quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Bruxas ou Bíblia?



Doces ou travessuras? É a pergunta tradicional feita há muitos anos por crianças em várias partes do mundo, inclusive em alguns lugares do Brasil, no tal Halloween ou Dia das Bruxas, que é lembrado no 31 de outubro. Não se sabe bem a origem da data, mas tem a ver com cultos pagãos da antiga Europa e com tradições que conduzem ao Dia dos Mortos. Pessoas, sobretudo os pequenos, saem de casa fantasiadas de bruxas ou bruxos, ou mesmo de monstros, em uma estranha honra ou reconhecimento a algo que talvez nem entendam exatamente do que se trata. 

Enquanto isso, do outro lado da rua, em uma igreja cristã, a amnésia histórica tomou conta dos cristãos que, um dia, de alguma forma, estiveram ligados a um episódio emblemático ocorrido também num 31 de outubro (de 1517), no distante castelo de Wittenberg, na Alemanha. Ali, um monge questionador e sincero temente a Deus, chamado Martinho Lutero, afixou na porta do castelo o que se convencionou chamar de as 95 teses sobre justificação pela fé. Talvez não saibamos de memória o conteúdo do que Lutero escreveu, mas sabemos que ele questionava atitudes, conceitos e ensinamentos contrários à Bíblia. E mais ainda: ele exaltava a Bíblia como regra de fé para os que se dizem seguidores de Cristo. 

Mas a pergunta hoje é outra. Aliás, há outras indagações. O que está sendo mais bem promovido: o Halloween ou a Reforma Protestante? O que é mais lembrado pela sociedade, especialmente a que se autodeclara cristã e conhecedora da Bíblia Sagrada? 

O tempo vai passando, mas o Halloween é visto na TV, nas lojas de brinquedos, nos adereços dos supermercados, dos shoppings, nas escolas e ouso até acreditar que em algumas igrejas. A atmosfera do Dia das Bruxas é sentida em vários ambientes e trata de impregnar a todos quantos for possível. Virou moda. É produto tipo exportação para crianças e adolescentes que sabem o que devem fazer nesse dia se quiserem estar em harmonia com a data, mas não sabem, talvez, quem foi Lutero, desconhecem o que diz na Bíblia e são hesitantes ao falar do próprio Jesus Cristo. 

Não adianta culpar a Europa antiga e nem a atual por seu desprezo à origem protestante. A responsabilidade é minha e é sua também, que está lendo esse texto. O cristianismo bíblico precisa estar na mente da sociedade, especialmente de crianças, adolescentes e jovens. A Bíblia, contudo, será lembrada com amor, carinho e interesse se for realidade para esse grupo. Eles precisam ver exemplos de adultos, pais, professores, líderes, que realmente consideram o livro sagrado do cristianismo como algo sagrado mesmo. Sagrado, não porque seja intocável, mas porque é a Palavra de Deus válida para hoje e para sempre. Palavra que levou um homem solitário como Lutero a escrever cartas ao líder máximo de sua igreja, à época, pedindo que se observassem os ensinos ali contidos. Que o levou a defender a fé inabalável em Jesus Cristo como suficiente para salvação sem necessidade de indulgências, obras de sacrifício físico, misticismos inventados por inescrupulosos aproveitadores do fervor sincero. 

E então? A maior propaganda da Bíblia parece ser uma vida em harmonia com ela. Halloween é forte, principalmente porque o espírito de reformadores, como Lutero, hoje é fraco. Na falta de seguidores fieis e equilibrados da Bíblia, o povo prefere bruxas, doces e travessuras no 31 de outubro. 

(Felipe Lemos é jornalista e assessor de imprensa da Igreja Adventista na América do Sul)

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Atividade física previne encolhimento do cérebro



A atividade física regular na terceira idade pode ajudar a evitar o encolhimento do cérebro e outros sinais associados à demência, revela um novo estudo. A pesquisa foi feita pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, e analisou dados de 638 pessoas com 70 anos que foram submetidas a exames cerebrais. Os resultados mostraram que aqueles que eram fisicamente mais ativos tiveram menor retração do cérebro do que os que não se exercitavam. Por outro lado, os que realizavam atividades de estimulação mental e intelectual, como fazer palavras cruzadas, ler um livro ou socializar com os amigos, não tiveram efeitos benéficos em relação ao tamanho do cérebro, constatou o estudo, publicado na revista Neurology. [Leia mais ] 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O coração vazio da fé

Discutir evangelismo no contexto pós-moderno tornou-se um exercício dialético e missiológico dos evangélicos norte-americanos. Não que a discussão seja de todo desnecessária; apenas alguns de seus contornos se mostram equivocados. A preocupação válida é básica: a busca por um modelo de evangelização para o século XXI implica não só na sobrevivência da verdadeira vocação na igreja, mas serve de termômetro para se avaliar a identificação dos cristãos com o desejo de Jesus: salvar o perdido. Vale ressaltar que outros segmentos cristãos demonstram a mesma apaixonada preocupação com a questão da evangelização - e outros equívocos igualmente flagrantes. Entre os cristãos católicos, talvez mais do que há 50 anos, a missão vem ganhando destaque. Infelizmente, sob fundamentos fajutos e pouco confiáveis. 

O artigo Cristianismo é uma questão de coração, assinado por Salvatore Martinez, presidente da renovação carismática italiana, é sintomático no quesito non sense: seu cristianismo apresenta, ao menos, dois problemas notáveis. 

O primeiro, refere-se a apoiar-se em tradição insípida, extra-bíblica e, portanto, despida do poder que acompanha a verdadeira pregação bíblica. O conceito que perpassa todo o texto de Martinez admite o papel preponderante de Maria como exemplo dos cristãos que querem seguir a Deus de todo o coração, ao mesmo tempo em que ela aparece intimamente associada com Jesus. Senão, vejamos: "O coração de Jesus, que é o Espírito Santo, é o coração de Maria." Ao tornar Maria a pedra de toque da experiência e uni-la inseparavelmente a Jesus, numa fusão que confunde seus papeis, a defesa de uma evangelização mariólatra desmantela a ênfase cristã, que admite uma renovação espiritual sim, mas oriunda e direcionada pela palavra de Deus. 

Porém, o artigo falha em outro ponto igualmente crucial. A religião é nivelada a mera questão de coração, como se segue: "A Palavra de Deus é palavra de amor escrita para os homens; ela se adapta, natural e sobrenaturalmente, mais ao coração do que à mente." 

Obviamente, a contraposição entre mente e coração não é bíblica, porque muito do que a Bíblia atribui a coração englobaria o que chamaríamos de mente. Martinez acaba se contradizendo ao enfatizar acertadamente que é "o coração que pensa, que relê, que concebe projetos, que toma decisões, que assume responsabilidades, que encara desafios, que procura a fraternidade. É o coração que desempenha o papel central na nossa vida exterior e encarna a plenitude da vida espiritual e material juntas." Ora, se esse é, de fato, o papel do coração, não estaria englobando o que em nossa cultura atribuiríamos a mente - ações como "pensar", "reler", "conceber projetos", "tomar decisões", "assumir responsabilidades", etc? Vale lembrar: para a nossa cultura, coração representa sentimentos, afetos; para a cultura judaica, coração inclui vontade, decisão, a totalidade da vida. Afinal, qual das definições o autor defende? Se a ocidental, porque faz uso logo abaixo de uma concepção mais abrangente, próxima à bíblica? Se a oriental, qual a razão do falso dilema "coração"/"mente"? 

Reduzir a religião à dimensão do coração e privá-lo dos domínios da razão (mente), parece-me, trai a essência da fé cristã, que lida com persuasão, evidências e fatos concretos. Nunca a religião se pretendeu um estado mental próximo a um regozijo irrefletido, uma emoção embriagante e sem fundamentos seguros. Não seria promover um esvaziamento da fé afirmar que ela independe de fatos, principalmente daqueles que se acham atrelados indelevelmente ao drama bíblico, ou mesmo à experiência cristã ao longo da História? 

Toda discussão para evangelização perante nossos desafios é relevante desde que se apoie na Bíblia e em um modelo de racionalidade cristã autêntico. Do contrário, cristianismo perderá seu diferencial no mercado pós-moderno, tornando-se uma névoa de espiritualidade banal entre outros sopros momentâneos que balançam as folhas das árvores de nossos dias...
 

 
SOBRE O AUTOR
DOUGLAS REIS
 
Formado em Teologia pelo Unasp, campus Engenheiro Coelho, SP, desde 2002. Atua como pastor-capelão do Colégio Adventista de São Francisco do Sul, SC.
Mantém o blog www.questaodeconfianca.blogspot.com.
É autor dos livros Paixão Cega (CPB) e Marcados pelo Futuro (ADOS).

sábado, 27 de outubro de 2012

Sábado: dia de contato com a razão da esperança verdadeira



Na modernidade, o cristianismo estava ameaçado de extinção. Se o homem era capaz de alcançar realização através do conhecimento, a religião se tornava dispensável. Aliás, como confiar naquilo que parecia um conjunto de fábulas pertencentes a uma era pré-científica? O racionalismo desbancou a fé. Entretanto, a modernidade falhou. O clima otimista inaugurado pela modernidade perdeu seu ímpeto depois das I e II guerras mundiais (1914-1918 e 1939-1945, respectivamente). A busca por um conhecimento integrado passou a ser vista com desconfiança. A própria credibilidade da ciência ficou abalada. Em contraponto à era Moderna, surgiu outra mentalidade, conhecida como Pós-Modernidade.
Em comum com a Modernidade, entende-se que vivemos em um mundo físico sem possibilidade de qualquer intervenção sobrenatural; mas, ao contrário da confiança irrestrita na Ciência, a mente pós-moderna assume a impossibilidade de conhecermos algo de forma absoluta, seja por meios científicos ou através de alguma outra atividade humana. O conhecimento é encarado como mera convenção, usada por estruturas dominantes da sociedade ou como uma ficção útil, na esfera da comunidade. Logo, a verdade é apenas a que sirva à comunidade, sem se levar em conta se ela é lógica, ou corresponde à realidade. Em outras palavras: a verdade não precisa ser verdadeira!
É claro que a Pós-Modernidade possui inúmeras contradições internas, sendo uma delas o nivelamento de todos os sistemas religiosos, como se fossem equivalentes. A História (que os pós-modernos rejeitam como forma de conhecimento objetiva) já provou que mentalidades diferentes produzem experiências humanas diferentes (isso, ninguém pode contestar). Muitas das conquistas do Ocidente se devem à mentalidade cristã, que, entre outras coisas, produziu profunda valorização do ser humano, como alguém feito à imagem e semelhança de Deus. No centro da perspectiva moral cristã, se acham os dez mandamentos.
No século XXI, o maior desafio para quem queira seguir os 10 mandamentos (Êxodo 20) é colocá-los na perspectiva que a própria Bíblia lhes dá – eles não são verdadeiros tanto quanto qualquer código moral que se ache em outras literaturas religiosas, como o Livro dos Vedas, o Corão ou os escritos do Dalai Lama. A Bíblia é um livro exclusivista. Deus é, em Pessoa, a Verdade (Êxodo 34:6; Jeremias 10:10). Jesus Se declarou como sendo “o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6). E os Seus mandamentos também são a verdade (Salmo 119:142).
Ao pensarmos no sábado, o quarto mandamento da Lei de Deus (Ex 20:8-11), temos de encará-lo não como um dia de serviço religioso. Ele é mais do que isso. É o tempo real ordenado por um Deus que existe e Se comunica conosco dentro desse tempo.
O Pós-modernismo, com suas contradições e incertezas, falha em dar base para as esperanças humanas. Nesse ponto, se torna ainda mais necessária a obediência ao quarto mandamento, que estabelece um vínculo entre a realidade humana, temporal, com o Deus eterno, autor da Esperança (1ª Pedro 1:3). A cada sábado, estamos em contato com Deus de forma especial, usufruindo dAquele que é a Verdade – e a Verdade Verdadeira.
Douglas Reis – formado em teologia, mantenedor do blog http://questaodeconfianca.blogspot.com e escritor.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Bendito Sofrimento!


"Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados" (Mateus 5:4). 

Lembre-se dos momentos tranqüilos de sua vida, aqueles em que você estava satisfeito, alegre, feliz...

Sabe o que aconteceria se os seus dias fossem uma sucessão de momentos assim? Você se tornaria egoísta, endurecido, solitário e sem qualquer preocupação com o que é mais elevado, mais puro.

Enfim, você nunca se lembraria de Deus, e nunca se sentiria abençoado por Ele.

Qual foi a primeira vez em que você percebeu que não vivemos para nós mesmos? No sofrimento.

Quando foi que a bênção da compaixão trouxe conforto ao seu coração? No sofrimento.

Quando foi que seu coração se aproximou dos que estavam afastados e o tratavam com frieza? No sofrimento.

Onde você conseguiu entrever o destino mais elevado de sua vida? No sofrimento.

Onde sentiu que Deus estava mais perto de você? No sofrimento.

Quando entendeu que bênção é ter um Pai nos Céus? No sofrimento. - Albert Schweitzer. 


O Exemplo de Paulo


"E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte.

Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. 

Então, Ele me disse: A Minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo.

Pelo que sinto prazer nas fraquezas [preste atenção: Isto não é nenhum masoquismo, mas, sim: Submissão aos propósitos divinos], nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte" (II Coríntios 12: 7-10). 

Isso joga toda aquela baboseira de Teologia da Prosperidade completamente por terra!!! "Esse não é um assunto agradável de se explorar, especialmente em nossa cultura ocidental. Você talvez tenha ouvido falar, enquanto crescia, como aconteceu comigo, que "A dor e o sofrimento procedem do diabo. Deus quer que seus filhos estejam bem e livres da dor; a saúde e a felicidade procedem do Senhor". Isso parece ótimo. O problema é que não é verdadeiro e nem bíblico", lembra-nos o escritor Charles Swindoll.

"Do que ficou dito e de outras passagens semelhantes da Bíblia, é claro que a tristeza, o sofrimento, a tribulação e a dor que acontecem ao crente não constituem antes de tudo, castigo, mas treinamento de filho. Elas não estão destituídas de propósito. Os pais terrenos podem cometer erros na aplicação do castigo - e muitas vezes o fazem. Mas Deus, não. Ele está preparando o crente para o governo em um universo tão vasto que parece infinito", completa Paul Billheimer. 

Comentando o relato de II Coríntios 11:23-27 (que diríamos, usando a poesia de uma canção popular, é "a mais perfeita tradução" da Teologia Paulina da soberania de Cristo, Swindoll escreve: "Está ouvindo os gemidos? Caso não esteja, é porque leu depressa demais. O homem está nos dizendo que desenvolveu a sua teologia da dor no terrível cadinho do sofrimento.





"Ele conhecia, em primeira mão, o que significava passar fome, ser incompreendido, maltratado, abandonado, esquecido, abusado, caluniado, vítima de naufrágio, atacado, preso e deixado como morto. [...] Se você oferecesse um relatório como esse em público, iria provavelmente receber cartas anônimas (em amor, é claro) a andar no Espírito e não na carne.

"É praticamente certo que um cristão sofrendo a esse ponto não poderia estar andando com o Senhor! Errado. No caso de Saulo, com certeza não é nada disso que se trata. Ele havia aprendido a gloriar-se no sofrimento sem reter em sua alma um grama de acusação ou amargura em relação ao Senhor". 

Joni Eareckson Tada alcançou fama mundial depois de sofrer um trágico acidente. Em conseqüência dele, teve de aprender a viver numa cadeira de rodas e a pintar usando a boca. A maior contribuição que Joni tem dado ao mundo é o seu testemunho de fé. Diz ela sobre o materialismo e o cristão: "A essência do Evangelho não é a saúde nem a prosperidade nem a felicidade, mas a submissão a Cristo".

Charles Swindoll endossa a declaração de Joni Eareckson: 
"Preciso sublinhar um fato fundamental: a meta de Deus não é verificar se você é feliz. Por mais difícil que seja acreditar nisso, está na hora de fazê-lo. A vida não está em você sentir-se confortável, feliz, bem-sucedido e livre de sofrimento. Ela está em tornar-se o homem ou a mulher que Deus o chamou para ser. É pena, mas ouvimos raramente essa mensagem proclamada hoje. Isso me dá mais razão para repetir: a vida não é sobre você! É sobre Deus". 

Está tudo indo bem na sua vida? Alegre-se e louve ao Senhor por isso! Está enfrentando problemas? Alegre-se e agradeça ao Senhor, pois, como nos lembra Paulo: "... todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito" (Romanos 8:28). Bendito sofrimento! - Elizeu C. Lira.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Evangélicos protestam contra “Salve Jorge”



 Desde a semana passada, circulam na internet movimentos de protesto contra “Salve Jorge” (Globo). A maioria vem do site “Exército Universal”, formado por fiéis da Universal. Um dos posts que circula no Facebook diz que a novela vai adorar um “ogum” (identificado como “entidade espírita”), e que os evangélicos, que “creem em Jesus”, não devem dar audiência ao folhetim. O próprio líder da igreja, o bispo Edir Macedo, faz campanha em seu blog contra a substituta de “Avenida Brasil”. Uma fonte ligada à Universal afirma que pastores devem estimular os fiéis em cultos a boicotarem a novela da Globo.

Procurada, a Globo diz que a novela não fala de são Jorge, e sim do mito do guerreiro. E que a única referência ao santo é o fato de ele ser o padroeiro da cavalaria da trama. A informação é da coluna Outro Canal, assinada por Keila Jimenez e publicada na Folha desta terça-feira (23).

(BOL Notícias )

Nota: Conforme destaca o leitor Valter Baiecijo, “boicotar a novela por causa da idolatria? As novelas ha muito tempo mostram e incentivam todo tipo de pratica contra a vontade de Deus. Idolatria é uma entre muitas praticas”.  

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

As taxas de infidelidade aumentaram


Pesquisas sobre infidelidade são sempre polêmicas. Até porque seus resultados podem ser duvidosos – como saber quem realmente traiu se o entrevistado simplesmente resolver mentir? Mas a última delas aponta que os números da traição estão aumentando. Em uma pesquisa feita pela Fundação Nacional de Ciência dos EUA em 2010, foi revelado que 19% dos homens traíam, enquanto, em relação às mulheres, o número era de 14%. Em 2011, um estudo similar feito pela Universidade de Indiana, mostrou que o número aumentou para 23% no caso dos homens e 19% no caso das mulheres. Os motivos para a traição não são apenas os óbvios, mas envolvem uma busca pela melhora da autoestima e a emoção de um novo relacionamento. A mídia também parece ter um papel importante no aumento desses números, mostrando a traição tanto do homem quanto da mulher de forma mais aceitável.


De acordo com os cientistas, uma mudança cultural pode estar a caminho. Mulheres estão menos preocupadas com formas tradicionais de relacionamento e, cada vez mais, existem os relacionamentos abertos. Curiosamente, homens podem estar caminhando na direção oposta. 77% das moças disseram precisar de “espaço pessoal” em seus namoros, contra 58% dos rapazes. Outro fator seriam as redes sociais e a internet, que expandem a rede de possíveis parceiros.

Lembrando, sempre, que esses números devem ser ainda maiores pela quantidade de pessoas que mente em relação à traição. Mesmo assim, os resultados mostram que ainda valorizamos a monogamia. Afinal, mesmo com essa parcela de pessoas que admitem trair o parceiro/a, são 77% de homens e 81% de mulheres que dizem não ter traído.


Nota: Se a traição é necessária para aumentar a autoestima e adicionar emoção ao relacionamento, isso revela apenas uma coisa: as pessoas estão se tornando incompetentes no quesito conquista – a arte de conquistar a mesma pessoa por toda a vida (detalhe: pesquisas mostram que é justamente o sexo casual que piora a autoestima, principalmente nas mulheres). Note que a mídia é apontada como um dos fatores para essa triste situação, afinal, uma mentira vista/ouvida/lida milhares de vezes acaba sendo aceita; as barreiras morais acabam corroídas, o que facilita a concordância com o pecado. Cristãos podem e devem mostrar que o casamento continua sendo uma bênção, mas devem tomar cuidado para não seguir o fluxo do “mundo” no sentido de viver relacionados com suas más influências: devem evitar assistir/ouvir/ler coisas que atentem contra seus princípios ou que acabem enfraquecendo seu relacionamento conjugal. Devem, isso sim, investir em seu casamento, orando juntos, lendo bons livros juntos, cultivando o romance e o diálogo, etc. Cônjuges que se amam de verdade e que têm a Deus como vínculo edificam uma blindagem contra a traição.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Adventista celebra 109 anos com muita saúde



 
Cada u m dos 109 anos de Júlia Feix Goulart construiu a trajetória comemorada ontem com uma festa que reuniu a numerosa família em torno da alegre e bem disposta vovó, na Vila Farrapos. Tentar dimensionar o tamanho da família é difícil: sete filhas, 33 netos... e a conta segue até chegar aos tataranetos, passando por bisnetos e trinetos. Com a quinta geração celebrando seu aniversário, a senhora nascida em Santiago, a 441 km da Capital, não teria como se sentir diferente: “Estou muito feliz.” A festa teve bolo, salgadinhos e muitas fotos. Ao final do parabéns, ela também aplaudiu e sorriu.

A trajetória não é apenas longa, mas saudável e lúcida. Dona Júlia não toma medicamentos, pois o corpo funciona perfeitamente. Necessita apenas de uma bengala e de apoio para caminhar. E, se a audição já não está perfeita, a visão é excelente. “Pode escrever que eu leio”, disse, apontando para o bloco de notas da repórter. [...]

“A família conta que, em casa, ela acorda por volta das 9h, faz as refeições sozinha - com calma, em uma bandeja levada até sua cama - tira uma soneca depois do almoço e passa horas lendo a Bíblia. Adventista, gosta de contar passagens do livro e cantar hinos. E não vai dormir antes da meia-noite. Tarde? Aos 109 anos, quem se atreve a dizer que ela não tem razão?

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Amor Maior Que o Amor de Mãe


"Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, Eu, todavia, não Me esquecerei de ti" (Isaías 49:15). 

O corpo das mães reage ao choro de seus filhos antes mesmo de que o cérebro tenha tempo de registrar o que está acontecendo. O seio contém muitos dutos e canais pequenos, cheios de leite.

Há, em torno desses dutos, um músculo liso que permanece relaxado até que a mulher ouça o choro de seu bebê. Nesse momento, o músculo se contrai, sem qualquer interferência da vontade da mãe.

Quando os lábios do bebê tocam o mamilo, há o estímulo de contrações ainda mais fortes. Algumas vezes, o choro do filho é suficiente para provocar pequenos jatos de leite. É como se o seio estivesse com tanta pressa de fornecer o leite quanto a pressa que o bebê tem de recebê-lo! - Dr. Paul Brand. 

Prece de Gratidão

Querido Senhor,
Muito obrigada por teres-Te submetido a utilizar a imagem calma e gentil de uma mãe amamentando seu bebê para descrever os sentimentos que nutres por Teus filhos.

Essa imagem fala muito comigo, pois sei, desde já, que não há qualquer possibilidade de que eu venha a me esquecer desse bebê que mamará no meu seio.

A minha compaixão por ele flui em abundância, assim como é abundante o leite que escoa de meu peito. E se até eu sou assim, Senhor, quanto mais flui o leite da Tua compaixão em benefício de Teus filhos, especialmente quando choram, no meio da noite, sofrendo em face da fome e à solidão, apavorados e tremendo na escuridão.

Senhor, quando clamo a Ti em minha pequenez, ajuda-me a entender que não Te esqueceste de mim. No momento em que eu chorar em solidão, ajuda-me a perceber que não me abandonaste.

Leva-me a ver, através de minhas lágrimas, que estás comigo, ardendo com sentimentos maternais, ansiando por me pegar em Teus braços, onde o leite de Tua compaixão será meu alimento. A maciez de Teu peito será meu travesseiro e o ritmo de Teu coração, a cantiga que me conduzirá ao sono.

Senhor, escolheste uma imagem tão bela! Traze-a à minha mente todas as vezes que eu amamentar, e que ela continue em minha memória por todos os dias de minha vida.

Pois pode bem ser que um dia eu também me encontre tremendo na escuridão, sentindo-me vazia e só, precisando desesperadamente do consolo de Teu peito. - Mary C. Wells.

sábado, 20 de outubro de 2012

O Argumento Fracassado dos Observadores do Domingo

Apocalipse 1:10 (Parte 1)

Os observadores do domingo, em uma tentativa desesperada de defender o indefensável, apelam aos pais da igreja e ao texto de Apocalipse 1:10 para “provar” que o “dia do Senhor” não é o sábado. Leiamos o texto:

“Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta” (Apocalipse 1:10).

Eles pecam em duas coisas:

1) Em usar a autoridade dos pais da igreja no lugar da autoridade da Bíblia (João 17:17);

2) Em dizer que a expressão grega Kuriakê heméra (Dia do Senhor), utilizada em Apocalipse 1:10, se refere ao primeiro dia da semana.

Vamos analisar a fragilidade dessa argumentação e mostrar que a Bíblia continua sendo a autoridade para o cristão que respeita a Deus e a autoridade de Sua Palavra.

Os pais da igreja

Mesmo tendo sido homens piedosos em suas épocas, não podemos fazer de tais homens nossa autoridade final em assuntos doutrinários. Isso por que “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens.” (Atos 5:29).

Veja no que alguns dos pais da igreja acreditavam e conclua por si mesmo se, em matéria de doutrina, eles são confiáveis 100%. As informações a seguir forma extraídas do livro Subtilezas do Erro (1981):

Inácio dizia que se torna assassino quem não jejua no sábado; defende a transubstanciação, considerando herege quem admite apenas o simbolismo da Santa Ceia e exalta demais a autoridade do bispo, pondo-a acima da de César, chegando ao cúmulo de afirmar que, quem não o consulta, segue a satanás.

Barnabé (se é que existiu tal personagem), diz que a lebre muda a cada ano o lugar da concepção, que a hiena muda de sexo anualmente, e a doninha concebe pela boca. Afirma que Abraão conhecia o alfabeto grego (séculos antes que tal alfabeto existisse) e alegoriza a Bíblia.

Justino ensinava, entre outros absurdos, que os anjos do céu comem maná e que Deus, no princípio do mundo, deu o Sol para ser adorado.

Clemente de Alexandria sustenta que os gregos se salvam pela sua sabedoria; afirma que Abraão era sábio em astronomia e aritmética e que Platão era profeta evangélico.

Tertuliano diz regozijar-se com os sofrimentos dos ímpios no inferno. Afirma que os animais oram. Defende o purgatório e a oração pelos mortos.

Eusébio era ariano (negava a Divindade de Cristo)

Irineu quer que as almas, separadas do corpo, tenham mãos e pés. Defende a supremacia de Roma, alegando que a igreja tem mais autoridade que a Palavra de Deus. Defende ardorosamente o purgatório.

Tais homens são as autoridades doutrinárias dos observadores do domingo, caro leitor! Pasmem! Não foi por acaso que Adam Clarck, comentarista evangélico, disse sobre eles: “Em ponto de doutrina a autoridade deles é, a meu ver, nula” – Clarkes’s Commentary, on Proverbs 8.


A expressão Kuriakê heméra (dia do Senhor) se refere ao domingo?

Só para os desinformados. No grego clássico, realmente a expressão foi aplicada por alguns pais da igreja ao domingo. Entretanto, a Bíblia não foi escrita no grego clássico, mas, no grego koinê (comum, do povo). Por isso, precisamos buscar o significado da expressão no tipo de grego utilizado pelos autores do Novo Testamento. Isso é óbvio demais a ponto de nem ser preciso redigir um comentário desses no presente artigo. Mas, por amor à verdade, é bom deixar tudo bem claro.

Eis algumas evidências de que a expressão grega para “dia do Senhor” (no grego bíblico) não se refere ao primeiro dia da semana:

1) A primeira menção ao domingo como “dia do Senhor” encontra-se num escrito falsamente atribuído a Pedro, chamado “Evangelho Segundo Pedro” (cap. 9:35), datado pelo menos uns 70 a 75 anos após o período que João escreveu o Apocalipse.

Uma pergunta aos dominguistas:

Como João iria se referir ao domingo em Apocalipse 1:10, sendo que a primeira citação como sendo este o dia do Senhor aparece cerca de 70 a 75 anos DEPOIS dele escrever este texto? Impossível!

2) Justino Mártir (ano 150 d.C) quando alude a um costume que se implanta entre os cristãos de sua época a reunirem-se no primeiro dia da semana, refere-se a esse dia com a expressão “dia do Sol” e não “dia do Senhor”.

3) O evangelho de João teria sido escrito mais ou menos na mesma década que o Apocalipse e, ao referir-se ao domingo, o apóstolo não o chama de “dia do Senhor”, mas meramente “primeiro dia”. Nenhum título de santidade é dado ao domingo (só na imaginação fértil dos que são contra o quarto mandamento da Lei de Deus).

4) Nem o Pai nem o filho reclamaram o domingo como “SEU” em qualquer sentido. Se seguirmos a lógica dos oponentes (em guardar o domingo por que Jesus ressuscitou no primeiro dia), poderíamos santificar a sexta-feira – o dia da crucificação. Ele não tem menos importância para nós cristãos! Por que não chamar o dia da “ascensão” de “dia do Senhor?” Qual critério bíblico é utilizado para dizer que o momento da ressurreição é mais importante que o dia em que Cristo morreu e subiu aos céus?
6) Toda a vez que o Novo Testamento se refere ao primeiro dia da semana, usa a expressão “primeiro [dia] após o sábado” (Mt 28:1; Mc 16:2; Lc 24:1; Jo 20:1,19; At 20:7; 1Co. 16:2). Ou, “segundo [dia] após o sábado”, etc. Isto dá mais valor ao sétimo dia como ponto central da semana, para os escritores evangélicos.

[Continua...]

O argumento fracassado dos observadores do domingo - Apocalipse 1:10 (Parte 2)

O dia do Senhor na Bíblia

“Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.” Gênesis 2:1-3 (Não venha me dizer que aqui não é o sábado…)

“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êxodo 20:8-11).

“Respondeu-lhes ele: Isto é o que disse o SENHOR: Amanhã é repouso, o santo sábado do SENHOR; o que quiserdes cozer no forno, cozei-o, e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobrar separai, guardando para a manhã seguinte” (Êxodo 16:23). (Não se esqueça que o aquecer fogo no deserto exigia muito esforço e trabalho. Eles não tinham palitos de fósforos ou isqueiros como nós).

“De que, trazendo os povos da terra no dia de sábado qualquer mercadoria e qualquer cereal para venderem, nada comprariam deles no sábado, nem no dia santificado; e de que, no ano sétimo, abririam mão da colheita e de toda e qualquer cobrança” (Neemias 10:31).

“Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs” (Isaías 58:13).

“Porque o Filho do Homem é senhor do sábado” (Mateus 12:8).  (Aqui e no texto seguinte Jesus não diz que é o “senhor do sábado” para desobedecer e sim para dar o exemplo, ensinando as pessoas a guardarem o sétimo dia da maneira correta).
“De sorte que o Filho do Homem é senhor também do sábado” (Marcos 2:28).

Onde na Bíblia o domingo é chamado de “dia do Senhor”?
Os textos são tão claros para o filho de Deus – regenerado pelo Espírito – que não farei maiores comentários. Cabe a cada um aceitar ou não o que Deus diz e depois prestar contas a Ele pessoalmente (Rm 14:12; 2Co 5:10).

Gostaria que os defensores do domingo me respondessem a pelo menos uma pergunta, das várias que surgiram com esse artigo:

Como João iria se referir ao domingo em Apocalipse 1:10, sendo que a primeira citação como sendo este o dia do Senhor aparece cerca de 70 a 75 anos DEPOIS dele escrever esse texto?

Aguardarei respostas sinceras e embasadas na Bíblia.

“Então, disse o SENHOR a Moisés: Até quando recusareis guardar os meus mandamentos e as minhas leis?” (Êxodo 16:28). 
[Mensagem de Deus aos guardadores do domingo]

Leandro Quadros.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Perder a virgindade mais tarde é bom para a vida sexual



Segundo estudo realizado pela psicóloga Paige Harden, da Universidade do Texas, e publicado na revista Psychological Science, o momento da primeira vez pode influenciar na qualidade e na estabilidade das relações afetivas no futuro. Para descobrir se a idade da primeira vez na adolescência pode prever o futuro romântico dos jovens –ou seja, se ele irá se casar, se viverá com o parceiro, quantos relacionamentos terá e se se sentirá satisfeito na fase adulta –, Paige usou os dados de uma pesquisa que acompanhou 1.659 pares de irmãos do mesmo sexo dos 16 aos 29 anos. Cada irmão foi classificado de acordo com a idade em que teve a primeira relação sexual: precoce (mais novo do que 15 anos), em período mediano (entre 15 e 19) ou tardiamente (maiores de 19 anos).

A primeira relação sexual tardia foi associada à maior escolaridade e renda familiar. Aqueles que tiveram a primeira relação sexual após os 19 também eram menos propensos a se casar e tiveram menos parceiros na vida adulta. 

Entre os participantes que eram casados ou viviam com seus parceiros, a iniciação sexual após os 19 anos foi associada a baixos níveis de insatisfação conjugal na fase adulta. Para Paige, essa relação pode ser explicada, por exemplo, porque as pessoas que têm a primeira relação sexual tardiamente também têm certas características que podem refletir na qualidade do relacionamento. Elas podem ser mais exigentes para escolher um parceiro sexual e afetivo, o que causa certa relutância a entrar em relações a menos que estejam muito satisfeitas.

Paige explica que é possível que aqueles que primeiro acumularem maturidade cognitiva e emocional e depois entrarem em relações íntimas possam aprender habilidades de relacionamento mais eficazes do que aqueles que têm relações sexuais enquanto ainda são adolescentes.


Nota: A verdade é que quando você encontra a pessoa certa com quem vai passar o resto dos seus dias numa relação matrimonial abençoada, você nãoperde a virgindade, você a entrega.

Quem não bebe não ganha dinheiro?



Beber é essencial para ter uma carreira profissional promissora e, conseguintemente, ganhar dinheiro. A afirmação é do jornal mais influente do mundo, o The New York Times, que, em reportagem publicada, afirma que quem não bebe álcool é visto com desconfiança e dificilmente consegue fechar um bom negócio. Dizendo até que a cerveja é um dos ingredientes importantes de Obama na corrida à reeleição nos EUA, a reportagem afirma que “as pesquisas apoiam a ideia de que os que não bebem têm dificuldades para subir na hierarquia corporativa. Vários estudos demonstraram que as pessoas que bebem ganham mais dinheiro do que as que não bebem”. “Esperam que você beba, e beber é parte do que você faz; as pessoas ficam meio sérias se você disser que não bebe”, disse Link Christin, diretor de um programa de tratamento especial para advogados que faz parte de um centro de recuperação contra álcool e drogas que fica no estado de Minnesota. “Se disser que não bebe, você tem que lidar com a suspeita de que não sabe jogar.” Segundo John Crepsac, um terapeuta de Nova York, em Wall Street, os investidores que não bebem “queixam-se de que não conseguem fechar negócios, não conseguem mesmo entrar nas negociações iniciais porque não entram no comportamento de beber”.


Nota: Em alguns círculos, as pessoas também olham com desconfiança para quem afirma ser virgem, para quem diz guardar o sábado ou para quem garante somente dizer a verdade, independentemente das circunstâncias. É uma questão de escolha: ganhar dinheiro e subir na carreira, ou manter a saúde (nosso bem físico mais precioso) e a integridade? De minha parte, prefiro dormir em paz com minha consciência a me beneficiar com o que não presta e perder dinheiro com vícios destrutivos. Infelizmente, parece que certos setores da grande imprensa estão envolvidos numa verdadeira cruzada contra valores cristãos como o casamento, divulgando matérias que atentam contra a família, a sexualidade hétero-monogâmica e a abstinência de álcool.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Depressão e Justiça Social



Escrito por Dr. Cesar Vasconcellos de Souza

O mal não avança impune o tempo que ele quer. Há um limite. E haverá justiça no final. Não perca a esperança.

Necessitamos de justiça. As famílias, a comunidade, o município, o estado e o país necessitam dela. Sem justiça não há ordem, respeito, igualdade, nem condições de vida digna. Sem ela a maldade impera seja disfarçada de democracia ou explícita numa ditadura. Sem justiça, a saúde mental da população é prejudicada, pois tira a esperança da existência de uma sociedade equilibrada. A perda da esperança é um fator central no surgimento da depressão mental.

Dan Blazer, professor de psiquiatria da Universidade Duke, Carolina do Norte, EUA, diz que a sociedade caminha para a desesperança, fala do perigo de se medicalizar as emoções, que a violência social aumenta sem visão de melhora no futuro, etc.

Portanto, sem justiça vem a desesperança. Viver em desesperança gera, segundo Dean Ornish, cardiologista professor da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia em São Francisco, o "cinismo social". Rollo May, profundo pensador e ex-presidente da Associação de Psicologia de Nova Iorque, também descreveu este fenômeno. Cinismo social é o acostumar-se com desgraças da sociedade de maneira que você passa a brincar com elas, solta piadas em cima da dor, faz charges engraçadas com situações das corrupções no mundo dos poderes sociais. Acostuma-se com a dor social evitável. Perceberam que escrevi “evitável”?
Justiça é perdão quando pensamos na teologia dos escritos de Paulo aos Romanos, que diz que ao ser justificado pela fé, mediante a graça, somos perdoados e surge a paz e a esperança. Ou seja, a corrupção do caráter tem jeito para quem quer a cura. Mas quem não a quer, ou quer, mas fica só no desejo e não dá passos concretos para obtê-la, já está julgado, permanece injusto, culpado. O corrupto que tem a ousadia maligna de dizer "Graças a Deus conseguimos esta propina!", está pior do que aquele que dá graças ao diabo, originador de toda corrupção, por mais uma fraude cometida contra a população.

A maldade destrói a própria pessoa que a comete. O bem, a justiça verdadeira, destrói a maldade dos maus. "A malícia matará o ímpio." Salmo 34:21. Mas os corruptos talvez não entendam isto, estão cegos para isto, e vivem com uma atitude mental de cinismo (consciente ou inconsciente?) disfarçada tantas vezes e frequentemente de frases pré-fabricadas visando o aplauso popular e a manutenção do poder. Não faz nenhum sentido permanecerem com o poder. Mas permanecem e, pior, são reeleitos. O que isto diz de nós, povo? O que ensina?

Vamos ter melhores governos? Não creio. Estou contaminado com a desesperança social? Sim, porque sem mudança de caráter do indivíduo, nada muda no social que seja duradouro, de valor ético, sem conflito de interesses, com real benefício para as classes menos favorecidas. Pense: a corrupção melhorou nos últimos 20 anos em nosso país? Ou apenas ficou mais exposta? A sociedade está mais tranquila porque a violência diminuiu? Se pessoas de poderes sociais permitirem ser movidas pelo bem tomarem atitudes mais firmes e houver decisões finais úteis que se tornem prática social real, volto a ter esperança de justiça social. Infelizmente creio que isto não ocorrerá. Não é por isso que vamos desistir de fazer o bem.

"Quando me interrogo por que sempre me empenhei por ser honesto e compreensivo para com os outros, e se possível sempre bondoso, e por que não desisti mesmo quando percebi que com isso a gente se prejudica, a gente passa a ser bigorna porque os outros são cruéis e não merecem confiança, na verdade não sei a resposta."
Neurologista James Putnam, da Universidade de Harvard, citado por Hans Küng em "Freud e a questão da religião", p.100, Verus Editora, 2005.

Uma coisa é certa, os que têm assumido papéis de poder social terão que prestar contas um dia de seus atos. A impunidade não existe para sempre. Por isso, não perca a esperança. Senão você pode ficar deprimido.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

É Hora de Aquietar o Coração!


"Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus" (Salmo 46:10). 

O chamado para aquietar-se, calar-se e parar de esforçar-se aparece no contexto de uma vida em caos, repleta de deslizamentos de terra, maremotos e terremotos.

Tanto faz o lugar onde está o caos: no ambiente, na política, nos relacionamentos, nas emoções ou, simplesmente, na organização da vida.

O salmista afirma que há um rio que corre do trono de Deus. Esse rio permanece claro e refrescante, não é perturbado pelos tumultos.

Enquanto o rio corre, traz alegria. A alegria que podemos ter no meio da turbulência e a paz que flui como um rio derivam da proximidade de nosso Deus.

O salmista afirma:

- O Senhor dos Exércitos está conosco. O Deus de Jacó é o nosso refúgio.

Ele está conosco quando tudo desaba em torno de nós.

Quando o casamento para o qual os outros olhavam com inveja se desfaz. Quando relacionamentos que eram calmos passam a ser tumultuados.

No momento em que a segurança financeira deixa de ser sólida.

Ele é "nosso refúgio e fortaleza".

"Socorro bem presente nas tribulações."

Jamais, porém, saberemos de tudo isso, a não ser que desistamos da luta e aquietemos o coração. - Ken Gire.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Noite de Luta e Vitória


“Ficando ele (Jacó) só; e lutava com ele um homem, até ao romper do dia Então, disse: Já não te chamarás Jacó, e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste” (Gênesis 32:24,28).

O nome Jacó significa “aquele que agarra pelo calcanhar”. Muito adequado para um lutador. Durante toda sua vida ele sempre calculara cada passo, fazendo manobras para conseguir posições de vantagem, de onde conseguisse arrancar de Deus o maior número de bênçãos. Bênçãos que Deus lhe queria dar, no momento oportuno,

Chegara o momento de Deus agarrar Jacó pelo calcanhar, lutando contra esta falha básica em sua natureza e tocando-o de um modo que ele jamais viesse a se esquecer do encontro. Durante a provação, Jacó aprendeu que a bênção de Deus vem quando nos apegamos a Ele e deixamos de tentar segurá-lo.

Penso que há um pouco de Jacó em cada um de nós. Se isso for verdade, cada um de nós terá também uma noite de acerto de contas.

Nessa noite, Deus nos encontra sós, nos segura, nos joga por terra e luta com a falha básica em nosso caráter. Embora na noite escura da alma Ele nos deixe aleijados, ao nascer do sol Ele nos abençoa.

Para alguns, o momento em que ficamos aleijados é a bênção. - Ken Gire.

domingo, 14 de outubro de 2012

A Esperança Retorna, Porque Deus é Fiel



"Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as Suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a Tua fidelidade. A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto, esperarei nele. Bom é o Senhor para os que esperam por Ele, para a alma que O busca" (Lamentações 3:21-25). 

"Quero trazer à memória". Adoro isso. Jeremias está no meio da tristeza e da aflição, lembrando-se da amargura dos dias passados... lamentando a atual "tormenta"das conseqüências.

Ele está caminhando sobre os restos da cidade que ele amava, chutando os escombros e imaginando como é que aquilo pôde acontecer... e de repente tudo fica claro. "Quero trazer à memória"...

O que ele quer se lembrar está destacado adiante. Marquei esse trecho em minha Bíblia e tracei uma seta que aponta para o versículo 32, em que está aquilo de que o profeta se lembra. "Quero trazer à memória o que me pode dar esperança".

Quando você estiver no fundo do poço, a esperança vai desaparecer. E quando a esperança vai embora, uma parte de você desaba.

Nesse momento, você não consegue se lembrar daqueles versículos que aprendeu quando era criança. Não consegue se lembrar de uma linha sequer de uma música. Não se lembra de uma oração que memorizou, pois sua esperança se foi. É no meio de um poço como esse que Jeremias encontrou esperança.

Que esperança é essa? Ela consiste em três coisas e quero que você as escreva. Na verdade, quero que você as escreva num cartão e que se anime com seus dizeres a cada manhã. Vou dizer por que daqui a pouco.

Eis as três linhas. Elas foram extraídas diretamente das Escrituras. Primeira: "As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos". Se você gosta da palavra "graça", poderá colocá-la no lugar de "misericórdias" e vice-versa. O termo usado aqui é aquela palavra maravilhosa - chesed - que abrange esses dois sentidos. 

"As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos". Deixe que isso penetre em sua mente ocupada. Alguns de vocês podem estar numa tal correria que várias coisas não conseguiram entrar em sua cabeça nos últimos 15 ou 20 dias - várias coisas de Deus, é bom que se diga.

Essa gloriosa afirmação veio do Céu. Ela é direcionada a você, numa entrega especial com seu nome em cima. "Minhas misericórdias são a causa de você não ser consumido". 

Lembra-se do último capítulo do Salmo 23? Os dois cães pastores de Deus, a Bondade e a Misericórdia, nos seguirão por todos os dias de nossas vidas.

Eles trabalham para nos manter juntos, mas às vezes nós fugimos. Mesmo quando o fazemos, porém, Misericórdia está ali em seus e nos meus calcanhares. Sabe por quê? Porque Deus é imutável. É isso o que essa passagem está nos dizendo. 

"As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos". Isso não é bom? Você não fica feliz por Deus não ser volúvel? Não se alegra por saber que Deus não sai correndo quando você grita, ou quando ignora Suas ordens, ou quando interpreta à Sua moda a misteriosa vontade do Pai? Suas misericórdias são a causa de não sermos consumidos. - Extraído de Charles Swindoll, "O Mistério da Vontade de Deus".

sábado, 13 de outubro de 2012

Sábado da Criação


“Certamente, guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santifica” (Ex 31:13, RA).
Dave Manzano
 ”Certamente, guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santifica” (Ex 31:13, RA).
Dave Manzano
O Dr. Hans LaRondelle escreveu o seguinte, em relação ao Sábado: “O sábado foi criado, desde o princípio, para prover um espaço para a comunhão santificadora entre Deus e o homem.” (Christ Our Salvation, p. 70)
Esta declaração nos faz pensar em Adão e Eva na perfeição de sua criação. As palavras do Senhor, explicando que Ele deu o sábado para que soubéssemos que “Eu sou o SENHOR, que vos santifica” tem um significado especial para a humanidade caída. Mas, Adão e Eva foram criados santos. Por que precisavam que uma comunhão santificadora com seu Criador?”
À parte da criação animal os seres humanos foram criados com habilidades maravilhosas. Eles podiam pensar, isto é, pensar da causa para o efeito, e então criar idéias que antes não existiam. Como administradores do jardim e da terra, tinham escolhas a fazer.
Assim como todos os seres humanos, eles estavam cheios de curiosidade. Tinham a exuberância da juventude. Havia tanto para se ver. Havia tanto para ser desfrutado. Os dias eram provavelmente muito curtos para fazer tudo que queriam fazer.
Seus maravilhosos dons e a magnífica criação ao redor poderiam facilmente absorver todo seu pensamento e tempo. Suas habilidades, e o prazer e o estudo do mundo natural não devia tornar-se o principal objetivo de sua vida, pois os separaria do Criador. Para Adão e Eva, e certamente para todos os seres humanos, para se viver e operar devidamente é necessária uma unidade com o Criador.
O PERIGO
As seguintes palavra do Dr. Edward Heppenstall descrevem o perigo que existia para Adão e Eva. Criados à “imagem de Deus”, com possibilidades tão grandes diante de si, eles podiam esquecer a Deus.
“O homem nunca deve pensar em si como sendo separado de Deus. O homem não possui qualidade através das quais funciona independente de Deus.” (“Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos…” At 17:28). “No momento em que o homem pensa em si como independente de Deus, destrói sua identidade. Ele já não pode ver a si mesmo ou compreender a sim mesmo como homem”. (Veja Jo 15:5; 17:21-23, Ef 1:10)
Uma citação de Isaías 14:12-14:
“Satanás destronou Deus de sua vida e colocou a si mesmo lá, (no trono). Essa declaração para uma vida independente de Deus era uma declaração de guerra contra o Criador do céu e a da terra. Essa guerra começou no Céu e mudou-se para a terra (veja Ap 12:7-9) (Edward Heppenstall, Salvation Unlimites, p. 8, 11).
A teoria da evolução e também o “naturalismo”, declaram independência de Deus. Elas ensinam que tudo que existe é o universo físico, e toda verdade deve vir da experiência humana e do estudo do mundo físico. Por mais de um século essas teorias dominaram o aprendizado e o ensino. O resultado é uma sociedade amoral na qual cada um decide por si mesmo o que é correto. A sociedade humana não pode existir em paz e segurança sob tais circunstâncias.
A PROVISÃO DE DEUS
Gênesis 1:31 diz: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia.” A criação física se completou em seis dias. Então porque Deus não indicou uma semana de seis dias?
Porque os seres humanos precisam mais do que a criação física pode dar. Posses, coisas materiais são inadequadas para suprir as necessidades dos humanos que foram criados à imagem de Deus. “Não só de pão viverá o homem…” A prescrição de Deus é que precisamos descansar das coisas do tempo e espaço e precisamos comunhão com nosso Criador e Redentor.
Naquele primeiro sábado, Adão e Eva descobriram quem eles eram, e de onde vieram. Começaram a compreender sua posição e propósito na terra. Apenas estando unidos a Deus podiam eles perceber a inteireza de tudo que o ser humano foi criado para ser. Apenas estando unidos a Deus podia o ser humano manter-se moralmente santo. Nunca foi intenção que o homem se tornasse independente de Deus. Adão e Eva precisavam de um descanso semanal de todos os prazeres que encontraram. Esse descanso em Deus era para o seu próprio bem. Precisavam estar conectados ao seu Criador. Precisavam de uma “comunhão santificadora entre Deus e o homem”. Então Deus, através de Seus atos, e por Suas palavras, “fez o sábado” (Gn 2:1-3).
O sábado não foi indicado, como os dias de festas. Foi feito por uma ação de Deus. Tão certo como as árvores, os animais e todas as coisas feitas por Ele, assim existe o Sábado do sétimo dia, pela criação de Deus (Gn 2:1-3). Jesus disse: “O sábado foi estabelecido por causa do homem” (Mc 2:27, 28). Cristo é o Senhor do Sábado. Ele, não os fariseus, nos mostra o seu propósito. É para o nosso bem. Ele, não os fariseus, nos mostra como “santificá-lo”.
Ele conheceu Seu povo. Ele os ensinou. Sua presença realizou o milagre da transformação de vidas (Lucas 4:16, 31-15). Pense naqueles primeiros discípulos que O seguiram em Seu ministério. Eles experimentaram o sábado de um modo novo e abençoado. Era tão diferente da guarda do sábado, prescrita pelos fariseus. Para eles o sábado tornou-se um dia de refrigério. Deus estabeleceu este momento semanal para estarmos com Ele. É tão necessário como, a ar que respiramos, o alimento e a família.
Pense no que Deus nos deus. Muitos adultos, olhando para traz, dizem: “Papai estava sempre trabalhando. Ele nunca tomou tempo para ficar conosco. Ele nos dava coisas, mas eu realmente não o conheço”. Nosso grande Criador toma tempo de Sua administração do Universo para uma comunhão semanal especial com Seu povo de fé.
O sábado da criação nos diz: “Não estamos sozinhos”. Não é como Jacques Monod, cientista e ganhador do prêmio Nobel escreveu: “O homem finalmente sabe que ele está sozinho na infinita imensidão do universo” (Chance and Necessity). Ele quer que acreditemos que nossa existência é resultado de acontecimentos não provados do acaso. Que estamos à deriva em um universo sem propósito ou significado para a nossa existência, exceto aquilo que nossa imaginação pode suprir.
O que teria sido para Adão e Eva terem adquirido consciência e não conhecerem nenhum outro ser? O senso de estar completamente sozinho, em um lugar novo sobre o qual você não conhece coisa alguma, é uma condição assustadora. O que teria sido deles? Tudo que podiam fazer era aprender do que os animais faziam e reagirem. Naquele sábado da criação eles aprenderam que não estavam sozinhos. Mais que isso, experimentaram que o “Deus Criador” também era “Pai”.
O SÁBADO DA CRIAÇÃO HOJE
“Portanto, resta um repouso para o povo de Deus… Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hb 4:9, 14).
(Lúcifer disse: “…serei semelhante ao Altíssimo.”, e para Eva “…vocês serão como Deus…”  Is 14:14; Gn 3:5, NTLH)
A independência de Deus surge da autolatria e resulta no pecado. A independência de Deus rompeu a linha de comunicação que Adão e Eva tinham com Deus. Resultou na decadência e morte. É a causa de todo mal.
Cristo através de Sua vida e morte se tornou o novo “meio de contato”. Agora, como nosso Sumo Sacerdote, “também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus” (Hb 7:25).
Guardar o Sábado em Cristo é uma questão de fé em Cristo. As pessoas precisam conhecer a bênção do descanso do Sábado de Deus. Quando participamos do Sábado de Deus o descanso de torna um sinal da nossa fé em Deus, e da nossa dependência dEle, como Criador, Redentor e Salvador da raça humana. O poder que “… estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida…” e que efetua o “novo nascimento” é o mesmo poder pelo qual todas as coisas foram criadas, e que ressuscitou Jesus da morte. (Ef 2:5; 1:19, Jo 3:3, 5, 6)
Deus como Criador é também uma grande questão na ciência. Não devemos negar nosso
“Criador e Redentor”. O apelo final de Deus convida o mundo: “Temei a Deus e dai-lhe glória… e adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14:7).
“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar”, é a testemunha de fé que Deus é Criador. Testifica de Cristo, e da salvação que Ele proveu para nós através de Sua morte na cruz. Testifica que é Seu poder que nos cria para sermos uma nova pessoa. Ele nos elevou e nos capacita a viver diariamente “em novidade de vida” (Rm 6:1, 11). Ele é Aquele que nos santifica, e “Aquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória” (Jd 24, 25).
Apenas Deus pode tornar uma pessoa santa. “…guardareis os meus sábados; pois é sinal
entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santifica”.
Existe uma obra especial que Deus faz nos crentes quando colocam à parte seus próprios negócios e atividades e focalizando no Senhor Jesus Cristo, “Lembram do dia de sábado, para o santificar”.
Toda a vegetação se volta para luz. Ao fazer isto, a energia do sol causa mudanças na planta. Do mesmo modo, o sábado nos convida a deixar de lado nossas atividades semanais que consomem tempo, e nos voltarmos completamente ao nosso Senhor e Salvador. Ao O contemplarmos, em Sua Palavra, em Suas obras na natureza, e em Sua obra por nossa salvação, mudanças ocorrem em nós. 2 Co 3:18, estamos sendo transformados, e O adoramos!
“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura…” (2 Co 5:17). O sábado é e para sempre será uma parte da criação original de Deus e de Sua nova criação (Is 66:23).