domingo, 22 de fevereiro de 2015

Uma Bíblia de 1.700 anos. Dá para confiar?


Trechos faltantes: Como entender?
A Biblioteca Apostólica Vaticana disponibilizou na internet o Códex Vaticano completo. Datado do século 4º d.C., esse é um dos mais importantes manuscritos bíblicos. Como de costume, a mídia destaca os aspectos mais intrigantes do assunto. O blog de Reinaldo José Lopes menciona dois pontos:
1. “O códex não traz o finalzinho do Evangelho de Marcos, no qual o Jesus ressuscitado aparece aos discípulos. [...] Isso levou muitos especialistas a postular que o atual final de Marcos é uma ‘versão estendida’ inserida por um autor que viveu depois do evangelista.”
Essa informação está correta. Marcos 16:9-20 não faz parte do texto escrito originalmente por Marcos, mas foi acrescentado na primeira metade do segundo século. “Nenhum dos términos conhecidos do Evangelho de Marcos, nem mesmo a interrupção em 16:8 parece representar de fato o original. Mas, uma vez que todos os evangelistas ou foram testemunhas oculares dos fatos que relataram, ou tiveram acesso às melhores tradições evangélicas disponíveis no período apostólico, podemos presumir que o verdadeiro final de Marcos não diferia grandemente daquele encontrado nos demais Evangelhos” (Paroschi, p. 214).
2. “E, no Evangelho de João, a famosa cena da adúltera e do ‘atire a primeira pedra quem não tiver pecado’ também não consta desse manuscrito, o que também indicaria que esse trecho não foi escrito por João.”
Também está correto. João 7:53–8:11 realmente não foi escrito por João. Mas essa história, que já era conhecida na segunda metade do segundo século, “é absolutamente leal ao caráter de Jesus” e “contém todos os indícios de ser historicamente autêntica” (Paroschi, p. 228, 230). “É bem provável que o relato consista num fragmento de material evangélico autêntico preservado mediante alguma tradição paralela (não canônica) e que mais tarde acabou sendo anotado à margem do Evangelho de João” (p. 228). Contudo, isso “não é suficiente para garantir-lhe condição canônica” (p. 230).
O melhor estudo em português sobre os manuscritos do Novo Testamento foi escrito pelo teólogo adventista Wilson Paroschi e intitula-se A Origem e a Transmissão do Texto do Novo Testamento (Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2012). Marcos 16:9-20 e João 7:53–8:11 são discutidos, respectivamente, nas páginas 208-215 e 222-231.
Em minha opinião, o estudo dos manuscritos bíblicos é um dos assuntos mais fascinantes da teologia. Essa área é conhecida como “crítica textual”. E, ao contrário do que eu posso ter dado a entender acima, esse é um dos melhores instrumentos para fortalecer nossa fé na Palavra de Deus. Através de um método realmente científico, aceito até por céticos, podemos garantir, para além de qualquer dúvida razoável, que o texto bíblico que temos em nossas mãos é essencialmente o mesmo que foi escrito pelos autores bíblicos.
Se você procura um material esclarecedor, interessante e descontraído sobre o assunto, recomendo o podcast BibleCast, episódio 20B, “A Bíblia no banco dos réus II”, disponível aqui: http://biblecast.com.br/

(Matheus Cardoso, teólogo formado pelo Unasp)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Deus ouve a oração do humilde – 10 dias de oração

“Satanás está constantemente alerta para submeter a raça humana inteiramente ao seu controle. Por meio do apetite, que ele procura estimular de todos os modos possíveis, exerce seu mais forte poder sobre o homem” (Ellen G. White, Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 150).
Deus ouve – Deus aceita os que têm coração humilde, confiante e contrito, e ouve suas orações. Quando Deus ajuda, todos os obstáculos são vencidos. Quantos homens de grande aptidão natural e elevada cultura têm falhado quando colocados em posições de responsabilidade, enquanto os de intelecto mais limitado, com ambiente menos favorável, têm tido maravilhoso êxito! O segredo estava em que os primeiros confiaram em si mesmos, enquanto os últimos se uniram Àquele que “é maravilhoso em conselho e grande em sabedoria” (Is 28:29) para realizar o que deseja. (Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 539).
Deus responde – O Senhor ouvirá e atenderá certamente às orações de Seus obreiros, uma vez que dEle busquem conselho e instruções. (Evangelismo, p. 399.) Deus ouve as orações de todos quantos O buscam em verdade. Ele possui o poder de que todos carecemos. Ele enche o coração de amor, alegria, paz e santidade. (Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 169.) Vi que toda oração elevada ao Céu com fé, por um coração sincero, será ouvida e atendida por Deus, e aquele que faz a petição terá a bênção quando mais dela necessitar, e excedendo, muitas vezes, suas expectativas. Não será desperdiçada nenhuma oração feita com fé, procedente do coração honesto de um santo fiel. (Ibid., v. 1, p. 121).
Cada oração é ouvida – O infinito Deus, disse Jesus, dá a vocês o privilégio de se aproximarem dEle chamando-O de Pai. Compreende tudo quanto isso implica. Nenhum pai terreno já pleiteou tão fervorosamente por um filho errante como o faz pelo transgressor Aquele que criou vocês. Nenhum amorável interesse humano já acompanhou o impenitente com tão ternos convites. Deus mora em toda habitação, ouve cada palavra proferida, escuta cada oração erguida ao Céu, experimenta as dores e as decepções de cada alma, e considera o tratamento dispensado a pai e mãe, irmã, amigo e semelhante. Ele cuida de nossas necessidades, e Seu amor, Sua misericórdia e graça estão continuamente a fluir para satisfazer nossa necessidade. (Exaltai-O [MM 1992], p. 45).
Oração sincera – A Bíblia nos apresenta Deus em Seu alto e santo lugar, não em estado de inatividade, não em silêncio e isolamento, mas rodeado de milhares de milhares e milhões de milhões de seres santos, todos à espera para cumprir Sua vontade. Por meios que não entendemos, Ele está em ativa comunicação com todas as partes de Seu domí- nio. É, porém, neste mundo minúsculo, nas almas para cuja salvação deu Seu Filho unigênito, que se centraliza Seu interesse, bem como o de todo o Céu. Deus Se inclina de Seu trono para escutar o clamor do oprimido. A toda sincera súplica, responde: “Eis-Me aqui.” Ergue o aflito e o oprimido. Em todas as nossas aflições, é Ele afligido também. Em toda tentação e prova, o anjo de Sua presença está perto para livrar. (O Desejado de Todas as Nações, p. 356.) O caminho da sinceridade e integridade não está livre de obstáculos, mas em cada dificuldade devemos ver um chamado à oração. Não existe nenhum vivente dotado de qualquer poder que não o haja recebido de Deus, e a fonte de onde ele vem está aberta ao mais fraco dos seres humanos. “Tudo quanto pedirdes em Meu nome”, disse Jesus, “Eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em Meu nome, Eu o farei” (Jo 14:13, 14; Ibid., p. 667).
Nenhuma oração é ignorada – Torne conhecidas suas petições ao Criador. Ele jamais repele alguém que a Ele recorre com coração contrito. Nenhuma oração sincera se perde. Em meio das antífonas do coro celestial, Deus ouve o clamor do mais débil ser humano. Derramamos o desejo do nosso coração em secreto, murmuramos uma oração enquanto seguimos nosso caminho, e nossas palavras atingem o trono do Monarca do Universo. Podem não ser audíveis aos ouvidos humanos, porém não podem morrer no silêncio, nem perder-se no tumulto dos afazeres diá- rios. Nada pode sufocar o desejo da alma. Ele se eleva acima do barulho das ruas e a confusão da multidão, às cortes celestiais. É a Deus que falamos, e nossa oração é atendida. Você que se sente o mais indigno, não tema confiar seu caso a Deus. (Parábolas de Jesus, p. 174).
Intercessão – Cristo Se comprometeu a ser nosso substituto e fiador, e não negligencia a ninguém. Há inesgotável fonte de perfeita obediência brotando da obediência dEle. Seus méritos, Sua abnegação e sacrifí- cio se acham entesourados como incenso a ser oferecido juntamente com as orações de Seu povo. Ao ascenderem ao trono de Deus as orações sinceras e humildes do pecador, Cristo mistura com elas os méritos de Sua própria vida de obediência perfeita. Esse incenso empresta fragrância às nossas orações. Cristo Se comprometeu a interceder em nosso favor, e o Pai ouve sempre ao Filho. (Filhos e Filhas de Deus [MM 2005], p. 22).
Deus sempre responde – Se chegarmos a Deus convencidos de nosso desamparo e dependência, tais quais somos, e com humilde e confiante fé fizermos conhecidas nossas necessidades Àquele cujo conhecimento é infinito, e o qual tudo vê na criação, governando todas as coisas por Sua vontade e palavra, Ele pode atender e atenderá ao nosso clamor, e fará a luz brilhar em nosso coração. Pela oração sincera somos postos em ligação com a mente do Infinito. Não temos, no mesmo momento, evidência notável de que a face do nosso Redentor se inclina sobre nós em compaixão e amor, mas é realmente assim. Podemos não sentir Seu contato visível, mas Sua mão está sobre nós em amor e compassiva ternura. (Caminho a Cristo, p. 97).
Nem sempre como esperamos – Peçam, portanto; peçam e receberão. Peçam humildade, sabedoria, ânimo, maior propor- ção de fé. A toda oração sincera há de vir a resposta. Talvez não venha exatamente como vocês desejam, ou ao tempo em que a esperam, mas virá pela maneira e na ocasião em que melhor há de satisfazer a necessidade de vocês. Às orações que vocês fazem em solidão, cansaço e provação, Deus responde, nem sempre segundo a expectativa, mas sempre para o bem de vocês. (Mensagens aos Jovens, p. 250).

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

De "Uma Linda Mulher" a "Cinquenta Tons de Cinza"

A decadência nas telas
Uma ideia trocada no Twiter entre os amigos Douglas Reis e Joêzer Mendonça me motivou a escrever este texto. Conforme eles lembraram, nos anos 1990, um filme romântico que fez muito sucesso nos cinemas foi “Pretty Woman” (“Uma Linda Mulher”, no Brasil). É a história de uma prostituta chamada Vivian Ward (interpretada por Julia Roberts) que conhece casualmente o milionário Edward Lewis (Richard Gere). Ele acaba se apaixonando por ela e luta para conquistar seu coração. O amor desperta e ambos decidem enfrentar os preconceitos de que passam a ser alvo. A história me faz pensar num romance da ótima escritora cristã Francine Rivers, que li recentemente: Amor de Redenção. Trata-se de uma paráfrase da história bíblica do profeta Oseias e sua esposa prostituta, Gômer. No livro de Rivers, Michael Osea (um cristão devoto) também se apaixona por uma moça cuja vida marcada por tragédias e abusos a levou para a prostituição. E a grande luta dele consiste em mostrar que existe o amor verdadeiro, que ela pode confiar no homem certo e que Deus, acima de tudo, nos ama incondicionalmente, a despeito do que tenhamos feito ou do que a vida tenha feito conosco. Tanto em “Pretty Woman” quanto em Amor de Redenção (e muito mais neste livro, evidentemente) vemos o resgate de uma pessoa degradada. Edward e Michael se dispõem a salvar a pessoa que amam e dar-lhe a oportunidade de uma nova vida. A motivação deles: amor. E quanto ao festejado “Cinquenta Tons de Cinza”? Parece o oposto das histórias que mencionei.
O filme (baseado no best-seller de mesmo nome, da escritora E. L. James) também apresenta como um dos personagens principais um jovem muito rico, chamado Christian Gray (que de christian não tem absolutamente nada). Mas a grande diferença está no fato de que ele se interessa sexualmente por uma moça virgem de 21 anos, Anastasia Steele, a seduz e começa a degradá-la, levando-a para um mundo de sadomasoquismo e sexo depravado. Em lugar de receber flores, como poderia querer a moça romântica, ela é algemada, humilhada e submetida à dor, como bem gostam os sadomasoquistas. Gray está interessado apenas no prazer que o sexo pode lhe proporcionar e não mede esforços para conseguir o que quer.
“Cinquenta Tons de Cinza” foi lançado nos Estados Unidos dia 13 deste mês, um dia antes do Valentine’s Day (o dia dos namorados de lá). A associação com esse dia é indevida. Por quê? Veja um resumo da história: o bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras, por acreditar que os solteiros eram melhores combatentes. Valentin continuou celebrando casamentos, apesar da proibição. A prática foi descoberta e o bispo foi preso e condenado à morte. Enquanto estava na prisão, muitos jovens lhe enviaram flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. A luta foi pelo casamento. Pelo amor. Não por um namoro que envolve sexo depravado. Multidões irão aos cinemas e se unirão a outros tantos que já leram os livros e que começam a acreditar que vale tudo no sexo, e que namoro é sinônimo de libertinagem. 
Com exceção do livro de Rivers, as histórias contadas em “Pretty Woman” e “Cinquenta Tons” envolvem sexo antes do casamento. Mas a degradação tem chegado a um nível tão baixo que esse parece ser atualmente o menor dos problemas...
“Cinquenta Tons” chega hoje às telas brasileiras, e o Ministério da Justiça abaixou para 16 a classificação indicativa do filme que antes era de 18 anos. Tem tudo para ser o “romance” que vai marcar esta década e esta geração.
Que saudades dos anos 1990 (e olha que eles não foram lá essas coisas)...

Michelson Borges 


sábado, 14 de fevereiro de 2015

Os 10 piores alimentos pra sua saúde

Que atire a primeira pedra quem não se rende a um fast food, salgadinho ou cachorro-quente e depois fica preocupado com as calorias que ingeriu. Mas o que pouca gente sabe é que os perigos desses alimentos vão muito além da questão estética e podem ser um risco para a saúde. Para esclarecer esses problemas, a nutricionista Michelle Schoffro Cook listou os dez piores alimentos de todos os tempos:

10º lugar: sorvete
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Apesar de existirem versões mais saudáveis que os tradicionais sorvetes industrializados, a nutricionista adverte que esse alimento geralmente possui altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de corantes e saborizantes artificiais, muitos dos quais possuem neurotoxinas – substâncias químicas que podem causar danos no cérebro e no sistema nervoso.

9º lugar: salgadinho de milho
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De acordo com Michelle, desde o surgimento dos alimentos transgênicos a maior parte do milho que comemos é um “Frankenfood”, ou “comida Frankenstein”. Ela aponta que esse alimento por causar flutuação dos níveis de açúcar no sangue, levando a mudanças no humor, ganho de peso, irritabilidade, entre outros sintomas. Além disso, a maior parte desses salgadinhos é frita em óleo, que vira ranço e está ligado a processos inflamatórios.

8º lugar: pizza
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Michelle destaca que nem todas as pizzas são ruins para a saúde, mas a maioria das que são vendidas congeladas em supermercados está cheia de condicionadores de massa artificiais e conservantes. Feitas farinha branca, essas pizzas são absorvidas pelo organismo e transformadas em açúcar puro, causando aumento de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue.

7º lugar: batata frita
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Batatas fritas contêm não apenas gorduras trans, que já foram relacionadas a uma longa lista de doenças, como também uma das mais potentes substâncias cancerígenas presentes em alimentos: a acrilamida, que é formada quando batatas brancas são aquecidas em altas temperaturas. Além disso, a maioria dos óleos utilizados para fritar as batatas se torna rançosa na presença do oxigênio ou em altas temperaturas, gerando alimentos que podem causar inflamações no corpo e agravar problemas cardíacos, câncer e artrite.

6º lugar: salgadinhos de batata
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Além de causarem todos os danos das batatas fritas comuns e não trazerem nenhum benefício nutricional, esses salgadinhos contêm níveis mais altos de acrilamida, que também é cancerígena.

5º lugar: bacon
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Segundo a nutricionista, o consumo diário de carnes processadas, como bacon, pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%. Um estudo da Universidade de Columbia descobriu ainda que comer 14 porções de bacon por mês pode danificar a função pulmonar e aumentar o risco de doenças ligadas ao órgão.

4º lugar: cachorro-quente
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Michelle cita um estudo da Universidade do Havaí, que mostrou que o consumo de cachorros-quentes e outras carnes processadas pode aumentar o risco de câncer de pâncreas em 67%. Um ingrediente encontrado tanto no cachorro-quente quanto no bacon é o nitrito de sódio, uma substância cancerígena relacionada a doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebes. Outros estudos apontam que a substância pode desencadear câncer colorretal.

3º lugar: Donuts (rosquinhas)
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Entre 35% e 40% da composição dos donuts é de gorduras trans, “o pior tipo de gordura que você pode ingerir”, alerta a nutricionista. Essa substância está relacionada a doenças cardíacas e cerebrais, além de câncer. Para completar, esses alimentos são repletos de açúcar, condicionadores de massa artificiais e aditivos alimentares, e contém, em média, 300 calorias cada.

2º lugar: refrigerante
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Michelle conta que, de acordo com uma pesquisa do Dr. Joseph Mercola, “uma lata de refrigerante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, entre 30 e 55 mg de cafeína, além de estar repleta de corantes artificiais e sulfitos”. “Somente isso já deveria fazer você repensar seu consumo de refrigerantes”, diz a nutricionista.
Além disso, essa bebida é extremamente ácida, sendo necessários 30 copos de água para neutralizar essa acidez, que pode ser muito perigosa para os rins. Para completar, ela informa que os ossos funcionam como uma reserva de minerais, como o cálcio, que são despejados no sangue para ajudar a neutralizar a acidez causada pelo refrigerante, enfraquecendo os ossos e podendo levar a doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardíacas.

1º lugar: refrigerante diet
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“Refrigerante Diet é a minha escolha para o Pior Alimento de Todos os Tempos”, diz Michelle. Segundo a nutricionista, além de possuir todos os problemas dos refrigerantes tradicionais, as versões diet contêm aspartame, que agora é chamado de AminoSweet. De acordo com uma pesquisa de Lynne Melcombe, essa substância está relacionada a uma lista de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte.
“Os efeitos do aspartame podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crônica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla, e pós-pólio. É por isso que eu dou ao Refrigerante Diet o prêmio de Pior Alimento de Todos os Tempos”, conclui.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Você prefere solidão ou companhia?

Cada pessoa precisa de momentos de contato social assim como momentos para ficar a sós. Algumas pessoas têm dificuldade para ficar sozinhas, enquanto outras sentem ser difícil estar em meio às pessoas. Talvez uma minoria se sinta confortável com o equilíbrio entre a vida de relacionamento social e solidão saudável.
Se você não fica consigo mesmo e gosta disso, pode ser que exista algum problema com você. Se sente, vamos dizer, uma compulsão para ter que estar com pessoas o tempo todo, isto pode ser sintoma de alguma dificuldade emocional podendo ser insegurança, dependência, tendência ao controle, exibicionismo, carência afetiva, etc.
Ou se você prefere o tempo todo estar só, e se sente desconfortável na presença de pessoas, isto também pode revelar a presença de algum distúrbio emocional, o qual, igual ao exemplo anterior, não quer dizer, necessariamente, algo grave. Depende. Pode indicar timidez, medo de cometer erros em público, pobre vida afetiva, bloqueio emocional, distimia (estado crônico de tristeza e tendência pessimista), etc.
Há um desafio para cada pessoa destes dois grupos. Para quem está no grupo das pessoas que “precisam” estar sempre acompanhadas, pode haver a necessidade de aprender a ter prazer em estar sozinho, para meditar, gostar de sua própria companhia, desenvolver uma vida interior rica, aprender a conhecer-se a si mesmo e assim perceber melhor tanto suas virtudes quanto seus defeitos de caráter. Um exame de si mesmo com alguma freqüência pode ser útil para o crescimento pessoal. E isto pode melhor ser executado a sós, você com você mesmo, você a sós com seu Deus.
Para as pessoas que preferem estar sozinhas, pode haver a necessidade de se envolverem em relacionamentos sociais, numa atividade útil voluntária comunitária, num convívio social na sua igreja, com familiares, amigos. Isto poderá favorecer o sentido de utilidade, ajudará a aprender habilidades sociais que você não possui, e poderá ajudar a completar a sensação de bem-estar na vida que não dá para ser experimentada plenamente estando a maior parte do tempo isolado, sozinho.
De qualquer modo, parece que sempre faltará algo para o pleno bem-estar da pessoa, seja se você é sozinho e tenta se aproximar das pessoas, ou se você é bem social e procura momentos para estar a sós.
Em qualquer relacionamento humano é bom haver espaço tanto para a união e convívio social, assim como para estar sozinho. Não sei se existe alguém que tenha este equilíbrio perfeito, o qual é um desafio para cada um de nós.
Autor: Dr. César Vasconcelos

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

A Igreja Assembleia de Deus odeia o Santo Sábado do Senhor Jesus


Neste trimestre, os irmãos da igreja Assembleia de Deus estão estudando em suas escolas dominicais o tema “Os Dez Mandamentos: Valores divinos para uma sociedade em mudança”. Até agora, tudo vinha muito bem. Estudaram o primeiro mandamento. O segundo e o terceiro. Mas eis que chega o quarto, e o esperado acontece: dizem que esse mandamento não é bem assim; é “controverso”. Temos que amar a Deus sobre todas as coisas? Sim, claro. Não devemos adorar imagens? Sem dúvida. Não tomar o nome de Deus em vão? Jamais. Lembre-se do dia de sábado – o sétimo dia da semana – para santificá-lo? Aí, não. Esse mandamento era apenas para os judeus e foi “cravado na cruz” – as desculpas de sempre. Lamentável! Será que o autor (ou autores) desse guia de estudo tem noção do estrago que está fazendo ao desencaminhar tantas pessoas? Afinal, a Assembleia de Deus é a maior denominação evangélica do Brasil. Se ele (ou eles) estiver errado, estará atacando um dos dez mandamentos da sagrada e imutável (Mt 5:17-19) lei de Deus, escrita com o dedo dEle (Êx 31:18). Imagine se considerássemos o “não matarás” ou o “não adulterarás” também controversos, passíveis de interpretação? Abriríamos mais ainda a porta ao pecado e à transgressão. Então por que apenas um mandamento, o quarto, é considerado “controverso”? Vamos analisar essa questão, em benefício dos irmãos assembleianos e de todos os interessados no assunto. Para isso, é muito importante que você confira os textos bíblicos citados e acesse todos os links abaixo. E que faça isso com oração, pedindo orientação dAquele que inspirou a Palavra de Deus, o Espírito Santo.

A lição nº 6 da Escola Dominical deste trimestre (que pode ser lida aqui) começa afirmando que “o sábado é um presente de Deus para o povo de Israel” e que “a fé cristã é isenta de toda forma de legalismo”, já dando o tom do que vem a seguir. Para começo de conversa, o sábado foi dado “por causa do homem [ser humano]” (Mc 2:27), no Éden, para Adão e Eva, antes de existirem judeus ou quaisquer outros povos sobre a Terra (Gn 2:1-3). Aliás, esse texto menciona que Deus fez três coisas muito especiais e irrevogáveis no sétimo dia da criação: Ele descansou (cessou Sua obra e deu exemplo do que fazer no sábado), santificou (separou para um propósito especial) o sétimo dia e o abençoou (o que Deus abençoa ninguém pode “desabençoar”). Guardar o sábado, portanto, não tem nada a ver com legalismo, muito pelo contrário, tem a ver com celebração e adoração.

O guia prossegue: “Deus celebrou o sétimo dia após a criação e abençoou este dia e o santificou (Gn 2.2,3). Aqui está a base do sábado institucional e do sábado legal. O sábado legal não foi instituído aqui; isso só aconteceu com a promulgação da lei.” Essa separação entre o sábado institucional e o legal é inteiramente artificial. Prova disso é que em Êxodo 16, antes de terem sido dadas as tábuas com os dez mandamentos, o povo hebreu já estava sendo orientado a guardar o sábado. Neste momento, é muito importante que você leia este texto (“O sábado antes do Sinai”) e assista a este vídeo (clique aqui), com o mesmo título. Leia e assista com atenção, porque mais adiante o guia de estudos assembleiano chegará ao ponto de afirmar que os patriarcas não guardaram o sábado!

“O sábado institucional, portanto, não se refere ao sétimo dia da semana; pode ser qualquer dia ou um período de descanso”, afirma o guia. Como assim? De ponta a ponta, no Antigo e no Novo Testamento, a Bíblia é clara em afirmar que o sábado da lei moral (tanto o “institucional” quanto o “legal”, para usar a linguagem artificial do guia) é o sétimo dia da semana. De acordo com Êxodo 20:8-11, o sábado é o memorial da criação e deve ser guardado/celebrado justamente porque Deus criou em seis dias literais de 24 horas. Os adventistas são criacionistas exatamente (e principalmente) por esse motivo, e pregam o que está escrito em Apocalipse 14:6 e 7, ou seja, que devemos adorar “Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (numa alusão clara ao texto de Êxodo 20:8-11). Se o sábado pode ser qualquer dia da semana, por que os evangélicos insistem, então, no domingo? Não deveriam guardar nem defender qualquer dia santo, e simplesmente riscar da Bíblia deles o quarto mandamento.

Como eu havia dito há pouco, o guia afirma que “os patriarcas não guardaram o sábado. O livro de Gênesis não menciona os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó observando o sábado”. Se isso fosse critério para a nossa vida, poderíamos adotar a poligamia, já que alguns patriarcas tiveram mais de uma esposa, e dispensar de vez o dom de línguas dos pentecostais, já que nenhum patriarca (aliás, nenhum dos servos de Deus na Bíblia) jamais falou as tais “línguas estranhas” (na verdade, Deus concede Seu Espírito àqueles que Lhe obedecem: At 5:32). Apesar de seus deslizes, os patriarcas procuraram ser fieis à lei de Deus (conforme você já deve ter visto nos links acima), e a lei de Deus inclui o sábado. (Sobre o sábado através dos séculos, leia este texto [aliás, leia todo o conteúdo desse site].)

Outra mentira: “Nenhum outro povo na história recebeu a ordem para guardar esse dia [o sábado]; é exclusividade de Israel (Êx 31.13,17 [esse texto menciona os filhos de Israel, e eu me considero um deles]).” Que falta faz ler a Bíblia com atenção. Veja isto: “Bem-aventurado o homem [aqui não diz judeu] que fizer isto, e o filho do homem que lançar mão disto; que se guarda de profanar o sábado, e guarda a sua mão de fazer algum mal. E não fale o filho do estrangeiro, que se houver unido ao Senhor, dizendo: Certamente o Senhor me separará do Seu povo; nem tampouco diga o eunuco: Eis que sou uma árvore seca. Porque assim diz o Senhor a respeito dos eunucos, que guardam os Meus sábados, e escolhem aquilo em que Eu Me agrado, e abraçam a Minha aliança: Também lhes darei na Minha casa e dentro dos Meus muros um lugar e um nome, melhor do que o de filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará. E aos filhos dosestrangeiros, que se unirem ao Senhor, para O servirem, e para amarem o nome do Senhor, e para serem seus servos, todos os que guardarem o sábado, não o profanando, e os que abraçarem a Minha aliança, também os levarei ao Meu santo monte, e os alegrarei na Minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no Meu altar; porque a Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos” (56:1-8; os grifos em “estrangeiro” e “todos” são meus, justamente para destacar o fato de que Deus deseja que todas as pessoas guardem Seus mandamentos, inclusive o sábado.)

Outro ponto: “O sábado e a circuncisão são os dois sinais distintivos do povo judeu ao longo dos séculos (Gn 17.11).” Igualar o sábado (estabelecido antes do pecado) com a circuncisão (depois do pecado) é outra leviandade. Como vimos, o sábado foi dado para a humanidade e é eterno, pois será guardado inclusive na nova Terra (Is 66:22, 23). Já a circuncisão, de fato, foi dada aos descendentes de Abraão e foi revogada pelos apóstolos (At 15:1-31). Em Romanos 2:25-29, Paulo chega a dizer que é inútil ser circuncidado e não guardar a lei de Deus.

“A expressão ‘Lembra-te do dia do sábado, para o santificar’ (Êx 20.8) remete a uma reminiscência histórica e, sem dúvida alguma, Israel já conhecia o sábado nessa ocasião. Mas parece [parece?] não ser referência ao sábado da criação.” Simplesmente absurdo! Como não se trata de referência ao sábado da criação, se o próprio texto dá o motivo pelo qual o sábado deve ser lembrado e guardado? “Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou” (v. 11).

O guia passa a usar Jesus com o objetivo de continuar descaracterizando o mandamento que o próprio Mestre guardou (Lc 4:16): “O Senhor Jesus Cristo disse mais de uma vez que a guarda do sábado é um preceito cerimonial. Ele colocou o quarto mandamento na mesma categoria dos pães da proposição (Mt 12.2-4).” Nada a ver! Jesus comparou a atitude dos discípulos de matar a fome no sábado (o que, definitivamente, não é pecado) com a dos homens de Davi, que só tinham os pães da proposição para comer e lhes foi permitido fazer isso. A lição é clara: Deus ama os seres humanos e criou a lei para eles e não eles para a lei. Os fariseus legalistas distorceram muitos mandamentos de Deus, inclusive o sábado, e Jesus veio ensinar a correta observância de Sua lei. Imagine o Cristo do Sinai (o Eu Sou de João 8:58) dizendo algo assim: “No monte Sinai Eu lhes dei Meus mandamentos, agora venho lhes dizer que aboli somente o quarto.” Faz sentido? Mas faz muito sentido o próprio Legislador ter vindo para ensinar como devemos guardar Sua lei. Só Ele tem autoridade para isso.

Veja mais esta: “Se o oitavo dia da circuncisão do menino coincidir com um sábado, ela tem que ser feita no sábado, nem antes e nem depois. Assim, Jesus mais uma vez declara o quarto mandamento como preceito cerimonial e coloca a circuncisão acima do sábado.” Típico argumento non sequitur, ou seja, uma ideia não tem nada a ver com a outra e não se segue a ela. Se preferir, pode chamar também de “balaio de gato”. Sinceramente, quem escreveu essas coisas terá que dar contas a Deus! Circuncisão era uma atividade religiosa, assim como o culto de sábado, a visita aos doentes, etc. Que pecado há em se praticar essas coisas no sábado? Onde está escrito isso? Pelo contrário, a Bíblia diz que “é lícito fazer bem aos sábados” (Mt 12:12). Essas coisas não são atividades seculares nem são remuneradas. Por que Deus “trabalha” no sábado? (Jo 5:17). Porque a atividade dEle consiste unicamente em manter-nos a todos com vida. A atividade de Deus é essencialmente “religiosa” e plenamente de acordo com o espírito do sábado. Francamente, não usemos Deus o Pai nem o Filho para sancionar nossas transgressões! Isso é grave!

Com isto eu tenho que concordar: “Jesus é o Senhor do sábado (Mc 2.28). O sábado veio de Deus e somente Ele tem autoridade sobre essa instituição.” E Ele em momento algum, em versículo nenhum sequer sugeriu que o sábado devesse ser substituído pelo domingo. Na verdade, em Mateus 24:20, Ele antevê Seus seguidores ainda guardando o sábado, quatro décadas no futuro. Se Ele fosse transferir o dia de guarda ou abolir o sábado, certamente teria feito algum comentário a respeito disso.

Outro absurdo: “O primeiro culto cristão aconteceu no domingo e da mesma forma o segundo (Jo 20.19, 26).” O quê? Aqui é melhor citar o texto na íntegra: “Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-Se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco” (v. 19). Eles estavam fazendo culto? Onde é dito isso? Estavam era com medo de ser mortos como o Mestre havia sido. Como podiam estar celebrando a ressurreição, se ainda nem criam nesse evento? E o verso 26 diz que Jesus tornou a aparecer oito dias depois, ou seja, numa segunda-feira.

Mais uma mentira: “O dia do Senhor foi instituído como o dia de culto, sem decreto e norma legal, pelos primeiros cristãos desde os tempos apostólicos (At 20.7; 1Co 16.2; Ap 1.10). É o ‘sábado’ cristão! O sábado legal e todo o sistema mosaico foram encravados na cruz (Cl 2.16,17), foram revogados e anulados (2Co 3.7-11; Hb 8.13). O Senhor Jesus cumpriu a lei (Mt 5.17,18), agora vivemos sob a graça (Jo 1.17; Rm 6.14).” O texto de 1 João 2:4 parece servir como uma luva em quem afirma coisas como essas. Os primeiros cristãos, a começar por Maria, mãe de Jesus (Lc 23:56; texto escrito 30 anos depois), e os apóstolos guardavam o sábado (At 16:13). João, no Apocalipse, lá pelo ano 100 d.C., disse ter sido arrebatado em visão no “dia do Senhor” (Ap 1:10), que, na Bíblia, é o sábado (Lc 6:5; leia também isto). Quem ousou mudar o dia de repouso foi o imperador pseudocristão/pagão Constantino, em 7 de março 323 d.C., tendo depois o aval da Igreja Católica Apostólica Romana. Essa igreja, pelo menos, tem um argumento “lógico” para o que fez: a autoridade do papa, que eles consideram até superior à da Bíblia. Mas como ficam os evangélicos, ao perceber que não existe base bíblica para se guardar o domingo? Têm que admitir que obedecem a um mandamento católico...

Quanto a Colossenses 2:16 e 17, ali lemos o seguinte: “Ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados,
que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.” O sábado da lei moral, estabelecido na criação do mundo, não era sombra de coisas futuras, pois, como já vimos, foi dado à humanidade antes do pecado. As cerimônias do santuário (a chamada “lei cerimonial”), essas, sim, foram abolidas na cruz, pois apontavam para Jesus, o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29). Leia novamente Colossenses 2:16 e 17. Algum mandamento do Decálogo menciona comidas, bebidas ou dias de festas? Claro que não. Isso pertence às cerimônias do santuário. As festas judaicas – como Páscoa, Primícias, Dia da Expiação – eram feriados nacionais, dias de descanso, por isso também chamadas de sábados, mas eram distintas do sábado semanal do quarto mandamento.

E a conclusão do guia da Assembleia de Deus é a seguinte: “A palavra profética anunciava o fim do sábado legal (Jr 31.31-33; Os 2.11). Isso se cumpriu com a chegada do novo concerto (Hb 8.8-12). Exigir a guarda do sábado como condição para a salvação não é cristianismo e caracteriza-se como doutrina de uma seita.” Aqui fica claro a quem eles querem atacar. Nenhum adventista do sétimo dia esclarecido crê ou ensina que a salvação se conquista pela guarda do sábado. Isso seria absurdo, e o guia mente uma vez mais. Cremos que a salvação é pela graça (Ef 2:8), inteiramente pelos méritos de Cristo. Obedecemos à lei de Deus porque entendemos que Ele sempre quer o melhor para nós (Sl 119:97); porque ela é como um espelho que mostra o pecado em nós mesmos (Tg 1:23-25) e aponta para Jesus como a solução. A lei diagnostica o pecado; Jesus perdoa. Amamos a Cristo e por isso obedecemos aos Seus mandamentos (Jo 14:15). Se isso é ser “seita”, prefiro pertencer a essa seita. Os primeiros cristãos também enfrentaram esse tipo de acusação (At 24:14).

O guia de estudos da Assembleia de Deus deste trimestre acusa na capa a sociedade de estar em mudança, mas se esquece de que os evangélicos aceitaram uma mudança muito pior que a da sociedade: a mudança na lei de Deus, promovida pelo poder descrito em Daniel 7:25 e Apocalipse 13. Oro para que muitas pessoas sinceras, ao estudar esse guia da Escola Dominical, sejam despertadas pelo Espírito Santo, façam perguntas, questionem a si mesmas e a seus líderes, e tenham a humildade de reconhecer o verdadeiro Deus Criador e Seu memorial eterno da criação.

Michelson Borges

Assista a vídeos sobre o sábado, do programa Na Mira da Verdade (clique aqui).