sábado, 31 de dezembro de 2011

Mensagens de ano novo 2012



Os sonhos são as melhores partes da realidade
então… acredite neles!
Que você possa realizar todos os seus sonhos
no ano que está por vir!

Que neste novo Ano que se inicia você possa encontrar:
AMOR, PAZ, SAÚDE, FELICIDADE, LUZ, SUCESSO E PROSPERIDADE!
Com muito carinho e esperança no coração.

Que o amor, a paz e a felicide façam parte da vidas de todos neste novo ano que
está se iniciando. BOAS FESTAS!!!!

Contar sempre com a sua amizade,
Durante o ano que passou, foi muito bom.
Quero neste momento te desejar um feliz ano novo
Para que você possa encontrar as realizações que sonhou,
Desfrutando de toda felicidade deste mundo.

Certamente este ano será para você, uma nova descoberta.
Uma nova luz que trará alegria e muita esperança.
Tenho o prazer em te desejar um…
“FELIZ 2012!!“

Que as lágrimas derramadas neste ano, sirvam
para regar aquela semente da bondade.
Que a semente da bondade, seja híbrida
para ao seu lado gerar a semente da generosidade
Pois, assim, foi DEUS quando nos mandou o seu amado filho Jesus Cristo.
Deus foi bondoso e generoso,
Humilde e amoroso
Quando tirou seu filho da manjedoura
E o colocou em nossa direção.
Sejamos dignos deste ato!!
Que este Ano seja cheio de paz e harmonia..
Saúde e prosperidade!!
As vezes as nossas atitudes
Nem sempre estão corretas portanto
O ano se acaba e renovamos td.
Na vida, td pode começar do zero,
Os erros são esquecidos, o novo ano começa e a
Vida se renova, com mt paz, amor, alegria e
Os melhores momentos estaram por vir.

“Feliz Ano Novo”  em vários idiomas
Alemão – “Gutes Neues Jahr”
Catalão – “Bon Any Nou”
Chinês Mandarim – “Xin nian yu kuai”
Espanhol – “Feliz Ano Nuevo”
Esperanto – “Bonan Novjaron”
Finlandés – “onnellista Uutta Vuotta”
Francês – “Bonne Année”
Galês – “Blwyddyn Newydd Dda”
Grego – “Kainourios Chronos”
Hebreu – “Shanah Tovah”
Holandês – “Gelukkig Nieuwjaar”
Húngaro – “Boldog Ujevet”
Indonesiano – “Selamat Tahun Baru”
Islandês – “Farsflt Komandi Ar”
Italiano – “Buon Capo d’Anno”
Japonês – “Akemashite Omedetou Gozaimasu”
Latim – “Annum Faustum”
Norueguês – “Godt Nytt Ar”
Polonês – “Szczesliwego Nowego roku”
Não importa o idioma, o importante é que você seja feliz no ano que se avizinha.

TAMBÉM DESEJAMOS UM FELIZ SÁBADO 
Pois hoje é o Santo Dia do Senhor Jesus Cristo

Memorial da criação

O Sábado é o grande memorial da criação e do poder de Deus, um constante rememorador do Deus vivo e verdadeiro. O anseio divino ao criar o Sábado e em ordenar que seja santificado é que Deus quer que o homem nunca esqueça o Criador de todas as coisas. Sendo o Sábado original uma perpétua memória de Deus, convidando o homem para imitá-Lo na observância do mesmo, não pode o homem observar o Sábado original e esquecer-se de Deus.
“Ao lembrar-nos que dois terços dos habitantes do mundo são hoje idólatras, e que desde a queda à idolatria, com seu séquito de males associados e resultantes, tem sempre sido um pecado dominante, e pensarmos então que a observância do Sábado, conforme ordenado por Deus, teria evitado tudo isso, podemos melhor apreciar o valor da instituição do Sábado e a importância de observá-lo.”
Por que as nações dos periseus, cananeus, heteus, jebuseus e outros, foram desarraigadas da Terra? Eram idólatras, tinham deuses de pau e de pedra, sacrificavam vidas humanas. E por que desceram tanto no pecado até chegarem a este ponto? Por que o conhecimento de Deus e Sua vontade saíram-lhes de tal maneira da mente?
Digo-lhe, meu irmão, se ao final de cada semana esses homens observassem o Sábado, em honra ao Criador, não existiriam outros deuses, porque no centro do mandamento sabático encontra-se a eterna verdade que aponta a Deus como o único Criador de todas as coisas. Se o homem observasse o santo Sábado, adoraria ao único Deus, e a idolatria não teria sido conhecida. Finalmente, amado, na Nova Terra, onde haverá pessoas de todas as nações e raças, o Sábado será guardado por todos e para sempre. Ouça: Isaías 66: 22-23: “Porque, como os Céus novos, e a Terra Nova, que Hei de fazer…E será que desde uma Lua nova até a outra, e desde um Sábado ao outro, virá toda a carne (pessoas) a adorar perante Mim, diz o Senhor.”
O SÁBADO NA SEMANA DA GLORIFICAÇÃO
“E havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no Céu, por quase meia hora.”Apoc. 8:1. Todos os moradores do Céu, vem, com Jesus, buscar os salvos.
CONCLUSÃO – 1/2 hora (profética) = 7,5 dias comuns (1 semana – “quase”)
A semana da Criação começou no domingo (1º dia da semana) Gên. 1: 5.
A semana da redenção começou no domingo (1º dia da semana) chamado Domingo de Ramos (Mat. 21:1-11. Mar. 11: 1-11. Luc. 19:29-44. João 12:12-19).
A semana da glorificação certamente começará no domingo e durará uma semana até o trono de Deus. No trajeto todos guardarão o Sábado. Todas as pessoas salvas, antes de entrar no milênio, guardará um Sábado. Por isso, todo o salvo chegará diante do trono de Deus como um Adventista(que aguarda o retorno do Senhor) do Sétimo Dia(guarda o sábado). Aleluia!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Sábado nos Pólos


Nas Regiões Polares dias e noites duram seis meses. Guarda-se o Sábado lá? Lógico que sim! Como?
Veja:
Vendo que as Escrituras Sagradas ensinam a observância do Sábado do pôr-do-Sol ao pôr-do-Sol, pessoas há que concluem ser isso impossível no Extremo Norte, onde há todos os anos um período durante o qual o Sol permanece no alto, e outro em que ele permanece oculto abaixo do horizonte, durante as completas vinte e quatro horas do dia.
  • É certo que residem ali numerosos observadores do Sábado, os quais afirmam não ser difícil saber quando chega a hora do pôr-do-Sol, para então iniciarem a observância do dia de repouso. Surpreendem-se com efeito, ao saberem que haja quem isso julgue impossível.
  • No período em que o Sol está oculto abaixo do horizonte, os guardadores do Sábado no Extremo Norte observam o dia de sexta-feira ao meio-dia até o Sábado ao meio-dia, porquanto essa hora corresponde ao pôr-do-Sol na região ártica no inverno. Pois todos os dias, enquanto o Sol se oculta sob o horizonte meridional, ele atinge seu zênite ao meio-dia, visto como nessa hora tanto se levanta como se põe, abaixo do horizonte.
  • Daí por diante, passa a ser visível o pôr-do-Sol, assinalando o começo e o fim do sétimo dia. Cada dia o Sol se ergue um pouco mais cedo e se põe um pouco mais tarde, de modo que a 21 de março (equinócio vernal), o nascer do Sol se dá às 6 horas da manhã, pondo-se às 6 horas da tarde.
  • Nos dias de verão, em que o Sol não se põe, quando ele alcança o zênite (o ponto mais alto em seu aparente caminho circular no Céu) os habitantes de além do círculo ártico sabem que é meio-dia. E quando chega ao nadir (o ponto mais baixo em seu aparente caminho circular no Céu), nos dias de verão, eles sabem que é meia-noite. Este ponto mais baixo no aparente circuito solar de vinte e quatro horas no Céu é pelos habitantes daquela região denominado ponto do norte. Corresponde, como dissemos, ao pôr- do-Sol. Daí, os habitantes de além círculo ártico, observam no verão o sétimo dia de meia-noite de sexta-feira até meia-noite de Sábado, pois o Sol está então em seu nadir (o ‘mergulho’), que é também o ponto do pôr-do-Sol.
  • Nem os observadores do domingo nem os do Sábado têm qualquer dificuldade em saber quando começa seu dia de repouso religioso, no Extremo Norte. Em dois períodos do ano o visível pôr-do-Sol serve de sinal para marcar o princípio e o fim do sétimo dia para os adventistas na região ártica. E nos dias em que o Sol não aparece acima do horizonte, o Sábado é observado de sexta-feira, ao meio-dia, até o meio-dia do Sábado, por isso que essa hora corresponde ao tempo do pôr-do-Sol, segundo o prova o último pôr-do-Sol visível ocorrido no princípio do período, e o primeiro pôr-do-Sol visível ocorrido no final do período. Mas durante o tempo em que o Sol está no Céu contínuamente, o Sábado é observado de sexta-feira à meia-noite, até meia-noite do Sábado, porque o Sol está em seu nadir nesse momento do dia, como o provam o último pôr-do-Sol visível no princípio do período, e o primeiro visível pôr-do-Sol ocorrido no final do período.” - R.L. Odom, The Lord’s Day On a Round World, págs. 121, 122,138,140,141,143,144. Citado em Consultoria Doutrinária, pág. 154.
“E mesmo na terra do ‘Sol da meia-noite’, pergunte-se a um explorador dos polos e ele achará ridícula a idéia de não ter ali noção do dia, seu começo e fim. Os exploradores árticos mantêm a exata contagem dos dias e semanas em seus diários, relatando o que fizeram em determinados dias. Eles dizem que naquela estranha e quase desabitada terra, é possível notar a passagem dos dias durante os meses em que o Sol está acima do horizonte, pelas posições variáveis do Sol, e durante os meses em que o Sol está abaixo do horizonte, pelo vestígio perceptível do crepúsculo vespertino. E se um sabatista se encontrasse lá no polo, e tivesse algum receio de perder a contagem das semanas, bastar-lhe-ia dirigir-se, por exemplo, a uma missão evangélica entre os esquimós, e lá obteria a informação do que deseja, pois os missionários sem dúvida saberiam quando é domingo para nele realizarem sua Escola Dominical… Certamente que eles não perderiam o ciclo semanal.” – Arnaldo B. Christianini, Subtilezas do Erro, pág. 177-178.
Texto: Lourenço Gonzales



quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O Dia Dos Humildes Começos


Entre os milhares de textos bíblicos, um sempre exerceu um grande fascínio sobre o meu Ministério: “Pois quem despreza o dia dos humildes começos, esse alegrar-se-á vendo o prumo na mão de Zorobabel. [...]” (Zacarias 4:10).


A Palavra de Deus é poderosa; do nada, ela fez surgir tudo. Como afirma Paulo, “Pela fé, entendemos que foi o Universo formado pela Palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem” (Hebreus 11:3).

O Supremo Arquiteto do Universo, o Criador de todas as coisas, partiu de um começo pouco auspicioso – da “terra sem forma e vazia” (Gênesis 1:2) – para a perfeição edênica: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (Gênesis 1:31).
 Da mesma forma que Deus conduziu a obra da criação do mundo, Ele conduz, Pessoalmente, a obra da recriação – resgate, salvação – e Se responsabiliza pelos resultados finais e completo êxito: “[...] Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel: Não por força nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zacarias 4:6).

“A situação de Israel era bastante difícil”, lembra o Dr. Horne P. Silva. [...] “O povo estava cético quanto ao êxito de Zorobabel. Zacarias sabia que a obra era gigantesca. Levantar o moral do povo, e do nada edificar um templo, necessitava de muita paciência, confiança em realizar mesmo as tarefas pequenas. A mensagem dada ao profeta era para levantar o ânimo, colocar as mãos ao trabalho, porque o êxito seria certo. Deus deu ao Seu povo uma lição, reprovando a sua incredulidade. O trabalho de Deus não deve ser julgado pela aparência”.

“Na história dos judeus como no tempo presente, há ‘o dias das coisas pequenas’. Uma grande floresta, vem de sementes pequeninas; grandes rios, surgem de pequenos afluentes. Através da história pode-se verificar grandes resultados a partir de pequenos começos. A lei da Providência e o evangelho de Cristo ensinam a mesma verdade. Um pequeno fermento levada toda a massa. Um grão de mostarda se torna uma majestosa árvore. John Foster apropriadamente diz: ‘Quando um bom homem despreza o dia das coisas pequenas, falta-lhe o essencial da religião: a fé’. Payson afirma que ‘o dia das coisas pequenas é o começo das grandes coisas’.”

Firmados nisso, nas incontáveis promessas Divinas que nos asseguram resultados promissores, elaboramos um Projeto de Evangelização: Missão Global Frutal, com um cronograma de trabalho e metas, que, sob a direção do Espírito Santo, vamos implementar com vistas a mudar a História da IASD nesta vasta região.

Há um provérbio hindu que afirma que “As mais longas caminhadas começam com um único passo!” Portanto, parafraseando o primeiro homem a pisar o solo lunar, diríamos: “Este é um pequeno empreendimento, com parcos recursos materiais e humanos, conduzido por uma pequena equipe de homens e mulheres sonhadores e visionários, mas uma grande arrancada evangelística para frutal e região do Pontal do Triângulo!”

Começamos, em fevereiro deste ano, com apenas um igreja organizada (Frutal) e mais cinco grupinhos “capengantes” em outras cinco cidades espalhadas pelo distrito e outras mais de 10 cidades a serem alcançadas; pela graça de Deus, hoje, quando escrevo estas palavras, temos fortalecidos estes grupos, com a chegada de novos membros, e estamos consolidando a presença adventista em quatro novas cidades. Deus seja louvado!


- Pastor Elizeu C. Lira       

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Sinais de orgulho e de inteligência emocional

Escrito por Dr. Cesar Vasconcellos de Souza


O orgulho pode viciar e perturbar o relacionamento social. Ao contrário, a humildade facilita o contato humano.

O orgulho é uma droga. Vicia e produz problemas no relacionamento entre as pessoas. Ele pode se transformar em vaidade, ostentação, arrogância. Pessoas orgulhosas no sentido negativo, geralmente superestimam suas capacidades, crendo ser melhor ou mais importante que as outras pessoas.

O indivíduo orgulhoso tem, no fundo, uma sensação de fraqueza, embora externamente se posicione como poderoso. Sua arrogância é um disfarce para sentimentos profundos de desvalor e problemas com autoestima.

É verdade que pessoas com aparência de orgulho são, na verdade, tímidas e com dificuldades de conexão social. Por serem tímidas e inseguras socialmente, elas se protegem de uma maneira que dá a impressão de serem orgulhosas, quando, na verdade, não o são. Quando você se aproxima delas, podem descobrir que são boas pessoas, e que aquela aparência de orgulho não corresponde ao que elas revelam no contato mais de perto.

Segundo Dr. Neil Nedley, médico norte-americano, características do orgulho podem ser:

1)Tentar ser notado.

2)Ansiar por atenção.

3)Fazer tudo para receber elogios.

4)Detestar a ideia de ser subordinado.

5)Defender seus direitos pessoais de maneira exagerada.

6)O orgulhoso critica as pessoas que fazem observações em relação a ele. Ou seja, o orgulhoso não aceita nenhuma crítica.

7)Excesso de sensibilidade.

8)Crença de ter qualidades que não possui.

9)Tendência de controlar outras pessoas.

10)Sentimento de querer ser importante no grupo.

Não necessariamente, mas frequentemente o uso de jóias, tatuagens, piercings, roupas provocativas podem ser sinais também de orgulho. Podem indicar o desejo da pessoa chamar a atenção sobre si mesma.

O contrário de orgulho pode ser a humildade. Humildade não é sinônimo de pobreza. Há pessoas ricas materialmente que são humildes. E há pessoas pobres materialmente que são orgulhosas.

A humildade abre o caminho para a luz entrar na pessoa e iluminar sua mente na direção da verdade, da paz, da serenidade e da produtividade, facilitando o relacionamento social.

A humildade é simplicidade prática, e isto não é mediocridade. Para ser realmente uma pessoa humilde, você precisa ser grande. E para ser grande de verdade, você precisa ser humilde. Isto equivale dizer que se uma pessoa faz os outros segui-la por temor, ela é chefe. Se faz os outros segui-la por admiração e amor, ela é líder. O líder pode se tornar orgulhoso, mas quando isto ocorre, as pessoas sábias e humildes verão que ele tem perdido a humildade e, com isso, o bom modelo a ser seguido.

A felicidade está na simplicidade, na humildade, e isto depende bastante da (1)consciência de si mesmo, (2)do aprendizado da administração das próprias emoções, (3)do reconhecimento das emoções nas outras pessoas, (4)da administração dos relacionamentos com os outros e (5)da capacidade de automotivação para atingir os objetivos e alvos pessoais. Sendo estes cinco pontos caracterizados com o que chamamos de “inteligência emocional”.

Não deixe o orgulho tomar conta de você. Escolha agir com humildade. É mais leve e melhor para a saúde mental, viver em comunidade e paz interior.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Ajudando os filhos do Rei

"Então o Rei dirá aos que estiverem à Sua direita: Vinde benditos de Meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome e Me destes de comer; tive sede e Me destes de beber; era forasteiro e Me hospedastes; estava nu e Me vestistes; enfermo e Me visitastes; preso e fostes ver-me" (Mateus 25:34-36).


No livro intitulado Tempestade à Vista, o escritor e famoso pregador Billy Graham lembra que "você e eu fomos convocados não só para proclamar as boas novas da salvação de Cristo, mas para demonstrar Seu amor por todos quantos ainda sofrem necessidades".(1)

Isso soa plenamente de acordo com as boas novas dAquele que descreveu a Sua obra nas seguintes palavras: "O Espírito do Senhor está sobre Mim, porque o Senhor Me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-Me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados" (Isaías 61:1).

Se nós, cristãos, queremos realmente fazer a diferença neste mundo, é mister que as nossas ações sociais correspondam na íntegra às nossas palavras e declarações de amor aos perdidos e sofredores.

Para que isso aconteça, é preciso que o sal saia do conforto - inércia, inutilidade - do saleiro e comece a dar sabor às vidas afetadas pelas conseqüências do pecado. O mundo espera que ajamos desta forma. Fazer menos do que isso, é negar o poder e a eficácia do Evangelho para transformar vidas e trazer dignidade às pessoas.


Fé & Obras

Existem religiosos, membros e líderes, que não sabem fazer outra coisa senão reunir comissões e mesas administrativas para estudar a cor da nova pintura, o tamanho do carpete, o sistema de refrigeração do templo ou o quanto vão gastar em sua reforma.

No entanto, se a Igreja quer fazer a diferença nesta geração, é preciso gastar tempo para cumprir a obra que Deus lhe confiou, cumprir a sua missão - a única coisa que justifica a sua existência e que a diferencia de todas as demais organizações mundanas.

Não devemos ficar só na conversa, planejando e orando, como aquele religioso a quem uma mulher sem teto procurou em busca de auxílio.

O homem - muito sincero, sem dúvida, mas, também, muito ocupado e pouco prático no exercício de suas funções sacerdotais - prometeu orar por ela. Mais tarde, a mulher escreveu este poema e o entregou a um dos diretores regionais da Missão Abrigo (Shelter):

Eu tive fome, e tu formaste um grupo humanitário para discutir a minha fome.

Estive presa e tu te retiraste discretamente para a tua capela e oraste pela minha libertação.

Estava nua e, na tua mente, questionaste a moralidade da minha aparência.

Estive enferma e tu te ajoelhaste e agradeceste a Deus por tua saúde.

Estava desabrigada e tu me falaste do abrigo espiritual do amor de Deus.

Estava solitária E tu me deixaste sozinha a fim de orar por mim.

Parecias tão santo, tão próximo de Deus! Mas eu ainda estou com fome... e sozinha... e com frio.(2)


Religião prática X Práticas da religião

A Bíblia nos revela claramente a essência da religião cristã: "A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo" (Tiago 1:27).

Nosso Senhor Jesus deixou clara a responsabilidade social por parte de todos os Seus seguidores: "O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes" (Mateus 25:40).

Sendo assim, torna-se impossível dissociar a profissão da fé cristã do engajamento nas questões sociais que afetam os perdidos e sofredores. Como afirma Billy Graham: "Creio que para tocar no coração das pessoas que sofrem, num mundo cheio de males, precisamos tocar também na necessidade que elas têm de alimento e de abrigo. Nosso testemunho de amor por uma alma perdida deve andar de mãos dadas com nosso interesse amoroso por um corpo moribundo. Fomos chamados por Deus a fim de levar a água da vida tanto para a alma quanto para o corpo. Deus criou a ambos, e Seu propósito é redimir a ambos".(3) - Elizeu C. Lira.

Referências
1. Billy Graham, Tempestade à Vista, pg. 210.
2. John Stott, Mentalidade Cristã, pg. 38.
3. Billy Graham, Tempestade à Vista, pg. 213.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Quem tem medo de 2012?
















O País do futuro parece estar chegando para muitos brasileiros que investiram em qualidade e produtividade profissional, empresarial e pessoal nos últimos anos. O gigante adormecido parece estar despertando. Os dados internacionais nos mostram que em 2012 já seremos a sétima maior economia do mundo. Em 2014 seremos a sexta. Em 2016 a quinta e em 2040 a quarta maior economia, na frente da Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Espanha e muitos outros.

Já em 2012 estaremos abaixo apenas dos (1) Estados Unidos, (2) China, (3) Japão, (4) Alemanha, (5) França e (6) Reino Unido, segundo o Banco Mundial. Como sétima economia mundial, os investimentos diretos internacionais crescerão. Segundo pesquisa da UNCTAD – Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento – o Brasil será o terceiro país do mundo a receber mais investimentos internacionais, à frente dos Estados Unidos (4º.) e apenas atrás de China e Índia.

Outro estudo, agora da FAO – Agência das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação – mostra que o Brasil tem tudo para ser o principal fornecedor de alimentos do mundo. O maior problema do mundo no futuro será alimentar os nove bilhões de seres humanos que seremos no mundo daqui a 50 anos. O mundo precisará produzir 50% a mais de grãos e dobrar a produção de carne para atender essa demanda. O problema do mundo é que onde há terra agriculturável, não há água suficiente. Onde há água, não há terra suficiente. Segundo esses estudos, o Brasil tem 400 milhões de hectares de terras agriculturáveis (sem contar áreas protegidas pela legislação como a Amazônia) e só utiliza 50 milhões. O governo brasileiro diz que são 300 milhões e não 400 milhões, mas confirma a utilização de apenas 50 milhões. O Brasil tem mais terra agriculturável que os Estados Unidos e a Rússia juntos. E o Relatório Mundial da Água da ONU de 2009 afirma que o Brasil tem oito trilhões de quilômetros cúbicos de água renovável a cada ano. O Brasil, com 190 milhões de habitantes tem mais água renovável que toda a Ásia com quatro bilhões de pessoas. Assim, afirma a ONU que o Brasil, sem dúvida, será um dos mais importantes fornecedores de alimentos para o mundo nos próximos 50 anos. Prova disso é a procura de terra por estrangeiros o que tem feito o nosso Congresso estudar legislações que limitem a compra de terra por estrangeiros.

Assim, em 2012 e nos anos seguintes teremos uma visibilidade mundial nunca antes alcançada e isso nos trará benefícios e exigências. Os benefícios são óbvios mas seremos também cobrados por mais qualidade, produtividade, excelência, transparência e postura de país desenvolvido.

Dessa forma terá medo de 2012 aquele que não acreditar nesses números e nessa verdade de que estamos construindo um Brasil diferente, cuja previsão é a de que teremos apenas 8% de pessoas consideradas tecnicamente pobres, uma queda de quase 70% desde 1993, quando 35% da nossa população era considerada pobre. A previsão é que em 2015 se somarmos as classes A+B+C teremos 72% o que fará do Brasil um país de classe média, que hoje já ultrapassa dos 50%.

Agora é, pois, hora de agir com seriedade e cautela, mas muito vigor para aproveitar esse momento histórico que estamos vivendo. Terá medo de 2012 quem continuar pensando como sempre, negativamente, olhando para o retrovisor, não acreditando em nossa capacidade de fazer a diferença num mundo cheio de dificuldades. A Europa está na mais profunda crise econômica em décadas. Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha, Bélgica e mesmo Itália, França e Alemanha estão com dificuldades inimagináveis há pouco tempo. Assim, além de tudo, teremos uma nova onda migratória de europeus e até de americanos do norte para o Brasil. Os europeus e mesmo americanos que buscam trabalho hoje no Brasil já são contados às centenas e esse número não tende a decrescer.

Terá medo de 2012 quem ficar esperando e não agir, não construir as condições básicas de acesso a esse novo Brasil.

Pense nisso. Sucesso! Feliz 2012.


PROF. LUIZ MARINS

Antropólogo. Estudou Antropologia na Austrália (Macquarie University/School of Behavioural Sciences) sob a orientação do renomado antropólogo indiano Prof. Dr. Chandra Jayawardena e na Universidade de São Paulo (USP), sob a orientação da Profa.Dra. Thekla Hartmann;

- Licenciado em História (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Sorocaba); estudou Direito (Faculdade de Direito de Sorocaba); Ciência Política (Universidade de Brasília - UnB); Negociação (New York University, NY, USA); Planejamento e Marketing (Wharton School, Pennsylvannia, USA); Antropologia Econômica e Macroeconomia (Curso especial da London School of Economics em New South Wales) e outros cursos em universidades no Brasil e no exterior. 

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A história do verdadeiro Papai Noel


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Este conto não é de adolescentes, é de um vovô e seus netinhos: Alice, de sete anos, Laura, de cinco anos, Gabrielzinho (era assim que o chamavam por ser pequeno), de quase três anos (vai fazer no dia 27) e o bebê que mamãe está esperando, chamado: Nicolas.

Flávio passou a mão na testa rapidamente e voltou a por a mão no volante; estava suando. Mesmo estando de férias, tinha um trabalho: se vestir de Papai Noel para agradar a criançada lá na praça. O que ele fazia era simplesmente dizer: "ho, ho, ho, feliz Natal", dar uma balinha para cada criança e escutar os pedidos de cada uma delas. Mas aquela roupa, touca e barba o deixavam suado; ele tinha vontade de criar uma roupa de Papai Noel que fosse de manga curta, sem toca e com barba mais curta (ou mesmo sem barba falsa, pois a dele já era curta e branca). Uma coisa que ele desejou e era possível foi um bom banho frio.

Chegando à casa de seu filho, seus netinhos logo vieram abraçá-lo. Alice lhe deu uma florzinha lilás e viu um sorriso na face de seu avô; Laura colocou em seu avô a toca que ele havia tirado e o Bibi (Gabrielzinho) deu um beijo no vovô e disse:

- Não achei nenhuma flor no jardim que fosse vermelha com azul e verde que você pediu.

- Não tem problema, eu achei uma pra você lá na floricultura. Sabe por que eu lhe pedi? Porque essas cores lembram o Natal. Conheço a história de um "Papai Noel" que nasceu no Natal. Querem que eu conte a história dEle?

Todos disseram que sim e vovô começou:

- Esse "Papai Noel" era filho de uma moça chamada Maria e de um carpinteiro chamado José. Ele veio do Céu e um anjo veio avisar Maria e José que eles teriam um filho e o nome dEle seria Jesus. José e Maria tiveram que ir para a cidade de Belém para um recenseamento; todas as pessoas deveriam ir à cidade em que nasceram para se registrar e José havia nascido em Belém. José e Maria iam de burro e bem devagar, já que Maria estava grávida e seu bebê já estava para nascer. Por causa disso eles chegaram depois de todo mundo e não tinha um lugar para eles ficarem.

Laurinha levantou a mão interrompendo a história:

- Que nem quando não achamos vaga no shopping?

Alice com um tom de autoridade e um olhar de repreensão, falou:

- É, é sim, mas agora psiu eu quero ouvir a história.

- Tudo bem, Laura, imagine o estacionamento lotado do shopping, só que bem pior. Imagine que você está cansada, passou o dia todo balançando e carregando peso... Você ia querer um banho, uma cama quentinha, lençóis limpos, um travesseiro bem macio e, acima de tudo, um quarto limpo, não mal cheiroso e sem animais! José e Maria também queriam muito isso. Mas batiam em portas e todos diziam que não havia lugar para ninguém. Mas uma pessoa ficou com dó e disse que não havia lugar, mas atrás da sua hospedaria, que eram os hotéis daquela época, havia um estábulo; lá não era um bom lugar pra se ficar, mas era o único lugar que eles poderiam usar. Pensem se vocês iriam gostar de ficar lá: não havia cama quentinha com lençóis limpos, mas palhas frias e desconfortáveis; o estábulo não tinha porta e o vento da noite entrava; o lugar estava cheio de animais e era mal cheiroso. O barulho de animais à noite incomodava, mas eles não dormiram muito, pois logo Maria deu à luz Jesus, e o estábulo se encheu do Seu chorinho. Ele era muito importante porque, como veio do Céu, era filho de Deus e não de José. Mas as pessoas estavam tão ocupadas que nem O perceberam; apenas três pastores foram avisados pelo anjo e foram até o estábulo. Quando Maria e José...

- Vovô, desculpe interromper, mas eu já ouvi falar dessa história. Mamãe fala que Jesus nasceu em um estábulo e pastores e reis magos foram até lá. Você não falou de reis magos.

- Calma cada coisa a seu tempo, Alice. Quando José e Maria conseguiram uma casa pra ficar, três reis magos foram visitá-los. Os reis magos estudavam as estrelas e eram sábios; eles eram do Oriente. Não eram judeus, eram reis do Oriente. Eles liam a Bíblia, e quando viram a estrela a seguiram e levaram também presentes para Jesus. Depois de um tempo, José e Maria voltaram para Nazaré, que era onde eles moravam. Jesus crescia um bom menino. Quando esse "Papai Noel" cresceu, Ele levava a todos os Seus presentes, mesmo quando não era Natal. Os presentes dEle Ele não levava em um saco e deixava pela chaminé. Ele sabe o nome de cada criança. Os presentes que Ele dava eram: milagres, Ele curava os doentes, ressuscitava mortos, fazia paralíticos andarem, surdos ouvirem, mudos falarem e cegos enxergarem. Ele também contava muitas histórias. Jesus ama tanto cada um de nós, que deu Sua vida por nós! Ele morreu na cruz para poder nos dar o melhor presente de todos! Pra poder nos dar vida eterna no Céu! Lá no Céu não haverá morte, doenças, tristezas, nem dor. Lá nós vamos poder construir nossa casa com pedras preciosas, e também teremos uma casa preparada na linda cidade de Nova Jerusalém. Essa cidade foi o próprio Jesus que fez. Vocês querem saber a única coisa que vocês devem fazer para ganhar esse presente?

- SIM!!! - disseram todos ao mesmo tempo.

- Basta aceitar a morte dEle na cruz e deixá-Lo morar no coração de vocês!

- Então eu aceito e quero que esse "Papai Noel", Jesus, faça parte da minha vida!

Os outros disseram: "Eu também", e abraçaram o vovô e ele disse:

- Então um dia Jesus vai dar esse grande presente para vocês.

- Mas, vovô, só quero fazer mais uma pergunta: Jesus não é o Papai Noel, né? - perguntou Laura.

- Não - respondeu vovô, - mas a palavra Noel, em francês, significa Natal.

- Então já entendi - Alice nem esperou mais explicações. - Jesus é o verdadeiro Papai Noel porque Ele é o verdadeiro sentido do Natal.

Todos voltaram a se abraçar, aproveitando aquele fim de dia gostoso em família.


[Texto: Giovanna Borges - Imagem: Christos Georghiou/Fotolia]

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Bebê de duas cabeças nasce no Pará



Reprodução/ Estado de Minas
A cidade paraense de Anajás registrou um caso raro no Brasil. Um bebê de duas cabeças nasceu na madrugada de ontem no hospital do município e foi transferido nesta terça-feira (20) para Belém, onde realizará exames. O recém-nascido passa bem e consegue se alimentar normalmente.

O médico responsável pelo parto, José Brasil, afirmou que a mãe da criança, que tem 23 anos, fez o pré-natal, mas não se submeteu a exames de ultrassonografia durante a gestação. Foi feita uma cesariana.

De acordo com o obstetra, exames mostram que a criança tem um só coração e os órgãos vitais funcionando em plenas condições; as duas cabeças são unidas pelo tronco. “É impressionante o apetite do menino”, declarou em entrevista ao Diário do Pará.

Este é o segundo caso registrado neste ano no Brasil. O outro aconteceu em Campina, na Paraíba, no entanto a criança morreu horas após o parto.

Comentário:
Será que é um sinal do fim do mundo ou é algo que está ficando normal?

Alessandro César, idealizador e mantenedor deste blog.

Usando a arte para anunciar esperança



Ana Ferreira é artista plástica pela Universidade Federal da Bahia e membro da Igreja Adventista de Vale dos Lagos, em Salvador. Ela organizou uma exposição de pintura intitulada “Sinais de Esperança”, na qual aborda os sinais da volta de Jesus a partir das imagens jornalísticas que circularam recentemente nos noticiários do mundo. São 12 obras em tamanho variado, entre 80 x 80 cm e 100 x 100 cm, contemporâneas, com grande influência expressionista e retratações marcantes. A exposição terá a 3ª edição aberta no dia 20 de dezembro, na Galeria e Livraria Espaço Unibanco – Glauber Rocha, em Salvador, e estará lá até o dia 4 de janeiro de 2012, com entrega gratuita de livros A Grande Esperança.

A 1ª edição foi realizada no Salão Nobre da Escola de Belas Artes, no período de 6 a 12 de dezembro, e foram distribuídos cerca de 250 livros Ainda Existe Esperança e a revista Viva com Esperança. A exposição contou com a divulgação da Rádio Novo Tempo de Salvador Acontece e teve repercussão na mídia local.

A 2ª edição teve lugar na Assembleia Legislativa (Centro Administrativo da Bahia), no período de 12 a 16 de dezembro, e foram distribuídos cerca de 300 livros Ainda Existe Esperança, Viva com Esperança e A Grande Esperança. Dessa vez, a exposição e as obras de Ana Ferreira ganharam destaque no Diário Oficial, na TV Assembleia, no Blog do deputado Dr. Deraldo Damasceno, entre outros.

Na 3ª edição, no Espaço Cultural Unibanco, o plano de Ana é distribuir outros 300 livros A Grande Esperança.

Esse é mais um exemplo de como é possível usar os talentos, a profissão e a influência para levar a esperança da volta de Jesus às pessoas. Parabéns, Ana!

domingo, 18 de dezembro de 2011

Você acredita nas profecias?

 Hoje desejo apresentar fortes evidências da veracidade da Bíblia, e mostrar profecias nela contidas e que foram comprovadas pela História Universal, demonstrando assim que Deus O Conhecedor do Futuro – foi quem revelou as verdades preciosas contidas nas Sagradas Escrituras.
Está cada vez mais comum nos dias de hoje, as pessoas se apegarem no que dizem os adivinhos, médiuns, astrólogos, prognosticadores, e futurólogos. Consultam búzios, necromantes, a bola de cristal, as cartas, o tarô, etc. Mas todos estes “meios” de conhecer o futuro são humanos, falhos e na maioria dos casos oriundos de “misteriosas forças ocultas” (a saber, satânicas!)
Recentemente foi feita uma pesquisa, pegando vários jornais diferentes, e nas folhas onde se encontram os horóscopos pode se ver que cada horóscopo trás uma mensagem diferente de um jornal para o outro.
A astrologia e os horóscopos movimentam somente no Brasil uma soma superior a 100 milhões de reais anualmente, e nos Estados Unidos o valor passa de 200 milhões de dólares.
Nossa única fonte de verdade é a Bíblia, pois ela teve sua origem em Deus, que é o Deus da verdade, o único que conhece o futuro. Ele mesmo declara:
“Eu sou o Senhor, a minha glória, não darei a outrem. Eis que as primeiras predições – já se cumpriram e novas coisas eu vos anuncio, e, antes que sucedam, eu vo-las farei ouvir.” Isa. 42:8 e 9. Nestes versículos mencionados, Deus reserva para Si próprio, exclusivamente, o conhecimento e a revelação de fatos futuros.
Através das profecias bíblicas referentes à Cristo temos forte e convincente evidência, de que sem dúvida nenhuma a Bíblia foi inspirada por Deus.
As profecias são bem numerosas, e o seu cumprimento é cabal e completo.
  • A primeira profecia sobre Cristo foi dada a Adão e Eva, ainda no Jardim do Éden: o descendente da mulher esmagaria a cabeça da serpente. Gên.3:15. Em Gálatas 3:16 encontramos o cumprimento em Cristo.
  • Jacó antes de expirar profetizou que da descendência de Judá viria Siló, o princípe da Paz. Gên. 49:10. Esta profecia teve o seu cumprimento nAquele que – só Ele – podia dizer ” Deixo-vos a paz…” João 14:27.
  • No salmo 22, Davi apresenta a profecia que fala dos sofrimentos do Messias ( e, lembremos bem, esta profecia foi escrita por Davi, inspirado por Deus, cerca de 1000 anos A.C.). Nela encontramos fatos estupendos como os seguintes:
  • Os sofrimentos do Messias seriam extremos (V.14); suas mãos e pés seriam traspassados (V.16); seria despido, suas vestes seriam repartidas e sua túnica sorteada (Vs 17 e 18); as pessoas presentes zombariam dEle(V.7); sua angústia seria culminada por terrível sede (V.15); e o Seu grito, “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (V.1) também foi predito.
  • O nascimento virginal de Cristo foi anunciado sete séculos antes de ocorrer, pelo profeta Isaías. (Mat. 1:22, 23) e (Isaías 7:14)
  • A profecia indicou também que Aquele menino que nasceria em favor do mundo seria o próprio Deus – Emanuel, que quer dizer Deus conosco! (S. Mat.1:23)
  • O profeta Isaías, no capítulo 53 apresenta uma das mais formidáveis profecias sobre o ministério de Cristo: o de morrer pelo pecador e a expiação dos nossos pecados.
  • Miquéias anunciou o local do seu nascimento. Miquéias 5:2. A matança dos inocentes, levada a efeito por Herodes, conforme Mateus 2:16-18 também foi profetizada com exatidão por Jeremias, no capítulo 31:15.
  • O profeta Isaías declarou ainda qual seria o conteúdo principal do ministério de Cristo. Pregar boas novas aos quebrantados, curar os enfermos, oferecer liberdade aos cativos do inimigo, consolar os aflitos, oferecer alegria e paz aos que estariam tristes e inconsoláveis.
    Cristo, cumprindo esta profecia de Isaías 61:1-3, era o Único que podia dizer “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei,… e achareis descanso para vossas almas:” (S.Mateus 11.28-30).
  • A profecia também indicava que a morte não poderia retê-lo na sua prisão. Disse o salmista, “pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.” A ressurreição de Cristo, pelo Seu próprio poder (S. João 10:17,18) demonstrou a veracidade das Escrituras.
Desta maneira nós vimos que as profecias do Antigo Testamento oferecem detalhes minuciosos – por antecipação – da vida, ensinos, e obra de Jesus Cristo. Sua genealogia, Seu nascimento, Sua divindade, Seu poder de operar milagres.
A salvação que Ele nos oferece, Seu sacrifício expiatório, o modo como foi traído, pregado, morto, enterrado e até mesmo a ressurreição e ascensão, tudo foi antecipadamente comunicado para que pudéssemos crer em Deus e em Seu Filho Jesus Cristo.
Estas profecias messiânicas – que se cumpriram em Jesus Cristo comprovam que Deus conhece o fim desde o princípio; só Ele conhece e sabe o que irá acontecer em breve.
Você gostaria de entregar sua vida nas mãos de um Deus que conhece todas as coisas? Quando tudo aqui terminar você não gostaria de estar ao lado de alguém que sabe tudo que vai acontecer?
Então venha e procure uma igreja Adventista do Sétimo Dia mais próxima de sua casa, comece agora mesmo um estudo das profecias bíblicas e tenha um encontro com a vida!

Oração, o remédio para a ansiedade

 
"Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós." 1 Pedro 5.7
O dia foi cheio, os conflitos muitos.
As oportunidades para se entristecer a Deus foram incontáveis.
A luta foi constante, sem tréguas, o pecado sempre cercando e lançando setas.
D e nossa parte para cada seta uma defesa, sempre dizendo não.
“Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar. Ao qual resisti firmes na fé...”1 Pedro 5.8
Todavia, por mais que a fé esteja latente, e a mensagem do Reino sempre vibrante no coração, o dia-a-dia é sufocante e vai aos poucos esfriando o nosso ânimo e otimismo, vamos aos poucos sendo influenciados pelas circunstâncias para nos esquecermos do que realmente importa.
Como já disse um dos reformadores, o pecado é como a barba... cortamos hoje, e amanhã ela volta a aparecer.
E não é somente o pecado que nos desafia diariamente, mas igualmente somos desafiados pelas circunstâncias da vida.
Por mais que tentemos agradar a todos, e desejar e fazer para com que todos ao nosso redor estejam felizes, inimigos estarão sempre presentes, adversários e resistência sempre estarão a poucos metros de nós.
“Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.” Romanos 12.18
Decisões precisam ser tomadas, novos rumos precisam ser discernidos, e quem tem a melhor resposta? Somos consumidos de ansiedade...
Então neste turbilhão de ansiedades, encontramos a oração.
É final de dia, a noite já chegou faz tempo.
23 horas... quase meia-noite, apagamos todas as luzes, e se há lua cheia, somente sua claridade passa pela janela.
Sozinhos, todos já foram dormir.
“Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.” Mateus 6.6
É momento de aplicar o remédio para a ansiedade.
Almofadas para os joelhos...
Em voz audível, mas quase imperceptível, pois ninguém deve ser acordado, nos entregamos ao Criador, e diante Dele colocamos todos os nossos problemas, desafios, adversidades, tristezas, sonhos, impaciências... diante Dele fazemos o desabafo do dia... nos esvaziamos... para Ele contamos todos os nossos segredos e confessamos todos os nossos pecados...
“Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e Ele tudo fará.” Salmos 37.5
Depois vamos dormir... o sono vem logo...
“Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, SENHOR, me fazes habitar em segurança.” Salmos 4.8
Aos poucos a consciência vai se apagando e o último suspiro consciente é o de saber que enquanto dormimos, o nosso Senhor trabalha por nós...
“Quando te deitares, não temerás; sim, tu te deitarás, e o teu sono será suave.” Provérbios 3.24
Amanhã é um novo dia, para vencer novas tentações, reiniciar a batalha espiritual de dizer sempre não ao pecado, dia de enfrentar coisas boas e coisas ruins, dia para se enfrentar de frente o mal e ser vencedor.
“Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” Mateus 6.34
Um dia depois do outro, acumulando ansiedades durante o dia, esvaziando-se delas a noite.
Pacientemente esperando sempre o melhor do Senhor.
“Esperei com paciência no Senhor, e Ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.” Salmos 40.1
Senhor...
Nos dê sempre a tua graça e o teu consolo.
Dê-nos força e motivos para viver de uma forma que te agrade.
“Não retires de mim, Senhor, as tuas misericórdias; guarda-me continuamente a tua benignidade e a tua verdade.” Salmos 40.11
___________________
Você que me lê... já experimentou usar o remédio para a ansiedade?
É um doce bálsamo.
Recomendo que uses, em doses pequenas e constantes.
Diariamente.
De preferência quando estiveres totalmente sozinho.
Eu pessoalmente gosto dos momentos em que estou sozinho de noite depois que todos já dormiram.

“Eu (O Senhor) amo os que me amam, e os que de madrugada me buscam me acharão.” Provérbios 8.17

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Todas as religiões são iguais?


Entre os estudiosos da religião criou-se uma forma de estudar o fenômeno religioso que se baseia no pressuposto que, em última instância, todas as religiões seriam expressões modificadas das mesmas ideias fundamentais. Essa tendência é facilmente percebida no trabalho pioneiro de Mircea Eliade, filósofo romeno naturalizado americano.
Porém, o conceito não faz jus às diferenças nítidas entre as principais correntes religiosas. Nivelar a diversidade de pensamentos religiosos parece causar mais má compreensão do que contribuir decisivamente para um entendimento aclarado de casa crença.
Pensemos na questão da inspiração. Muitas culturas religiosas, do xamanismo ao hinduísmo, admitem ideias similares de comunicação dos deuses e com os homens. Entretanto, o modelo bíblico de inspiração é bem diverso das culturas místicas, basicamente porque o conceito equilibrado entre Imanência e transcendência de Deus não ocasiona uma adoração baseada em experiência de transe.
Em outras palavras: existe a ideia básica de que a divindade se comunica. Porém, além da superfície, encontramos as divergências, que pode ser expressa em algumas perguntas-chave: por que a divindade se comunica? Como se dá essa comunicação? O quê a forma da comunicação nos informa sobre a característica da divindade?
Alguém poderia contra-argumentar, afirmando que mesmo no cristianismo entramos correntes místicas, muito próximas às de outras expressões religiosas. Estudos já foram escritos aproximando cultos pentecostais de rituais animistas na África (principalmente na questão do fenômeno da glossolalia, ou o falar em línguas).
Entretanto, o fato de haver ramos místicos nas três grandes religiões monoteístas (e não apenas no cristianismo!) não quer dizer que esses ramos sejam o estágio primitivo dessas religiões mas, sim, tratam-se de interpretações posteriores. Muito do que li de um pensador sufista no livro "A travessia dourada", faria um fiel seguidor de Alá ficar roxo de raiva! E, pelo que sei, quando os poetas místicos islâmicos surgiram eram duramente perseguidos como hereges...
Tanto o modelo bíblico é diferente no que toca ao transe místico que, no caso de grupos cristãos que concebem a Deus de forma mais "imanente" (carismáticos e pentecostais), há uma tendência de desvalorizar a Revelação em detrimento da experiência mística.
E o que dizer de livros que possuem uma linguagem peculiar, muito próximo aos sonhos e que nos fazem lembrar o misticismo primitivo? Em especial, o Apocalipse bíblico não seria fruto de uma experiência mística como a encontrada entre os índios norte-americanos, por exemplo?
A estranheza dos livros apocalípticos da Bíblia (sim, há mais de um) não nos leva a um subjetivismo radical, não-lúcido ou mesmo psicodélico; as profecias de Ezequiel, Daniel (algumas), Zacarias e Apocalipse, para citar alguns exemplos, se utilizam de símbolos, que os respectivos autores explicam ao longo de seus livros ou que, ao menos, podem ser entendidas quando se faz um estudo de outros livros bíblicos enquadrados no mesmo gênero literário.
Por essas considerações, pensamos que a maneira mais coerente de se estudar as religiões em particular é não adotar aproximações forçadas que distorçam o que cada adorador defende. No caso específico do monoteísmo bíblico, notamos os aspectos nos quais ele diverge radicalmente do misticismo religioso. Deus quando Se comunica fala à mente sem a violência do transe ou sem que para isso o receptor precise adotar alucinógenos para mediar a experiência.
Seria pouco dizer que a comunicação que o Deus da Bíblia entretém seja puramente racional, porque ela abrange a totalidade da pessoa humana, emocionando, informando, transformando, guiando. Enfim, trata-se de uma experiência sem paralelos.



SOBRE O AUTOR
DOUGLAS REIS

Formado em Teologia pelo Unasp, campus Engenheiro Coelho, SP, desde 2002. Atua como pastor-capelão do Colégio Adventista de São Francisco do Sul, SC.
Mantém o blog www.questaodeconfianca.blogspot.com.
É autor dos livros Paixão Cega (CPB) e Marcados pelo Futuro (ADOS).

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Consumo de álcool favorece sexo sem proteção



A relação entre o consumo de álcool e o sexo sem proteção é bastante conhecida. Várias pesquisas já demonstraram que quanto maior a quantidade de bebida ingerida, mais chances existem de praticar o comportamento de risco. Mas ainda havia dúvidas sobre essa relação de causa e efeito. Os pesquisadores não sabiam se traços de personalidade, como a busca por prazer ou uma pré-disposição para comportamentos de risco, levavam tanto ao consumo de álcool quanto ao sexo sem proteção. Segundo um estudo que será publicado na edição de janeiro do periódico Addiction, o principal do mundo no que se refere a estudos sobre dependência química, a dúvida acabou: é o consumo de álcool que leva ao sexo desprotegido.

Os pesquisadores reuniram os resultados de 12 testes que mediram a relação causa e efeito entre consumo de álcool e sexo sem proteção. O resultado encontrado foi que o álcool afeta a tomada de decisões. Quanto mais álcool os participantes dos testes consumiam, maior era a vontade de fazer sexo sem proteção.

Os participantes foram divididos em dois grupos formados aleatoriamente: um consumia álcool, o outro não. Depois disso, foi medida a intenção de ter relações sem proteção. O aumento do nível de álcool no sangue de 0,1 miligramas por mililitro tinha como consequência um acréscimo de 5% na propensão de ter sexo desprotegido.

A importância da descoberta é grande. Pode servir para que sejam encontradas novas alternativas para prevenir esse tipo de comportamento de risco. Em países do primeiro mundo, mas também no Brasil, a incidência de doenças transmitidas sexualmente, como a Aids, mantém-se estável — em alguns casos até cresce. Por isso é importante descobrir meios de inibir condutas que levem ao aumento da transmissão das doenças sexualmente transmissíveis.

“Este estudo ajuda a explicar por que as pessoas adotam esse tipo de comportamento, mesmo sabendo dos risco: o álcool influencia o processo de decisão”, afirma J. Rehm, do Centro de Dependência e Saúde Mental do Canadá, coordenador do estudo. “De hoje em diante, os programas de prevenção de aids devem levar em conta os resultados deste estudo.”

(Veja)

Nota: O que se pode esperar de uma sociedade que glamourisa o consumo de álcool e estimula o sexo sem compromisso? Essa pesquisa constata o óbvio e deixa mais uma vez evidente que o estilo de vida preconizado pela Bíblia (para o qual fomos criados) é o mais seguro e capaz de trazer felicidade: nada de bebida alcoólica e fidelidade conjugal como contexto apropriado para o sexo verdadeiramente seguro. Qualquer um é livre para viver de modo diferente disso, mas deve arrostar as consequências dessa escolha.[MB] 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Lições do Grande Mestre 1: Avalie os prós e contras

“Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir?” (Lucas 14:28).

Andando pelas ruas das grandes cidades, nos deparamos com muitas construções inacabadas. São casas e prédios que se projetam para o céu, ocupando o terreno inutilmente, dando uma visão fantasmagórica de desleixo, imprevidência e abandono.

Em nossos relacionamentos e tomadas de decisão, a cada dia, estamos sempre sujeitos – conscientes ou não – a enveredar pelo mesmo caminho destes construtores imprevidentes ou néscios.

Quantas pessoas fracassam profissionalmente por arriscar-se a, como se diz, “dar um passo maior do que as pernas”? Quantas famílias desfeitas, filhos desajustados e pessoas traumatizadas por casamentos e uniões que nunca deveriam ter ocorrido?

Onde está a falha?
Freqüentemente, o que falta são olhos abertos e cabeça no lugar para calcular os reais custos e recompensas da ação. Sem esse cálculo realista, o plano, ainda que bom, carecerá de motivação e impulso pessoal para transformar as idéias em ação.

Precisamos estar convencidos de que reservar fundos para o futuro ou desfrutar um relacionamento restaurado vale o esforço e o custo.

Os gerentes de negócios, sabendo disso, desenvolveram uma coisa chamada “análise de custo/benefício” para ajudá-los a enxergar o quadro completo. Esta é uma ferramenta destinada a fornecer uma projeção realista do que o proposto curso de atividade exigirá do investidor, bem como da possibilidade real de ganho.

Com esta informação, os gerentes de negócios podem tomar decisões fundamentadas e permanecer fiéis a elas sem muitas surpresas ao longo do caminho.

Cada um de nós deve agir de modo semelhante quando tivermos de fazer uma escolha difícil acerca do caminho a ser tomado. Seja no papel ou apenas na mente, devemos colocar todos os “prós” (as vantagens, ou possíveis lucros) de um lado da contabilidade e todos os “contras” (desvantagens, ou prováveis perdas) do outro. Esta análise informal irá nos ajudar a escolher, com mais segurança, o rumo que faz mais sentido.

Jesus aponta o caminho
Nosso Senhor Jesus sugeriu um método semelhante em Lucas 14, onde utilizou duas ilustrações: Uma envolvendo a construção de um edifício e a outra a ida para a guerra.

A lição inserida nos dois casos é a mesma: Antes de embarcar em um projeto, some o que você precisará investir – “calcule o custo” – para ter certeza de que vale o esforço e de que será capaz de honrá-lo até o fim.

Será que vale a pena comprometer a sua paz e o tempo que poderia passar com a família para simplesmente galgar mais um degrau na hierarquia da sua empresa? Será que compensa manter um negócio, mesmo rentável, quando a sua saúde está indo pelo ralo e você sabe que está sendo roubado por um sócio? Será que é uma “boa pedida” partir para um casamento – unir a sua vida a alguém – quando o único atrativo em jogo é a posição social ou uma conta bancária?

O meu sogro dedicou grande parte da vida – inteligência, saúde e sacrifícios – a uma empresa que ele praticamente construiu sozinho. Nesse meio tempo, apareceu um sócio que cuidava da parte financeira e, a sua principalmente, e engordava o patrimônio pessoal enquanto o meu sogro comprometia a saúde. Como ele mesmo me disse várias vezes, antes de falecer, a gota d’água pra ele foi a perda de um dos dedos numa prensa; nesse dia, ele resolveu sair – mesmo sabendo que iria ter grandes perdas em termos de financeiros.

Cabe a nós segui-lo.

Uma amiga muito querida me telefonou e entrou em contato comigo várias vezes me dizendo que estava noiva e pretendia se casar. Logo depois, quando surgiram alguns probleminhas no relacionamento, ela me perguntou o que eu achava: “Eu devo ou não me casar com este rapaz?”

Ora, eu fiz o que todo conselheiro consciente deve fazer: Não disse que “sim” ou que “não”; apenas, apliquei a grande lição que Jesus nos ensinou: “Avalie os prós e os contras, veja se é isso mesmo que você quer!” Em outras palavras, mesmo que você tenha que terminar um noivado – com o casamento já marcado e até os convites distribuídos – não titubeie em fazê-lo se, na avaliação geral, a balança pende muito, em demasia, para os contras.

O saldo final é o que conta! Meu sogro, dentro do que realmente teria direito – merecia, fez jus – saiu com bem menos; mas saiu com vida e, detalhe, viveu mais cerca de 24 anos. A minha amiga interrompeu o relacionamento, após uma análise cuidadosa precedida de muitas orações, e, hoje, se encontra feliz e reconstruindo a sua vida.

A cada semana estaremos aqui analisando uma das “Lições do Grande Mestre”, Jesus. Lembre-se – sempre – que Ele não apenas veio para morrer por nós, mas, também, veio para nos ensinar como viver. Viver com esperança. Viver com alegria. Viver com qualidade de vida: “... Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”.

Elizeu C. Lira, Editor.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Carne de porco pode transmitir hepatite E


O Instituto Oswaldo Cruz, da Fiocruz, conseguiu detectar pela primeira vez a presença do vírus da hepatite E em um paciente brasileiro. Até então, a confirmação da doença era feita pela testagem da presença de anticorpos específicos contra ela - de 1999 a 2009, foram 810 testes sorológicos positivos no país, segundo o governo. Além de dar mais segurança ao diagnóstico, a novidade permitiu comparar o sequenciamento genético do vírus encontrado no paciente com aquele encontrado em suínos criados no Brasil. A semelhança reforçou a suspeita de pesquisadores de que a transmissão no país esteja ligada ao consumo de carne de porco mal passada. Há pesquisas no mundo que detectaram a existência do HEV em animais, principalmente em suínos, mas ela destaca que a transmissão zoonótica por meio de contato direto com animais ou consumo de carne infectada ainda está sob investigação. “Um estudo realizado no Japão comparou a sequência nucleotídica do vírus encontrado em um paciente infectado com o HEV detectado em amostras de fígado de porco consumido pelo paciente. Observou-se que as sequências eram similares.”

(Folha.com e Fiocruz)

Nota: "Também o porco, porque tem unhas fendidas e o casco dividido, mas não rumina; este vos será imundo; da sua carne não comereis, nem tocareis no seu cadáver" (Levítico 11:7, 8). "Os que se santificam e se purificam para entrarem nos jardins após a deusa que está no meio, que comem carne de porco, coisas abomináveis e rato serão consumidos" (Isaías 66:17). Apesar disso, a indústria da carne dirá que ainda é seguro comer porco. Em quem confiar? Fico com Deus.

Michelson Borges, jornalista Adventista

sábado, 10 de dezembro de 2011

Um santuário no tempo

templo-sabado

A instituição do sábado – Em Gênesis 2 aparece o relato de como foi instituído esse santuário no tempo: “Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado no dia sétimo a Sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a Sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.” Gênesis 2:1-3.
Deus instituiu o sábado através do tríplice ato de descansar, abençoar e santificar. Houvesse Deus apenas descansado, e dúvidas ainda poderia haver quanto à validade desse descanso para as criaturas. Mas o fato de Ele também haver abençoado (transformando em um canal de bênçãos) e santificado (separando para uso sagrado) esse dia confirma a instituição edênica do sábado para a raça humana.
Sakae Kubo declara, em seu livro God Meets Man, que Deus “escolheu um segmento de tempo” para comungar com Suas criaturas por três motivos: (1) porque o tempo é universal, e está em toda parte; (2) porque o tempo é imaterial, apontando além do espaço e da matéria para as coisas espirituais; e (3) porque o tempo é todo-abarcante, jamais oscilando em intensidade.2 São essas características do tempo que permitem que o sábado, como um segmento de tempo, chegue igualmente a todos nós (ricos e pobres, cultos e incultos), unindo-nos em uma só família. Não é isso algo maravilhoso?
Significado do sábado – Mas o que significa esse santuário de Deus no tempo para nós hoje, que vivemos no início do século XXI? Eu creio que ele nos revela pelo menos seis coisas fundamentais para a nossa existência.
1. O sábado revela o poder criador de Deus. A origem do sábado está diretamente ligada à poderosa atividade criadora de Deus. O texto bíblico nos diz que no sétimo dia da semana da criação Deus instituiu o sábado, descansando, abençoando e santificando esse dia. O quarto mandamento do Decálogo ordena que o sábado deve ser observado “porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou.” Êxodo 20:11.
A observância do sábado nos convida, negativamente, a deixar de lado nossos “próprios interesses” (Isaías 58:13) e, positivamente, a voltarmos nossa atenção a Deus e à Sua obra. Essa experiência restaura o verdadeiro relacionamento criatura-Criador.
2. O sábado revela a soberania de Deus. O sábado é uma instituição que reflete claramente a vontade soberana de Deus, pois o Criador não buscou o conselho de Suas criaturas para estabelecer o sábado3, e cada sábado inicia, prossegue e termina com base em um ciclo astronômico estabelecido por Deus, independente da vontade humana. Em contraste, a substituição da observância do sábado pela veneração do domingo, por autoridade eclesiástica humana, foi (e continua sendo) um atentado direto à soberania divina.
Observando o sábado, estamos reconhecendo a soberania de Deus em nossa vida e testificando ao mundo que os caminhos de Deus, apesar de nem sempre serem os mais fáceis, sempre são os melhores. A genuína observância do sábado rompe com o fluxo egocêntrico da vida, levando-nos de volta a uma vida centralizada em Deus.
3. O sábado revela a imparcialidade de Deus. Vivemos hoje em uma sociedade tecnológica, caracterizada pela competitividade e pela discriminação. Na frenética corrida da vida, os mais lentos, os mais pobres e os mais ignorantes são simplesmente deixados para trás. Financeiramente, poucos têm muito e muitos têm pouco ou mesmo nada. No mundo das modernas comunicações, a televisão e a Internet têm exercido o duplo efeito de aproximar os distantes e distanciar os próximos. E a busca incessante de astros humanos tem gerado a constante indagação a respeito de quem é “o maior” e de quem é “o melhor”.
Mas esta não é a maneira como Deus age. Quando Ele escolheu um meio para comungar com o homem, não escolheu algo palpável no espaço, que beneficiasse a alguns, em detrimento de outros. Em Sua imparcialidade, Ele escolheu um segmento de tempo, que estivesse universalmente presente em todas as partes.4 O mesmo Deus que “faz nascer o Seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mat. 5:45) também concede o Seu sábado a todos igualmente. Assim, a cada semana irrompe o sábado, como um divino equalizador da humanidade, integrando ricos e pobres, cultos e incultos, em uma só família.
4. O sábado revela o respeito divino ao livre-arbítrio humano. É importante notarmos que, a despeito de o sábado ser universalmente disponível, ele não é imposto a ninguém. A realidade é que podemos existir no sábado, sem que o sábado exista para nós. O próprio mandamento “lembra-te do dia do sábado, para o santificar” (Êxodo 20:8) implica (1) que Deus não impõe a observância do sábado às Suas criaturas; (2) que podemos viver durante o sábado sem santificá-lo; e (3) que a santificação do sábado só ocorre quando existe uma resposta humana voluntária e positiva ao gracioso convite divino.
A verdadeira observância do sábado significa um encontro voluntário entre Deus e o homem, mutuamente comprometidos pelo concerto eterno da graça divina. É somente quando há uma resposta humana de fé à iniciativa divina de comungar com o homem, que o sábado atinge seu verdadeiro propósito.
5. O sábado nos ajuda a restaurar o verdadeiro sentido da vida. Vivemos num mundo povoado por pessoas especialistas e desequilibradas. Na gangorra da existência, alguns enfatizam o aspecto intelectual, em detrimento dos demais. Outros investem todas as suas energias no desenvolvimento físico. Já outros vivem apenas pelo social. E existe ainda os que se excluem do mundo para viver somente em função de uma religião mística.
Mas a observância do sábado afeta integralmente o ser humano em todos os aspectos de sua existência (ver Êxodo 20:8-11; Isaías 58:12-14; Mateus 12:12), ajudando-o a colocar suas prioridades onde elas realmente devem estar: em Deus e nos outros (cf. Mateus 22:36-40).
6. O sábado é um conduto das bênçãos divinas. Há aqueles que alegam que a observância do sábado não passa de uma demonstração de legalismo. Isso pode ocorrer, se alguém pretende alcançar méritos para a salvação através da observância do sábado. Mas a verdadeira observância do sábado é, em realidade, o maior antídoto ao legalismo, pois significa deixar de lado nossos “próprios interesses” (Isaías 58:13) para descansar nos méritos da graça divina e nos alegrar nas obras do nosso Maravilhoso Criador-Redentor.
É interessante notarmos quão profundamente ligado à experiência da salvação está o sábado em Hebreus 4. Nesse capítulo o sábado é visto como “o sinal exterior de uma experiência interior”5 de “estar descansando em Deus (cf. Hebreus 4:10), que vem como resultado de estar sendo salvo pela graça ( 4:16), mediante a fé (4:3).”6 A escritora Ellen White declara que, “a fim de santificar o sábado, os homens precisam ser eles próprios santos. Devem, pela fé, tornar-se participantes da justiça de Cristo. Quando foi dado a Israel o mandamento: ‘Lembra-te do dia do sábado, para o santificar’, o Senhor lhes disse também: ‘E ser-Me-eis homens santos.’”7
Portanto, a verdadeira observância do sábado significa desobstruir a vida dos interesses seculares, possibilitando que as bênçãos divinas fluam copiosamente para nós.
As bênçãos do sábado – Existem pelo menos cinco grandes bênçãos que derivam da verdadeira observância do sábado.
1. Obtemos uma visão mais clara do caráter de Deus. Criado por Deus, o sábado revela o próprio caráter de Deus.
2. Desenvolvemos maior sensibilidade à revelação de Deus na natureza. Instituído na Semana da Criação, o sábado nos lembra a multiforme criação de Deus (animais, aves, peixes, plantas, flores, etc.). Se a natureza foi criada por Deus, como podemos amá-Lo verdadeiramente sem apreciar as obras de Suas mãos?
3. Desenvolvemos a estabilidade existencial que deriva do relacionamento criatura-Criador. A gangorra da vida tende a desestabilizar nossas emoções. Quando somos bem-sucedidos, assumimos muitas vezes uma atitude auto-suficiente. Quando nos saímos mal, frustramo-nos com facilidade. O sábado nos lembra que nossa segurança não está em nossas realizações humanas, mas na dependência do nosso Criador.
4. Aprimoramos o nosso relacionamento social. Rompendo com o nosso egocentrismo natural, o sábado nos convida a viver uma vida alterocêntrica em relação com os demais seres humanos, incluindo familiares, amigos, necessitados, etc. (ver Mateus 12:12).
5. Melhoramos nossa saúde física e mental. Você já pensou alguma vez o que seria da nossa vida sem o sábado? Mesmo não desfrutando das bênçãos espirituais do sábado, o benefício para a saúde física e mental já compensa a sua observância.
Conclusão – O sábado é, em realidade, o santuário de Deus no tempo; e, como filhos de Deus, somos convidados a adentrar semanalmente esse santuário, “para contemplar a beleza do Senhor e meditar no Seu templo” (Salmo 27:4). Somos instados pelo profeta Isaías a nos tornarmos reparadores “de brechas” e restauradores “de veredas”, testemunhando aos outros das bênçãos que advêm de deixarmos de lado os nossos “próprios interesses” para nos deleitar “no Senhor” (Isaías 58:12-14).
Por que não elevamos aos Céus o nosso pensamento, cada sábado, em louvor ao nosso Grande Criador-Redentor? “Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico em toda a Terra é o Teu nome!” (Salmo 8:1 e 9). “Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o Seu exército de estrelas, todas bem contadas…” (Isaías 40:26). Porque “os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras de Suas mãos” (Salmo 19:1). Permitamos que cada sábado seja uma bênção em nossa experiência, restaurando em nós o genuíno espírito de louvor e gratidão a Deus.
Referências
1. Abraham J. Heschel, The Sabbath: Its Meaning for Modern Man (New York: Noonday Press, 1951), pág. 12.
2. Sakae Kubo, God Meets Man: A Theology of the Sabbath and Second Advent (Nashville, TN: Southern Publishing Association, 1978), pág. 24.
3. Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, 14a ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1995), págs. 47 e 48.
4. Kubo, págs. 23 e 24.
5. M. L. Andreasen, The Book of Hebrews (Washington, D.C.: Review and Herald, 1948), pág. 173.
6. Alberto R. Timm, “El significado del concepto de descanso en Hebreos 3 y 4”, Theologika (Peru) 10, n0 2 (1995), pág. 222. Ver também: Alberto R. Timm, “O Sábado na Experiência da Salvação”, Revista Adventista, abril de 1985, págs. 11-13.
7. Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, 17a ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1990), pág. 283.
Alberto R. Timm, Ph.D., é professor de Teologia do Unasp, Engenheiro Coelho, SP

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Igreja luterana realiza “missas tecno” para atrair jovens



O reverendo de uma igreja luterana de Estocolmo, na Suécia, criou um tipo de missa diferente na tentativa de atrair os jovens para as reuniões religiosas. Olle Idestrom, líder da Igreja de Todos os Santos (que, apesar do nome similar, não tem ligação com a fé mórmon), começou a realizar “missas tecno” nas noites de sexta-feira.

(G1 Notícias)

Nota: Guardadas as proporções, quando outras igrejas se utilizam de músicas populares (com estilo contemporâneo, porém “mundano”) no afã de agradar e atrair os jovens, não estariam indo pelo mesmo caminho equivocado? O correto não é convidar as pessoas para conhecer Jesus e ter seus gostos e preferências mudados por Ele? Ellen White diz que, quando a igreja se aproxima do “mundo” com o objetivo de ganhar o “mundo”, acaba perdendo seus membros para o “mundo”. 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Rede Globo não admite existência do mal



No livro A Filosofia como Medicina da Alma, o professor Paulo Ghiraldelli Jr. argumenta que a Globo apresenta uma visão simplória da maldade em suas novelas e “não consegue admitir a existência do mal”. Lançado pela editora Manole, o livro é o último de uma trilogia sobre filosofia voltada para o cotidiano. Como a Filosofia Pode Explicar o Amor e Filosofia, Amores & Companhia são os outros dois títulos da série. Com dezenas livros publicados, Ghiraldelli divulga estudos de filosofia e pedagogia em seu blog e disponibiliza textos e e-books gratuitamente. O acadêmico também é o editor responsável pela coleção “Filosofia em Pílulas”.

Leia o trecho que reflete sobre a posição da emissora. O texto foi extraído do exemplar:

“A Rede Globo de TV não consegue admitir a existência do mal. Não se pode dizer se é ou não uma maneira de autodissimulação. O que se constata é que, em suas novelas, que são bem representativas da visão de mundo daquele aparato midiático, é claro que há a apresentação de personagens maldosos, mas, ao fim e ao cabo, quase sempre, eles são apresentados como psicopatas. ‘Falta-lhes um parafuso’, por isso cometem crimes bárbaros. O prazer que sentem com o mal de outros pode até ter lá, no meio da história, uma gênese mais ou menos cabível em termos literários. Mas, ao final, o destino do malfeitor é se apresentar maluco. A cadeia ou a morte do personagem maldoso não valem se este não se mostrar, em algum aspecto, como um exemplar de alguma patologia.

“Essa visão simplória tanto da loucura quanto do mal serve para produzir algum efeito tranquilizador ao final. Que não se preocupem os telespectadores, o mal - o demônio em pessoa - não está aí a solta, dando sopa. O que vemos como sua obra é, na verdade, não algo do mundo normal, do próprio mundo, mas o que foge da normalidade e, escapando da razão, livra-se esporadicamente de toda e qualquer forma de organização social no seu cotidiano. Trata-se da desrazão tomada como algo bem pontual. A inteligência e o mal se unem para que exista a trama da telenovela, pois sem essa união, um escritor de novelas sabe que história alguma é possível. No entanto, ao final, é necessário castrar a ideia desestabilizadora, subversiva porque filosófica: como o mal ziguezagueia por aí? Não! Não pode. O mal não é mau, é louco.”

(Folha.com)

Nota: Não bastasse essa visão distorcida do mal, veja os “valores” comportamentais que as novelas da Globo ajudam a transmitir. Depois, a mesma emissora hipocritamente divulga campanhas de prevenção ao HIV e se espanta com o aumento do número de adolescentes grávidas.[MB]

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Justiça condena pastor por dossiê contra PSDB em 98


A Justiça Eleitoral condenou o pastor evangélico Caio Fábio D'Araújo Filho a quatro anos de prisão por seu envolvimento no chamado "dossiê Cayman", informa reportagem de José Ernesto Credencio, publicada na Folha desta terça-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

O conjunto de papéis comprovadamente falso surgiu como tentativa de incriminar a cúpula do PSDB na campanha de 1998.

Caio Fábio, o único condenado pelo episódio até agora, foi considerado responsável por elaborar e divulgar o dossiê, incorrendo em crime de calúnia, agravado por ter envolvido o então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso. Ele pode recorrer.

A sentença, da juíza de primeira instância Léa Maria Barreiros Duarte, é baseada em uma investigação da qual participou também o FBI, a polícia federal norte-americana.

OUTRO LADO
O pastor nega participação na elaboração e na divulgação do dossiê. "Tenho a consciência absolutamente tranquila. Não estou nem um pouco preocupado com isso."

Ele afirmou que os papéis apenas passaram por suas mãos. "Nunca vou mudar minha versão. Não tenho nada mais a falar do caso."

Seu advogado, Edi Varela, disse que entrou com recurso e nega crime eleitoral. "Esse assunto só surgiu depois das eleições, não entrou na campanha, ninguém usou."

Fonte: Folha.com




Nota do Editor

Caio Fábio é (foi) um bom escritor, tenho vários livros em minha biblioteca de sua autoria daquela época em que ele não havia ainda escandalizado o país – inicialmente com o lance rocambolesco da traição à esposa, com a sua secretária, e depois com esta “lambança” da produção do “dossiê Cayman”. Se não tivesse buscado com tanta voracidade os holofotes da fama, com certeza não estaria hoje nesta condição...