domingo, 26 de fevereiro de 2012

Jovens infelizes recorrem a sexo e drogas



Crianças insatisfeitas com a escola estão mais propensas a se envolver com bebidas, drogas e atividades sexuais. É o que diz uma pesquisa da Universidade John Moores, de Liverpool, na Inglaterra, liderada pelo professor Mark Bellis, do Departamento de Saúde Pública. O estudo avaliou mais de 3.500 jovens de 11 a 14 anos de idade, de 15 escolas do noroeste do país. Segundo Bellis, crianças com apenas 13 anos já apresentam comportamento de risco. Durante a pesquisa, foram avaliadas opiniões dos jovens sobre a vida escolar e em casa, com perguntas abrangendo satisfação com a aparência, relação com os pais e professores, envolvimento com regras, assertividade e remorso.

As conclusões mostraram que os jovens que não gostavam da escola tinham 2,5 vezes mais chances ter relações sexuais precoces. O risco de uso de álcool também era maior, segundo a pesquisa.

“Nossa pesquisa identifica que é provável que crianças que bebem e são sexualmente ativas estão infelizes com suas vidas na escola e em casa. Os riscos são doenças sexualmente transmissíveis, gravidez na adolescência e acidentes ligados ao abuso do álcool”, alertou Bellis.

(Galileu)

Nota: Infelizmente, é o tipo de situação que gera problemas em cascata. Famílias que não dão apoio necessário aos filhos os “empurram” para comportamentos de risco. Esses filhos, por sua vez, também formarão famílias desestruturadas (isso se formarem família). E muitos em nosso país ainda se gabam de que temos “liberdade comportamental”, que somos um povo feliz e descontraído. Quer saber mais? Estudo realizado pelo Instituto Tendencias Digitales, sob encomenda do Grupo Diários América (GDA), com 13.349 pessoas, revelou alguns dados curiosos: o Brasil é o país em que homens e mulheres têm o maior número de parceiros sexuais da América Latina. E ainda: brasileiros são campeões de infidelidade e disfunção sexual e nosso país registra também o maior número de homossexuais e bissexuais. Anos atrás, li que mais da metade dos(as) brasileiros(as) se diz infeliz com sua vida sexual. Tem algo muito errado aí... Arrisco dizer que o problema está na família, na falta de estrutura e de uma religião/filosofia que apresente o lado belo do sexo e a responsabilidade que envolve esse assunto. 
Michelson Borges, Jornalista

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A modernidade e as amplas prateleiras do mercado religioso


O aspecto mais relevante do novo cenário religioso no Brasil revelado pelas pesquisas recentes é o surgimento de uma nova personagem: o religioso não institucionalizado, que busca uma experiência de espiritualidade não tutelada pelas hierarquias das religiões formalmente organizadas em termos de dogmas, rituais e códigos morais. Vivemos os dias da religião sob medida, montada por consciências individuais que misturam os ingredientes disponíveis nas prateleiras do mercado religioso.

O sociólogo Otto Maduro define religião como “conjunto de discursos e práticas referentes a seres superiores e anteriores ao ambiente natural e social, com os quais os fiéis desenvolvem uma relação de dependência e obrigação”. As ciências da religião sugerem que as religiões se estruturam com base em dogmas, rituais e tabus, isto é, crenças adotadas como verdades inquestionáveis, celebrações litúrgicas em homenagem e devoção às divindades, e regras de comportamento moral que acarretam benesses ou maldições. A modernidade não conseguiu acabar com a relação de dependência e obrigações, pois o ser humano é essencialmente assustado com a ideia da morte, atormentado pela sua finitude, encurvado pelo peso de uma culpa ancestral, apavorado ante o mistério da imensidão do Cosmos, e perdido em termos de sentido para a existência. Por essa razão, buscará sempre seus deuses, fabricará seus ídolos e se curvará diante disso que Rudolf Otto chamou de mysterium tremendum, a que damos o nome de Deus.
Mas a modernidade destruiu, sim, a religião como sistema de dogmas, rituais e tabus. O conceito de modernidade nos remete à segunda metade do século XVIII, com a revolução industrial – capitalismo, ciência e técnica, urbanismo, desenvolvimento ilimitado, e a revolução democrática sensível aos direitos humanos, e principalmente ao conceito de indivíduo e ao descobrimento da subjetividade, que afirma a consciência individual acima de qualquer autoridade, e liberta o indivíduo de sua dependência das instituições sociais, inclusive e principalmente religiosas.
Este ideário moderno exige dois outros aspectos da individualidade: a autonomia e a racionalidade. Autonomia – a lei em si mesmo, fala da capacidade do indivíduo agir movido e orientado por sua própria consciência, assumindo, portanto, a responsabilidade pelos seus atos. Implica todo poder normativo subordinado à consciência individual, e conseqüentemente a rejeição de todo poder arbitrário e dogmático, quer seja ele representado por um Estado ou governo, uma ideologia ou religião, ou mesmo uma divindade ou em última instância Deus. O princípio cartesiano “penso, logo existo” explica o Iluminismo como esclarecimento racional, em oposição ao dogmatismo fundamentalista e obscurantista.
O resultado desse processo é que a modernidade, apesar de avanços significativos – o pluralismo ideológico, a abrangência da educação, a superação da superstição e a emancipação da ciência, também significou racionalismo, individualismo, humanismo, e secularismo – a religião fora do espaço público e o universo vazio do divino e do sagrado. A modernidade deu origem a “ismos” tão opressivos e escravizadores das consciências e das massas quanto os “ismos” religiosos contra os quais se levantou.
A verdade é que os avanços da ciência, da técnica e da razão, que em tese deveriam construir um mundo melhor, promover a justiça e a paz, e apontar caminhos para a felicidade e a realização existencial do ser humano, de fato fizeram água. O saldo da modernidade é o rompimento com as instituições sociais religiosas e o abandono da pessoa humana à sua própria consciência e à mercê de sua liberdade. Mas ainda carregando no peito as mesmas questões que afligiam nossos antepassados. O vazio do universo implicou também um vazio de sentido (niilismo) e um vazio de critérios morais para ordenação da vida. Essa é uma das compreensões possíveis à denúncia de Fiódor Dostoiévski: “Se Deus não existe tudo é permitido”. Eis porque a experiência religiosa tutelada pelas religiões institucionalizadas se esvaziou, mas a busca pelas dimensões da espiritualidade cresce a olhos vistos.
O rebote da modernidade é a chamada pós modernidade – ou hiper-modernidade, alta modernidade, modernidade tardia, modernidade radicalizada, modernidade líquida, seja lá como quiser chamar. O tempo se encarregou de desmascarar as pretensões da razão humana e fez as vezes dos profetas e sábios místicos que sempre insistiram em afirmar que a realidade é distante e profunda, e que o universo esconde mais mistérios do que é capaz de discernir a “vã filosofia”. O mundo atual se explica mais pelo recrudescimento dos fundamentalismos religiosos do que pela ausência de religião. Em resposta ao relativismo e ao niilismo moderno, a religião ressurge na pós modernidade com uma força avassaladora.
Ainda que afetados por interesses geopolíticos e econômicos, o conflito entre Ocidente e Oriente não pode ser entendido nem terá solução sem uma clara compreensão das forças e implicações do embate entre o Cristianismo e o Islamismo como matrizes de sentido para as civilizações que sustentam. Alguns dos mais relevantes debates contemporâneos, quer sejam científicos, éticos, políticos ou econômicos são travados na arena religiosa: criacionismo versus evolucionismo como teoria a ser ensinada nas escolas, o aborto como questão moral ou de saúde pública, e os direitos civis dos homossexuais e as controvérsias ao redor das leis contra a homofobia, são exemplos recentes de conflitos entre os que acreditam na prosperidade social atrelada ao retorno aos valores religiosos da tradição judaico-cristã contra aqueles que defendem um estado laico e secular.
Assim como em muitos de seus intentos, a modernidade fracassou também em acabar com a religião. A racionalidade científica e o secularismo obviamente não conseguiram provar que Deus não existe, pois Deus não é variável epistemológica, isto é, Deus não é passível de verificação em testes de laboratório. Mas a modernidade conseguiu ainda que temporariamente desferir um duro golpe nos representantes de Deus, notadamente as instituições religiosas e seu clero. A experiência religiosa já não se resume à obediência cega aos dogmas e à hierarquia institucional. A sociedade moderna não abandonou Deus, mas colocou seus intérpretes e seus representantes coletivos sub judice. Deixou de lado as tradições e seus necessários hábitos, costumes e crenças. E partiu para uma viagem pessoal e particular rumo à religião privatizada e a uma experiência de fé à la carte.
As massas decepcionadas com a modernidade e suas promessas voltam a correr para as categorias do sagrado, do transcendente, e do divino. Nos países do chamado terceiro mundo a religião nunca saiu de moda. Conceitos como modernidade e pós modernidade passam longe dos dilemas de quem vive na pobreza e na miséria extrema. Os resultados das últimas pesquisas a respeito do cenário religioso no Brasil indicam que com sua mensagem que enfatiza o poder do Espírito Santo e a interferência de Deus no cotidiano das pessoas, as igrejas evangélicas crescem sem parar. Motivados pela busca de solução para seus problemas pessoais e dificuldades de inserção na sociedade, as massas se convertem à esperança prometida pela religião. As pessoas trocam de religião ou de credo em virtude de questões como desemprego, doenças na família, problemas conjugais, perdas significativas e sofrimento intenso, e também e principalmente a solidão e a necessidade de sentido existencial. Quem não tem para onde correr, corre para Deus. Os que sabem disso e não têm escrúpulos em se aproveitar da fragilidade de quem sofre são protagonistas de um processo nefasto que mantém acesa a fogueira da religião entendida no pior de seus sentidos.
O atual retrato da fé permite a afirmação de que, se é verdade que as instituições religiosas estão abaladas, Deus continua vivo como sempre, e adorado – ou idolatrado – como nunca.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A Igreja Adventista e a Crise Mundial


A palavra crise tem sido usada mais frequentemente a partir de 1973, quando se abateu sobre o mundo a crise energética, tão decantada pelo problema do petróleo. É bem verdade que há jogo de interesses nesta crise energética, responsável pela crise do mundo, e que colocou o Brasil como um dos países assolados.


Embora haja a tendência de associar uma "crise na igreja" à   crise do mundo, a igreja nunca esteve nem está em crise.

Há entre nós, homens que formamos a comunidade da igreja, certa desorientação. Para a igreja, movimento por Deus abençoado, não há crise. Esta desorientação ocorre em razão da glorificação do homem pelo homem, quando em lugar de Cristo, se põe o homem, e em lugar dos conselhos inspirados e sábios de Ellen G. White, legados pelo Senhor à Sua igreja, se ouve a doutrina dos homens.

Há entre nós um sério problema de capacidade, de competência para nos desincumbirmos de nossas responsabilidades. Há centralismo, e demasiado personalismo. O mundo está em crise, o homem há muito tempo está em crise, mas nem por isso se pode afirmar que a igreja está passando por crise. Ela é de Deus. O desajustamento está no homem, na sede de poder, no desejo de supremacia, na perseguição do prestígio, na ostentação, no orgulho.

A palavra crise tornou-se a depositária de toda a nossa incompetência, do nosso fracasso pessoal. A igreja não fracassa, o homem sim!

A glorificação do homem pelo homem, decorrência do egoísmo e orgulho, levam-nos a tributar honras e glórias ao nosso próprio braço, quando do sucesso de algum empreendimento, da mesma forma que nos levam, não raro, a culpar a crise e a ratear entre os subalternos o empreendimento fracassado.

Assim, damos testemunho público de nossa falsa humildade, falta de fé, e falta de conhecimento das promessas de Deus.

Não precisamos recear a crise presente, nem a crise vindoura, "a menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos  tem guiado, e os ensinos que nos ministrou no passado".

Ellen G. White declara: "Ao recapitularmos a nossa história passada, havendo revisado cada passo de progresso até ao nosso nível atual, posso dizer: Louvado seja Deus! Ao ver o que Deus tem obrado, encho-me de admiração e de confiança na liderança de Cristo. Nada temos que recear quanto ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado, e os ensinos que nos ministrou no passado." TS, vol. 3, pág. 443.

O mundo  está em crise, afirmam os governantes perplexos, mas não devemos nos contagiar com a perplexidade deles. O procedimento de Deus com Seu povo deve ser recordado frequentemente. Por causa do homem  têm sido amiudadas as provas de Sua providência com Israel! Como Deus milagroso, o Senhor tem atuado em favor do Seu povo em todas as gerações.

"A história passada desta causa deve ser muitas vezes repetida ao povo, tanto aos velhos como aos moços. Necessitamos rememorar frequentemente a bondade do Senhor e louvá-Lo pelas Suas maravilhas." Idem, p. 31.

Tem sido intento de Satanás concentrar nossa atenção e preocupação na crise presente, desviando-nos da suprema esperança, que é o retorno de Jesus. É por este tão almejado fato que a igreja existe.

Ela não existe para acumular riquezas, para acrescentar bens móveis ou imóveis ao seu patrimônio, mas para a conquista de homens pelos quais Cristo veio à Terra dar a Sua vida. Para este fim foi por Deus estabelecida. Não há outro fim mais importante, e não é dependendo do braço do homem, não é dependendo de mentes sagazes, de negociantes astutos ou refinados financistas, que  chegará ao triunfo final, mas de homens consagrados, que tenham em alta conta o propósito sobrenatural da permanência da igreja na Terra.

Temos que olhar para além da crise do mundo. Na igreja, encontramos o refúgio, e podemos contemplar o desenrolar da história, na forma exata como Deus a revelou aos Seus servos os profetas.

"A misericórdia de Deus, Sua providência mantenedora, Seus inolvidáveis livramentos, devem ser rememorados, passo a passo. Ao recordar o passado, deve o povo de Deus ver que o Senhor  e s tá sempre repetindo Seu procedimento. Deve compreender as advertências feitas, e cuidar em não repetir os erros. Renunciando a toda confiança própria, devem confiar em que Ele os guardará de desonrar outra vez o Seu nome." — Idem, p. 190.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia, não teve seu início em 1844, mas diretamente nos tempos apostólicos. Não somos um povo à parte, isolado, sem conexão com a igreja de Deus no passado. Estamos inseparavelmente ligados à nobre linhagem de Seu povo, escolhido através de todos os séculos.

Somos restauradores e consumadores da proclamação do Evangelho Eterno. O mundo precisa ver a Igreja Adventista do Sétimo Dia nessa relação e dimensão.

Que venha a crise dos homens, que venha a crise dos governos, a crise do mundo, pois essas crises indicam que o triunfo final da igreja, do povo de Deus, está prestes a ser alcançado. "Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas." (Mt 24:33).

 

Autor: Luiz Eugênio da Silva

domingo, 19 de fevereiro de 2012

E SE VOCÊ NÃO FOR O MELHOR?



Uma avalanche de propagandas na internet e na TV tenta disseminar a ideia de que você precisa obrigatoriamente ser o melhor naquilo que faz. Os livros também não ficam de fora da estratégia dos “escritores vencedores”, e encabeçam a lista dosbestseller´s que nos tentam ensinar o caminho do pódio, o qual se limita geograficamente sempre ao primeiro lugar. Ser o segundo ou terceiro não é satisfatório. Isso é para perdedores e fracos.
Numa busca rápida que fiz na internet, encontrei uma infinidade de obras que tratam sobre o assunto deste artigo. Os ditos livros parecem possuir porções mágicas capazes de transformar um perdedor em vencedor, fazendo o choro cessar, dissipando a frustração pela derrota e criando a redoma dos melhores. Isto é possível?  E se você não conseguir ser o melhor?
Não encontrei nas Sagradas Escrituras nenhum texto que me fizesse acreditar que preciso ser o melhor naquilo que faço, igualmente também não achei nenhuma indicação para o desleixo com a vida de modo geral. A lavagem cerebral que os marqueteiros de plantão fazem é o que me preocupa. Tenho visto uma geração exageradamente histérica com o desejo de ser o melhor e de ocupar os lugares mais altos de uma sociedade fragmentada. A pressão que vem de fora e de dentro sobre os jovens é muito grande, e no afã de ser o melhor, na paranóia de ser o primeiro, alguns dão com os burros n’água quando não alcançam seus objetivos tão sonhados e planejados. A sensação que fica é que nadaram, nadaram e morreram na praia. O gosto da derrota amarga ao quadrado.
Após o “fiasco”, muitos entram em depressão, outros se escondem em seus próprios medos. Afinal, descobriram que nem sempre é possível ocupar o primeiro lugar do pódio de uma sociedade leonina. O que fazer? Calma, vamos pensar juntos.
Lembremo-nos do garoto Davi. A Bíblia diz que ele tocava harpa, que era valente, vigoroso, homem de guerra, prudente em palavras, de gentil presença, e que o Senhor era com ele, amém! Porém, em nenhum momento o texto sagrado afirma que Davi era o melhor harpista de Israel. Creio que ele era um exímio músico, não o melhor. Na minha humilde visão, o que levou Davi à presença do rei Saul foi sua fidelidade ao Senhor. As outras qualidades apenas contribuíram para que fosse escolhido.

Lembremo-nos também de Pedro. A Bíblia diz que era pescador e não lhe concede o título de melhor pescador da Galileia. Talvez o fosse, mas o texto sagrado não nos diz nada a respeito.
Lembremo-nos ainda de Jesus Cristo. A Bíblia diz que era carpinteiro, ofício honroso e meticuloso. Todavia, não há sequer uma vírgula nos quatro evangelhos que aponte para Jesus como o melhor carpinteiro de sua cidade.
Por último, descobrimos que o apóstolo Paulo construía tendas. Será que era o melhor construtor de tendas da época? Não sabemos, a Bíblia não se preocupou em registrar isso.
Amigos e amigas, quero dizer-lhes o seguinte: Não ser o melhor naquilo que fazemos não nos transforma em piores, fracassados ou derrotados. A semântica da liderança é muito simples. Os melhores são substituídos todos os dias, todas as horas. Hoje, você é o melhor, amanhã poderá não ser mais. Ayrton Senna, ídolo brasileiro, já foi o melhor piloto da Fórmula 1, logo foi substituído por um alemão que quebrou todos os seus recordes. Kaká já foi eleito o melhor jogador do mundo; hoje o seu posto é ocupado pelo argentino Lionel Messi. A rotatividade entre os melhores é rápida e frenética, e se não estivermos preparados para sermos substituídos por alguém melhor do que a gente, entraremos em parafuso, diazepam na veia!
Você gosta de artes? Seu sonho é ser um grande pintor renomado da sua época? E se você não for um Michelangelo? Você é músico? Seu sonho é ser o melhor guitarrista da sua época? E se você não for um Jimi Hendrix? Hoje, você é o melhor escritor do seu segmento, amanhã poderá ser substituído por alguém melhor. Hoje, você é o melhor gerente da sua loja, amanhã poderá ser substituído por alguém melhor. Respire fundo, não se preocupe, e não arranque os cabelos da cabeça por isso. Não seremos piores, menos amados, ou burros por termos descido do pódio
Posso lhe dar um conselho? Esforce-se para investir no talento que Deus lhe deu.Busque renovação diária, se atualize, estude, não seja preguiçoso, seja fiel a Deus, conte com Ele os seus dias de maneira que alcance coração sábio. Se você fizer tudo isso, e por acaso o seu esforço pessoal o levar naturalmente ao primeiro lugar do pódio, Deus também será louvado através da sua vida. Com os pés no chão, curta o lugar mais elevado e esteja preparado para a qualquer momento desocupar este lugar e dá-lo a alguém que superou o seu talento.
E se você não for o melhor naquilo que faz, Deus continuará a ser exaltado através da sua vida do mesmo modo. O bondoso Deus estará feliz com o seu empenho em ser excelente naquilo que faz.
Não busque desesperadamente o primeiro lugar... Deus lá de cima olha igualmente a todos.
Deus lhe abençoe.

Autor: Pastor André Couto

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Padre chama protestantes de "otários"





Esse mesmo padre ironiza os "irmãozinhos" adventistas por guardarem o sábado. Confira aqui.

Nota: Leia Hebreus 10:19-22; 4:15,16 e João 14:6 e note como a Bíblia nos incentiva a ter ousadia para ir até o Santíssimo, na presença de Deus. Em Mateus 11:28, Jesus convida: “Vinde a Mim...” Outros inúmeros textos bíblicos mostram um Deus acessível a quem podemos ir diretamente em oração, por meio do Deus Filho. O padre diz que a Igreja Católica não é orgulhosa, mas o que dizer de sua atitude de mudar a lei de Deus, conforme estava previsto em Daniel 7:25? É só comparar o catecismo com os dez mandamentos em Êxodo 20. Finalmente, com respeito à suposta intercessão dos santos, mencionada pelo padre, é só estudar o que a Bíblia diz sobre o estado do ser humano na morte para saber que eles, de fato, não podem interceder por ninguém (clique aqui para conferir). Se os salvos estivessem no Céu, como também pensam os evangélicos de modo quase geral, realmente não haveria motivo para pensar que eles não pudessem interceder pelos vivos. No entanto, como ensinam as Escrituras, os salvos estão dormindo no pó da Terra aguardando inconscientes a ressurreição no último dia, na volta de Jesus.
Michelson Borges

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O universo não precisa de deus, diz ateu



[Meus comentário seguem entre colchetes. – MB] É deus! É assim mesmo como se lê no título: em letras minúsculas. Por que eu deveria escrever o substantivo “deus” com um dê maiúsculo, se para mim tal entidade não existe? Por que diferenciar o “deus” único com a sagração de uma maiúscula se, para mim, ele em nada se diferencia dos deuses do panteão greco-romano, dos santos da umbanda e do candomblé, das divindades animistas adoradas pelos antigos egípcios ou por tribos amazônicas e africanas nossas contemporâneas? Sou ateu. Sou agnóstico. Escolha o nome que preferir. Não sou chato. Nunca procurei vender o meu peixe e convencer ninguém a abandonar as suas crenças e a sua fé. É por isso que me incomoda a gana evangelizadora dos tementes a deus [tementes esses que não têm acesso à grande imprensa, como este pregador ateu/agnóstico]. Quantas vezes eu fui obrigado a atender o interfone em pleno sábado à tarde para ouvir a voz de alguma senhora no portão de casa dizendo trazer uma mensagem de conforto ou uma palavra de fé? “Não, obrigado. Não estamos interessados. Nesta casa somos todos ateus”, costumo responder. [Pronto, é só fazer isso. Por que se irritar?]

Intolerante, eu? Sim, eu sei, não precisaria ser grosso. Mas por acaso sou eu quem toca a campainha alheia com o firme propósito de mudar as convicções íntimas do outro? Ser grosso é um atenuante eficaz para afugentar missionários do meu portão, evitando que comecem com a sua arenga evangelizadora. Se eles creem num mundo assombrado pelo demônio, por que eu não deveria fazer uso da sua crença no tinhoso para enxotá-los da minha soleira? [E se esse ateu cresse (com o perdão do trocadilho) possuir informações que poderiam beneficiar as pessoas no que diz respeito à saúde, aos relacionamentos, etc., e guardasse isso para si, não seria egoísta? Não seria mesquinhez crer possuir algo de bom e não querer partilhar isso com os outros? Por que esse articulista ateu julga tão mal as intenções dos crentes, sendo que, sabidamente são justamente os crentes que mais abandonam sua “zona de conforto” para realizar obras assistenciais? Infelizmente, essa rusga dele com os cristãos não é de hoje, como você lerá na nota logo abaixo.]

Argumentar significaria prolongar a conversa e a perda de tempo. E o tempo é o bem mais escasso da vida [para um ateu, de fato, o tempo é o bem mais escasso. Para um cristão, é a vida humana, especialmente a eterna. Por isso o cristão “perde tempo” se preocupando com pessoas como Moon]. Começa-se a perdê-lo no instante em que se nasce. A morte, seguida pelo esquecimento, é o denominador comum da vida. Por que esta é uma ideia tão desconfortável? A vida precisa de um sentido? [Sinceramente, não sei como gente como Moon consegue viver sem um sentido para a existência. Vive pelo prazer e só? Se não há um sentido, nem um referencial moral, “matar ou amar alguém são coisas moralmente equivalentes. Pois em um universo sem Deus, não há bem nem mal – há apenas ‘a realidade nua e crua, a realidade sem valor da existência’ (Sartre), e não há ninguém para dizer se você está certo ou errado” (Em Guarda, p. 39).]

O universo tem 13,7 bilhões de anos. A Via Láctea tem 13 bilhões de anos. O Sol e a Terra têm 4,6 bilhões de anos. Logo depois disso, tão logo a Terra teve condições de abrigar vida, esta evoluiu e prosperou. As evidências mais antigas de vida têm 3,8 bilhões de anos. Por quatro quintos de sua história, a vida na Terra se manteve invisível. Limitou-se ao plano bacteriano, unicelular. Seres complexos, pluricelulares, os ancestrais dos animais e das plantas, evoluíram há, talvez, 800 milhões de anos. [Aqui o ateu manifesta fé cega no naturalismo filosófico (que não pode ser submetido ao crivo do naturalismo metodológico) e no darwinismo hipotético. E critica os crentes...] [...]

Há 70 mil anos o cérebro humano deve ter assumido a sua capacidade plena, armando-nos com a melhor das ferramentas e a pior arma que qualquer predador desejaria: a consciência. Com ela brotaram nossos sonhos, nossas angústias, nossos desejos, nossa inconformidade com a condição humana e nossa busca por um sentido para a vida. [Não tenho fé suficiente para crer nessa narrativa lunática! Se o cérebro humano é o ajuntamento ao acaso de matéria, um amontoado de moléculas que milagrosamente se organizou no quilo e meio de matéria mais complexa do Universo; se o cérebro é apenas isso, por que devo confiar no julgamento que o cérebro de Moon faz da realidade? Por que devo confiar no julgamento de qualquer cérebro? E que vantagem evolutiva a busca por um sentido para a vida nos conferiria? Seria pura perda de tempo e energia! Mas eu sabia que Moon ia escrever o que escreveu a seguir:]

A fé pode ter surgido como uma invenção intelectual que fornecia sentido à vida num mundo infestado por feras e açoitado por desastres naturais. Na luta pela sobrevivência, a evolução da fé e do seu subproduto, a religião, podem ter servido para amalgamar o tecido social, congregando bandos de caçadores indefesos em aldeias e em tribos. [Claro, se não pode vencer o inimigo, encontre uma explicação para ele segundo sua cosmovisão. A fé é inerente ao ser humano, então, como os darwinistas e ateus não podem negá-la, precisam explica-la do ponto de vista naturalista. Vão para a “pré-história” (e sempre coloco “pré-história” entre aspas, pois história somente existe a partir do momento em que há registros escritos dela) com todos os contos-de-fada inerentes a ela, e inventam uma explicação para a emergência da fé: é um subproduto da evolução! Ah, francamente... A evolução explica tudo, desde o adultério, passando pela diminuição do cérebro (e não seu esperado aumento) até o surgimento da religião. Dá-lhe teoria-explica-tudo!]

Pertencer a uma tribo era uma vantagem adaptativa considerável. Os homens caçavam e guerreavam em grupo. As mulheres, também em grupo, colhiam frutas e raízes, cozinhavam, teciam, pariam e cuidavam dos filhos. [...] [E a lengalenga cavernosa de Moon prossegue. Prefiro a prosa humorada do Chesterton.]

Até o século XVI, as explicações para os mistérios da natureza e as respostas para as nossas dúvidas existenciais eram fornecidas com exclusividade pelas diversas religiões, seus dogmas e mitos. Aí, há 400 anos, veio Copérnico. Este foi seguido por Galileo, e depois por Kepler, e então por Newton. A obra destes gigantes tomou das mãos do divino o poder de explicar a natureza. [Caramba! Como Moon consegue ser tão parcial?! Por que omite o fato de que essa tríade de cientistas fundadores do método científico fazia ciência justamente para entender como o Universo foi CRIADO?CopérnicoGalileuNewtonLeibnizPascal e muitos outros eram cientistas cristãos e crentes na Bíblia. Newton foi tremendo teólogo. Com todo respeito, Moon precisa sair do mundo da Lua.]

Hoje sabemos como e quando o universo surgiu [Verdade? Não é o que dizem os cosmólogos]. Desvendamos os segredos da vida [Verdade? Não é o que dizem os biólogos que têm os pés no chão]. Fomos à Lua. Dividimos o átomo. Sabemos que lá longe, o espaço escuro está coalhado por centenas de bilhões de galáxias, cada uma com bilhões de estrelas, em torno das quais há bilhões de planetas.

Se a brevidade com que a vida fincou raízes na Terra é um parâmetro que pode ser generalizado, então o universo está infestado de vida – não necessariamente de vida inteligente [mais uma prova de fé ou de tendências lunáticas; probabilidades sem evidências não provam nada]. Novamente, se as evidências terrestres podem servir de parâmetro, a vida inteligente não seria a norma, mas uma exceção à regra. Por que a inteligência evoluiu na espécie humana há 200 mil anos e não em alguma salamandra que viveu há 270 milhões de anos, no período Permiano, quando a biosfera era tão complexa quanto a atual? [Não ocorre a Moon que a inteligência é inerente aos humanos, posto que são imagem e semelhança do Criador inteligente.]

Na história da vida na Terra, a evolução da consciência é um acidente de percurso. Neste sentido, nós somos privilegiados e vivemos num momento mais do que especial. Não vivemos mais num mundo assombrado pelo demônio. Graças à ciência, o bicho homem descobriu enfim qual é o seu lugar no cosmo [e qual é?]. Se em algum momento nos 4,5 bilhões de anos deste planeta existiram deuses, então eles somos nós. [E Moon chega ao ponto! O ápice do pensamento darwinista que reflete o engano primordial daquele que adora ser tido como inexistente. Lá no Éden, Satanás, usando como médium uma serpente, disse para a primeira mulher: “Sereis como Deus” (Gn 3:5). Hoje ainda o inimigo de Deus se vale de subterfúgios para enganar os incautos. O “médium” dele, agora, são teorias e filosofias que ensinam a mesma coisa: “Sereis como Deus”, com uma variante: “Deus não existe; vocês serão deuses.” Como escreveu William Craig, “se Deus não existir, isso significa que o ser humano e o Universo existem sem um propósito – uma vez que o fim de tudo é a morte – e que vieram a existir sem propósito algum, uma vez que são meras obras do acaso. Em síntese, a vida é algo completamente sem razão. [...] ‘Se Deus está morto, o homem também está’” (Em Guarda, p. 41).]

Ainda assim, entra ano e sai ano, em qualquer região do planeta, em sociedades ricas e também nas menos desenvolvidas, toda a vez que se faz uma pesquisa para tentar aferir o grau de religiosidade de determinado país ou extrato da sociedade, o resultado é sempre o mesmo. Repetidamente, 99% dos entrevistados dizem ter alguma forma de fé ou de espiritualidade, afirmam pertencer a uma religião formal, crer num deus ou em uma entidade criadora. Eles creem na vida eterna, na vida após a morte, em reencarnações, no sobrenatural, em anjos e em demônios.

Consistentemente, só 1% dos entrevistados afirma não ter fé nem religião. São os ateus, os agnósticos, dê o nome que preferir. Muito prazer. [E viva Moon, no alto de sua lua de marfim, considerando-se parte do grupo de 1% das únicas pessoas que, para ele, podem ser chamadas de “consistentes”! E todo o resto da humanidade é composto por gente inconsistente, burra, iludida e boba, termo que Moon omitiu aqui, mas que já usou no passado. Leia a nota abaixo.]

(Peter Moon, Época)

Nota: Moon pode pregar o que quiser, mesmo usando a tribuna do site de uma revista supostamente laica como a Época. O que ele não pode é ser desrespeitoso, como quando chamou de “bobos” os 40% dos norte-americanos que acreditam na historicidade do relato de Gênesis – na verdade, xingou, por extensão, todos os criacionistas bíblicos (confira aqui). Nunca me esqueci desse exemplo de mau jornalismo – sim, porque o que ele escreveu naquela ocasião (1999) foi uma reportagem e não um panfleto ateísta, como é o caso do texto acima. Termino com mais um pensamento de Craig: “Para aqueles que negam que a vida tenha um propósito, a única forma de ser feliz é criando algum propósito para a vida. [...] Esse é o tenebroso veredicto proferido contra o homem moderno. Para sobreviver, ele tem que viver se enganando” (Em Guarda, p. 48, 51). Isso é o que significa viver no mundo da Lua e ter coragem de olhar de cima para baixo para 99% da humanidade.[MB]

Michelson Borges

Como disse Einstein: “O homem que considera sua vida sem sentido, não é simplesmente um infeliz, mas alguém que dificilmente se adapta à vida.”


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Deus Aceita Todo "Louvor"?





Um conhecido canal de TV aberta divulgou certa vez uma pesquisa sobre música gospel. Vejam o resultado:

Que ritmo você não aceita de jeito nenhum no louvor a Deus?

Forró: 11.8 %
Rock: 0 %
Funk: 29.4 %
Pagode: 5.9 %
Todos são válidos se o louvor é sincero: 52.9 %
Rap: 0 %

Interessante notar como ninguém votou no ROCK nem no RAP. Isso mostra que as pessoas que participaram da enquete acham totalmente válida a adoração a Deus com um louvor caracterizado por esses 2 estilos musicais, muito difundidos especialmente entre os jovens. Mais revelador ainda é o fato de que a grande maioria (quase 53%) dos internautas afirmou que todos os ritmos são válidos, basta haver "sinceridade" no louvor... Por enquanto parece que o único ritmo que não está agradando muito a comunidade "gospel" é o funk... Mas não vai demorar muito para surgirem os "funkeiros de Jesus" (se é que já não estão por ai).

Não consigo imaginar os anjos cantando ao redor do Trono de Deus alguma música com um ritmo semelhante aos que vemos nos bailes por ai. Certamente, a música tocada no coro celestial é uma perfeita combinação de harmonia, melodia, ritmo e letra, de tal forma a encher o ambiente com uma atmosfera de santidade, decênca e honra para com o Deus santo que governa o Universo.

Como não quero dar uma de "careta" (rs), vou apenas transcrever alguns pensamentos que o Senhor enviou para nós, através do ministério de Ellen White (extraídos do livro "Música - sua influência na vida do cristão", 2005).

"Não há palavras para descrever adequadamente as profundas bênçãos do louvor genuíno. Quando os seres humanos cantam com o espírito e o entendimento, os músicos celestiais entram na harmonia e se unem ao cântico de ação de graças" (p. 24).

"Todo o culto deve ser efetuado com solenidade e reverência, como que na visível presença do próprio Deus" (p. 26).

"O Senhor revelou-me que haveria de ocorrer imediatamente antes da terminação da graça... Haverá gritos com tambores, música e dança... E isso será chamado de operação do Espírito Santo. O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos" (p. 34).

"A música só é aceitável a Deus quando o coração é consagrado, enternecido e santificado por sua docilidade" (p. 58).

Estas "pérolas" foram só para dar água na boca... leia o livro todo e você verá como Deus interpreta a importância da música a adoração a Ele.

Por fim, vale lembrar as palavras de Jesus:

"Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai, que está nos céus" (Mateus 7:21).

domingo, 12 de fevereiro de 2012

A influência religiosa da Rede Globo


Você sabe o que é comemorado no dia 2 de fevereiro? Eu não sabia até este ano. Desde 1923, esse dia é celebrado por milhares na Bahia e, somente no bairro do Rio Vermelho, cerca de 500 mil pessoas renderam sua homenagem à Iemanjá. Mesmo sendo uma grande tradição para os baianos, acho que eu não saberia o que essa data representa se não estivesse assistindo ao Bom Dia Brasil, telejornal da Rede Globo, no dia mencionado. Até aí tudo bem, pois fazer a cobertura de um evento que atrai tantas pessoas é normal. Além do mais, cada um tem liberdade para expressar sua crença. O que me causou estranheza foi o fato de o repórter global fazer uma oferenda ao vivo para a “Rainha do Mar”.[1] Logo a emissora que diz ter como um de seus princípios editoriais[2] no jornalismo a busca da isenção. Diversos programas da Rede Globo possuem conteúdo tendencioso, mas ainda permanecia a impressão de que o jornalismo buscava a isenção da notícia. Parece que não mais.

Para completar, logo após o telejornal, me deparei com Ana Maria Braga iniciando seu programa Mais Você, direto da praia.[3] A produção da emissora deslocou a apresentadora e toda uma equipe para a praia de São Conrado, para mais uma homenagem, ao vivo, à Iemanjá. Ana Maria fez questão de deixar sua oferenda no mar e contou uma das lendas sobre o orixá. Mais tarde, em seu estúdio, ensinou como fazer uma homenagem de casa mesmo, para quem não mora perto do mar.[4]

Seja qual for a história que gerou a crença, de concreto, ficam as imagens de pessoas em grandes filas enviando ao mar presentes como espelhos, flores, perfumes, alimentos, entre outros, que, segundo o povo, são as coisas preferidas da divindade, que na cultura africana é a mãe de todos os orixás. Na Bahia, por influência da Iara Indígena, ganhou a forma de uma sereia vaidosa, ciumenta e que adora presentes. Muitos ainda a associam à Maria, mãe de Jesus.

Depois de avaliar todo o cenário e testemunhar como a emissora – que não economiza nas atrações recheadas de confusão religiosa – deu tanto destaque ao dia de Iemanjá, cheguei a algumas conclusões:

- A Globo está enveredando cada vez mais para o mundo religioso, mas, como uma verdadeira “Babilônia” (que na Bíblia representa confusão), não acrescenta nada de realmente proveitoso para a vida espiritual das pessoas. E o jornalismo que antes buscava ter certa isenção na notícia, agora, infelizmente, está cada vez mais tendencioso.

- O tal “sincretismo religioso”, assim como o ecumenismo, tão admirado por muitos, está levando a uma confusão espiritual que com certeza está em desacordo com a Bíblia. Os que não querem fazer parte desses movimentos, tentando usar também da tal liberdade religiosa, são tidos como “radicais”.

- O espiritismo moderno, que agora está totalmente em destaque, é um movimento relativamente recente, datado de 1848.[5] Há poucos anos, não era aceito como hoje em dia e era até mesmo temido pela grande maioria. Ainda me lembro de que, quando era criança, meus amigos e eu temíamos o assunto e não poucas vezes íamos dormir com medo das histórias de conversas com os “mortos”.

O autor Uriah Smith (1832-1903), sobre a sexta praga de apocalipse 16, comenta: “Outro acontecimento digno de nota sobre essa praga é a saída dos três espíritos imundos a fim de congregarem as nações para a grande batalha. O movimento espalhado por todo o mundo, conhecido por espiritismo moderno, é, em todo sentido, um meio apropriado para a realização dessa obra” (As Profecias do Apocalipse, p. 310).


Respeito muito as pessoas que seguem o espiritismo. São excelentes cidadãos, pessoas amorosas e caridosas. Mas a Palavra de Deus – ainda que alguns busquem nela artifícios para apoiar suas teorias – é bem clara sobre o assunto:

“Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti” (Deuteronômio 18:10-12).

“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento” (Eclesiastes 9:5).

“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma” (Eclesiastes 9:10).

(Lucila Tiujo dos Reis é jornalista em Curitiba, PR)

Referências:

[1] http://g1.Globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2012/02/fieis-ofertam-presentes-iemanja-no-mar-de-salvador.html
[2] http://g1.globo.com/principios-editoriais-das-organizacoes-globo.html
[3] http://maisvoce.Globo.com/videos/t/programas/v/ao-vivo-da-praia-de-sao-conrado-ana-maria-faz-homenagem-a-iemanja/1794722/
[4] http://maisvoce.Globo.com/videos/t/programas/v/ana-maria-ensina-a-homenagear-iemanja-dentro-de-casa/1794731/
[5] http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/movimento/a-historia-do-espiritismo.html

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Estresse e descanso


stress-sabadoO estresse foi chamado de “mal do século” pela Organização das Nações Unidas (ONU), em seu relatório geral de 1992. E esse nome continua sendo apropriado para o século vinte e um, pois vivemos numa época de mudanças cada vez mais profundas e freqüentes.
Vladimir Bernik, médico psiquiatra e coordenador da Clínica de Estresse de São Paulo, revela: “Diversos pesquisadores notaram que a mudança é um dos mais efetivos agentes estressores. Assim, qualquer mudança em nossa vida tem o potencial de causar estresse, tanto as boas quanto as más.” Segundo ele, o estresse ocorre “de forma variável, dependendo da intensidade do evento da mudança, que pode ir desde a morte do cônjuge – o índice máximo na escala de estresse – até pequenas infrações de trânsito ou mesmo a saída para as tão merecidas férias”.
Conseqüências – Esse mal moderno, de acordo com Marilda Novaes Lipp, psicóloga especializada em estresse, pela PUC de Campinas, pode causar envelhecimento precoce, obesidade, anemia e baixa imunidade. Num espectro mais amplo, os sinais físicos mais comuns são: aumento da freqüência cardíaca, tensão muscular, palidez, alteração do sono, alterações digestivas, alteração da função sexual, dermatoses, mudança de peso, quadros alérgicos, baixa resistência a infecções e queda de cabelo. Sinais psicológicos: depressão, sensação de incompetência, desmotivação, tendência a se sentir perseguido, tendência para o autoritarismo, isolamento e introspecção, queda da capacidade de concentração, etc.
Por tudo isso, não é exagero chamar o estresse de “assassino silencioso”. Mas o médico e psicólogo Gary Calhoun afirma que o estresse é o “tempero da vida”. Estaria ele equivocado? Não. Na verdade, o estresse não é um mal em si. E alguns até sugerem: “Sinta-se exigido e agitado, mas não esmagado.” Quando, porém, as pessoas têm dificuldade para se adaptar a novas circunstâncias, o estresse torna-se negativo. Seja como for, todos nós enfrentamos diariamente as pressões da vida, tanto no ambiente familiar quanto no trabalho.
Existe saída – Quando os tentáculos do estresse nos envolvem, experimentamos uma sensação de incapacidade. Ficamos paralisados. As coisas não andam. Nossos projetos e metas nos esmagam. Passamos a fazer parte da multidão dos que choram, quando deveríamos estar vendendo lenços… Em situações dessa natureza, desejamos um período de folga, uma trégua. Procuramos, ansiosamente, uma válvula de escape. Mas nem sempre somos bem-sucedidos, pois levamos todas as pressões psicológicas para nossos supostos momentos de trégua.
Como somos estúpidos! Toda semana temos um dia de folga, mas não sabemos aproveitá-lo para descarregar as pressões que nos esmagam. Além de levarmos os problemas para esse espaço de tempo, não descansamos coisa nenhuma. E assim, nesse ritmo “fórmula um” da vida moderna, criamos outras situações de tensão e ansiedade. Parece que somos movidos a adrenalina. Que sufoco!
Pensemos, porém, na solução. O ciclo semanal, de acordo com os estudiosos, é uma das coisas mais preciosas que temos ao nosso alcance. Após seis dias de trabalho, temos um dia para relaxamento, descontração, prazer e alegria. Nossa máquina mental e física, exausta e aos pedaços, clama por uma adequada reparação. Mas, quase sempre, nos iludimos com paliativos, pois nos estressamos exatamente com aquilo que deveria ser o nosso lazer, nosso meio de escape e nossa restauração.
Recuperando a máquina – A totalidade do ser humano é expressa na dimensão corpo/ alma/espírito. Quando qualquer uma dessas partes é prejudicada, as demais sofrem. Por isso, o processo de recuperação deve contemplar a totalidade do ser.
Na Criação, Deus estabeleceu o ciclo semanal para que o homem pudesse reabastecer-se de novas energias. O Criador da máquina sabia o que estava fazendo. À semelhança de um fabricante de carros, conhecia e conhece os limites do ser que havia criado. Por isso, Ele separou um dia em que pudéssemos jogar para escanteio todas as nossas preocupações e ansiedades. E Deus não somente separou um dia de trégua, mas nos deixou conselhos que os psicólogos não podem contestar, e que valem para todos os dias e momentos. Dois exemplos apenas: “O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos” (Provérbios 17:22). “Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal” (Mateus 6:34).
Na linha do tempo, há um imprescindível ciclo de sete dias. E no final de cada ciclo, uma pausa milagrosa, uma pausa que refresca e restaura.
O assunto desta revista fala sobre essa pausa de que todos nós necessitamos: um dia sem estresse!
Continue lendo. Você e sua família merecem uma vida melhor. Com qualidade total.
Rubens S. Lessa é teólogo e jornalista.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

"Bispo" usa "diabo" para atacar "pastor"




Lauro Jardim postou em seu blog no site da Veja: "Edir Macedo acaba de postar no YouTube um vídeo que vai gerar muita polêmica com Valdemiro Santiago, o seu maior adversário no meio evangélico. Valdemiro deixou a Universal há anos. Desde então, carrega vários pastores da igreja de Macedo – e, mais importante, tem roubado milhares de fiéis da concorrente. Na imagem, Macedo aparece exorcizando uma mulher supostamente possuída pelo diabo. No diálogo, o 'demônio' afirma ser da Igreja Mundial de Valdemiro e solta o verbo: 'Valdemiro é meu servo [...]. Todos que estão lá dentro estão no pecado; se prostituindo; fumando. Muitas mulheres estão destruídas, [...] os homens traindo as mulheres.'

"Macedo, portanto, mostrou que sentiu o golpe e partiu para o confronto direto contra o concorrente. A briga promete."

Nota: Não faltava mais nada! Agora, para atacar um oponente que lhe está roubando fieis (e muito dinheiro, claro), o "bispo" Macedo usa o "diabo" para colocar medo em seus seguidores e para denegrir ainda mais o ex-aliado. Direta ou indiretamente, o diabo ri de tudo isso. Mesmo essa encenação grosseira serve aos propósitos do maligno, já que ajuda a arranhar um pouco mais a imagem já avacalhada do cristianismo. Macedo e sua trupe nos forçam a pedir desculpas em nome dos cristãos que ainda procuram levar a sério os ensinamentos de Jesus - Ele que não perdia tempo batendo papinho com o diabo. Me pergunto até quando Deus terá paciência com esses lobos vestidos de ovelha.  Michelson Borges

Fumo deteriora o cérebro dos homens



Os homens tabagistas têm maior deterioração mental com o passar do tempo do que aqueles que nunca fumaram, segundo um estudo britânico publicado na segunda-feira nos Estados Unidos, que advertiu, no entanto, que a mesma relação causa-efeito não se observou nas mulheres. A investigação sugere que os efeitos do hábito de fumar a longo prazo se manifestam em perda de memória e incapacidade para vincular a experiência passada com as ações do presente, assim como uma queda nas habilidades cognitivas gerais. O estudo, publicado na revista especializada Archives of General Psychiatry, acompanhou através do serviço civil britânico mais de 5.000 homens e 2.100 mulheres com idade média de 56 anos no começo do estudo e foram acompanhados no máximo por 25 anos. [Leia mais]

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

União Europeia: 30 milhões de novos pobres em dois anos



Um estudo da organização Cáritas Europa mostrou que a pobreza na União Europeia, que em 2007 afligia 17% da população do bloco, em 2009 atingia 23,1% dos habitantes dos 27 países membros. A União Europeia tinha 85 milhões de pobres em 2007. Em 2009, o número era de 115 milhões. Esses novos pobres não estão necessariamente nas ruas da Europa mendigando. São pessoas que passaram a ter que optar entre ligar a calefação ou o fogão, pagar a hipoteca ou comer. Entre os novos pobres da Europa estão pensionistas, desempregados que antes trabalhavam como autônomos e pessoas que antes integravam a classe média ou a classe média baixa. Além dos habitantes da União Europeia que já ingressaram na pobreza, a Cáritas Europa diz que existem outros 100 ou 150 milhões “no fio da navalha”. Jorge Nuño, secretário-geral da organização, disse que “os voluntários de antes são os que precisam de ajuda hoje”.

(Opinião e Notícia)

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Sobre deuses, astros e ídolos



Por que não é aconselhável a um cristão (ou a qualquer outra pessoa) ir ao cinema?

Este artigo procura explicar a influência que o “local cinema” pode ter na vida do indivíduo, relacionado a questões de espiritualidade, mente, comportamento e a aspectos fisiológicos. Este estudo não tem como intenção mostrar que filmes são indicados ou não para serem assistidos, ou se os filmes devem somente ser assistidos em casa (existem parâmetros bem definidos para isso na Bíblia e alguns textos de referência estão no fim deste artigo). O texto aborda aspectos psicológicos e sociológicos, além de aspectos neurofisiológicos. Evidentemente que a escolha de ir ou não ao cinema (ou a qualquer outro lugar) vai depender de cada pessoa, mas os argumentos aqui apresentados certamente ajudarão nessa decisão. [Leia o artigo completo]

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Açúcar faz tão mal quanto álcool e cigarro



O consumo de açúcar pode ser tão prejudicial quanto o abuso de álcool e cigarro, segundo artigo publicado por médicos na revista científica Naturenesta quarta-feira (1º). Isso porque a ingestão excessiva de sacarose e frutose, que triplicou no mundo nos últimos 50 anos, está ligada ao surgimento de doenças crônicas não contagiosas, como diabetes, câncer e problemas cardíacos. Em setembro do ano passado, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que, pela primeira vez na história, as doenças crônicas não transmissíveis representam um ônus maior para a saúde pública mundial que as doenças infecciosas. Esses males já são responsáveis pela morte de 35 milhões de pessoas por ano, segundo as Nações Unidas – 80% em países pobres ou em desenvolvimento, onde refrigerantes são muitas vezes mais baratos que água potável ou leite. [Leia mais]

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Ser adventista é fator de longevidade



O estilo de vida dos adventistas do sétimo dia tem sido tema de pesquisas, estudos e de admiração nos meios científicos e na mídia, nos últimos tempos. A News Week, respeitada revista internacional, publicou o resumo de uma importante pesquisa cientifica sobre longevidade. A pesquisa foi feita por Lauren Streib e a matéria, de uma página, foi organizada por Robert De Ieso Jr., com o título “Como viver para sempre”. A reportagem, que leva em conta as mulheres, diz o seguinte: “Extraído da ciência, aqui está o que o leva a prolongar seus dias.” O autor relaciona 16 princípios responsáveis pela longevidade. O segundo recomenda: “Seja um adventista do sétimo dia.” Veja o que ciência descobriu e que pode ser fator de vida longa e saudável (principalmente para as mulheres, que vivem em média cinco anos a mais do que os homens):

1. Ser do sexo feminino.
2. Ser adventista.
3. Sua mãe ter menos de 25 anos quando você nasceu
4. Viver em uma área com pouca poluição.
5. Usar escova de dentes e fio dental diariamente.
6. Ser otimista.
7. Estar comprometido com o trabalho.
8. Ter marcadores genéticos de longevidade, capazes de combater os genes da doença de Alzheimer, câncer e outras doenças relacionadas à idade.
9. Viver em democracia.
10. Começar a escolarização formal após os seis anos de idade.
11. Beber pelo menos duas xicaras de chá por dia.
12. Comer 25% a 30% menos calorias de que a dose diária recomendada.
13. Não beber refrigerantes ou comer alimentos processados que contenham fosfatos.
14. Ser um fã de exercícios físicos
15. Comer uma dieta mediterrânea.
16. Ter seus ovários.

Leia também: "Questão de estilo""Adventistas como objeto de estudo" e "Entrevista exclusiva: Ana Paula Padrão"