sábado, 31 de maio de 2014

Mente, comportamento e mudança

Muitos pensamentos fazem a história não escrita de um só dia

Lidamos diariamente com muitos tipos de mudança, desde leis, clima, moda, valores… Não há como fugir. Por outro lado, há muitas coisas em nós que gostaríamos que fossem diferentes mas temos dificuldades em mudar.
O processo de mudança envolve pensamentos (mente) e comportamentos, e muitas vezes possui um custo. Se pensarmos, por exemplo, nas roupas que escolhemos ou nas músicas que ouvimos, perceberemos que com o passar dos anos, deixamos algumas preferências para desenvolvermos outras. E isso, muitas vezes, num processo invisível, sem que percebêssemos que ele estava ocorrendo.
Da mesma forma, valores e comportamentos são abandonados e substituídos por novos valores e comportamentos. E se você já experimentou isso, não precisa entrar em pânico, você é uma pessoa normal. A boa notícia que eu tenho é que você pode ter mais controle sobre as mudanças que ocorrem em si mesmo e ser um agente no processo de mudança também.
Por que é que coisas que antes eu não fazia agora eu faço? Possivelmente porque eu permiti que minha mente mudasse em relação a essas coisas, e uma vez que mudamos nossas concepções, nossa forma de agir muda também.
“Como um homem imagina ‘no seu coração’, assim é”. Muitos pensamentos fazem a história não escrita de um só dia; e esses pensamentos têm muito que ver com a formação do caráter. Nossos pensamentos devem ser estritamente guardados; pois um pensamento impuro causa uma profunda impressão na alma. Um mau pensamento deixa uma impressão má no espírito. Se os pensamentos são puros e santos, o homem se torna melhor por havê-los nutrido. Por eles é avivado o pulso espiritual, aumentada a capacidade de fazer o bem. E como uma gota de chuva prepara o caminho para outra no umedecer a terra, assim um bom pensamento prepara para outro, o caminho.” Mensagem aos Jovens, p. 144
No texto citado acima está não apenas a explicação de como nossos pensamentos nos influenciam, mas também a solução para efetuarmos as mudanças que precisamos, e nos protegermos de algumas “mudanças invisíveis”, as quais podem não ser interessantes para a jornada cristã.
Com frequência costumo conversar com pessoas que sentem dificuldades em mudar pequenos e grandes hábitos e em aderir a reformas em sua vida. O que posso dizer em poucas palavras sobre isso é que precisamos cuidar melhor de nossa mente, de nossos pensamentos.
Se seu comportamento hoje contraria valores que você tinha no passado, é porque em sua mente você permitiu que esses valores fossem abandonados. Se você deseja viver mudanças positivas, esse trabalho deve iniciar em sua mente. É na mente que o Espírito de Deus age e nos auxilia a mudar e nos inspira e motiva para as reformas. É na mente, também, que o inimigo de Deus atua para corromper nossos hábitos.
Nossa mente – eis o que há de mais precioso em nosso ser! Eis o ponto em que se inicia toda e qualquer mudança.

Por Karyne Correia

sexta-feira, 30 de maio de 2014

O ENCANTADOR DE ESTRELAS

O menino saiu do quarto correndo e parou diante da porta da frente da casa, adormecida no sopé da colina, a poucos metros da curva do rio. Não corria de medo de alguém, mas para ver o sorriso alegre das estrelas através da janela imaginária de sua alma. Sentado no banquinho do terreiro, ante a imensidão do Universo, olhava para o Céu com encantado de admiração.
O deslumbrante cenário noturno fazia os campos brilharem de luz, como se tivessem sido semeados com sementes de prata, na estação anterior. O menino ficava sentado no banquinho, no canto do terreiro, maravilhado com a beleza da noite e o piscar intermitente das estrelas. Era como se elas quisessem vê-lo também, acariciar seus cabelos, e seu rosto, todo enfeitado de sonhos.
A luz e o brilho que emitiam eram como lágrimas que choravam por ele, na ânsia de vê-lo e abraçá-lo. Mas, nunca chegavam até ele. Elas se perdiam e morriam no labirinto dos caminhos do Céu, riscando a atmosfera de dor. Caíam e morriam em algum lugar solitário do Céu, antes mesmo de chegar à Terra. Apenas uma vez, ele soube que uma estrela caiu ao lado de uma porteira velha, que ainda existe perto da Estrada Real, longe de sua casa.
Todas as noites ele ia para o terreiro para ver miríades e miríades de estrelas e contá-las na imaginação. Às vezes achava que, mudando de lugar no terreiro, mas as estrelas estavam sempre no mesmo lugar, olhando para ele todas as noites, fechando os olhos somente diante das nuvens e da chuva, quando caía no terreiro de sua casa.
As estrelas o amavam e ele amava as estrelas; elas, no mesmo lugar, no Céu; ele, mudando de lugar, no terreiro. E, sem querer, encantava, com seu olhar de admiração de menino, miríades de estrelas. E Deus sorria de sua afeição por elas.
Um dia ele foi morar na cidade e não pôde mais ver estrelas, como na quietude plácida do Céu da vida rural, devido o clarão iluminado das ruas. Mas, quando as luzes da cidade apagavam, antes da meia noite, ele podia vê-las em todo seu esplendor de beleza e encanto, principalmente, quando a Lua fazia companhia às estrelas e o Céu se enchia mais ainda de luz, transformando-se em um tapete de estrelas, para seu êxtase ensangüentado de alegria.
Então, um dia, sonhando estar no terreiro da casa antiga da roça e sentado no mesmo banquinho e olhando para as mesmas estrelas - elas no mesmo lugar, sobressaltou-se, com a voz de sua mãe, chamando-o para dormir.
Foi assim que ele acordou do transe de encantar estrelas, de olhar para elas com admiração, como um encantador obstinado que nunca se esquece da vigília da noite, para vê-las iluminar. E quando passou diante de sua mãe, postada na porta de entrada da casa, ouviu-a dizer, entre gratificada e feliz, estas palavras de admiração, que revelavam todo o encanto de seu segredo infantil:
- Vai dormir meu querido ENCANTADOR DE ESTRELAS!

sábado, 24 de maio de 2014

O Deus que eu conheço


O Deus que eu conheço procura revelar-Se de muitas maneiras, através das quais nos põe em ligação com Ele. A natureza fala sem cessar aos nossos sentidos. O coração aberto é impressionado com o amor e a glória de Deus manifestados nas Suas obras.

Jesus extraía lições da natureza, as árvores, os pássaros, as flores dos vales, as colinhas..., tudo Ele ligava às Palavras de Deus, para que Suas lições fossem muitas vezes lembradas.

O Deus que eu conheço cuida de tudo, sustentando todas as coisas que criou. Ele mantém os incontáveis mundos através da imensidão do Universo, ao mesmo tempo atende as necessidades do pequeno pardal, que confiante, solta o seu humilde gorjeio.

O Deus que eu conheço observa com ternura cada um de Seus filhos quando saem para o seu trabalho diário, assim como quando se entregam à oração, quando repousam a noite e quando se levantam pela manhã, quando o rico se banqueteia em sua rica mansão, ou quando o pobre reúne seus filhos em torno de uma mesa escassa. Nenhuma lágrima é derramada sem que Deus saiba. Não há sorriso que Ele não perceba.

Se tão somente você acreditar completamente no Deus que você pode conhecer, toda a ansiedade inútil desaparecerá.

Nossa vida não precisa estar cheia de decepções como agora; pois todas as coisas, grandes ou pequenas, podem ser confiadas às mãos de Deus.

Podemos encontrar a tranqüilidade que muitos têm deixado de desfrutar por muito tempo.

Jesus disse acerca das Escrituras do Antigo Testamento – e quanto mais isto é verdade no Novo Testamento: “São elas mesmas que falam a respeito de Mim.” João 5:39 – do Redentor, dAquele em que se centralizam nossas esperanças de uma vida eterna.

O Deus que podemos conhecer é apresentado em toda a Bíblia, desde o relatório da criação – pois “nada do que existe foi feito sem Ele.” João 1:3, - até a promessa final: “Eu venho logo.” Apocalipse 22:12.

Se você deseja conhecê-Lo melhor, estude a Bíblia.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Por que a ciência não “desprova” Deus


Dependência de um ajuste fino
A ciência obteve grandes vitórias contra os dogmas religiosos entrincheirados durante o século 19. Durante os anos 1800, descobertas do Homem de Neanderthal foram realizadas na Bélgica, Gibraltar e Alemanha, e mostraram que os homens não foram os únicos hominídeos a ocupar a Terra, e fósseis de agora extintos animais e plantas demonstraram que a fauna e a flora evoluem, vivem por milênios e, então, algumas vezes, desaparecem, cedendo seu lugar no planeta para espécies mais bem adaptadas. Essas descobertas trouxeram forte suporte a então emergente teoria da evolução, publicada por Charles Darwin em 1859. E em 1851, Leon Foucalt, um físico francês autodidata, provou definitivamente que a Terra gira – em lugar de estar no lugar enquanto o Sol gira em torno dela –, usando um pêndulo especial cujo movimento circular provou a rotação da Terra. Igualmente, descobertas geológicas feitas no mesmo século devastaram a hipótese da “Terra Jovem”. Sabemos agora que a Terra tem bilhões – e não milhares – de anos de idade, como alguns teólogos haviam calculado com base na contagem de gerações desde o Adão bíblico. Todas essas descobertas desbarataram a interpretação literal das Escrituras. [Pelo menos, assim pensam os naturalistas.]

Mas a ciência moderna, do início do século 20, provou que não existe Deus, como alguns comentaristas estão agora apregoando? A ciência é uma aquisição espetacular, maravilhosa: ela nos ensina sobre a vida, o mundo e o Universo. Mas ela não nos revelou por que o Universo veio à existência, nem o que precedeu seu nascimento no Big Bang. Igualmente, a evolução biológica não nos trouxe nem um mínimo entendimento de como os primeiros organismos vivos [teriam emergido] de matéria inanimada neste planeta, e como as avançadas células eucariotas – os altamente estruturados blocos de construção das formas de vida – vieram de organismos mais simples. Nem explica um dos maiores mistérios da ciência: Como a consciência surge nas coisas vivas? De onde vem o pensamento simbólico e a autoconsciência? O que é que permite aos humanos entender os mistérios da biologia, física, matemática, engenharia e medicina? E o que nos habilita a criar grandes obras de arte, música, arquitetura e literatura? A ciência não está nem perto de explicar esses mistérios profundos.

Mas muito mais importante que esses enigmas é a persistente questão do ajuste fino dos parâmetros do Universo: Por que nosso Universo é tão precisamente tunado para a existência da vida? Essa questão nunca foi respondida satisfatoriamente, e eu acredito que nunca haverá uma solução científica. Quanto mais mergulhamos nos mistérios da física e da cosmologia, mais o Universo aparenta ser intrincado e incrivelmente complexo. Para explicar o comportamento da mecânica quântica de uma única partícula minúscula requerem-se páginas e páginas de matemática extremamente avançada. Por que mesmo as mais ínfimas partículas de matéria são tão inacreditavelmente complicadas? Parece que há uma vasta, escondida “sabedoria”, ou estrutura, ou uma planta nodosa para mesmo os aparentemente mais simples elementos da natureza. E a situação se torna muito mais assustadora quando expandimos nossa visão para o cosmo inteiro.

Sabemos que 13,7 bilhões de anos atrás [sic], uma gigantesca explosão de energia, cuja natureza e fonte são completamente desconhecidas para nós e não menos ininteligíveis para a ciência, teve início a criação do Universo. Então, subitamente, como se fosse por mágica, a “Partícula de Deus” – o bóson de Higgs descoberto dois anos atrás dentro do poderoso acelerador de partículas do CERN – o Grande Colisor de Hádrons – veio à existência e miraculosamente deu ao Universo sua massa. Por que isso aconteceu? A massa constitui as partículas elementares – os quarks e o elétron – cujos pesos e cargas elétricas tinham que ser imensuravelmente restritos aos seus limites para o que iria acontecer depois. Pois de dentro da “sopa” primordial de partículas elementares que constituíram o Universo jovem, novamente, como se por uma mão mágica, todos os quarks repentinamente se agruparam em três para formar prótons e nêutrons. Todas as massas, as cargas e as forças de interação no Universo haviam se ajustado na precisa quantidade necessária para que os primeiros átomos leves pudessem se formar. Os maiores poderiam então ser “cozidos” em fogos nucleares no interior de estrelas, então nos dando carbono, ferro, nitrogênio, oxigênio e todos os outros elementos tão essenciais ao surgimento [sic] da vida. E, eventualmente, a altamente complexa molécula de dupla-hélice, a propagadora da vida, DNA, seria formada.

Por que tudo que precisávamos para vir a existência veio a existir? Como tudo isso seria possível sem um poder latente exterior a orquestrar a precisa dança das partículas elementares requeridas para a criação de todas as essências da vida? O grande matemático britânico Roger Penrose calculou – com base em apenas uma das centenas de parâmetros do Universo físico – que a probabilidade do surgimento de um cosmos propenso à vida é de um dividido por 10, elevado à décima potência e novamente elevado à 123ª potência. Esse é um número tão perto de zero que ninguém jamais imaginou. (A probabilidade é tão, tão pequena que é menor do que ganhar na Mega-Sena por mais dias que os da existência do Universo.)

Os “ateus científicos” têm se embaralhado para explicar esse mistério perturbador pela existência de um multiverso – um conjunto infinito de universos, cada um com seus próprios parâmetros. Em alguns universos, as condições são impossíveis para a vida; a despeito disso, pelo tamanho descomunal deste imenso multiverso, deve haver um universo onde tudo está correto. Mas se é necessário um imenso poder da natureza para criar um universo, então quão mais poderosa deve ser aquela força para criar infinitos universos? Então o puramente hipotético multiverso não resolve o problema de Deus. O incrível ajuste fino do Universo se apresenta o mais poderoso argumento para a existência de uma Entidade criativa imanente que nós bem podemos chamar Deus. Na ausência de evidência científica contrária, tal poder pode ser necessário para forçar todos os parâmetros que nós precisamos para nossa existência – cosmológicos, físicos, químicos, biológicos e cognitivos – ser o que eles são.

(Time; tradução de Alexsander Silva)

sexta-feira, 2 de maio de 2014

DESAFIO BÍBLICO: “SÁBADO X DOMINGO”


 
Recebemos um desafio insistente do amigo Joel Olegar Amaro, pertencente a uma denominação por mim desconhecida, mas que seguramente não crê na verdade imbatível da obrigatoriedade do santo Sábado, como um mandamento ainda vigente.
O oponente inicia o desafio com muita humildade, mas humildade sem verdade é mero “zelo sem entendimento” (Romanos 10: 2). Ele faz algumas perguntas: “Qual o real motivo do desafio? O motivo é debater as posições teológicas ou aprender com as Escrituras? Será que estamos dispostos realmente a aprender sobre as Escrituras? Porque se aprendermos, significa que vamos ter que rever nossos conceitos e colocar em prática aquilo que aprendemos.” Então, passemos à realidade da verdade que está plenamente fundada na Palavra de Deus. Mas não esqueçamos desta primeira premissa, levantada pelo próprio oponente: “Se aprendermos alguma coisa, coloquemos em prática, revendo e mudando nossos conceitos errôneos.”
O oponente vai sugerindo que seguirá o mesmo método de Cristo que era o de fazer perguntas, ao invés de responder diretamente.
Vamos considerar alguns pontos salientes do estudo em pauta e tratar de dar uma resposta bíblica. A primeira coisa que nos chama a atenção é que o amigo Joel diz: “Não ouso falar que tenho a resposta. Não! Nunca farei isso!” Ora, se o debate é contra o sábado e a favor do domingo, como é que ele nos diz que não ousa ter uma resposta? Resposta certa ou errada, ele certamente tem uma resposta. Ele insinua as respostas pelas perguntas que faz.
Mais adiante, ele diz: “Quero salientar que este estudo não se trata de um debate; mas sim de uma explanação sobre o assunto.” Ora, qualquer explanação é certamente uma resposta. Como que ele diz que não ousa nunca dar uma resposta? E se não é um debate, como foi que nos desafiou? Como escreve em todas as páginas um rodapé com a expressão“Sábado x Domingo”, sem que isto seja um debate?
Mas a pergunta que ele insiste é esta: “Será que estamos dispostos realmente a aprender sobre as Escrituras? Porque isso implica em aplicação!” E não é que temos a mesma ideia? Agora, nós é que desafiamos o amigo a seguir as suas próprias premissas, observar as suas próprias conclusões. Estamos prontos a adentrar num tesouro da verdade que é perigoso conhecer, sem colocar em prática.
Joel começa fazendo duas perguntas significativas, que poderão comprometê-lo, mesmo que não tenha percebido. “Existe algum texto nas Escrituras que ordena a guarda do domingo?” Naturalmente, a resposta é negativa. Não existe nenhum texto que ordena a guarda do domingo. É o que Joel diz, mais abaixo no seu documento: “E sobre o domingo? ... é claro que não existe; e é claro que os senhores já sabiam disto!” Então, poderíamos parar por aqui mesmo, porque se não há nenhum texto que afirma a observância do domingo na Bíbliapor que deveríamos guardá-lo,ou sequer nos preocupar com uma falsidade satânica?
A segunda pergunta significativa é esta: “Existe algum texto de forma direta e clara, que fala que Jesus guardava o sábado?” Ele mesmo responde [lembre-se de que ele afirmou que nunca daria uma resposta!]: “Não existe!” É claro que podemos discordar do amigo. Basta citar apenas um texto para desfazer a insinuação. O texto é: Luc 4:16: “Chegando [Jesus] a Nazaré, onde fora criado,entrou na sinagoga no dia de sábadosegundo o seu costume, e levantou-se para ler.” Se este verso não é claro para expor o fato de que Jesus guardava o sábado, que tinha até o costume de ir à sinagoga aos sábados (um dia ÚNICO, CLARAMENTE DEFINIDO NA BÍBLIA) então, de que precisam os oponentes para se convencer???
Mas ele explica: “Podemos corretamente entender e afirmar, que existem textos onde fica subentendido que Jesus guardava o sábado.” Ora, se esta é a sua conclusão, então, por que ele se esforça para provar que não precisamos mais guardar o sábado,se basta o exemplo de Jesus Cristo para que obedeçamos a Deus? De fato, “aquele que diz que permanece nEle, esse deve também andar como Ele andou” (1João 2:6). Se as Escrituras dizem em muitos lugares que Jesus Cristo andava consoante aos mandamentos de Deus, como Ele mesmo afirma (João 15:10),entãopor que muitos cristãos se esforçam para fazer o contrário?
A seguir o autor do artigo faz algumas perguntas, que vou resumir:Existe algum texto para: 1, construir templos, 2, a igreja é a casa de Deus, 3, acumular tesouros, 4, é pecado beber, 5, é proibido fumar? A sua resposta é esta: “É claro que não existem textos diretos que falam sobre esses e outros assuntos; mas o que existe é uma construção de ideiase linha de pensamento, e outros textos que deixam subentendido vários assuntos.” Mas, então, você deve ter percebido que o oponente se contradiz continuamente. Se basta uma construção de ideias inspiradas pelo Espírito Santo declarando a verdade, então, por que nós estaríamos desobedecendo a Palavra de Deus?
Mas uma das afirmações mais surpreendentes do nosso amigo Joel, em seu documento, é que ele se vale do encontro de Jesus com a mulher samaritana para fundamentar a eliminação do sábado! Vamos examinar mais este subterfúgio e desmontar mais esta pretensão. Consideremos algumas afirmações a que ele chega, a fim de tirar tal conclusão:
1“Jesus Cristo teve um debate teológico com a mulher samaritana, o que Ele jamais teve com os fariseus e doutores da lei”. Ora, basta ler em João 5,6,7,8,9,10,12, e em Mateus 21,22, a fim de contemplar os grandes debates teológicos de Cristo com os líderes da nação. Mas basta lermos em João 4, a fim de exatificarmos o fato de que Ele não debateu, não discutiu com a mulher samaritana; o que aconteceu foi uma conversa simples e clara, em que o Mestre se declarou o Messias diante dela, e isto sim foi o que Ele jamais fez com os doutores da Lei, de modo tão franco e direto.
2O assunto [de que falava a mulher] era uma questão de“adoração completa, que incluía a guarda do sábado.” E Jesus Cristo lhe disse que agora, devemos adorar ao Pai “em espírito e verdade”, diz o autor do debate. Então, ele chega a estas conclusões: “A adoração não estava mais limitada a um formato, modelo, local ou limites impostos pela Lei; mas agora ela é mais abrangente. Jesus não anula a LeiJesus não aboliu a Leimas ao contrárioJesus amplia a Lei.”
Vamos notar alguns pontos salientes.
[1] A adoração nunca esteve limitada, ela sempre foi abrangente. Deus tinha verdadeiros adoradores em Israel e no meio gentílico. Todos podiam adorar a Deus em qualquer lugar. O salmista Davi disse: “Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das Suas mãos” (Salmo 19:1). “Adorai ao Senhor na beleza da Sua santidade; tremei diante dEle todas as terras” (Salmo 96:9). “Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os confins da terra” (salmo 98:4). Mas Cristo estava corrigindo um conceito errôneo da mulher samaritana, e dos líderes.
[2] Jesus não anula a Lei, não aboliu a Lei, mas ampliou-a, consoante ao Antigo Testamento, em vista do conceito errôneo da época. Ora, se Jesus não anulou, não aboliu a Lei, então, por que nós haveríamos de anular ou com que autoridade poderíamos abolir a Lei? Se a Lei não foi abolida (Mateus 5:17), ou ab-rogada, então, estamos na obrigação de observá-la, porque ainda está vigente. Isto é coerência. Mas se Cristo não a aboliuEle a ampliouO que isto significaSerá que ampliar significa anular,ou abolir? Porque, se a Lei ainda está vigente, e porque Cristo a ampliou, não devemos mais guardá-la, então isto é confusãoIsto é incoerênciaVeja aonde nos leva a racionalização humanaA ponto de fazer a ampliação significar abolição.
3. Mas o autor do documento ainda vai mais longe: “Essa é a questão do espírito e em verdade. Em espírito e em verdade implica que agora não devo guardar mais o sábado; mas devo guardar todos os dias!“ Ou seja: Não precisamos mais guardar o sábado porque Cristo ampliou a Lei!!!
Este é mais um raciocínio puramente humano. Esta é a conclusão mais destituída de fundamento bíblico a que uma pessoa pode chegar a fim de satisfazer os seus temores de que a verdade exija dele alguma coisa que ele ainda não está observando! Onde temos a prova bíblica para fundamentar tal conclusão? Onde Jesus disse que deveríamos guardar todos os dias? Onde Jesus disse que não deveríamos mais guardar o sábado, em função de adorarmos em espírito e em verdade? O que Ele disse foi: “Como interpretas?” (Lucas 10:26). E Ele Se referia à Lei. Ora, se interpretamos mal a Leicomo será a nossa vidaSeremos transgressoresembora professando santidade e espiritualidadeEste é o maior engano de Satanás no meio evangélico.
Cristo havia dito: “O que está ESCRITO na Lei?” [Lucas 10:26].Portanto, se queremos entender sobre verdadeira adoração, e o que ela significa, então, devemos nos volver ao que está escrito, e chegaremos ao texto dos 4 primeiros Mandamentos da Lei moral em Êxodo 20:1-11, onde temos as seguintes claras verdades:
1º mandamento: devemos adorar exclusivamente: só ao Deus único.
2º mandamento: devemos adorar espiritualmente: sem imagens de escultura.
3º mandamento: devemos adorar reverentemente: santificando o Seu nome.
4º mandamento: devemos adorar sistematicamente: em todos os sábados.
Vamos fazer algumas perguntas: Faltou alguma coisa? Será que o eterno Deus que “não pode mentir” [Tito 1:2] deveria esperar tanto tempo para dizer ao Seu povo que Ele Se enganou com esta questão de sábado, ou Ele ainda manteria a Sua palavra, já que Ele não muda [Malaquias 3:6]? Orase Deus não mudaa Sua Lei também não mudapermanece eternamente! [Isaías 40:8; Salmo 111:7-8; Mateus 5:17; Romanos 3:31] Portanto, adorar a Deus “em espírito e em verdade” significa que devemos adorá-lO de modo exclusivo, espiritual, reverente, e sistemático. E isto inclui guardar o sábadoNão há como fugir distosem quebramos a Lei de Deus que é santajusta e boa [Romanos 7:12]. “Coerênciaés uma jóia preciosíssima!”
 Outra pergunta perscrutadora: Deveríamos guardar todos os dias, a fim de não guardarmos só o sábado? Não seria isto uma clara contradição das palavras de Deus? Se Ele disse que devemos trabalhar em seis (6) dias, certamente, Ele não queria que guardássemos todos os dias! [Êxodo 2:8-11]. Ou seguimos a Palavra de Deus ou a palavra de homens. A quem realmente estamos seguindo? Se seguirmos a Deus e a Cristo que exemplificou a observância do sábado e o guardou, certamente, nós também observaremos este dia, como Ele estabeleceu claramente, em Sua palavra.
Joel Amaro apresenta outro argumento em Mateus 22:37, concluindo:“Jesus não resumiu; ele ampliou! Se olharmos bem para os dez mandamentos percebemos que há um limite, em que os próprios, fariseus, saduceus e mestres da Lei se apoiavam.” Muito pelo contrárioEle resumiu a Lei em dois mandamentoscomo disse Paulo que fez o mesmoresumindo a Lei referente ao próximo em apenas um mandamento: “Com efeito: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se RESUME: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Romanos 13:9.
No entanto, se atentarmos bem nos Dez Mandamentos, vamos notar que eles são muito profundos, muito amplos, muito sensíveis, muito complexos e muitas vezes difíceis de entender. Por exemplo: Onde está escrito [como perguntou Joel] que é proibido ou é pecado fumar? Não está escritomas sabemos que isto é pecado e está implícito na Lei que ordena: “Não matarás.” Onde está escrito que é pecado cobrar jurosO que são juros abusivosAté que ponto eu posso cobrar jurossem que sejam considerados extorsãoA Lei diz: “Não furtarás.” Observando a Lei, verificamos que nós é que somos muito limitados para entender as coisas espirituais, e muito dependemos do Espírito Santo porque o “o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus... e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (I Coríntios 2:14). Se nós formos iluminados pelo Espírito, se atentarmos bem nos Dez Mandamentos, chegaremos à mesma conclusão a que Cristo chegou quando no Sermão do monte ampliou o significado da Lei, e teremos “a mente de Cristo” [I Coríntios 2:16].
Joel Amaro ainda lembra que “os fariseus questionaram Jesus sobre a questão do sábado por várias vezes“. Vamos seguir o raciocínio dele, fazendo perguntas, seguindo o método de Cristo: Onde podemos encontrar uma só vez em que Jesus discutiu sobre a questão do dever de guardar o sábado? Suas colocações foram sempre a respeito do modo de como se deve guardar o sábadonunca se devemos ou não guardá-lo. A razão é óbvia: A Lei jamais seria anuladaa Lei é eternaeste ponto não era questionado pelos fariseus ou por qualquer outro grupo religioso daquela épocaTodos concordavam que todos deviam guardar o sábado todos os sábadosEsta era a LeiSempre foi assim e sempre seráquer queiramos quer não.
A seguir, o documento diz: “Em outra ocasião, Jesus e seus discípulos fizeram algumas coisas justamente no sábado e nesta ocasião Jesus disse que era o senhor do sábado.” O argumento se baseia em Mateus 12: 1-8, onde lemos que os discípulos de Jesus colheram espigas no dia de sábado e passaram a comê-las, porque estavam com fome. E diz mais: “Note que discussão aqui era justamente sobre a guarda do sábado!” De fato, o assunto em pauta era sobre a guardamas não sobre se era certo ou errado guardar o sábadomas em como deveriam os homens guardar o dia santo. E Jesus Cristo respondeu aos fariseus: “Não lestes o que fez Davi quando ele e seus companheiros tiveram fome?” [v. 3]. Esta é a verdadeira observância do sábadoatender aos que têm fome e sededepois de saciarmos a nossa fome espiritualem adoração ao Senhorno Seu santo dia.
Então, Joel Amaro chega à conclusão: “Jesus responde sobre o significado de ‘misericórdia quero e não holocausto’; dizendo que a questão não é o sacrifício do sábado, a guarda do sábado...[Jesus não disse isso; é conclusão gratuita do escritor: Joel Amaro]”. Nesse ponto ele considera a guarda do sábado um sacrifícioconfundindo a citação de Jesus sobre holocaustosMas isto contradiz frontalmente o que disse Deus sobre a verdadeira observância do sábadoindicando claramente que o sábado não é um sacrifícioum fardoum pesouma cargaNãoo sábado é um prazer!
Leia comigo o que Deus disse: “Se desviares o teu pé de profanar o sábado, e deixares de prosseguir nas tuas empresas no meu santo diase ao sábado chamares deleitoso, ao santo dia do Senhor, digno de honrase o honraresnão seguindo os teus caminhos, nem te ocupando nas tuas empresas, nem falando palavras vãs; então te deleitarás no Senhor, e eu te farei cavalgar sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacó; porque a boca do Senhor o disse.” Isa 58:13-14. Aqui está: o sábado é um deleiteuma alegriaum prazer para quem o observa servindo ao SenhorNo sábadoos fiéis cristãos se alegram porque a sua alegria está em Deus e nEle o seu deleite.
A seguir o autor do documento cita as famosas passagens a respeito das reuniões no primeiro dia da semana para apoiar a observância do domingo. Então, pergunta: “O fato dos discípulos realizarem uma reunião no domingo, não indica que eles foram influenciados, ensinados pelos exemplos de Jesus? Será que o dia do domingo já não era um fato em Jesus?... Que dia foi o sermão do monte? Que dia da semana foi que ocorreu a primeira e a segunda multiplicação dos pães? Agora, vamos fazer algumas perguntas, baseados nas questões do autor: Se nós não devemos guardar o sábado, mas todos os dias, como ele tentou provarpor que ele está tentando estabelecer o dia de domingoPor que ele está tentando adivinhar o que Jesus fazia no primeiro dia da semanaa fim de firmar um possível hábito de Jesus, completamente estranho aos evangelhosPor que ele não nota e não comenta o hábito e costume de Jesus Cristo em guardar o sábado, segundo consta em Lucas  4:16?
Outro argumento do autor está baseado em Atos 15:29, por onde ele afirma: Não há a exigência da observação do sábado. Ou seja,pelo argumento do silêncioele pretende que se o sábado não for mencionadoisso significa que perdeu a validade e vigência. Muito capcioso esse argumento. Ele tem levado muitos a se contentarem com poucoSerá mesmo que o silêncio resolve esta questão? Como poderiam os apóstolos derrubar a autoridade de Cristo que disse: “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetasnão vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido” (Mateus 5:17-18)?
Por que, então, não se menciona o sábado nesta lista de deveres?Sabemos que uma das questões que estavam perturbando o bom andamento da Igreja nascente não era a guarda do sábado. Este era um ponto pacíficoOs cristãos primitivos guardavam o sábado com prazer e foram instruídos por Cristo para que a fuga de Jerusalém não se desse no sábadoa fim de que pudessem guardá-lo com alegriasem serem perturbados por uma guerra dos romanos (Mateus 24:20). Ora, a destruição da cidade e do templo de Jerusalém se deu no ano 70 d.C. Mas o capítulo 15 de Atos, conforme os eruditos, relata fatos que aconteceram no ano 52 d.C.Portantoos apóstolos ainda estavam seguindo as orientações de Cristo em orar pelo sábadomesmo depois de Sua morte (Lucas 23:56; Atos 13:14,42,44; 16:13; 17:2; 18:4), e antes da destruição da cidadede onde haveriam de fugir. Mas, por que o autor do artigo em debate não lê estes textos que promovem a autoridade do mandamento do sábadoem detrimento do domingoum falso substituto do dia de Deus?  
Baseado agora em Atos 2:42-47, Joel pergunta: O que é ‘doutrina dos apóstolos’?” E acrescenta: “A doutrina dos apóstolos está ligada aos ensinos de Jesus... ou está ligada à Lei de Moisés?Agora, o autor criou um conflito entre Cristo e Moisés, como se ambos estivessem em franca contradição, e ensinassem coisas conflitantes. Para desfazer este mal entendido, bastaria citar Lucas 24:27, 44: “E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicou-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.” “Depois lhe disse: São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.” Cristo conforta os dois discípulos na estrada de Emaús,explicando que tudo a Seu respeito estava “na Lei de Moisésnos Profetas e nos Salmos.”
É um absurdo evocar as palavras dos profetas e colocar a Jesus Cristo contra eles ou vice-versa. E Cristo está bem de acordo com a Lei de Moisés que incluía a guarda do sábado. Por exemplo: De onde Cristo tirou as palavras do mandamento de amar a Deus de todo o coração, de toda alma e de todo o entendimento, em Mateus 22:37-39? Da Lei de Moisés: “Amaráspoisao Senhor teu Deus de todo o teu coraçãode toda a tua alma e de todas as tuas forças” (Deuteronômio 6:5). E a respeito do amor ao próximo, de onde Cristo tirou essa ideia? Da Lei de Moisés, que, aliás, foi dada pelo próprio Cristo [1Pe 1:11]: “Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor” (Levítico 19:18).
Mas o oponente insiste em argumentar “sobre ‘todo o coração, alma e entendimento’, e sobre o fato de ser adorador ‘em espírito e em verdade’”, como se isso fosse uma ampliação que deixa o sábado em completa igualdade com os demais diassendo tão importante como qualquer outro diaou seja, dando importância aos demais dias da semanaa fim de diminuir a importância do sábadoPara ele a expressão de “todo o entendimento” deve ser uma ampliação que ultrapassa o nosso entendimento e a nossa interpretação de que devemos guardar o sábado. Este é mais outro absurdo do nosso amigo que infelizmente está cegado em sua tentativa de se livrar do 4º mandamento de Deus.  
A bem da verdade, se lermos com atenção o Antigo Testamento, vamos notar que Jesus Cristo tirou a Sua pregação dessa fonte, pois é a Sua própria fonte de verdades eternas. O “Espírito de Cristo” foi quem inspirou os profetas antigos [1Pedro 1:11]. Portanto, qualquer ampliação, explicação, orientação de Cristo está baseada “na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos” (Lucas 24:44). A religião da Bíblia do AT é uma “religião do coração”: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito inabalável” (Salmo 51:10). Foi por isso que Cristo nos remeteu ao Antigo Testamento nas palavras: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim” (João 5:39). É importante ressaltar: Quando Jesus disse isso, ainda não existia o Novo Testamento; portanto: “As Escrituras” (a Bíblia) a que ele se refere era o Antigo Testamento!
Mas o amigo do debate continua a expor o princípio da adoração:Adorar em espírito e em verdade” [Jo 4:23]. Estaria Cristo trazendo uma nova luz, ampliando tanto o sentido que não mais precisássemos guardar o sábado? Não, porque já no Antigo Testamento, os profetas falavam de adorar a Deus espiritualmente, de coração, em verdade, através do Espírito Santo: “Ouvi isto, casa de Jacó, ...que jurais pelo nome do Senhor, e fazeis menção do Deus de Israel, mas não em verdade nem em justiça.” Isa_48:1. “Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus em verdade e em justiça” [Zc 8:8]. “Escondi a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti.” Sl 119:11.
”Portanto, se Cristo diz que devemos adorar a Deus “em espírito e em verdade”, isto não significa uma racionalização para nos livrar do sábado, mas uma lembrança de que ao adorarmos a Deus no sábado, devemos fazer mediante o Espírito Santo e em plena consciência da Sua verdade, que está expressa na Palavra de Deus e que inclui a obediência em todos os pontos [Tiago 2:10], inclusive guardar o sábado [Êxodo 20:8-11]. Isto é coerência,porque está aliada à verdade.
Para finalizar, o amigo Joel se esforça em reforçar as mesmas perguntas sobre os pontos já abordados no documento. Mas, como já explicamos as questões, não julguei relevante repeti-las. Depois, ele comenta um documento sobre a “Existência da Lei Moral antes do Pecado de Adão”, deste site, mas não traz nada novo, além do que já disse.
Ainda, continua Joel Amaro: “Para refletir: Existem alguns textos em que se baseia a defesa de que Jesus guardava o sábado e ordena a guarda do mesmo.” E cita João 15:10 e 14:15: Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor;do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Paie permaneço no seu amor.” Se me amardesguardareis os meus mandamentos.” Ele mesmo sabe quais são os textos que indicam que Jesus Cristo era fiel e observava o sábado! Oraentãoo que lhe faltaApenas colocar em prática aquilo que você sabe!
Mas ele argumenta: “Quais mandamentos Jesus ordenou guardar? Note que Jesus menciona os ‘meus mandamentos’”. Mas, do que estamos realmente falando? Dos mandamentos de Deus o Pai ou dos mandamentos de Jesus Cristo o Filho? Vamos permitir que Jesus mesmo responda: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30). “Quem Me vê a Mim, vê o Pai!” (João 14:9). “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digonão as digo por mim mesmomas o Paique permanece em mimé quem faz as suas obras. Crede-me que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim” (João 14:10-11).
Ou seja, os mandamentos do Pai são os mesmos mandamentos de Cristo. Aliás, Jesus Cristo estava lá no monte Sinai dando a Lei dos Dez Mandamentos e ordenando amar a Deus e ao próximo. Falando dos israelitas no deserto, disse Paulo: “E todos comeram do mesmo alimento espiritual; e beberam todos da mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo” (I Coríntios 10: 3-4). Será que Cristo mudou o Seu modo de pensarSerá que Ele desistiu de requerer a observância do sábado para termos um encontro com Ele nesse dia de alegria? “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre” (Hebreus 13:8).
A seguir, o autor lembra que Jesus teve um encontro com o jovem rico, e lhe indicou os mandamentos da Lei de Deus, mas a pergunta final e triunfante dele é esta: “Por que Jesus não mencionou o sábado?Termino, fazendo-lhe as perguntas óbvias: Será que o silêncio de Jesus indica que o sábado não mais importaSe isto fosse verdadeentão, o que seria dos mandamentos que Ele não mencionou tambémcomo o 1ºo 2ºo 3º e o 10º mandamentos?Por que silenciou a respeito da adoração de imagens? Por que Cristo não disse: “Não cobiçarás”? Será que os outros mandamentos não tem mais valor por não terem sido mencionados?  
Resposta óbvia: Jesus não falou a respeito do sábado porque esse não era o problema do jovem rico, que guardava o sábado desde criança. Assim também, Ele não mencionou os outros mandamentos ainda vigentes da Leipor não ser necessário. Mas,se há tantas evidências completamente claras a respeito da guarda do sábadoe de nosso dever de adorarmos a Deus nesse diapor que deveríamos ser desobedientes ao Espírito Santo? Disse o apóstolo Paulo: “Hoje, se ouvirdes a Sua voz não endureçais o vosso coração” (Hebreus  4:7).
Termino desejando que Deus dê sabedoria para o nosso amigo, a fim de que possa entender com clareza as coisas que se discernem espiritualmente, e que assim, possamos todos adorá-lO “em espírito e em verdade” no dia do sábado que Ele estabeleceu eternamente: Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamentenada se lhe pode acrescentare nada se lhe pode tirar; e isso Deus faz para que os homens temam diante dele” (Eclesiastes 3:14; Isa 66: 22-23). “Portanto”, disse ainda Salomão, “teme a Deus e guarda os Seus mandamentosporque este é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras; até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Eclesiastes 12:13-14).
Mas vamos terminar com as palavras desafiadoras do oponente: “Será que estamos dispostos realmente a aprender das Escrituras? Porque isso implica em aplicação!”
Pr. Roberto Biagini
Mestrado em Teologia
prbiagini@gmail.com
12/02/2014

Bíblia X Tradição de Homens
 “Uma mente iluminada ao serviço de Deus!” Desta forma eu me referi ao Pastor Roberto Biagini, com a minha esposa, ao ler o material acima. Seguidor do Mestre e profundo estudioso da Palavra, o Pastor Biagini em momento algum se valeu de subterfúgios e de sutilezas do engano como o “oponente” [Aproveito para esclarecer o termo usado pelo Pastor Biagini: “Que ou aquele que se opõecontrário; opositor...”Sendo assim, o uso é legítimo porque Joel Olegar Amaro mostrou-se “contrário”, se opôs, à santidade do sábado e à sua validade atual como um dos Mandamentos da Santa Lei de Deus...], “teologia do silêncio” ou “pirotecnias mentais” ou “tiradas filosóficas” ou – como dizem os jovens – “forçação de barra” para tentar provar qualquer coisa.
O erudito Pastor Biagini “apenas” [coloquei entre aspas, porque este “apenas” é TUDO!!! Tudo o que precisamos! Tudo o que podemos fazer para Deixar o Espírito Santo atuar e falar à nossa mente e ao nosso coração! Tudo o que precisamos para a nossa salvação!]deixou Deus falar e – usando a palavrinha “mágica” para o oponente: “Aplicação” – aplicou a orientação do Senhor Jesus: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eternae são elas mesmas que testificam de Mim (João 5:39).
Amigos, acima do Joel Olegar e de eu e você, acima de Roberto Biagini, de D. M. Lloyd-Jones, John Stot, Philip Yancey, James Dobson, Max Lucado, John Piper, Russel Shed, Hernandes Dias Lopes, Ed René Kivitz (estes últimos: dois brasileiros a quem admiro muito...), Tony Evans, Charles Swindoll, Alister McGrath, Rick Warren, Eugene Peterson e Billy Graham (só para ficar nestes nomes...), está o assim diz o Senhor, a Palavra de Deus; e ela afirma: “À Lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneirajamais verão a alva (Isaías 8:20).
“Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: Se guardamos os Seus mandamentos. Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os Seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade” (I João 2:3-4). “Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei,porque o pecado é a transgressão da lei” (I João 3:4). [Que lei é esta à qual João, o discípulo amado se refere? Resposta:] “Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecadosenão por intermédio da leipois não teria eu conhecido a cobiçase a lei não disseraNão cobiçarás” (Romanos 7:7; ler: Êxodo 20:1 a 17).
“Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade” (Tiago 2:12). [Que lei é esta à qual Tiago, irmão de Jesus, se refere e até a chama de “lei da liberdade”? Resposta:] “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto [Quer dizer: Um só mandamento... Perguntamos: Inclui ou não inclui o sábado???]se torna culpado de todos. Porquanto, Aquele que disse: Não adulterarás [Onde é que se encontra este mandamento? Resposta: Êxodo 20:1 a 17]também ordenou: Não matarás [Onde se encontra este mandamento? Resposta: Êxodo 20:1 a 17]. Ora, se não adulteras, porém matas [Ou: Adora ídolos e imagens de escultura; Toma o nome do Senhor em vão; Diz falso testemunho contra o próximo; furta, ou: Transgride o santo sábado (Gênesis 2:1-3)... Não!? Por que deixar de cumprir qualquer um dos outros é “pecado”, “transgressão”, e quebrar ou transgredir o quarto mandamento não é??? Analisem com humildade e espírito de oração esta questão...]vens a ser transgressor da lei” (Tiago 2:10-11).
Amigos, mais uns quatro ou cinco textos bíblicos apenas para terminar:“Agora, vos digo: daí de mão a estes homens, deixai-osporque, se este conselho ou esta obra vem de homensperecerámasse é de Deus, não podereis destruí-lospara que não sejais,porventuraachados lutando contra DeusE concordaram com ele” (Atos 5:38-39).
Vocês perguntariam: Por que ele, agora no final, usa este texto que não fala nada de lei ou de sábado? Prestem bastante atenção naquilo que vou dizer: Ninguém, nem mesmo os nossos colunistas deste site (o Pastor Roberto Biagini, inclusive) ou os demais editores, tem uma pálida idéia do “bombardeio pesado de Satanás e dos seus agentes malignos” diariamente contra este site, contra este portal! Ele está para completar sete anos; mas, eu e o Roberto Passos, os seus dois “fundadores”, tivemos alguns momentos em que achamos que não ia dar mais e que teríamos que descontinuar o site...
Amigos, pelos tantos de gastos ao longo destes seis anos (sem nenhum apoio oficial, a não ser o apoio de três irmãos de igreja...), pelas perseguições que este que vos escreve recebeu de líderes invejosos, mal-intencionados, cruéis e ávidos pelo poder (Graças a Deus, foram poucos deste tipo!!! E foram embora que nem o rei Jorão: “Sem deixar saudades”...), pelos ataques diários de hackers e outros agentes malignos a serviço de Satanás, nós temos que concluir: ESTA OBRA É DE DEUS!!!
Portanto, como lembra-nos o apóstolo Paulo, ele continua ativo e avançando em sua obra de pregar o Evangelho e mostrar a Verdade pura e cristalina pelo seguinte fato: “Porque nada podemos contra a verdadesenão em favor da própria verdade” (II Coríntios 13:8).
Amigos e irmãos evangélicos e outros, católicos, budistas, espíritas, muçulmanos ou qualquer grupo religioso, acordem! Como dizia um velho ancião (presbítero) lá da minha terra: “Pastor, quem anda pela cabeça dos outros é piolho!”
Mais do que um “Desafio Bíblico” ou como você mesmo colocou:“Sábado x Domingo”Joel, a questão final é esta: Verdade X Erro ou: Bíblia X Tradição. Agora, vai a pergunta decisiva: O que Jesus destacouA Bíbliaas “Escrituras” ou “Palavra de Deus”,ou a tradição dos homens? Resposta: “Respondeu-lhes Jesus:Erraisnão conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mateus 22:29). “E em vão me adoramensinando doutrinas que são preceitos de homensNegligenciando o mandamento de Deus,guardais a tradição dos homens. E disse-lhes ainda: Jeitosamente rejeitais o preceito de Deus [O que é mesmo preceito? Resposta: “Tu ordenaste os Teus mandamentospara que os cumpramos à risca. Tomara sejam firmes os meus passos, para que eu observe os Teus preceitos” (Salmo 119:4-5) Preceitos = Mandamentos]para guardar a vossa própria tradição” (Marcos 7:7-9)  
Permita-me mais algumas perguntas: Fundamentado no que afirma Jesus, em tudo o que Pastor Roberto Biagini escreveu e naquilo que apresentamos, eu lhe pergunto: O domingo é doutrina bíblica ou preceito de homens? O domingo é mandamento de Deus ou meramente fruto da tradição dos homens?
Sabe, Joel, creio que foi bom ter demorado este tempo para publicarmos estas respostas ao seu “estudo” [Sim. Estudo... Não posso chamá-lo, infelizmente, de ESTUDO BÍBLICO – como aquilo que o Pastor Biagini e eu lhe apresentamos – porque ele em momento algum esteve embasado ou alicerçado na Bíblia, mas, sim em meras especulações...], bem como valeu a sua insistência para que nós lhe déssemos uma resposta. 
Agora, para o seu bem, orando pela sua salvação e a de todos os leitores sinceros que estão “bebendo o vinho de Babilônia” (Apocalipse 14:8), eu tenho que lhe devolver, como o fez o Pastor Roberto Biagini, a sua pergunta desafiadora: Será que estamos dispostos realmente a aprender das Escrituras? Porque isso implica em aplicação!” Pergunto: Será que você está disposto a aprender das Escrituras? Porque isso, com certeza, implica em aplicação: “Nem todo o que me diz Senhor, Senhor! Entrará no reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em Teu nome, e em Teu nome não expelimos demônios, e em Teu nome não fizemos muitos milagres? Entãolhes direi explicitamenteNunca vos conheciApartai-vos de Mimos que praticais a iniqüidade” (Mateus 7:21-23).     
Meu querido irmão, eu lhe recomendo: Humildade! Humildade! Humildade! A Palavra de Deus nos lembra: “O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e a humildade precede a honra” (Provérbios 15:33). A Bíblia diz mais: “Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado” (Mateus 23:12).
É preciso humildade para abrir mão de toda esta carga danosa de erros, frutos das tradições humanas e das interpretações de homens, que nós carregamos em nossa mente às vezes durante décadas! É preciso humildade para abrir mão de posições sociais e/ou eclesiásticas (quantas pessoas que eu poderia lhe apresentar que eram padres, bispos e pastores em diversas igrejas evangélicas e abriram mão disse em favor da Verdade, da Palavra de Deus!!!) e aceitar e viver o “assim diz o Senhor”!
Finalmente, é preciso humildade para abrir mão dos preconceitos contra este povo, Igreja Adventista do Sétimo Dia, cujo único crime é seguir a Palavra de Deus, não a tradição dos homens, e obedecer aos Mandamentos de Deus: Aqui está a perseverança dos santos [Quem são os verdadeiros santos do Senhor, os santos dos últimos dias? Resposta:], os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Apocalipse 14:12).
É preciso humildade para deixar de lado a pompa das catedrais, o luxo das grandes igrejas, a pregação popular, agradável, atraente (e falsa!!!) daqueles que mercadejam com a Palavra e unir-se a um povo que, além de ridicularizado, será ainda perseguido: Irou-se o dragão contra a mulher [Todos os teólogos sérios aceitam que “mulher” em profecia é igreja: A) Mulher Ímpia, Prostituta: Igrejas apostatadas: Apocalipse 17:1-7; B) Mulher Pura, Virgem: A Noiva de Jesus, a Verdadeira Igreja...] e foi pelejar contra os restantes da sua descendência [Quem são estes? Resposta:], os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus (Apocalipse 12:17).
Sim, amigo, é preciso humildade! Porém, não nos esqueçamos: Foi a humildade que tornou Deus um homem (Filipenses 2:5-11) e, também, foi o orgulho que tornou um anjo – o príncipe entre os anjos – num terrível demônio! 
Então, concluo com a pergunta: Será que você (e todos os demais que lêem estas palavras) está disposto a abrir mão do orgulho e aprender das Escrituras? Estou orando por todos vocês, pois quero vê-los no Céu!
Pastor Elizeu C. Lira

Adendos
Cristãos da “Primeira-Feira”
- “Tudo o que o professor acabou de dizer é a mais pura verdade! Tenho um exemplar da revista Superinteressante em casa que diz que o domingo deveria se chamar ‘primeira feira’,” completou. 
E tinha mesmo! Ele levou o material onde eu estava hospedado... É uma questão simples; acompanhe o seguinte raciocínio: Existem dois tipos de números: cardinais e ordinais. Quanto aos cardinais: 1, 10, 1.000, 10.000, 10.001, 1.000.000, etc. Já os ordinais, como o próprio nome indica, demonstram uma seqüência, uma ordem: primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto, etc. Ok?
Alguma coisa está errada, não é mesmo!? Percebeu o erro? É isso mesmo: Como é possível ter uma segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira sem ter uma “primeira-feira”? Pois é exatamente isso o que o domingo – um dia comum como todos os cinco primeiros dias da semana, a “primeira-feira”!
E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento” (Lucas 23:54-56).
, no primeiro da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado” (Lucas 24:1). As santas mulheres, que haviam auxiliado Jesus em Seu ministério terrestre, o evangelista Lucas deixa claro – escrevendo quase 30 anos depois desses fatos – observaram o quarto Mandamento da Lei de Deus (Êxodo 20:8-11), descansando dos labores seculares no Santo Dia do Senhor, e, na primeira-feira, o reinício da faina semanal, eles retomaram as suas atividades de compra e preparo de “aromas e bálsamos” para o corpo do seu Salvador.        

EU GUARDO O SÁBADO PORQUE:
• Deus o criou, abençoou e santificou – (Gên. 2:2-3).
• Jesus nele descansou – (Luc. 4:16).
• As discípulas o guardaram – (Luc. 23:54-56).
• A mãe de Jesus o observou – (Luc. 23:56).
• É sinal entre Deus e Seus filhos – (Eze. 20:20).
• É o Dia do Senhor – (Êxo. 20:8-11; Mar. 2:28).

SÁBADO: DO HOMEM E DE DEUS

SÁBADOS MORAIS 
É O ÚNICO DIA ABENÇOADO E SANTIFICADO POR DEUS
É TAMBÉM UM SINAL ENTRE DEUS E SEUS FILHOS
DEUS OS CHAMA DE “OS MEUS SÁBADOS”
SÃO TAMBÉM CLASSIFICADOS DE SÁBADOS DO SENHOR

SÁBADOS CERIMONIAIS
DEUS OS CHAMA DE “OS VOSSOS SÁBADOS”
TAMBÉM CLASSIFICA O SENHOR DE “OS SEUS SÁBADOS”
Exemplo: 15 de Novembro é feriado nacional, mas ele não cai todos os anos no mesmo dia da semana. Há ocasiões em que ocorre na segunda, quinta, domingo e até mesmo no Sábado. Fonte: – Extraído de Lourenço González, Assim Diz o Senhor.
cuidará em mudar os tempos e a lei...” (Daniel 7:25, p.p.).
pretenderá modificar o calendário e a Lei de Deus” (Daniel 7:25).
NÃO HÁ UM VERSO SEQUER, EM TODA A BÍBLIA, QUE INDIQUE A GUARDA DO DOMINGO COMO DIA DO SENHOR. “O apóstolo Paulo escreveu muito sobre a ressurreição de Jesus; mas,em nenhum versoele menciona quepor este fatoa  guarda do Sábado mudou para o domingo”.
“Se a ressurreição de Jesus mudasse o dia de guarda, Ele próprio teria comunicado aos seus discípulos que, por sua vez, teriam escrito nos evangelhos; o que não aconteceu.”
Temos, em toda a Bíblia (no NT), apenas a menção oito vezes (8) a “primeiro dia da semana” e em sequer uma delas (1 apenas) existe qualquer menção, sugestão ou mera insinuação de que este dia tenha assumido as prerrogativas estabelecidas por Deus em relação ao Sábado como dia sagrado (abençoado, santificado: Gênesis 2:2 e 3) e “santo dia do Senhor” (Isaías 58:13 e 14).
“Que os juízes e o povo das cidades, bem como os comerciantes,repousem no venerável dia do Sol. Aos moradores dos campos, porém, conceda-se atender livre e desembaraçadamente aos cuidados de sua lavoura, visto Suceder freqüentemente não haver dia mais adequado à semeadura e ao plantio das vinhas, pelo que não convém deixar passar a ocasião oportuna e privar-se a gente das provisões deparadas pelo céu.” - Edito de 07 março de 321, A.D., Corpus Juris Civilis Cord., Liv. 3, Tit. 123.
“A Mais antiga documentação da observância do Domingo, como imposição legal, é o Edito de Constantino, em 321 A.D”. –
“A idéia de transpor a solenidade do Sábado para o Domingo, é uma idéia estranha ao cristianismo primitivo. O Domingo foi justaposto ao Sábado.”
“Foi um ecletismo político de Constantino, que queria agradar tanto a cristãos como a pagãos adoradores do Sol.” – A Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Vol. IX, pág. 232 item Domingo.

Conclusão 
católico sincero e estudioso perspicaz da história da igreja romana] afirma: “Não esqueçamos que o imperador Constantino adorava o Sol e o repouso cristão no domingo era chamado "dies solis invicti", ele sabe o que está falando. O domingo tem a sua origem no paganismo, na adoração ao deus Sol:
  
Nosso Senhor Jesus nos advertiu a não fundamentar a nossa vida religiosa em cima de tradições Humanas:
E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15: 8-9).
Mais importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29). 
“Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os Mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Apocalipse 14:12).

Caso Alguém Queira Saber Mais Sobre o Assunto:

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