberdade de Foreverland



Um raro momento de lucidez nos últimos anos da vida de Michael Jackson aparentemente resultou no artigo “My Childhood, My Sabbath, My Freedom”, publicado no site Beliefnet.com em dezembro de 2000 (http://www.beliefnet.com/Faiths/2000/12/My-Childhood-My-Sabbath-My-Freedom.aspx).

A religião de Michael Jackson raramente foi alvo dos holofotes que o cercaram, mas certamente esteve presente em sua trajetória. Ele cresceu em contato com as Testemunhas de Jeová, religião da sua mãe, teve uma babá judia chamada Rose Fine, e boatos não comprovados anunciaram a sua conversão para o Islamismo mais recentemente. Exatamente por isso, talvez o artigo escrito por incentivo do rabino amigo Shmuley é ainda mais curioso.

A partir da experiência de um sábado na casa do rabino, recordações da infância traumática e insights sobre a alegria decorrente da observância da ordenança bíblica são registrados e questionados. Já que a sua influência apontava para o sábado como sendo o domingo (para as Testemunhas de Jeová), o sábado (para os Judeus) ou a sexta-feira (para os Muçulmanos), note apenas o conceito geral sobre o sábado nos trechos extraídos do artigo:

“Mais do que qualquer outra coisa, eu queria ser um menino normal. Queria construir casas na árvore e participar de festas de patins. Mas muito cedo, isso tornou-se impossível. Tive que aceitar que a minha infância seria diferente da dos outros. Mas isso sempre me fez imaginar como seria uma infância comum. Havia um dia da semana, no entanto, no qual eu podia fugir dos palcos de Hollywood e das multidões dos teatros. Era o sábado.”

“Os domingos eram dias para “evangelização”, termo usado para o trabalho missionário que as Testemunhas de Jeová fazem. Eu passava o dia nos subúrbios do Sul da Califórnia, indo de porta em porta ou rodando pelos shoppings, distribuindo a nossa revista da Torre de Vigia. ... Os domingos também eram sagrados por duas outras razões na infância. Eram o dia que eu ia à igreja e o dia que mais eu ensaiava. Isso pode parecer contra a ideia de “descanso no Sábado”, mas era a maneira mais sagrada que podia passar o tempo: desenvolvendo os talentos que Deus havia me dado.”

“A igreja era um presente. Era novamente a chance para mim de ser ‘normal’. ... Eu sinto falta da noção de comunidade que eu sentia lá – tenho saudade de amigos e pessoas que me tratavam como um deles. Simplesmente humano. Passando um dia com Deus. ... Os meus dias mais preciosos como criança eram aqueles domingos que eu podia ser livre. Isso é o que o Sábado sempre foi para mim.”

“Em todas as religiões, o Sábado é um dia que permite e requer que os fiéis deixem as coisas do dia-a-dia e focalizem no excepcional. Aprendi algo sobre o Sábado judaico particularmente através de Rose, e posteriormente o meu amigo Shmuley explicou como, no Sábado judaico, as tarefas do dia-a-dia como cozinhar, fazer compras e cortar a grama são proibidas para que a humanidade possa tornar o comum em extraordinário e o natural em miraculoso. Nesse dia, o Sábado, todos no mundo podem parar de ser comum.”

A Bíblia também fala sobre Michael (ou Miguel, em português). Ele é um dos primeiros príncipes (Dn 10:13), o Arcanjo (Judas 1:9), Aquele cuja voz há de ressuscitar os mortos em Cristo (1 Ts 4:16) e, portanto, o próprio Cristo.

É impossível saber todos os detalhes da vida de Michael, o Jackson, mas em meio a tantas excentricidades, parece real que em alguns momentos ele se deparou com verdades sobre Michael, o Arcanjo. Mas também parece claro que a sua opção diante dessa revelação foi negar a oportunidade de reviver a verdadeira liberdade da sua infância nos sábados da Nova Terra, ou Foreverland (A Terra do Sempre), ou a sua vida não seria marcada por tantas insatisfações, escândalos, aberrações e o final trágico que teve.

Apesar de idolatrado, deificado e reverenciado por tantos, o próprio significado do nome Miguel, “Quem é como Deus?”, deveria colocar os fatos na verdadeira perspectiva.

Aproxima-se o tempo em que Miguel, o Arcanjo, trará salvação a todos que resolveram segui-lO, imitá-lO e anunciá-lO. “Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro” (Dn 12:1).

Autor: Marcelo E. C. Dias

domingo, 15 de janeiro de 2012

“Dom Helder” psicografa livro e convoca católicos




Recentemente foi lançado no mercado um livro mediúnico trazendo as reflexões de um padre depois da morte [sic], atribuído, justamente, ao Espírito [sic] Dom Helder Câmara, bispo católico, arcebispo emérito de Olinda e Recife, desencarnado [sic]mno dia 28 de agosto de 1999 em Recife, Pernambuco. O livro psicografado pelo médium Carlos Pereira, da Sociedade Espírita Ermance Dufaux, de Belo Horizonte, causou muita surpresa no meio espírita e grande polêmica entre os católicos. O que causou mais espanto entre todos foi a participação de Marcelo Barros, monge beneditino e teólogo, que durante nove anos foi secretário de Dom Helder Câmara, para a relação ecumênica com as igrejas cristãs e as outras religiões. Marcelo Barros secretariou Dom Helder Câmara no período de 1966 a 1975 e tem 30 livros publicados.

Ao prefaciar o livro Novas Utopias, do Espírito [sic] Dom Helder, reconhecendo a autenticidade do comunicante, pela originalidade de suas ideias e, também, pela linguagem, é como se a Igreja Católica viesse a público reconhecer o erro no qual incorreu muitas vezes, ao negar a veracidade [sic] do fenômeno da comunicação entre vivos e mortos, e desse ao livro de Carlos Pereira toda a fé necessária como o Imprimatur do Vaticano. É importante destacar, ainda, que os direitos autorais do livro foram divididos em partes iguais, na doação feita pelo médium, à Sociedade Espírita Ermance Dufaux e ao Instituto Dom Helder Câmara, de Recife, o que, aliás, foi aceito pela instituição católica, sem nenhum constrangimento.

No prefácio do livro aparece também o aval do filósofo e teólogo Inácio Strieder e a opinião favorável da historiadora e pesquisadora Jordana Gonçalves Leão, ambos ligados a Igreja Católica. Conforme eles mesmos disseram, essa obra talvez não seja uma produção direcionada aos espíritas, que já convivem com o fenômeno da comunicação, desde a codificação do Espiritismo; mas, para uma grandiosa parcela da população dentro da militância católica, que é chamada a conhecer a verdade espiritual, porque“os tempos são chegados”; estes ensinamentos pertencem à natureza e, consequentemente, a todos os filhos de Deus. [O que será que os espíritas querem dizer com “os tempos são chegados”, ao convocar os católicos a aceitarem as “verdades espirituais”?]

A verdade espiritual não é propriedade dos espíritas ou de outros que professam estes ensinamentos e, talvez, porque, tenha chegado o momento de a Igreja Católica admitir, publicamente, a existência espiritual, a vida depois da morte e a comunicação entre os dois mundos.

[Leia a seguir alguns trechos da entrevista concedida aos editores espíritas pelo “espírito” de Dom Helder:]

“Eu já tinha a convicção de que estaria no seio do Senhor e que não deixaria de existir. Poder reencontrar os amigos, os parentes, aqueles aos quais devotamos o máximo de nosso apreço e consideração e continuar a trabalhar, é uma grande alegria. A alegria do trabalho para o Nosso Senhor Jesus Cristo.” [Essa voz definitivamente não é a de Dom Helder, mas daquele que, lá no Éden, mentiu para Eva: “Certamente não morrereis”. Todo mundo gostaria de reencontrar pessoas queridas depois da morte delas. Usando esse apelo emocional, o diabo joga bem sujo.]

“[Meu objetivo ao escrever mediunicamente é] mudar, ou pelo menos contribuir para mudar a visão que as pessoas têm da vida, para que elas percebam que continuamos a existir e que essa nova visão possa mudar profundamente a nossa maneira de viver.”

“Imaginamos que haja outros padres que também queiram escrever mediunicamente, relatarem suas impressões da vida espiritual.”

“Via-me com a necessidade de expressar aos meus irmãos da Terra que a vida continua e que não paramos simplesmente quando nos colocam dentro de um caixão e nos dizem ‘acabou-se’. Eu já pensava que continuaria a existir, sabia que haveria algo depois da vida física. Falei isso muitas vezes. Então, senti a necessidade de me expressar por um médium quando estivesse em condições e me fossem dadas as possibilidades. É isto que eu estou fazendo.”

“Outros padres, então, querem escrever mediunicamente em nosso País?

“Sim. E não poucos. São muitos aqueles que querem usar a pena mediúnica para poder expressar a sobrevivência após a vida física. Não o fazem por puro preconceito de serem ridicularizados, de não serem aceitos, e resguardam as suas sensibilidades espirituais para não serem colocados numa situação de desconforto. Muitos padres, cardeais até, sentem a proteção espiritual nas suas reflexões, nas suas prédicas, que acreditam ser o Espírito Santo, que na verdade são os irmãos que têm com eles algum tipo de apreço e colaboram nas suas atividades.” [Realmente não poderia ser o Espírito Santo nesses casos.]

“O senhor acredita que a Igreja Católica irá aceitar suas palavras pela mediunidade?

“Não tenho esta pretensão. Sabemos que tudo vai evoluir e que um dia, inevitavelmente, todos aceitarão a imortalidade com naturalidade [menos os que levam a Bíblia a sério], mas é demais imaginar que um livro possa revolucionar o pensamento da nossa Igreja. Acho que teremos críticas, veementes até, mas outros mais sensíveis admitirão as comunicações. Este é o nosso propósito.”

“É verdade que o senhor já tinha alguns pensamentos espíritas quando na vida física?

“Eu não diria espírita; diria espiritualista, pois a nossa Igreja, por si só, já prega a sobrevivência após a morte. Logo, fazermos contato com o plano físico depois da morte seria uma consequência natural.”

“Qual seu pensamento sobre o papado na atualidade?

“Muito controverso esse assunto. Estar na cadeira de Pedro, representando o pensamento maior de Nosso Senhor Jesus Cristo, é uma responsabilidade enorme para qualquer ser humano. Então fica muito fácil, para nós que estamos de fora, atribuirmos para quem está ali sentado, algum tipo de consideração.” [Interessante como esse “espírito” reconhece o pretenso primado de Pedro, um mal-entendido bíblico.]

“Mais cedo ou mais tarde, a nossa Igreja terá que admitir a existência espiritual, a vida depois da morte, a comunicação entre os dois mundos e todos os outros princípios que naturalmente decorrem da vida espiritual.”

(Núcleo Espírita Nosso Lar)

Nota: “Os protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através da voragem para apanhar a mão do espiritismo [é dos EUA que vêm as principais produções espíritas do mundo]; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 588). Tudo isso já está acontecendo.

Assista ao vídeo a seguir. Ele esclarece biblicamente o que acontece depois da morte.

sábado, 14 de janeiro de 2012

O médico tinha razão



Ele era uma “máquina de trabalhar”. Permanecia em sua empresa várias horas por dia. Como empresário ansioso e hiperativo, fazia algum tempo que estava cansado e estressado. À noite, demorava para dormir, e durante o dia era dominado por sua obsessão por trabalho.
Portanto, era natural que suas forças estivessem minguadas e seu ânimo, abatido.
Então, ele decidiu consultar o médico.
– Eu me sinto cansado e abatido – ele disse ao médico. – Não consigo administrar meu trabalho como antes. E isso me perturba. Preciso recuperar minhas energias e meu entusiasmo.
Após escutar com atenção o relato do paciente, o médico lhe disse sem hesitar:
– Você está abusando de sua saúde. Precisa reduzir suas horas de trabalho. Separe um dia para descansar!
– Não posso fazer isso, doutor; minha fábrica não pode parar.
– Talvez sua fábrica não possa parar, mas você deve parar um pouco, se deseja sentir-se bem outra vez.
– Mas quando? Em que dia? – o homem perguntou, intrigado.
– Um dia inteiro por semana – respondeu o médico. – Descanse no dia que Deus estabeleceu para o repouso semanal, e logo veremos os resultados…
Meio desconfiado, o homem fez o teste. E, para sua surpresa, em poucas semanas seu estresse diminuiu e ele recuperou o ânimo. O médico que ele havia consultado era um bom cristão e não havia feito mais do que receitar ao paciente um antigo preceito divino de trabalhar seis dias por semana e descansar no sétimo, ou seja, no sábado (Êxodo 20:8-11).
 Bem-estar – O ciclo semanal de sete dias é um verdadeiro ordenador da vida. Ele nos move à ação do trabalho digno e proveitoso. Mas, por sua vez, nos reserva o sétimo dia da semana para o descanso físico, emocional e espiritual de que tanto necessitamos para combater nossas tensões e aliviar nossas cargas.
 O ciclo semanal de sete dias é um ordenador da vida
 Quem melhor do que nosso Criador para nos dizer como devemos viver? Se Ele estabeleceu um dia especial da semana para a recuperação de nossas forças é porque nesse dia existe uma importante fonte de bem-estar, paz e fortaleza para nossa vida.
Por isso, “abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera” (Gênesis 2:3). Em primeiro lugar, Deus “abençoou” o sétimo dia, o sábado, com uma bênção que não colocou sobre nenhum outro dia da semana; em seguida, o Criador “santificou” e tornou santo esse dia específico da semana; e, finalmente, o Senhor “descansou” naquele primeiro sábado, não porque estivesse cansado, mas para nos dar o exemplo.
Muitas pessoas se desgastam por causa de trabalho excessivo, preocupações e ambições. Os nervos estão à flor da pele, e até sua vida de relacionamento fica alterada. Qual é a necessidade básica dessas pessoas? Paz para seu coração atribulado, alegria para seu vazio interior e descanso para seu corpo fatigado. Esses três atributos – paz, alegria e descanso – são, em escala máxima, dons do Altíssimo.
Você sente que o estresse oprime sua mente, que o fardo da vida lhe causa agonia? Deus lhe diz: “Não temas, porque Eu sou contigo; não te assombres, porque Eu sou o teu Deus; Eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a Minha destra fiel” (Isaías 41:10). Junto com essa encorajadora promessa de amor, o Criador nos relembra: “Tenho um presente de bênçãos e felicidade para sua vida. É o sábado, o dia de repouso que separei para você. Aceite-o e desfrute dele.”
O médico cristão de nosso relato inicial tinha razão: o descanso no verdadeiro dia do Senhor é uma grande bênção. Alivia o cansaço físico, promove paz interior, contribui para o equilíbrio mental e favorece o bom relacionamento familiar. Você percebe que o sábado é um dos maiores benefícios que Deus concedeu para nosso bem-estar integral?
por Enrique Chaij

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Movimentos pregam vinda de Jesus e fim do mundo

Chegou 2012 e um dos assuntos mais comentados na internet é o calendário maia que, segundo algumas interpretações, prevê o fim do mundo em 21 de dezembro deste ano. Na esteira das teorias pré-colombianas, grupos que se definem como católicos, evangélicos, dissidentes ou desvinculados dessas religiões estão usando a Bíblia, santos, anjos, estrelas, planetas e até extraterrestres como argumentos para anunciar o juízo final. A teoria a respeito dos maias, amplamente conhecida no México, teve sua origem em achados arqueológicos, com alusões a um evento místico que ocorreria no 21º dia do último mês de 2012. Eles eram interpretados como uma profecia sobre o fim do mundo. Há cerca de três anos, o filme “2012” estreava nos cinemas baseado nos supostos entendimentos maionistas sobre o fim dos tempos. Mas, segundo o Instituto Nacional de História Antropológica do México, a civilização maia jamais previu isso.

Diferentemente do fim do mundo preconizado a partir da contagem regressiva das datas da roda mesoamericana, alguns movimentos, como, por exemplo, o Movimento Salvai Almas, o Ministerio Internacional Creciendo en Gracia e a casa de tratamento Lar Lokkon Shôjo, pregam o surgimento dessa nova era baseada nas releituras dos textos bíblicos ou mensagens visionárias e telepáticas recebidas.

De acordo com os movimentos Salvai Almas - que se diz católico - e o Creciendo en Gracia - que se apresenta como evangélico-, o livro do Apocalipse prevê que, em 2012, o planeta sofrerá um colapso com resultados devastadores para a humanidade por conta da chegada de Jesus Cristo à Terra. Segundo eles, ocorrerão guerras, destruição do homem pelo homem e surgimento de falsos profetas que levarão os fiéis pelos caminhos das trevas. Apesar disso, a raça humana não será extinta.

Pelas profecias, até lá, mais da metade da população mundial irá morrer, seja por causa de guerras, epidemias, ou por meio de desastres naturais, como tsunamis, terremotos e chuvas de asteróides. Só se salvarão aqueles “puros de espírito” que creem no filho de Deus e nas escrituras bíblicas. Também sobreviverão alguns impuros que terão a chance de continuar no “paraíso” terreno se se converterem. Após tudo isso, a ordem será restabelecida com um mundo novo.

O Salvai Almas não revela a data exata dessa vinda de Jesus, mas informa que os acontecimentos apocalípticos começarão a partir do dia 23 de maio. Neste ano, o movimento prevê que uma bomba atômica será lançada por Israel contra o Irã, dando início à 3ª Guerra Mundial. Seus fiéis já estão adquirindo “lencinhos de Nossa Senhora” para se protegerem contra eventuais ataques químicos ou doenças contagiosas. O movimento, no entanto, não orienta seus discípulos a se refugiarem em abrigos ou armazenarem alimento. É solicitado apenas que eles estejam orando e confessando seus pecados a Deus no dia do juízo final.

O movimento, que se autointitula “católico, apostólico, romano e fiel ao papa”, surgiu no Brasil em 1997, em Porto Belo (SC), quando o ex-escriturário Cláudio Heckert, atualmente com 66 anos, afirmou ter visto Nossa Senhora e ouvido-a lhe transmitir avisos sobre o futuro da raça humana.

Para o Creciendo en Gracia (Crescendo em Graça, numa tradução do espanhol para o português), “Jesus Cristo já está entre nós”. Segundo o ministério, ele é o ex-pastor pentecostal porto-riquenho José Luis de Jesús Miranda, de 65 anos, que prefere ser chamado de Jesucristo Hombre. A sede do movimento, fundado nos anos 1980, fica em Miami, nos Estados Unidos. Miranda afirma ser a reencarnação de Jesus Cristo e, ao mesmo tempo, o anticristo. Pelos seus cálculos, 2012 é o ano da transformação. A data para isso é 30 de junho. [...]

O Lar Lokkon Shôjo (que traduzido do japonês para o português significa Seis Raízes Puras) informa que aproximadamente 20 seguidores estão se mudando para Alto Paraíso de Goiás (GO), na Chapada dos Veadeiros, onde pretendem se refugiar. A casa de tratamento que afirma fornecer cura para as pessoas foi fundada há 35 anos em Atibaia, interior de São Paulo, pelo ex-agricultor japonês Masuteru Hirota, 69, conhecido como professor Hirota.

Hirota, que pediu para ser citado na matéria como vidente, falou numa mistura de português e japonês ao G1 que anjos estelares e ETs o avisaram sobre um tsunami que irá inundar todas as cidades litorâneas do mundo. “É o fim do mundo, né?! Tem maremoto que vai deixar dois terços da Terra debaixo d’água. Muita gente vai morrer. Poucos vão se salvar. Só aqueles que estiverem em região alta, onde a água não chega”, disse o professor Hirota. [...]

O medo de que o mundo possa acabar está levando algumas pessoas a procurarem bunkers (estruturas fortificadas, parcial ou totalmente subterrâneas, construídas para resistir a projéteis de guerra) no Brasil. “Neste ano, de cem consultas de compra de bunkers que tivemos, 20 delas nos procuraram alegando o fim do mundo como motivo para a aquisição”, afirmou José Roberto Cravo, diretor comercial da Bunker BR, que fica em Jundiaí, interior paulista. [...]

Para o Cônego Antônio Aparecido Pereira, o padre Cido, vigário episcopal para as comunicações da Arquidiocese de São Paulo, é preciso tomar cuidado com quem afirma que o mundo irá acabar ou que Jesus Cristo voltará à Terra em 2012. “Não há nada na Bíblia que indique que o mundo irá acabar no próximo ano. Digo isso em nome da Igreja católica”, afirmou o padre Cido. [...]

“Para a teologia séria, isso de fim do mundo é piada. A data da volta de Jesus está guardada. Qualquer pessoa que diga que sabe qual será esse dia está mentindo”, disse o pastor Marcos Granconato, da Igreja Batista Redenção em São Paulo.

Para o professor Eulálio Figueira, coordenador do programa do curso de especialização em Ciência da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), profecias e previsões sobre o fim do mundo não são novidade. “Do ponto de vista sério, não há previsão sobre o fim do mundo na Bíblia. Já houve outras profecias sobre o fim do mundo, mas nenhuma delas se concretizou.”

(G1 Notícias)

Nota: Verdade: Jesus voltará à Terra para buscar aqueles que aceitaram Seu plano de salvação (Jo 14:1-3 e um longo etc.). Mentiras: ninguém sabe em que dia isso acontecerá (Mc 13:32); ninguém será deixado para trás numa “segunda chance” (1Ts 4:16, 17); os maias não previram o fim do mundo (mas falaram do retorno de um deus...); e Jesus não está (fisicamente) entre nós, como sustentam as testemunhas de Jeová e outros grupos. Interessante: esse interesse todo no assunto “fim do mundo e volta de Jesus”. Preocupante: a Igreja Adventista vai distribuir nos próximos meses milhões de exemplares do livro A Grande Esperança, que trata, entre outras coisas, do tema da verdadeira volta de Cristo. Estaria o inimigo de Deus – que tem seus dias contados e sabe disso – querendo atrapalhar essa obra espalhando o “joio” da mentira em meio ao “trigo” da Palavra de Deus? Sem dúvida que sim. Uma coisa é certa: mais tragédias não ocorrem porque os anjos de Deus estão contendo esses eventos cataclísmicos que tanto agradam a Satanás. Hecatombes nos esperam neste ano? Talvez. Mas se 2012 passar “tranquilamente”, o que muitos farão é continuar com sua vida despreocupada e se justificando e aplacando a consciência com a ideia de que “o fim do mundo sempre existiu e nada aconteceu”. Se esquecem de que o dia do Senhor virá inesperadamente “como ladrão de noite” (1Ts 5:12).
Michelson Borges

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Lei de Deus não é escravidão, diz papa


Lei de Deus não é escravidão e sim um dom para liberdade e felicidade, afirma o Papa

Na audiência geral desta quarta-feira, o Papa Bento XVI meditou sobre o salmo 118 (119) e explicou que a lei de Deus, sua Palavra, não constitui de forma alguma uma escravidão para o homem mas é um dom para que seja plenamente livre e feliz.

Na Praça de São Pedro e perante milhares de fiéis, o Papa explicou que este salmo é um dos mais extensos já que consta de 176 versículos e 22 estrofes, escrito como um "acróstico alfabético" que usa todas as letras do alfabeto hebraico. O texto é um canto solene sobre a lei de Deus, sobre a Palavra "que interpela o homem e impulsiona sua resposta de obediência confiante e de amor generoso".

"E este Salmo está impregnado de tal modo do amor pela Palavra de Deus, que celebra sua beleza, sua força salvífica, sua capacidade de doar alegria e vida. Porque a Lei divina não é um jugo pesado de escravidão, mas dom de graça que liberta e conduz à felicidade".
O Papa assinala logo que "a Lei do Senhor, sua Palavra, é o centro da vida do orante; nela ele encontra consolo, nela medita, a conserva em seu coração: ‘Conservo sua palavra em meu coração, para não pecar contra ti’, este é o segredo da felicidade do Salmista; que diz também: ‘Os orgulhosos tramam enganos contra mim. Mas eu com todo o coração guardo seus preceitos’".

O salmista, como Maria, é fiel porque escuta a Palavra. "É Ela, de fato, a verdadeira "bem-aventurada", proclamada por Isabel porque "acreditou, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!"e é d"Ela e da sua fé que Jesus mesmo dá testemunho".

"Certamente, Maria é bem-aventurada porque o seu ventre carregou o Salvador, mas, sobretudo, porque acolheu o anúncio de Deus, porque foi atenta e amorosa guardiã da sua Palavra".

Bento XVI sublinhou logo que "a lei divina, objeto do amor apaixonado do Salmista e de todo crente, é fonte de vida. O desejo de compreendê-la, de observá-la, de orientar para ela todo seu próprio ser é a característica do homem justo e fiel ao Senhor, que a ‘medita dia e noite’, como reza o Salmo 1".

"A lei de Deus –continuou– é uma lei que deve ser conservada no coração como diz o célebre texto do Shemá no Deuteronômio: Escuta, Israel. Estes preceitos que eu te dou, grava-os em seu coração. Inculca-os em seus filhos, fale deles quando estiver em sua casa, quando for de viagem, ao deitar-te e ao levantar-te".

A Lei de Deus, disse também o Papa, deve ser o centro da existência humana que "requer a escuta do coração, uma escuta feita de obediência não servil, mas filial, confiada, consciente. A escuta da Palavra é encontro pessoal com o Senhor da vida, um encontro que deve ser traduzido em opções concretas e que deve chegar a ser caminho e seguimento".

"Quando lhe é perguntado o que fazer para ter a vida eterna, Jesus aponta o caminho da observância da Lei, mas indicando como fazer para levá-la à completude, diz: "Uma só coisa te falta; vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me!" O cumprimento da Lei é seguir Jesus, andar sobre a estrada de Jesus, na companhia de Jesus".
O Papa explicou também que o salmo 119 fala da herança que recebeu o homem com a Palavra do Senhor, com a custódia de seus ensinamentos, preceitos, mandatos que são "a alegria do meu coração", como diz o salmista.

"Queridos irmãos e irmãs, estes versículos são de grande importância também hoje para nós. Acima de tudo para os sacerdotes, chamados a viver só do Senhor e de sua Palavra, sem outras seguranças, tendo a Ele como único bem e única fonte de vida. Sob esta perspectiva se compreende a livre eleição do celibato pelo Reino dos céus, cuja beleza e força é preciso redescobrir".

Mas estes versículos, prosseguiu, "são também importantes para os fiéis, povo de Deus que pertence só a Ele, ‘reino de sacerdotes’ para o Senhor, chamados à radicalidade do Evangelho, testemunhas da vida gasta pelo Cristo, novo e definitivo ‘Supremo Sacerdote’ que se ofereceu como sacrifício para a salvação do mundo. O Senhor é sua Palavra: estes são nossa "terra" na qual viver em comunhão e alegria".

"Deixemos, portanto, que o Senhor coloque em nosso coração este amor pela Sua Palavra, e conceda-nos ter sempre no centro da nossa existência a Ele e a Sua santa vontade. Peçamos que a nossa oração e a nossa vida sejam iluminadas pela Palavra de Deus, lâmpada para os nossos passos e luz para o nosso caminho, como diz o Salmo 119 (cf. v. 105), para que o nosso andar seja seguro, na terra dos homens".

Finalmente o Papa manifestou sua esperança de que "Maria, que acolheu e gerou a Palavra, seja para nós guia e conforto, estrela polar que indica o caminho para a felicidade".

Ao final da Catequese, o Papa dirigiu-se aos peregrinos lusófonos:

Com cordial afeto, saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa, em especial os brasileiros da paróquia de Nossa Senhora da Glória. Que o Senhor vos encha o coração de um grande amor pela sua Palavra, para poderdes colocar a sua vontade no centro da vossa vida, como a Virgem Maria. Ela que acolheu e gerou a Palavra divina, seja o vosso guia e conforto, o astro luminoso que aponta o caminho da felicidade. Em penhor do muito bem que vos quero, dou-vos a minha Bênção Apostólica.

Nota & Comentários do Editor
Fora a “mistureba” de sempre que o papa faz, aplicando os méritos e virtudes de Jesus à Virgem Maria, com o intento claro de promover a mariolatria (culto e adoração a Maria, mãe de Jesus), nós temos alguns pontos salientes nesta fala de Bento 16:
1. “Porque a Lei divina não é um jugo pesado de escravidão, mas dom de graça que liberta e conduz à felicidade". Certíssimo!!! Davi já inicia o Salmo 119 com a seguinte afirmação: “Bem-aventurados [felizes] os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na Lei do Senhor” (Salmo 119:1). Paulo afirma o seguinte sobre a Lei de Deus: “Por conseguinte, a Lei é santa; e o Mandamento, santo, e justo, e bom” (Romanos 7:12). Tiago a chama de Lei da Liberdade: “Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela Lei da Liberdade” (Tiago 2:12). Agora, abram mão dos preconceitos, e prestem atenção nisto sinceros entre os católicos, batistas, pentecostais, presbiterianos, luteranos, metodistas, assembleianos e outras denominações cristãs: Para não haver a mínima dúvida sobre a qual a Lei Tiago, um dos irmãos legítimos do Senhor Jesus, se refere, esta afirmação é precedida do seguinte esclarecimento: “Pois qualquer que guarda toda a Lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos. Porquanto, aquele que disse: Não adulterarás também ordenou: Não matarás. Ora, se não adulteras, porém matas, vens a ser transgressor da Lei” (Tiago 2:10-11).
Por favor, me respondam os doutos teólogos batistas, presbiterianos, luteranos e outros professores doutores de Teologia: Que Lei é esta? A qual Lei se refere Tiago? É a Lei Cerimonial ou Lei de Ordenanças, cravada na cruz (Efésios 2:15, Colossenses 2:14)? Em que Lei consta os Mandamentos “Não matarás” e “Não adulterarás”? É na Lei de Moisés ou na Lei de Deus? Para auxiliar os leitores menos avisados: Trata-se da Lei de Deus, perene e imutável, como a encontramos nos livros de Êxodo (capítulo 20, versos 3 a 17) e Deuteronômio (capítulo 5, versos 7 a 21).
Amigo leitor, esses camaradas são tão “$incero$”, ma$, tão “$incero$” que um dia destes um cidadão muito rico – e verdadeiramente SINCERO – de uma das maiores igrejas evangélicas da região do Pontal do Triângulo pediu ao seu “pastor” que lesse pra ele o texto sobre os Mandamentos de Deus e, este, espertamente, começou lendo a partir de Êxodo 20, verso 12: “Honra a teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá”. Quando interpelado pelo fiel da sua igreja (instruído e nada bobo) sobre ser aquele já o quinto mandamento e porque não leu (e não prega) sobre os anteriores, o tal “pastor” respondeu: “Eu não posso! Se eu falar sobre isso, não vai sobrar ninguém na minha igreja!!!”
É isso aí, amigo leitor, se você quiser realmente seguir TODA a VERDADE da Palavra de Deus e seguir a Palavra Encarnada, Jesus, e não a homens, veja o que ela lhe diz: “Ora, sabemos que O temos conhecido por isto: Se guardamos os Seus Mandamentos. Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os Seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade” (I João 2:3 e 4). “Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e praticamos os Seus Mandamentos. Porque este é o amor de Deus: que guardemos os Seus Mandamentos; ora, os Seus Mandamentos não são penosos” (I João 52-3).
Nisto, Bento 16 está certíssimo: na teoria, como sempre, é claro!!! Realmente, “a Lei divina não é um jugo pesado de escravidão, mas dom de graça que liberta e conduz à felicidade”! É a nossa singela resposta de amor ante o grandioso e infinito amor de Deus: “Se Me amais, guardareis os Meus Mandamentos”, afirma o Senhor Jesus (João 14:15). Com certeza, é possível obedecer sem amar; no entanto, é impossível amar a Deus sem a obediência genuína aos Seus Mandamentos: “Aquele que tem os Meus Mandamentos e os guarda, esse é o que Me ama; e aquele que Me ama será amado por Meu Pai, e Eu também o amarei e Me manifestarei a ele” (João 14:21).
2. "A lei de Deus –continuou– é uma lei que deve ser conservada no coração [...] A Lei de Deus, disse também o Papa, deve ser o centro da existência humana que "requer a escuta do coração, uma escuta feita de obediência não servil, mas filial, confiada, consciente”. Nota mil para Bento 16, novamente!!! Veja, amado leitor, a beleza do Evangelho da Graça de parelha com a Santa Lei de Deus: “Eis aí vem dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. [...] Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: Na mente, lhes imprimirei as Minhas Leis, também no coração lhas inscreverei; Eu serei o seu Deus, e eles serão o Meu povo” (Jeremias 31:31 e 33). É este o verdadeiro lugar em que – numa resposta altruísta, calcada no amor – os fiéis têm impressos os Mandamentos da Santa Lei de Deus; das tábuas de pedra para as tábuas de carne, sensíveis, do coração: “Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as Minhas Leis e sobre a sua mente as inscreverei, acrescenta: Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniqüidades, para sempre” (Hebreus 10:16-17). Esta é a ratificação (confirmação, reafirmação num sentido amplo) da Santa Lei de Deus à qual Paulo e o próprio Jesus fazem alusão: “Anulamos, pois, a Lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes [pelo contrário, confirmamos a Lei” (Romanos 3:31). “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas, não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo, até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra” (Mateus 5:17-18). O verbo “revogar” possui os seguintes significados: Anular, cancelar, abolir, remover, etc. Portanto, chega ao ridículo a exegese ou “interpretação” [para não dizer: Assassinato!!!] que esses “teólogos evangélicos” fazem do texto; segundo eles, Jesus teria dito: “Eu não vim para revogar a Lei, vim para revogar!” Felizmente, Jesus acrescenta: “Aquele, pois, que violar um destes Mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos Céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos Céus” (Mateus 5:19).
Quanto à perenidade da Lei de Deus, só não vê quem não quer, temos sobejas confirmações: “As obras das Tuas mãos são verdade e justiça, fiéis todos os Seus preceitos [Mandamentos]. Estáveis são eles para todo o sempre” (Salmo 111:7-8). “A Tua Justiça é Justiça eterna, e a Tua Lei é a própria Verdade” (Salmo 119:142). “Quanto às Tuas Prescrições [sinônimo de “Mandamentos”], há muito sei que as estabelecestes para sempre” (Salmo 119:152).
3. "Quando lhe é perguntado o que fazer para ter a vida eterna, Jesus aponta o caminho da observância da Lei, mas indicando como fazer para levá-la à completude, diz: "Uma só coisa te falta; vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me!" O cumprimento da Lei é seguir Jesus, andar sobre a estrada de Jesus, na companhia de Jesus".
Novamente Bento 16 bate na tecla certa: "Quando lhe é perguntado o que fazer para ter a vida eterna, Jesus aponta o caminho da observância da Lei [...]” Reafirmo: Por favor, me respondam os doutos teólogos batistas, presbiterianos, luteranos e outros professores doutores de Teologia: Que Lei é esta? A qual Lei se refere Tiago? É a Lei Cerimonial ou Lei de Ordenanças, cravada na cruz (Efésios 2:15, Colossenses 2:14)? Em que Lei consta os Mandamentos aqui descritos por Jesus? Vejam o texto na íntegra: “E eis que alguém, aproximando-se, lhe perguntou: Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: [...] Se queres, porém, entrar na vida, guarda os Mandamentos. E ele lhe perguntou: Quais? Respondeu Jesus: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho; honra a teu pai e a tua mãe [...]” (Mateus 19:16-19).
Qual é, então, o problema de Bento 16 e o problema dos líderes evangélicos e maior parte da cristandade? É o mesmo problema dos escribas e fariseus do tempo de Jesus: “Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem” (Mateus 23:3). Foi a Igreja, da qual Bento 16 é o máximo representante, quem violou a Lei de Deus, cumprindo as profecias bíblicas: “Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a Lei [...]” (Daniel 7:25, p.p.). Como diz o texto da própria Bíblia católica, Bíblia Sagrada Edição Pastoral: “Blasfemará contra o Altíssimo e perseguirá seus santos; pretenderá modificar o calendário e a lei de Deus [...]” (Daniel 7:25).    
Como vimos acima, Deus jamais mudou; portanto, a Sua Lei, espelho do Seu caráter, permanece inalterável. Foi o papado, a História confirma isto, quem perpetrou o maior atentado de todos os tempos à Santa Lei de Deus e, nisto, infelizmente, tem sido acompanhado pelo “falso profeta” (Apocalipse 16:13), protestantismo apostatado, que aceitou e ajuda a disseminar estas heresias.
No entanto, para os fiéis de todas as épocas permanece o chamado e desafio: “Aquele que diz que permanece nEle, esse deve andar assim como Ele andou” (I João 2:6). Como é que Jesus andou, aqui na Terra: “Se guardardes os Meus Mandamentos, permanecereis no Meu amor, assim como também Eu tenho guardado os Mandamentos de Meu Pai e no Seu amor permaneço” (João 15:10).

Informações Adicionais:
“Já que o Sábado, e não o domingo, é especificado na Bíblia, não é curioso que os protestantes, que professam extrair da Bíblia a sua religião, observem o domingo ao invés do Sábado. Sim, é claro, não faz sentido, mas a mudança foi feita cerca de quinze séculos antes do protestantismo nascer. Eles continuaram a obedecer a este costume [TRADIÇÃO], embora esteja baseado na autoridade da Igreja Católica e não num texto explícito da Bíblia. Esta observância continua como uma lembrança da Igreja-Mãe da qual os protestantes se desligaram, como um garoto que foge de sua mãe mas ainda carrega em seu bolso uma foto ou um cacho de cabelos de sua mãe”. - Reverendo John O’Brian, A Fé de Milhões, págs. 421-422.
“Talvez a coisa mais ousada, a mudança mais revolucionária, que a Igreja já fez aconteceu no primeiro século. O dia sagrado, o Sábado, foi mudado de Sábado para domingo... Não por alguma ordem encontrada nas Escrituras, mas pelo sentido do próprio poder da Igreja. As pessoas que acham que as Escrituras devem ser a única autoridade deveriam, logicamente, tornar-se Adventistas do Sétimo Dia e guardarem o Sábado sagrado”. - Reitoria de Santa Catarina, Norte de Michigan, EUA, Jornal da Paróquia de 21/05/95.  
Exponho logo abaixo parte de um excelente artigo escrito pelo Pastor Yuri Ravem G. V. E Paiva:
Pode um decreto feito por algum poder humano alterar a Lei de Deus? Será que o sábado foi anulado com a vinda de Cristo? Por que a maioria dos cristãos guarda o domingo? Quem mudou o dia de guarda?
O Catecismo do Rev. Peter Geiermann [2] recebeu a bênção do Papa Pio X, e sobre a mudança do sábado ele diz o seguinte:
“Pergunta: Qual é o dia de repouso?
“Resposta: O dia de repouso é o sábado.
“Pergunta: Por que observamos o domingo em lugar do sábado?
“Resposta: Observamos o domingo em lugar do sábado porque a Igreja Católica, no Concílio de Laodicéia (336 A.D.), transferiu a solenidade do sábado para o domingo”. (2ª ed. Pág. 50)
Em outro livro Católico (The Catholic Press de Sydney) novamente a mudança é atribuída à própria igreja:
“O domingo é uma instituição católica e a reivindicação à sua observância só pode ser defendida nos princípios católicos.
“Do princípio ao fim das Escrituras não há uma única passagem que autorize a transferência do culto público semanal do último dia da semana para o primeiro” [3] .
Um dos motivos que desencadeou esta mudança na lei de Deus foi a aversão aos judeus e ao dia que os identificavam, o sábado, como conseqüência (Jesus, Paulo e os discípulos eram Judeus, isso revela que o cristianismo não é contrário ao judaísmo). O desejo de conquistar pagãos adoradores do sol (o dia de identificação deles era o domingo) foi outra razão da alteração do dia de guarda na Igreja Católica.
Note o que foi escrito por Vincent Ryan na sua obra O Domingo (Esse livro Católico é recente e fala da história, espiritualidade e celebração do Domingo):
“Domingo. À primeira vista, Sunday [Sun-dia Day-sol], o nome inglês do domingo, não parece ter significado cristão. De fato, a palavra inglesa é de origem pagã, uma lembrança do culto ao sol no mundo antigo. Entre os romanos, esse era o dies solis, o dia consagrado ao deus-sol” [4] .
Numa outra obra intitulada Doutrina Católica, vemos o domingo inserido como sendo o terceiro mandamento da Lei de Deus: “Guardar os Domingos e Festas” [5] . É interessante que o texto usado como base é o mesmo texto de Êxodo 20, onde o sábado aparece como o quarto mandamento [6] .
Em resposta a um boletim escrito por um protestante atacando as doutrinas Católicas, o Pe. Júlio Maria é feliz quando refuta a questão do dia de guarda:
“O boletim protestante diz: Guardamos o Domingo. Mas, como é isso, caro protestante? Isto é romano! Mostre-me onde está na Bíblia o preceito de guardar o Domingo?... Aqui os sabatistas têm razão contra as outras seitas: o Sábado é o dia do senhor! (Êx. 20:10). Santificai o dia do Sábado (Jr. 17:22). Guardai o meu Sábado, diz o Senhor (Êx. 31:14). Este homem não é de Deus, pois não guarda o sábado (Jó. 9:16).
“Eis o que é bem claro e positivo. Em parte nenhuma figura o Domingo como o dia do Senhor. Como é que um protestante zeloso, cioso de observar todos os preceitos da Bíblia, desobedece tão formalmente?
“Olhe caro amigo, isto faz até duvidar do seu protestantismo!...
“Nós, católicos romanos, guardamos o Domingo, em lembrança da ressurreição de Cristo, e por ordem do chefe da nossa Igreja, que preceituou tal ordem do Sábado ser do Antigo Testamento, e não obrigar mais no Novo Testamento.
“O amigo está se afastando do protestantismo e virando católico. Meus parabéns!” [7]
Em resposta aos ataques doutrinários feitos por um protestante, de forma escrita, o Pe. Júlio Maria defende a doutrina católica. Apesar de tudo o que ele escreveu ser algo notável, muitos que se dizem cristãos não guardam o Sábado, e desta forma, estão seguindo um decreto Católico.
No dia 16 de outubro de 2002, a Revista Veja, págs 11 a 15, publicou uma entrevista com o Pe. John McCloskey. Esse padre se tornou famoso por converter protestantes nos Estados Unidos, e uma de suas declarações acabou como título do artigo: “A Igreja não vai mudar”. É interessante que o padre enfatiza o poder da igreja Católica, como legisladora de doutrinas e teses: “Quem acredita tem de se entregar totalmente às teses da Igreja”, declarou o padre.
A igreja Católica não mudou e não vai mudar, são os protestantes que estão mudando, e retornando para o local de onde vieram: a igreja de Roma. Se Martinho Lutero ressuscitasse hoje ficaria decepcionado de ver todo seu esforço deitado por terra na maioria das igrejas cristãs. A reforma iniciada por ele ficou em muitas denominações estagnada. Seu objetivo era voltar a ter “Somente a Escritura” como base de fé e doutrinas, e seu trabalho deveria ser levado a diante em outros pontos doutrinários, como o dia de guarda.


[1] Veja detalhes no livro de Carlyle B. Haynes,  Do Sábado Para o Domingo, 7ª ed. (Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1998), 43 e 44 . 
[2] Ibid, 48.
[3] Ibid, 49 e 50.
[4] Vincent Ryan, O Domingo: História, Espiritualidade, Celebração. (São Paulo: Paulus, 1997), 49.
[5] Ver Pe. Luiz G. da Silveira D’Elboux, Doutrina Católica, 12ª ed. (São Paulo: Edições Loyola1992), 53.
[6] Ibid.
[7] Padre Júlio Maria, Ataques Protestantes às Verdades Católicas com as Respectivas Respostas Irrefutáveis, 4ª ed.. (Petrópolis, RJ: Editora Vozes Limitada, 1950), 61 e 62.