Recebemos um desafio insistente do amigo Joel Olegar Amaro, pertencente a uma denominação por mim desconhecida, mas que seguramente não crê na verdade imbatível da obrigatoriedade do santo Sábado, como um mandamento ainda vigente.
O oponente inicia o desafio com muita humildade, mas humildade sem verdade é mero “zelo sem entendimento” (Romanos 10: 2). Ele faz algumas perguntas: “Qual o real motivo do desafio? O motivo é debater as posições teológicas ou aprender com as Escrituras? Será que estamos dispostos realmente a aprender sobre as Escrituras? Porque se aprendermos, significa que vamos ter que rever nossos conceitos e colocar em prática aquilo que aprendemos.” Então, passemos à realidade da verdade que está plenamente fundada na Palavra de Deus. Mas não esqueçamos desta primeira premissa, levantada pelo próprio oponente: “Se aprendermos alguma coisa, coloquemos em prática, revendo e mudando nossos conceitos errôneos.”
O oponente vai sugerindo que seguirá o mesmo método de Cristo que era o de fazer perguntas, ao invés de responder diretamente.
Vamos considerar alguns pontos salientes do estudo em pauta e tratar de dar uma resposta bíblica. A primeira coisa que nos chama a atenção é que o amigo Joel diz: “Não ouso falar que tenho a resposta. Não! Nunca farei isso!” Ora, se o debate é contra o sábado e a favor do domingo, como é que ele nos diz que não ousa ter uma resposta? Resposta certa ou errada, ele certamente tem uma resposta. Ele insinua as respostas pelas perguntas que faz.
Mais adiante, ele diz: “Quero salientar que este estudo não se trata de um debate; mas sim de uma explanação sobre o assunto.” Ora, qualquer explanação é certamente uma resposta. Como que ele diz que não ousa nunca dar uma resposta? E se não é um debate, como foi que nos desafiou? Como escreve em todas as páginas um rodapé com a expressão: “Sábado x Domingo”, sem que isto seja um debate?
Mas a pergunta que ele insiste é esta: “Será que estamos dispostos realmente a aprender sobre as Escrituras? Porque isso implica em aplicação!” E não é que temos a mesma ideia? Agora, nós é que desafiamos o amigo a seguir as suas próprias premissas, observar as suas próprias conclusões. Estamos prontos a adentrar num tesouro da verdade que é perigoso conhecer, sem colocar em prática.
Joel começa fazendo duas perguntas significativas, que poderão comprometê-lo, mesmo que não tenha percebido. “Existe algum texto nas Escrituras que ordena a guarda do domingo?” Naturalmente, a resposta é negativa. Não existe nenhum texto que ordena a guarda do domingo. É o que Joel diz, mais abaixo no seu documento: “E sobre o domingo? ... é claro que não existe; e é claro que os senhores já sabiam disto!” Então, poderíamos parar por aqui mesmo, porque se não há nenhum texto que afirma a observância do domingo na Bíblia, por que deveríamos guardá-lo,ou sequer nos preocupar com uma falsidade satânica?
A segunda pergunta significativa é esta: “Existe algum texto de forma direta e clara, que fala que Jesus guardava o sábado?” Ele mesmo responde [lembre-se de que ele afirmou que nunca daria uma resposta!]: “Não existe!” É claro que podemos discordar do amigo. Basta citar apenas um texto para desfazer a insinuação. O texto é: Luc 4:16: “Chegando [Jesus] a Nazaré, onde fora criado,entrou na sinagoga no dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.” Se este verso não é claro para expor o fato de que Jesus guardava o sábado, que tinha até o costume de ir à sinagoga aos sábados (um dia ÚNICO, CLARAMENTE DEFINIDO NA BÍBLIA) então, de que precisam os oponentes para se convencer???
Mas ele explica: “Podemos corretamente entender e afirmar, que existem textos onde fica subentendido que Jesus guardava o sábado.” Ora, se esta é a sua conclusão, então, por que ele se esforça para provar que não precisamos mais guardar o sábado,se basta o exemplo de Jesus Cristo para que obedeçamos a Deus? De fato, “aquele que diz que permanece nEle, esse deve também andar como Ele andou” (1João 2:6). Se as Escrituras dizem em muitos lugares que Jesus Cristo andava consoante aos mandamentos de Deus, como Ele mesmo afirma (João 15:10),então, por que muitos cristãos se esforçam para fazer o contrário?
A seguir o autor do artigo faz algumas perguntas, que vou resumir:Existe algum texto para: 1, construir templos, 2, a igreja é a casa de Deus, 3, acumular tesouros, 4, é pecado beber, 5, é proibido fumar? A sua resposta é esta: “É claro que não existem textos diretos que falam sobre esses e outros assuntos; mas o que existe é uma construção de ideias, e linha de pensamento, e outros textos que deixam subentendido vários assuntos.” Mas, então, você deve ter percebido que o oponente se contradiz continuamente. Se basta uma construção de ideias inspiradas pelo Espírito Santo declarando a verdade, então, por que nós estaríamos desobedecendo a Palavra de Deus?
Mas uma das afirmações mais surpreendentes do nosso amigo Joel, em seu documento, é que ele se vale do encontro de Jesus com a mulher samaritana para fundamentar a eliminação do sábado! Vamos examinar mais este subterfúgio e desmontar mais esta pretensão. Consideremos algumas afirmações a que ele chega, a fim de tirar tal conclusão:
1. “Jesus Cristo teve um debate teológico com a mulher samaritana, o que Ele jamais teve com os fariseus e doutores da lei”. Ora, basta ler em João 5,6,7,8,9,10,12, e em Mateus 21,22, a fim de contemplar os grandes debates teológicos de Cristo com os líderes da nação. Mas basta lermos em João 4, a fim de exatificarmos o fato de que Ele não debateu, não discutiu com a mulher samaritana; o que aconteceu foi uma conversa simples e clara, em que o Mestre se declarou o Messias diante dela, e isto sim foi o que Ele jamais fez com os doutores da Lei, de modo tão franco e direto.
2. O assunto [de que falava a mulher] era uma questão de“adoração completa, que incluía a guarda do sábado.” E Jesus Cristo lhe disse que agora, devemos adorar ao Pai “em espírito e verdade”, diz o autor do debate. Então, ele chega a estas conclusões: “A adoração não estava mais limitada a um formato, modelo, local ou limites impostos pela Lei; mas agora ela é mais abrangente. Jesus não anula a Lei. Jesus não aboliu a Lei, mas ao contrário; Jesus amplia a Lei.”
Vamos notar alguns pontos salientes.
[1] A adoração nunca esteve limitada, ela sempre foi abrangente. Deus tinha verdadeiros adoradores em Israel e no meio gentílico. Todos podiam adorar a Deus em qualquer lugar. O salmista Davi disse: “Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das Suas mãos” (Salmo 19:1). “Adorai ao Senhor na beleza da Sua santidade; tremei diante dEle todas as terras” (Salmo 96:9). “Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os confins da terra” (salmo 98:4). Mas Cristo estava corrigindo um conceito errôneo da mulher samaritana, e dos líderes.
[2] Jesus não anula a Lei, não aboliu a Lei, mas ampliou-a, consoante ao Antigo Testamento, em vista do conceito errôneo da época. Ora, se Jesus não anulou, não aboliu a Lei, então, por que nós haveríamos de anular ou com que autoridade poderíamos abolir a Lei? Se a Lei não foi abolida (Mateus 5:17), ou ab-rogada, então, estamos na obrigação de observá-la, porque ainda está vigente. Isto é coerência. Mas se Cristo não a aboliu, Ele a ampliou. O que isto significa? Será que ampliar significa anular,ou abolir? Porque, se a Lei ainda está vigente, e porque Cristo a ampliou, não devemos mais guardá-la, então isto é confusão. Isto é incoerência. Veja aonde nos leva a racionalização humana! A ponto de fazer a ampliação significar abolição.
3. Mas o autor do documento ainda vai mais longe: “Essa é a questão do espírito e em verdade. Em espírito e em verdade implica que agora não devo guardar mais o sábado; mas devo guardar todos os dias!“ Ou seja: Não precisamos mais guardar o sábado porque Cristo ampliou a Lei!!!
Este é mais um raciocínio puramente humano. Esta é a conclusão mais destituída de fundamento bíblico a que uma pessoa pode chegar a fim de satisfazer os seus temores de que a verdade exija dele alguma coisa que ele ainda não está observando! Onde temos a prova bíblica para fundamentar tal conclusão? Onde Jesus disse que deveríamos guardar todos os dias? Onde Jesus disse que não deveríamos mais guardar o sábado, em função de adorarmos em espírito e em verdade? O que Ele disse foi: “Como interpretas?” (Lucas 10:26). E Ele Se referia à Lei. Ora, se interpretamos mal a Lei, como será a nossa vida? Seremos transgressores, embora professando santidade e espiritualidade. Este é o maior engano de Satanás no meio evangélico.
Cristo havia dito: “O que está ESCRITO na Lei?” [Lucas 10:26].Portanto, se queremos entender sobre verdadeira adoração, e o que ela significa, então, devemos nos volver ao que está escrito, e chegaremos ao texto dos 4 primeiros Mandamentos da Lei moral em Êxodo 20:1-11, onde temos as seguintes claras verdades:
1º mandamento: devemos adorar exclusivamente: só ao Deus único.
2º mandamento: devemos adorar espiritualmente: sem imagens de escultura.
3º mandamento: devemos adorar reverentemente: santificando o Seu nome.
4º mandamento: devemos adorar sistematicamente: em todos os sábados.
Vamos fazer algumas perguntas: Faltou alguma coisa? Será que o eterno Deus que “não pode mentir” [Tito 1:2] deveria esperar tanto tempo para dizer ao Seu povo que Ele Se enganou com esta questão de sábado, ou Ele ainda manteria a Sua palavra, já que Ele não muda [Malaquias 3:6]? Ora, se Deus não muda, a Sua Lei também não muda; permanece eternamente! [Isaías 40:8; Salmo 111:7-8; Mateus 5:17; Romanos 3:31] Portanto, adorar a Deus “em espírito e em verdade” significa que devemos adorá-lO de modo exclusivo, espiritual, reverente, e sistemático. E isto inclui guardar o sábado. Não há como fugir disto, sem quebramos a Lei de Deus que é santa, justa e boa [Romanos 7:12]. “Coerência, és uma jóia preciosíssima!”
Outra pergunta perscrutadora: Deveríamos guardar todos os dias, a fim de não guardarmos só o sábado? Não seria isto uma clara contradição das palavras de Deus? Se Ele disse que devemos trabalhar em seis (6) dias, certamente, Ele não queria que guardássemos todos os dias! [Êxodo 2:8-11]. Ou seguimos a Palavra de Deus ou a palavra de homens. A quem realmente estamos seguindo? Se seguirmos a Deus e a Cristo que exemplificou a observância do sábado e o guardou, certamente, nós também observaremos este dia, como Ele estabeleceu claramente, em Sua palavra.
Joel Amaro apresenta outro argumento em Mateus 22:37, concluindo:“Jesus não resumiu; ele ampliou! Se olharmos bem para os dez mandamentos percebemos que há um limite, em que os próprios, fariseus, saduceus e mestres da Lei se apoiavam.” Muito pelo contrário: Ele resumiu a Lei em dois mandamentos, como disse Paulo que fez o mesmo, resumindo a Lei referente ao próximo em apenas um mandamento: “Com efeito: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se RESUME: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Romanos 13:9.
No entanto, se atentarmos bem nos Dez Mandamentos, vamos notar que eles são muito profundos, muito amplos, muito sensíveis, muito complexos e muitas vezes difíceis de entender. Por exemplo: Onde está escrito [como perguntou Joel] que é proibido ou é pecado fumar? Não está escrito, mas sabemos que isto é pecado e está implícito na Lei que ordena: “Não matarás.” Onde está escrito que é pecado cobrar juros? O que são juros abusivos? Até que ponto eu posso cobrar juros, sem que sejam considerados extorsão? A Lei diz: “Não furtarás.” Observando a Lei, verificamos que nós é que somos muito limitados para entender as coisas espirituais, e muito dependemos do Espírito Santo porque o “o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus... e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (I Coríntios 2:14). Se nós formos iluminados pelo Espírito, se atentarmos bem nos Dez Mandamentos, chegaremos à mesma conclusão a que Cristo chegou quando no Sermão do monte ampliou o significado da Lei, e teremos “a mente de Cristo” [I Coríntios 2:16].
Joel Amaro ainda lembra que “os fariseus questionaram Jesus sobre a questão do sábado por várias vezes“. Vamos seguir o raciocínio dele, fazendo perguntas, seguindo o método de Cristo: Onde podemos encontrar uma só vez em que Jesus discutiu sobre a questão do dever de guardar o sábado? Suas colocações foram sempre a respeito do modo de como se deve guardar o sábado, nunca se devemos ou não guardá-lo. A razão é óbvia: A Lei jamais seria anulada, a Lei é eterna; este ponto não era questionado pelos fariseus ou por qualquer outro grupo religioso daquela época. Todos concordavam que todos deviam guardar o sábado todos os sábados. Esta era a Lei. Sempre foi assim e sempre será, quer queiramos quer não.
A seguir, o documento diz: “Em outra ocasião, Jesus e seus discípulos fizeram algumas coisas justamente no sábado e nesta ocasião Jesus disse que era o senhor do sábado.” O argumento se baseia em Mateus 12: 1-8, onde lemos que os discípulos de Jesus colheram espigas no dia de sábado e passaram a comê-las, porque estavam com fome. E diz mais: “Note que discussão aqui era justamente sobre a guarda do sábado!” De fato, o assunto em pauta era sobre a guarda, mas não sobre se era certo ou errado guardar o sábado, mas em como deveriam os homens guardar o dia santo. E Jesus Cristo respondeu aos fariseus: “Não lestes o que fez Davi quando ele e seus companheiros tiveram fome?” [v. 3]. Esta é a verdadeira observância do sábado: atender aos que têm fome e sede, depois de saciarmos a nossa fome espiritual, em adoração ao Senhor, no Seu santo dia.
Então, Joel Amaro chega à conclusão: “Jesus responde sobre o significado de ‘misericórdia quero e não holocausto’; dizendo que a questão não é o sacrifício do sábado, a guarda do sábado...[Jesus não disse isso; é conclusão gratuita do escritor: Joel Amaro]”. Nesse ponto ele considera a guarda do sábado um sacrifício, confundindo a citação de Jesus sobre holocaustos. Mas isto contradiz frontalmente o que disse Deus sobre a verdadeira observância do sábado, indicando claramente que o sábado não é um sacrifício, um fardo, um peso, uma carga. Não, o sábado é um prazer!
Leia comigo o que Deus disse: “Se desviares o teu pé de profanar o sábado, e deixares de prosseguir nas tuas empresas no meu santo dia; se ao sábado chamares deleitoso, ao santo dia do Senhor, digno de honra; se o honrares, não seguindo os teus caminhos, nem te ocupando nas tuas empresas, nem falando palavras vãs; então te deleitarás no Senhor, e eu te farei cavalgar sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacó; porque a boca do Senhor o disse.” Isa 58:13-14. Aqui está: o sábado é um deleite, uma alegria, um prazer para quem o observa servindo ao Senhor. No sábado, os fiéis cristãos se alegram porque a sua alegria está em Deus e nEle o seu deleite.
A seguir o autor do documento cita as famosas passagens a respeito das reuniões no primeiro dia da semana para apoiar a observância do domingo. Então, pergunta: “O fato dos discípulos realizarem uma reunião no domingo, não indica que eles foram influenciados, ensinados pelos exemplos de Jesus? Será que o dia do domingo já não era um fato em Jesus?... Que dia foi o sermão do monte? Que dia da semana foi que ocorreu a primeira e a segunda multiplicação dos pães?” Agora, vamos fazer algumas perguntas, baseados nas questões do autor: Se nós não devemos guardar o sábado, mas todos os dias, como ele tentou provar, por que ele está tentando estabelecer o dia de domingo? Por que ele está tentando adivinhar o que Jesus fazia no primeiro dia da semana, a fim de firmar um possível hábito de Jesus, completamente estranho aos evangelhos? Por que ele não nota e não comenta o hábito e costume de Jesus Cristo em guardar o sábado, segundo consta em Lucas 4:16?
Outro argumento do autor está baseado em Atos 15:29, por onde ele afirma: “Não há a exigência da observação do sábado.” Ou seja,pelo argumento do silêncio, ele pretende que se o sábado não for mencionado, isso significa que perdeu a validade e vigência. Muito capcioso esse argumento. Ele tem levado muitos a se contentarem com pouco. Será mesmo que o silêncio resolve esta questão? Como poderiam os apóstolos derrubar a autoridade de Cristo que disse: “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido” (Mateus 5:17-18)?
Por que, então, não se menciona o sábado nesta lista de deveres?Sabemos que uma das questões que estavam perturbando o bom andamento da Igreja nascente não era a guarda do sábado. Este era um ponto pacífico. Os cristãos primitivos guardavam o sábado com prazer e foram instruídos por Cristo para que a fuga de Jerusalém não se desse no sábado, a fim de que pudessem guardá-lo com alegria, sem serem perturbados por uma guerra dos romanos (Mateus 24:20). Ora, a destruição da cidade e do templo de Jerusalém se deu no ano 70 d.C. Mas o capítulo 15 de Atos, conforme os eruditos, relata fatos que aconteceram no ano 52 d.C.Portanto, os apóstolos ainda estavam seguindo as orientações de Cristo em orar pelo sábado, mesmo depois de Sua morte (Lucas 23:56; Atos 13:14,42,44; 16:13; 17:2; 18:4), e antes da destruição da cidade, de onde haveriam de fugir. Mas, por que o autor do artigo em debate não lê estes textos que promovem a autoridade do mandamento do sábado, em detrimento do domingo, um falso substituto do dia de Deus?
Baseado agora em Atos 2:42-47, Joel pergunta: “O que é ‘doutrina dos apóstolos’?” E acrescenta: “A doutrina dos apóstolos está ligada aos ensinos de Jesus... ou está ligada à Lei de Moisés?”Agora, o autor criou um conflito entre Cristo e Moisés, como se ambos estivessem em franca contradição, e ensinassem coisas conflitantes. Para desfazer este mal entendido, bastaria citar Lucas 24:27, 44: “E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicou-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.” “Depois lhe disse: São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.” Cristo conforta os dois discípulos na estrada de Emaús,explicando que tudo a Seu respeito estava “na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.”
É um absurdo evocar as palavras dos profetas e colocar a Jesus Cristo contra eles ou vice-versa. E Cristo está bem de acordo com a Lei de Moisés que incluía a guarda do sábado. Por exemplo: De onde Cristo tirou as palavras do mandamento de amar a Deus de todo o coração, de toda alma e de todo o entendimento, em Mateus 22:37-39? Da Lei de Moisés: “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças” (Deuteronômio 6:5). E a respeito do amor ao próximo, de onde Cristo tirou essa ideia? Da Lei de Moisés, que, aliás, foi dada pelo próprio Cristo [1Pe 1:11]: “Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor” (Levítico 19:18).
Mas o oponente insiste em argumentar “sobre ‘todo o coração, alma e entendimento’, e sobre o fato de ser adorador ‘em espírito e em verdade’”, como se isso fosse uma ampliação que deixa o sábado em completa igualdade com os demais dias, sendo tão importante como qualquer outro dia, ou seja, dando importância aos demais dias da semana, a fim de diminuir a importância do sábado. Para ele a expressão de “todo o entendimento” deve ser uma ampliação que ultrapassa o nosso entendimento e a nossa interpretação de que devemos guardar o sábado. Este é mais outro absurdo do nosso amigo que infelizmente está cegado em sua tentativa de se livrar do 4º mandamento de Deus.
A bem da verdade, se lermos com atenção o Antigo Testamento, vamos notar que Jesus Cristo tirou a Sua pregação dessa fonte, pois é a Sua própria fonte de verdades eternas. O “Espírito de Cristo” foi quem inspirou os profetas antigos [1Pedro 1:11]. Portanto, qualquer ampliação, explicação, orientação de Cristo está baseada “na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos” (Lucas 24:44). A religião da Bíblia do AT é uma “religião do coração”: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito inabalável” (Salmo 51:10). Foi por isso que Cristo nos remeteu ao Antigo Testamento nas palavras: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim” (João 5:39). É importante ressaltar: Quando Jesus disse isso, ainda não existia o Novo Testamento; portanto: “As Escrituras” (a Bíblia) a que ele se refere era o Antigo Testamento!
Mas o amigo do debate continua a expor o princípio da adoração:“Adorar em espírito e em verdade” [Jo 4:23]. Estaria Cristo trazendo uma nova luz, ampliando tanto o sentido que não mais precisássemos guardar o sábado? Não, porque já no Antigo Testamento, os profetas falavam de adorar a Deus espiritualmente, de coração, em verdade, através do Espírito Santo: “Ouvi isto, casa de Jacó, ...que jurais pelo nome do Senhor, e fazeis menção do Deus de Israel, mas não em verdade nem em justiça.” Isa_48:1. “Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus em verdade e em justiça” [Zc 8:8]. “Escondi a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti.” Sl 119:11.
”Portanto, se Cristo diz que devemos adorar a Deus “em espírito e em verdade”, isto não significa uma racionalização para nos livrar do sábado, mas uma lembrança de que ao adorarmos a Deus no sábado, devemos fazer mediante o Espírito Santo e em plena consciência da Sua verdade, que está expressa na Palavra de Deus e que inclui a obediência em todos os pontos [Tiago 2:10], inclusive guardar o sábado [Êxodo 20:8-11]. Isto é coerência,porque está aliada à verdade.
Para finalizar, o amigo Joel se esforça em reforçar as mesmas perguntas sobre os pontos já abordados no documento. Mas, como já explicamos as questões, não julguei relevante repeti-las. Depois, ele comenta um documento sobre a “Existência da Lei Moral antes do Pecado de Adão”, deste site, mas não traz nada novo, além do que já disse.
Ainda, continua Joel Amaro: “Para refletir: Existem alguns textos em que se baseia a defesa de que Jesus guardava o sábado e ordena a guarda do mesmo.” E cita João 15:10 e 14:15: “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor;do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor.” “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.” Ele mesmo sabe quais são os textos que indicam que Jesus Cristo era fiel e observava o sábado! Ora, então, o que lhe falta? Apenas colocar em prática aquilo que você sabe!
Mas ele argumenta: “Quais mandamentos Jesus ordenou guardar? Note que Jesus menciona os ‘meus mandamentos’”. Mas, do que estamos realmente falando? Dos mandamentos de Deus o Pai ou dos mandamentos de Jesus Cristo o Filho? Vamos permitir que Jesus mesmo responda: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30). “Quem Me vê a Mim, vê o Pai!” (João 14:9). “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é quem faz as suas obras. Crede-me que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim” (João 14:10-11).
Ou seja, os mandamentos do Pai são os mesmos mandamentos de Cristo. Aliás, Jesus Cristo estava lá no monte Sinai dando a Lei dos Dez Mandamentos e ordenando amar a Deus e ao próximo. Falando dos israelitas no deserto, disse Paulo: “E todos comeram do mesmo alimento espiritual; e beberam todos da mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo” (I Coríntios 10: 3-4). Será que Cristo mudou o Seu modo de pensar? Será que Ele desistiu de requerer a observância do sábado para termos um encontro com Ele nesse dia de alegria? “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre” (Hebreus 13:8).
A seguir, o autor lembra que Jesus teve um encontro com o jovem rico, e lhe indicou os mandamentos da Lei de Deus, mas a pergunta final e triunfante dele é esta: “Por que Jesus não mencionou o sábado?”Termino, fazendo-lhe as perguntas óbvias: Será que o silêncio de Jesus indica que o sábado não mais importa? Se isto fosse verdade, então, o que seria dos mandamentos que Ele não mencionou também, como o 1º, o 2º, o 3º e o 10º mandamentos?Por que silenciou a respeito da adoração de imagens? Por que Cristo não disse: “Não cobiçarás”? Será que os outros mandamentos não tem mais valor por não terem sido mencionados?
Resposta óbvia: Jesus não falou a respeito do sábado porque esse não era o problema do jovem rico, que guardava o sábado desde criança. Assim também, Ele não mencionou os outros mandamentos ainda vigentes da Lei, por não ser necessário. Mas,se há tantas evidências completamente claras a respeito da guarda do sábado, e de nosso dever de adorarmos a Deus nesse dia, por que deveríamos ser desobedientes ao Espírito Santo? Disse o apóstolo Paulo: “Hoje, se ouvirdes a Sua voz não endureçais o vosso coração” (Hebreus 4:7).
Termino desejando que Deus dê sabedoria para o nosso amigo, a fim de que possa entender com clareza as coisas que se discernem espiritualmente, e que assim, possamos todos adorá-lO “em espírito e em verdade” no dia do sábado que Ele estabeleceu eternamente: “Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe pode acrescentar, e nada se lhe pode tirar; e isso Deus faz para que os homens temam diante dele” (Eclesiastes 3:14; Isa 66: 22-23). “Portanto”, disse ainda Salomão, “teme a Deus e guarda os Seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras; até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Eclesiastes 12:13-14).
Mas vamos terminar com as palavras desafiadoras do oponente: “Será que estamos dispostos realmente a aprender das Escrituras? Porque isso implica em aplicação!”
Pr. Roberto Biagini
Mestrado em Teologia
prbiagini@gmail.com
12/02/2014
Bíblia X Tradição de Homens
“Uma mente iluminada ao serviço de Deus!” Desta forma eu me referi ao Pastor Roberto Biagini, com a minha esposa, ao ler o material acima. Seguidor do Mestre e profundo estudioso da Palavra, o Pastor Biagini em momento algum se valeu de subterfúgios e de sutilezas do engano como o “oponente” [Aproveito para esclarecer o termo usado pelo Pastor Biagini: “Que ou aquele que se opõe; contrário; opositor...”Sendo assim, o uso é legítimo porque Joel Olegar Amaro mostrou-se “contrário”, se opôs, à santidade do sábado e à sua validade atual como um dos Mandamentos da Santa Lei de Deus...], “teologia do silêncio” ou “pirotecnias mentais” ou “tiradas filosóficas” ou – como dizem os jovens – “forçação de barra” para tentar provar qualquer coisa.
O erudito Pastor Biagini “apenas” [coloquei entre aspas, porque este “apenas” é TUDO!!! Tudo o que precisamos! Tudo o que podemos fazer para Deixar o Espírito Santo atuar e falar à nossa mente e ao nosso coração! Tudo o que precisamos para a nossa salvação!]deixou Deus falar e – usando a palavrinha “mágica” para o oponente: “Aplicação” – aplicou a orientação do Senhor Jesus: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de Mim” (João 5:39).
Amigos, acima do Joel Olegar e de eu e você, acima de Roberto Biagini, de D. M. Lloyd-Jones, John Stot, Philip Yancey, James Dobson, Max Lucado, John Piper, Russel Shed, Hernandes Dias Lopes, Ed René Kivitz (estes últimos: dois brasileiros a quem admiro muito...), Tony Evans, Charles Swindoll, Alister McGrath, Rick Warren, Eugene Peterson e Billy Graham (só para ficar nestes nomes...), está o assim diz o Senhor, a Palavra de Deus; e ela afirma: “À Lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Isaías 8:20).
“Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: Se guardamos os Seus mandamentos. Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os Seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade” (I João 2:3-4). “Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei,porque o pecado é a transgressão da lei” (I João 3:4). [Que lei é esta à qual João, o discípulo amado se refere? Resposta:] “Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás” (Romanos 7:7; ler: Êxodo 20:1 a 17).
“Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade” (Tiago 2:12). [Que lei é esta à qual Tiago, irmão de Jesus, se refere e até a chama de “lei da liberdade”? Resposta:] “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto [Quer dizer: Um só mandamento... Perguntamos: Inclui ou não inclui o sábado???], se torna culpado de todos. Porquanto, Aquele que disse: Não adulterarás [Onde é que se encontra este mandamento? Resposta: Êxodo 20:1 a 17]também ordenou: Não matarás [Onde se encontra este mandamento? Resposta: Êxodo 20:1 a 17]. Ora, se não adulteras, porém matas [Ou: Adora ídolos e imagens de escultura; Toma o nome do Senhor em vão; Diz falso testemunho contra o próximo; furta, ou: Transgride o santo sábado (Gênesis 2:1-3)... Não!? Por que deixar de cumprir qualquer um dos outros é “pecado”, “transgressão”, e quebrar ou transgredir o quarto mandamento não é??? Analisem com humildade e espírito de oração esta questão...], vens a ser transgressor da lei” (Tiago 2:10-11).
Amigos, mais uns quatro ou cinco textos bíblicos apenas para terminar:“Agora, vos digo: daí de mão a estes homens, deixai-os; porque, se este conselho ou esta obra vem de homens, perecerá; mas, se é de Deus, não podereis destruí-los, para que não sejais,porventura, achados lutando contra Deus. E concordaram com ele” (Atos 5:38-39).
Vocês perguntariam: Por que ele, agora no final, usa este texto que não fala nada de lei ou de sábado? Prestem bastante atenção naquilo que vou dizer: Ninguém, nem mesmo os nossos colunistas deste site (o Pastor Roberto Biagini, inclusive) ou os demais editores, tem uma pálida idéia do “bombardeio pesado de Satanás e dos seus agentes malignos” diariamente contra este site, contra este portal! Ele está para completar sete anos; mas, eu e o Roberto Passos, os seus dois “fundadores”, tivemos alguns momentos em que achamos que não ia dar mais e que teríamos que descontinuar o site...
Amigos, pelos tantos de gastos ao longo destes seis anos (sem nenhum apoio oficial, a não ser o apoio de três irmãos de igreja...), pelas perseguições que este que vos escreve recebeu de líderes invejosos, mal-intencionados, cruéis e ávidos pelo poder (Graças a Deus, foram poucos deste tipo!!! E foram embora que nem o rei Jorão: “Sem deixar saudades”...), pelos ataques diários de hackers e outros agentes malignos a serviço de Satanás, nós temos que concluir: ESTA OBRA É DE DEUS!!!
Portanto, como lembra-nos o apóstolo Paulo, ele continua ativo e avançando em sua obra de pregar o Evangelho e mostrar a Verdade pura e cristalina pelo seguinte fato: “Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade” (II Coríntios 13:8).
Amigos e irmãos evangélicos e outros, católicos, budistas, espíritas, muçulmanos ou qualquer grupo religioso, acordem! Como dizia um velho ancião (presbítero) lá da minha terra: “Pastor, quem anda pela cabeça dos outros é piolho!”
Mais do que um “Desafio Bíblico” ou como você mesmo colocou:“Sábado x Domingo”, Joel, a questão final é esta: Verdade X Erro ou: Bíblia X Tradição. Agora, vai a pergunta decisiva: O que Jesus destacou: A Bíblia, as “Escrituras” ou “Palavra de Deus”,ou a tradição dos homens? Resposta: “Respondeu-lhes Jesus:Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mateus 22:29). “E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. Negligenciando o mandamento de Deus,guardais a tradição dos homens. E disse-lhes ainda: Jeitosamente rejeitais o preceito de Deus [O que é mesmo preceito? Resposta: “Tu ordenaste os Teus mandamentos, para que os cumpramos à risca. Tomara sejam firmes os meus passos, para que eu observe os Teus preceitos” (Salmo 119:4-5) Preceitos = Mandamentos]para guardar a vossa própria tradição” (Marcos 7:7-9).
Permita-me mais algumas perguntas: Fundamentado no que afirma Jesus, em tudo o que Pastor Roberto Biagini escreveu e naquilo que apresentamos, eu lhe pergunto: O domingo é doutrina bíblica ou preceito de homens? O domingo é mandamento de Deus ou meramente fruto da tradição dos homens?
Sabe, Joel, creio que foi bom ter demorado este tempo para publicarmos estas respostas ao seu “estudo” [Sim. Estudo... Não posso chamá-lo, infelizmente, de ESTUDO BÍBLICO – como aquilo que o Pastor Biagini e eu lhe apresentamos – porque ele em momento algum esteve embasado ou alicerçado na Bíblia, mas, sim em meras especulações...], bem como valeu a sua insistência para que nós lhe déssemos uma resposta.
Agora, para o seu bem, orando pela sua salvação e a de todos os leitores sinceros que estão “bebendo o vinho de Babilônia” (Apocalipse 14:8), eu tenho que lhe devolver, como o fez o Pastor Roberto Biagini, a sua pergunta desafiadora: “Será que estamos dispostos realmente a aprender das Escrituras? Porque isso implica em aplicação!” Pergunto: Será que você está disposto a aprender das Escrituras? Porque isso, com certeza, implica em aplicação: “Nem todo o que me diz Senhor, Senhor! Entrará no reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em Teu nome, e em Teu nome não expelimos demônios, e em Teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim, os que praticais a iniqüidade” (Mateus 7:21-23).
Meu querido irmão, eu lhe recomendo: Humildade! Humildade! Humildade! A Palavra de Deus nos lembra: “O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e a humildade precede a honra” (Provérbios 15:33). A Bíblia diz mais: “Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado” (Mateus 23:12).
É preciso humildade para abrir mão de toda esta carga danosa de erros, frutos das tradições humanas e das interpretações de homens, que nós carregamos em nossa mente às vezes durante décadas! É preciso humildade para abrir mão de posições sociais e/ou eclesiásticas (quantas pessoas que eu poderia lhe apresentar que eram padres, bispos e pastores em diversas igrejas evangélicas e abriram mão disse em favor da Verdade, da Palavra de Deus!!!) e aceitar e viver o “assim diz o Senhor”!
Finalmente, é preciso humildade para abrir mão dos preconceitos contra este povo, Igreja Adventista do Sétimo Dia, cujo único crime é seguir a Palavra de Deus, não a tradição dos homens, e obedecer aos Mandamentos de Deus: “Aqui está a perseverança dos santos [Quem são os verdadeiros santos do Senhor, os santos dos últimos dias? Resposta:], os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Apocalipse 14:12).
É preciso humildade para deixar de lado a pompa das catedrais, o luxo das grandes igrejas, a pregação popular, agradável, atraente (e falsa!!!) daqueles que mercadejam com a Palavra e unir-se a um povo que, além de ridicularizado, será ainda perseguido: “Irou-se o dragão contra a mulher [Todos os teólogos sérios aceitam que “mulher” em profecia é igreja: A) Mulher Ímpia, Prostituta: Igrejas apostatadas: Apocalipse 17:1-7; B) Mulher Pura, Virgem: A Noiva de Jesus, a Verdadeira Igreja...] e foi pelejar contra os restantes da sua descendência [Quem são estes? Resposta:], os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Apocalipse 12:17).
Sim, amigo, é preciso humildade! Porém, não nos esqueçamos: Foi a humildade que tornou Deus um homem (Filipenses 2:5-11) e, também, foi o orgulho que tornou um anjo – o príncipe entre os anjos – num terrível demônio!
Então, concluo com a pergunta: Será que você (e todos os demais que lêem estas palavras) está disposto a abrir mão do orgulho e aprender das Escrituras? Estou orando por todos vocês, pois quero vê-los no Céu!
Pastor Elizeu C. Lira
Adendos
Cristãos da “Primeira-Feira”
- “Tudo o que o professor acabou de dizer é a mais pura verdade! Tenho um exemplar da revista Superinteressante em casa que diz que o domingo deveria se chamar ‘primeira feira’,” completou.
E tinha mesmo! Ele levou o material onde eu estava hospedado... É uma questão simples; acompanhe o seguinte raciocínio: Existem dois tipos de números: cardinais e ordinais. Quanto aos cardinais: 1, 10, 1.000, 10.000, 10.001, 1.000.000, etc. Já os ordinais, como o próprio nome indica, demonstram uma seqüência, uma ordem: primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto, etc. Ok?
Alguma coisa está errada, não é mesmo!? Percebeu o erro? É isso mesmo: Como é possível ter uma segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira sem ter uma “primeira-feira”? Pois é exatamente isso o que o domingo – um dia comum como todos os cinco primeiros dias da semana, a “primeira-feira”!
E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento” (Lucas 23:54-56).
, no primeiro da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado” (Lucas 24:1). As santas mulheres, que haviam auxiliado Jesus em Seu ministério terrestre, o evangelista Lucas deixa claro – escrevendo quase 30 anos depois desses fatos – observaram o quarto Mandamento da Lei de Deus (Êxodo 20:8-11), descansando dos labores seculares no Santo Dia do Senhor, e, na primeira-feira, o reinício da faina semanal, eles retomaram as suas atividades de compra e preparo de “aromas e bálsamos” para o corpo do seu Salvador.
EU GUARDO O SÁBADO PORQUE:
• Deus o criou, abençoou e santificou – (Gên. 2:2-3).
• Jesus nele descansou – (Luc. 4:16).
• As discípulas o guardaram – (Luc. 23:54-56).
• A mãe de Jesus o observou – (Luc. 23:56).
• É sinal entre Deus e Seus filhos – (Eze. 20:20).
• É o Dia do Senhor – (Êxo. 20:8-11; Mar. 2:28).
SÁBADO: DO HOMEM E DE DEUS
SÁBADOS MORAIS
É O ÚNICO DIA ABENÇOADO E SANTIFICADO POR DEUS
É TAMBÉM UM SINAL ENTRE DEUS E SEUS FILHOS
DEUS OS CHAMA DE “OS MEUS SÁBADOS”
SÃO TAMBÉM CLASSIFICADOS DE SÁBADOS DO SENHOR
SÁBADOS CERIMONIAIS
DEUS OS CHAMA DE “OS VOSSOS SÁBADOS”
TAMBÉM CLASSIFICA O SENHOR DE “OS SEUS SÁBADOS”
Exemplo: 15 de Novembro é feriado nacional, mas ele não cai todos os anos no mesmo dia da semana. Há ocasiões em que ocorre na segunda, quinta, domingo e até mesmo no Sábado. Fonte: – Extraído de Lourenço González, Assim Diz o Senhor.
cuidará em mudar os tempos e a lei...” (Daniel 7:25, p.p.).
pretenderá modificar o calendário e a Lei de Deus” (Daniel 7:25).
NÃO HÁ UM VERSO SEQUER, EM TODA A BÍBLIA, QUE INDIQUE A GUARDA DO DOMINGO COMO DIA DO SENHOR. “O apóstolo Paulo escreveu muito sobre a ressurreição de Jesus; mas,em nenhum verso, ele menciona que, por este fato, a guarda do Sábado mudou para o domingo”.
“Se a ressurreição de Jesus mudasse o dia de guarda, Ele próprio teria comunicado aos seus discípulos que, por sua vez, teriam escrito nos evangelhos; o que não aconteceu.”
Temos, em toda a Bíblia (no NT), apenas a menção oito vezes (8) a “primeiro dia da semana” e em sequer uma delas (1 apenas) existe qualquer menção, sugestão ou mera insinuação de que este dia tenha assumido as prerrogativas estabelecidas por Deus em relação ao Sábado como dia sagrado (abençoado, santificado: Gênesis 2:2 e 3) e “santo dia do Senhor” (Isaías 58:13 e 14).
“Que os juízes e o povo das cidades, bem como os comerciantes,repousem no venerável dia do Sol. Aos moradores dos campos, porém, conceda-se atender livre e desembaraçadamente aos cuidados de sua lavoura, visto Suceder freqüentemente não haver dia mais adequado à semeadura e ao plantio das vinhas, pelo que não convém deixar passar a ocasião oportuna e privar-se a gente das provisões deparadas pelo céu.” - Edito de 07 março de 321, A.D., Corpus Juris Civilis Cord., Liv. 3, Tit. 123.
“A Mais antiga documentação da observância do Domingo, como imposição legal, é o Edito de Constantino, em 321 A.D”. –
“A idéia de transpor a solenidade do Sábado para o Domingo, é uma idéia estranha ao cristianismo primitivo. O Domingo foi justaposto ao Sábado.”
“Foi um ecletismo político de Constantino, que queria agradar tanto a cristãos como a pagãos adoradores do Sol.” – A Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Vol. IX, pág. 232 item Domingo.
Conclusão
católico sincero e estudioso perspicaz da história da igreja romana] afirma: “Não esqueçamos que o imperador Constantino adorava o Sol e o repouso cristão no domingo era chamado "dies solis invicti", ele sabe o que está falando. O domingo tem a sua origem no paganismo, na adoração ao deus Sol:
Nosso Senhor Jesus nos advertiu a não fundamentar a nossa vida religiosa em cima de tradições Humanas:
E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15: 8-9).
Mais importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29).
“Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os Mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Apocalipse 14:12).
Caso Alguém Queira Saber Mais Sobre o Assunto:
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