sábado, 7 de julho de 2012

Uma Revelação de Deus

No final do relato das dificuldades e provações pelas quais Jó passou, submetido ao fogo do crisol, ele tem o seu tão ansiado encontro com Deus.
No meio do discurso final de Eliú, um grande redemoinho se aproximou (cap. 37) e Deus falou a Jó no meio daquela tormenta. "Depois disto, o Senhor, do meio de um redemoinho, respondeu a Jó" (Jó 38:1). 
Muitas vezes, quando nos sobrevém as crises, nos desesperamos e sentimo-nos abandonados por Deus. No entanto, quando por entre as tempestades da vida nós lutamos, sem desanimar, nas tempestades acharemos a Deus.

O objetivo divino

Em Jó 38, Deus não pretende resolver a contenda, mas revelar-Se. Ele nem sequer explicou a Jó a razão de seu sofrimento. Compreender claramente a Deus é muito mais importante do que uma exposição de todas as razões da providência divina.
Deus não explica por que o mal prospera ou por que o justo sofre. Ele nada diz sobre o mundo futuro, nem sobre a futura compensação das desigualdades presentes. Deus simplesmente Se revela - Sua bondade, Seu poder, Sua sabedoria - e, com essa revelação, pretende resolver os problemas de Jó. 

O que mais precisamos

A nossa maior necessidade hoje não é de ouvir mais sermões. Não é de ouvir e conhecer mais profecias. Não é adquirir mais conhecimentos sobre quaisquer áreas, mesmo as mais importantes da vida cristã. A nossa suprema necessidade é ter um encontro com Deus e ter a revelação de Deus em nossa vida. 
A palavra de Deus é clara e taxativa a este respeito: "O meu povo perece por falta de conhecimento..." (Oséias 4:6). 
Paulo completa, mostrando que tipo de conhecimento é este: "Tornai-vos à sobriedade, como é justo, e não pequeis; porque alguns ainda não têm conhecimento de Deus; isto digo para vergonha vossa" (I Coríntios 15:34).

Hoje, muitos ladrões tentam roubar nossa intimidade com Deus. Freqüentemente, permitimos que o senso de culpa, sofrimento e dor se interponham entre nós e Ele, mas, com certeza, a dúvida é a mais cruel de todas as armas sacadas contra a nossa fé.

Os dois grupos

Depois de estudar a ciência e a teologia contemporânea, muitos cristãos abdicam da fé e exclamam: "Levaram o meu Senhor, e não sei onde O puseram!" (João 20:13).
Perder Deus de vista abala os próprios alicerces da vida. Afinal, o eixo central da nossa existência encontra-se estabelecido sobre a Pessoa do nosso Criador: "Pois nEle vivemos, e nos movemos, e existimos..." (Atos 17:28).

Como afirma o sábio Salomão: "Nada há melhor para o homem do que comer, beber e fazer que a sua alma goze o bem do seu trabalho. No entanto, vi também que isto vem da mão de Deus, pois, separado deste [de Deus], quem pode comer ou quem pode alegrar-se?" (Eclesiastes 2:24-25). 
Infelizmente, muitos, hoje, se incluem na descrição apresentada pelo profeta Jeremias: "Porque dois males cometeu o meu povo: A Mim Me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retém as águas" (Jeremias 2:13). 

Em contrapartida, nestes últimos dias da História, os verdadeiros fiéis entre o povo de Deus assumem um posicionamento diametralmente oposto: "... mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e ativo. Os sábios entre o povo ensinarão a muitos..." (Daniel 11:32-33).

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